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diagnostico e patologia infantil - odontopediatria

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Durante o exame, é importante recolher o maior número 
de dados possível, fornecidos pelo paciente durante a 
anamnese e nos exames clínico e radiográfico. Sendo 
assim, existem três principais tipos de exame – de 
emergência, radiográfico e o completo: 
 
Exame de emergência: Como o próprio nome indica, ele 
é necessário diante de processos agudos e de 
emergência, principalmente nos casos de dor, abscessos 
agudos, traumatismos, entre outros. Deve ser rápido, 
porém, preciso, e seu sucesso depende muito do 
conhecimento e da habilidade profissional no diagnóstico 
de doenças agudas. 
 
Exame radiográfico: A finalidade é detectar doenças que 
não são visíveis na busca superficial ou são solicitadas a 
fim de o seguir um diagnóstico conclusivo. 
 
Exame completo: É feito com a sistemática total, 
procurando obter o maior número de informações 
possíveis do paciente, com o objetivo de conseguir o 
melhor diagnóstico. 
 
 plano de tratamento 
 
Emergências 
 
 A dor é a causa mais comum das consultas 
odontológicas de urgência. O diagnóstico diferencial 
correto será feito para determinar a causa e 
solucionar o problema. Assim, nas diversas situações, 
têm-se as seguintes opções quanto ao tratamento: 
 
✓ Conservação da polpa. 
✓ Extirpação pulpar e tratamento endodôntico. 
✓ Exodontia. 
 
 Sempre que possível, a exodontia deve ser evitada, 
optando-se pelo tratamento conservador na 
emergência. 
 
 Múltiplas lesões de cárie, deve-se dar primeiro 
atenção à queixa principal, aguardando o momento 
mais oportuno para a apresentação de planos de 
tratamentos mais completos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os casos de traumatismos em dentes anteriores 
decíduos e permanentes, com frequência, 
constituem-se em atendimento de emergência. 
Basicamente, são considerados os seguintes itens: 
estado geral do paciente, idade na época do 
acidente, história do acidente, tipo de traumatismo, 
dentes atingidos, teste de mobilidade dentária, teste 
de vitalidade pulpar e aspecto radiográfico da área 
atingida. 
 
 
Tratamento médico-sistêmico 
 
Quando a anamnese e o exame clínico sugerirem a 
existência de problema de origem geral, o cirurgião-
dentista deverá consultar o médico da criança, para se 
assegurar da saúde e segurança desta durante o 
tratamento. 
 
 
Educação do paciente 
 
 Além de educar o paciente, o profissional deverá 
saber motivá-lo o suficiente para obter a sua 
cooperação. A escovação dental é considerada um 
método de prevenção de grande valor, mas, 
infelizmente, o seu ensino tem sido negligenciado na 
educação do paciente. 
 
 A orientação sobre a higiene bucal é feita, após a 
comprovação da presença de placa bacteriana, por 
meio do uso de soluções evidenciadoras. 
 
 
Tratamento preparatório 
 O tratamento preparatório consiste basicamente em 
adequação do meio bucal e eliminação de focos. 
 
 Pacientes portadores de cárie ativa ou rampante 
devem ser submetidos a tratamentos preparatórios 
que visem a eliminar e controlar o quadro antes de 
se iniciar o tratamento restaurador, ortodôntico ou 
protético. 
 
 Assim, a adequação do meio bucal consiste na 
eliminação dos fatores que colaboram para manter 
o pH do meio baixo, favorecendo o processo de 
desmineralização dentária em detrimento da 
remineralização. 
Diagnostico e patologia bucal infantil 
 Lesões presentes servem como foco para a 
proliferação e o armazenamento de micro-
organismos, portanto deve-se curetá-las ao menos 
superficialmente e selá-las provisoriamente com 
cimentos temporários, à base de óxido de zinco-
eugenol ou cimentos ionoméricos, em dentes 
decíduos ou, ainda, com sub-base de hidróxido de 
cálcio em dentes permanentes. Esse procedimento 
permite diminuir a microbiota cariogênica em até 48 
h. 
 
 
Tratamento pulpar 
 Os casos serão selecionados em razão de vários 
fatores além da condição pulpar, por exemplo, o 
período em que o dente permanecerá na boca, o 
tipo de restauração a ser indicada, o tempo total de 
tratamento e a cooperação necessária por parte do 
paciente, bem como o custo do tratamento. 
 
