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CCJ0005-WL-RA-07-Ciência Política-Formas de Estado & Formas de Governo _30-08-2012_

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado 
Profa.: Maria Amália Oliveira de Arruda Câmara 
Disciplina: 
CCJ0005 
Aula: 
007 
Assunto: 
Formas de Estado 
Folha: 
1 de 5 
Data: 
30/08/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0005/Aula-007/WLAJ/DP 
Plano de Aula: FORMAS DE GOVERNO 
CIÊNCIA POLÍTICA 
Título 
FORMAS DE GOVERNO 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
FORMAS DE GOVERNO 
Objetivos 
Compreender categorias e conceitos fundamentais ao fenômeno jurídico-político. 
Analisar as estruturas e as articulações do discurso político pela lógica das formas de governo. 
Estimular a utilização de raciocínio jurídico-político, de argumentação, de persuasão e de reflexão 
crítica, elementos essenciais à construção do perfil do profissional do Direito. 
Estrutura do Conteúdo 
7. Republicanismo e Monarquismo 
 
"Maquiavel, consagrado como fundador da ciência política moderna, substituiu a divisão tríplice do filósofo 
grego pela divisão dualista das formas de governo: Monarquia e República (governo da minoria ou da maioria). 
Colocou o problema nos seus exatos termos o sábio secretário florentino, pois aristocracia e democracia 
não são propriamente formas de governo, mas, sim, modalidades intrínsecas de qualquer das duas formas. 
Em poucas e incisivas palavras dá Maquiavel a distinção fundamental: o governo renova-se mediante 
eleições periódicas - estamos diante da forma republicana; o governo é hereditário e vitalício - está caracterizada 
a monarquia. 
Queiroz Lima enumera as seguintes características da forma monárquica: a) autoridade unipessoal; b) 
vitaliciedade; c) hereditariedade; d) ilimitabilidade do poder e indivisibilidade das supremas funções de mando; e) 
irresponsabilidade legal, inviolabilidade corporal e sua dignidade. Evidentemente, essas são as características das 
monarquias absolutas, mas há também as monarquias limitadas, como adiante veremos. Características 
essenciais comuns, das monarquias, são apenas duas: a) hereditariedade; b) vitaliciedade. 
A forma monárquica não se refere apenas aos soberanos coroados; nela se enquadram os consulados e as 
ditaduras (governo de uma só pessoa). 
Por outro lado, as características essenciais da forma republicana são: a) eletividade; b) temporariedade. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 1 
 
Tema: República 
 
Heródoto, na sua História (Livro III, §§ 80-82), narra uma célebre discussão que teria ocorrido entre 
três persas – Otanes, Megabises e Dario – sobre a melhor forma de governo a adotar depois da morte de 
Cambises. O episódio teria ocorrido na segunda metade do século VI antes de Cristo. Esta passagem nos 
mostra o grau de desenvolvimento do pensamento dos gregos sobre a política um século antes da grande 
sistematização teórica de Platão e Aristóteles (no século IV) sobre as tipologias “clássicas” das formas de 
governo. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado 
Profa.: Maria Amália Oliveira de Arruda Câmara 
Disciplina: 
CCJ0005 
Aula: 
007 
Assunto: 
Formas de Estado 
Folha: 
2 de 5 
Data: 
30/08/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0005/Aula-007/WLAJ/DP 
Como observamos, o tema é de extrema importância para o estudo da Teoria Geral do Estado. 
Pergunta-se: Como o tema foi analisado pelo filósofo Aristóteles? O pensamento aristotélico influenciou 
outros pensadores, como Montesquieu? 
Caso Concreto 2 
 
Tema: O pensamento de Maquiavel sobre as Formas de Governo 
 
O pensamento de Maquiavel teve grande importância para o estudo do Estado, mormente no que 
diz respeito aos pressupostos sobre os quais funda as sociedades políticas, a saber, a teoria da divisão 
constitutiva do corpo político. A síntese destes pontos é encontrada no Discurso sobre as formas de 
governo de Florença, escrito entre 1520 e 1521. Nele, o Secretário florentino elabora um projeto de reforma 
constitucional para sua cidade, incorporando vários dos elementos presentes nas suas obras. Maquiavel 
buscou compreender as razões que motivavam a estabilidade político-institucional nos vários 
principados. Na sua investigação, o autor passa em revista alguns momentos essenciais na história 
Fiorentina. Ao delimitar as razões da instabilidade, é capaz de formular então um diagnóstico em função 
do qual poderia decidir qual deveria ser a forma de governo mais apropriada para os florentinos. 
Ele aponta como momento de origem da instabilidade político-institucional o ano de 1393, que 
coincide justamente com a data de surgimento e implantação das assim chamadas formas intermediárias 
de governo, que designam os estados que não são verdadeiramente nem principados nem repúblicas. 
Deste modo, a referida instabilidade é apresentada como uma conseqüência da forma de governo 
adotada por sua cidade. Como constatamos no texto, também em Maquiavel encontramos a discussão 
sobre a melhor Forma de Governo a ser adotada pelo Estado. Quais os pontos que você considera de 
maior importância, no discurso de Maquiavel sobre o tema? 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO DE AULA (WALDECK LEMOS) 
 
7ª AULA – Formas de Estado 
 
VER 
Aula - 006 
Ler: Capítulo XI: Formas de Estado, do livro Teoria Geral do Estado e Ciência Política (Cláudio 
De Cicco & Álvaro de Azevedo Gonzaga). 
Formas de Estado 
 
a) Simples 
-Unitário => Única Fonte de Poder, única Soberania, único Estado e única Divisão Política. Exemplo: Itália, 
França. 
-Federação => Único Estado, única Soberania, várias Divisões Políticas, união Indissolúvel e Perpétua, os 
estados são Autônomos, Direito Público Internacional. Exemplo: Brasil, Venezuela, Argentina, 
Canadá). 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado 
Profa.: Maria Amália Oliveira de Arruda Câmara 
Disciplina: 
CCJ0005 
Aula: 
007 
Assunto: 
Formas de Estado 
Folha: 
3 de 5 
Data: 
30/08/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0005/Aula-007/WLAJ/DP 
b) Composto => União de vários Estados, com uma uniformidade Nacional, Pessoa de Direito Público 
Internacional Sui Generis. 
-Confederação => Tratado (pacto) entre Estados, com interesses comuns. A soberania dos Estados é 
mantida. Exemplo; Confederação Helvética (Suiça), Confederação Grega. 
-Comunidade de Nações => Não pactuado, com dinâmica natural. Exemplo: URSS (era considerado um 
único país, considerado formalmente uma “Confederação” e materialmente uma “Federação”). 
-União Pessoal => Típico da Monarquia, um único monarca rege dois ou mais Estados. Exemplo: União 
Ibérica (Portugal e Espanha). 
-União Real => Conquista militarista. Exemplo: Império Austro-Húngaro. 
FALTA VER 
União Européia 
 
 
 
 
FAZER Ler: Capítulo I: Divisão Geral do Direito e a Posição da Teoria Geral do Estado, do livro Teoria 
Geral do Estado e Ciência Política (Cláudio De Cicco & Álvaro de Azevedo Gonzaga). 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO DE AULA (PROFESSOR - AULA MAIS - ESTÁCIO) 
 
7ª AULA – As categorias do campo político: O Estado, o poder político e seus limites 
 
Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado 
Professor Rafael Iório 
Aula 07 
 
TEMA: As categorias do campo político: o Estado, o poder político e seus limites. 
 
7. As categorias do campo político: O Estado, o poder político e seus limites. 
 
Estimular a compreensão das categorias políticas: poder político, suas limitações e o Estado, fundamentais 
ao fenômeno jurídico-político. 
 