 O equilíbrio rizólise-rizogênese-erupção deve ser 
analisado procurando-se acompanhar o 
desenvolvimento fisiológico da dentição. 
 
 Em casos de dentes permanentes jovens portadores 
de cáries profundas em fase aguda, o profissional 
deve optar, sempre que possível, pelo tratamento 
conservador da vitalidade pulpar, pois a polpa desses 
dentes apresenta grande potencial reparador. 
 
 radiologia e imaginologia 
 
Proteção ao paciente 
✓ 
Armazenamento adequado dos filmes radiográficos 
e soluções de processamento. 
✓ Utilização de filmes rápidos. 
✓ Processamento adequado dos filmes. 
✓ Arquivamento adequado das radiografias. 
✓ Calibração correta e manutenção dos aparelhos 
radiológicos. 
✓ Indicação correta da técnica radiográfica. 
✓ Esclarecimento ao paciente. 
✓ Correta interpretação das imagens. 
✓ Radiografias digitais 
✓ Técnica da bissetriz/paralelismo 
 
 
 
 
biofilme e sua importância clinica 
 
O biofilme nada mais é do que a placa bacteriana 
com micro-organismos que ficam aderidos na 
superfície do esmalte. Geralmente são encontrados 
nas regiões linguais e vestibulares mais próximas dos 
sulcos, também encontram-se nas faces 
interproximais. 
 
 Placa bacteriana subgengival é eminentemente 
dotada de características patogênicas voltadas ao 
desenvolvimento da doença periodontal. Contudo, a 
presença de S. mutans permite o início do 
desenvolvimento de cáries. 
 
Pode-se dizer que a cárie dentária é o resultado da 
atividade conjugada de uma série de microrganismos 
acidogênicos. Basicamente, o S. mutans da placa 
bacteriana é responsável pelo início da cárie, tanto 
da superfície lisa do esmalte quanto da raiz, o A. 
viscosus participa da cárie radicular e os Lactobacillus 
atuam principalmente nas fóssulas, fissuras e áreas 
retentivas dos dentes. 
 
 Transmissibilidade microbiana se diz a respeito da 
transmissibilidade dos maus hábitos associados dos 
pais. 
 
 
 cárie dentária 
 
A cárie é uma disbiose, estado de desequilíbrio do 
biofilme dependente de açúcar, que ocorre quando 
há perda de componentes minerais do dente, 
podendo resultar em cavitação. 
 
Após a irrupção do dente, ainda que 
morfologicamente perfeito, o esmalte é imaturo e a 
sua cristalinidade ainda não está completa. 
 
Dieta, desequilíbrio, higiene bucal insatisfatória, 
hipossalivação 
 
 S. Mutans, S. Salivarius e S. Sanguinis apresentam um 
sistema de transporte eficaz e ativo para sequestrar 
sacarose, glicose, frutose do microambiente. 
Importante relembrar que bactérias acidogênicas 
darão origem aos ácidos e bactérias acadêmicas são 
capazes de viver em meio ácido. 
 
 Sendo assim, esses meios ácidos são propícios para 
provocar a troca de minerais no dente. 
 
Como citado, a dieta está intimamente ligada com a 
progressão da cárie. Visto que quando há excesso 
de ingestão de carboidratos, serão metabolizados 
pelas bactérias, promovendo a proliferação de 
polissacarídeos intracelulares e extracelulares. 
 
 Importante entender que os PIC são sadios e 
necessários para nossa reserva energética, 
entretanto, PEC advindos da sacarose são capazes 
de se fixarem no biofilme, fazendo com que 
aumente a porosidade da matriz e difusão ácida, 
assim, gerando a cavitação. 
 
 
 Por conta desse desequilíbrio na metabolização, o PH 
cai rapidamente nos minutos quando ocorre a 
exposição à sacarose. Durante 1 ou 2 minutos, 
subsequentes, e depois gradualmente aumenta 
atingindo nível Inicial só após 30 ou 60 minutos. Essa 
questão da queda do PH depende do estágio de 
desenvolvimento do biofilme, ocorrendo quedas mais 
pronunciadas após algumas horas depois. 
 