7.1. Os elementos do Estado: governo soberano, território, povo. 
 
"Soberania é uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder." MALUF, Sahid. 
Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009, p.29. 
Soberania é elemento constitutivo do Estado que representa o poder de internamente submeter a todos que 
nele se encontrem e externamente se relacionar igualmente com outros Estados. 
"O território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de sua ordem jurídica." 
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado.São Paulo: Saraiva, 2009, p. 25. 
Povo é a base humana do Estado, seus nacionais. Ele caracteriza-se por se o elemento do Estado para o 
qual este dirige todas as suas finalidades. 
 
7.2. O Contrato Social. 
 
O contrato social é um acordo de vontades que significa que a sociedade humana é originada e construída 
de modo artificial ou não natural, ou melhor, como produto de um acordo realizado pelos os homens enquanto 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado 
Profa.: Maria Amália Oliveira de Arruda Câmara 
Disciplina: 
CCJ0005 
Aula: 
007 
Assunto: 
Formas de Estado 
Folha: 
4 de 5 
Data: 
30/08/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0005/Aula-007/WLAJ/DP 
expressão e manifestação da sua racionalidade e da sua vontade. Sendo assim, a sociedade nasce conjuntamente 
com o próprio Estado, sendo este a condição para a sua própria existência e permanência. 
O Estado é então uma instituição necessária para que os humanos respeitem o próprio contrato e convivam 
uns com os outros realizando o Bem Comum. 
 
7.3. O fenômeno do Constitucionalismo. 
 
Movimento jusfilosófico surgido no século XVIII com as revoluções liberais burguesas baseado na crença de 
que o poder político deve estar submetido à supremacia da lei, de uma Lei Maior, a Constituição escrita. 
 
Caso concreto 1 
 
Tema: Unidade política e soberania 
 
Leia o seguinte texto: 
 
“As ilhas Malvinas no Atlântico Sul, sobre imensos lençóis de petróleo, a algumas centenas de 
quilômetros da Costa Argentina, chamadas de Falklands pelos ingleses, foram ocupadas pela Grã-
Bretanha em 1883. A Argentina nunca aceitou esta ocupação. 
Em abril de 1982, para atrair o apoio da população, o governo militar ordenou a invasão das ilhas, 
desencadeando uma guerra localizada contra a Grã-Bretanha. Em junho do mesmo ano, reconhecendo a 
derrota, os soldados argentinos renderam-se e a Inglaterra voltou a controlar a região.” 
Pergunta-se: é correto afirmar que as Ilhas Malvinas indicam a necessidade de continuidade 
geográfica do território do Estado a fim de possibilitar o exercício da Soberania? 
Sugestão de gabarito do caso concreto 1: 
Não, elas indicam justamente o inverso. O território é a base físico-geográfica que integra a 
organização do próprio Estado, sendo então um dos seus elementos constitutivos e estabelecendo a 
delimitação da ação soberana do mesmo. 
É perfeitamente possível a existência de uma descontinuidade geográfica, como no caso das ilhas 
Malvinas, não impedindo o exercício da Soberania enquanto um poder uno e indivisível. Uno porque não é 
possível num mesmo Estado e, portanto, num mesmo território a convivência de duas Soberanias. 
Indivisível porque inadmissível a sua divisão, mas somente a sua distribuição em diferentes funções 
(legislativa, executiva e judiciária). 
Sendo assim, o que é importante ou fundamental para o exercício da Soberania é a manutenção da 
unidade e da indivisibilidade do poder, o que, no caso é realizado pela Grã-Bretanha desde a ocupação 
ocorrida em 1883, perdendo tal invasão o seu caráter de temporariedade, independente da existência de 
uma descontinuidade geográfica. 
 
Caso concreto 2 
 
Tema: Elementos constitutivos 
 
Com a independência do Brasil, em 1822, A Cisplatina seria a última das províncias da América 
Portuguesa a aderir ao governo de D. Pedro I, e, em 1826, chegou a ter representantes na Câmara dos 
Deputados e no Senado do Império. Todavia, desde 1825, era o principal pretexto para uma guerra 
extenuante e sem vencedores entre o Império do Brasil e o governo de Buenos Aires. Questão resolvida 
em 1828, quando os governos brasileiro e argentino, sob mediação britânica, concordaram na 
transformação da província Cisplatina em República. 
Ocorreu alguma mudança importante na condição política da Cisplatina quando foi transformada 
em República? Analise a questão à luz dos elementos constitutivos do Estado. 
Sugestão de gabarito do caso concreto 2: 
Sim. A Cisplatina antes de 1828 integrava o Império do Brasil, sendo uma das suas províncias, já 
que este foi um Estado Unitário. A partir de 1828, assumiu a condição política de Estado Autônomo. 
Enquanto tal ocorreu à demarcação do seu território e passou a exercer a sua Soberania, organizando-se 
juridicamente e fazendo valer nos seus limites a suas decisões políticas independentes das do Império do 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado 
Profa.: Maria Amália Oliveira de Arruda Câmara 
Disciplina: 
CCJ0005 
Aula: 
007 
Assunto: 
Formas de Estado 
Folha: 
5 de 5 
Data: 
30/08/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0005/Aula-007/WLAJ/DP 
Brasil, ou seja, passou a ter governo próprio. Na realidade o que ocorreu foi uma formação atípica de um 
novo Estado, hoje conhecido e internacionalmente reconhecido: o Uruguai. 
 
ELEMENTOS DO ESTADO 
 
“O presente capítulo discute os elementos essenciais do Estado, assim considerado o governo, a soberania, 
o povo, o território e as finalidades que caracterizam cada ordenamento estatal. Assim, de modo sumaríssimo, o 
governo foi compreendido como o ente administrativo e gestionário do Estado. A soberania, em inexorável 
processo de transformação, alude à autonomia de gestão dos negócios internos e à independência na esfera 
internacional. O povo deve ser pensado em pelo menos duas variáveis fundamentais. A primeira, de caráter 
quantitativo, compreende povo como população. A segunda, de matriz qualitativa, é tripartida em três níveis: 
político, jurídico e sociológico. 
Em nível político povo corresponde à noção de cidadão-eleitor. Em nível jurídico, à noção de nacional, nato 
ou naturalizado. Em nível sociológico, ao de nação. Por seu turno, o território é tido tanto pela porção contínua ou 
descontínua de solo ocupada pelo Estado, quanto pelo subsolo, pelo espaço aéreo, pelo mar territorial e pela 
plataforma continental, ou seja, o leito e subsolo marinho onde estão os minérios exploráveis, inclusive 
hidrocarbonetos como petróleo e gás natural. Hoje, após a Instrução Normativa nº 17, de julho de 2007, e em 
conformidade com as normas de direitos interno e internacional que regem a matéria, a plataforma continental 
brasileira se estende potencialmente até o limite de 350 milhas náuticas, Por fim, as finalidades do Estado foram 
vistas em sua multiplicidade, ou seja, como aquelas determinadas pela dialética das relações políticas, jurídicas e 
sociais. Assim, não se buscou idealizar ou legitimar uma visão singular acerca de tais finalidades, sendo certo que 
elas são mutáveis no eixo tempo-espaço. 
Em considerações finais, foi discutida a eventual dispensabilidade de qualquer dos elementos acima 
trabalhos para a constituição do Estado. Em síntese, a despeito das novas realidades globais, que alteram 
principalmente o conceito clássico de soberania, propugnou-se pela indispensabilidade desses elementos para a 
formação do Estado nacional.” FERREIRA, Lier Pires. FERREIRA, Miriam. Elementos do Estado. In: FERREIRA, 
Lier Pires. GUANABARA, Ricardo. JORGE, Vladimyr Lombardo .(org.). Curso de teoria geral do Estado. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2009, pp. 70-71. 
 
 
==XXX== 
 
 
Capítulo I: S 
Livro: Teoria Geral do Estado e Ciência Política 
(Cláudio De Cicco & Álvaro de Azevedo Gonzaga) 
 
 
 
 
==XXX==

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