 O diagnóstico da lesão de cárie deve ser feito após 
a profilaxia 
 
✓ Macha branca ativa: tto não invasivo, 4 sessões de 
ATF, IHO, Aplicação de selante em fóssulas e 
fissuras. 
 
✓ Aplicação de selante em pacientes com alto riscoou 
atividades de carie: prof, ac. fosfórico ( 37% por 15s), 
selante ionomérico (fotop. por 20s). 
 
✓ Cárie ativa em dentina: ATF, IHO, ART(remoção 
atraumática da lesão cariosa parcial) e selamento 
provisório(IV)/ RIV (dec e perm de alto risco)/ RRC 
(permanentes). 
 
o uso do icdas para diagnóstico e tto 
O ICDAS preconiza que, primeiramente, o profissional 
determine, após limpeza e secagem, se o dente é hígido, 
selado, restaurado, com coroa ou ausente. Em um 
segundo momento, as superfícies devem ser 
classificadas em relação à cárie, usando uma escala 
ordinal, que vai da superfície hígida à cavitação extensa. 
 
Para as lesões iniciais sem cavitação, o índice propõe 
dois limiares distintos: um mais inicial (escore 1) e 
outro mais profundo (escore 2), mas ambos em 
esmalte. A diferença entre eles seria detectável 
clinicamente pela secagem. 
 
 As lesões mais iniciais, de escore 1, apenas são vistas 
após a secagem. É importante salientar que secar 
demais vai fazer com que se veja além do 
necessário. Lesões no fundo da fissura são 
classificadas também como escore 1, ao passo que 
aquelas que sobem pelas paredes da fissura são tidas 
como escore 2. 
 
O escore 3 se caracteriza pela ocorrência de uma 
descontinuidade no esmalte, sem expor a dentina, e 
pode se apresentar como uma microcavidade típica 
ou como uma perda de contorno de um sulco. 
 
As lesões escore 4 já se apresentam evidentemente 
em dentina. Entretanto, existe esmalte recobrindo a 
mesma, de forma que ela não se encontra exposta 
à cavidade bucal. 
 
O escore 5, são lesões em dentina, a delimitação da 
superfície e a abrangência de menos da metade da 
área da mesma pela lesão apesar de sua grande 
profundidade. 
 
As lesões escore 6 são aquelas que geralmente não 
deixam dúvidas ao profissional no momento da 
detecção. São lesões que abrange mais da metade 
da superfície dentária, com exposição em dentina
 
 
 Com base nas características diferenciais entre as 
lesões de cárie ativas e inativas, alguns critérios 
visuais têm sido propostos para serem usados com 
essa finalidade em associação ao ICDAS. Um deles 
consiste na ponderação mental, pelo examinador, 
das características táteis e visuais associadas à 
atividade da lesão de cárie, o qual chega finalmente 
à conclusão se a lesão é ativa ou 
inativa: 
 
 
 doença periodontal 
As alterações gengivais normalmente ocorrem quando 
se tem a erupção dos dentes. Além disso, na pré-
adolescência há a mudança de hábitos e alterações 
hormonais. 
✓ Estabelecer íntima proximidade com os tecidos 
periodontais 
✓ Não ser removido pela saliva e pelo fluido 
gengival 
✓ Adquirir nutrição essencial para o seu 
crescimento 
✓ Resistir ao antagonismo bacteriano e às defesas 
locais do hospedeiro 
✓ Ser capaz de induzir destruição dos tecidos 
periodontais. 
 
 A cor da gengiva inserida normalmente apresenta-
se mais avermelhada em relação à gengiva do adulto. 
Isso ocorre porque o epitélio gengival da criança é 
mais delgado e menos queratinizado, portanto, maior 
vascularização do tecido conjuntivo. A consistência 
da gengiva inserida da criança apresenta-se menos 
fibrótica que adulto. Esse fato é explicado pela 
quantidade e maturação das fibras colágenas no 
tecido conjuntivo 
 
 Na fase de erupção dentária pode chegar até 7 mm, 
sem caracterizar qualquer tipo de alteração 
patológica. O padrão da prof de sondagem é de 1mm 
em decíduos e permanentes 2mm nas faces 
vestibular e lingual e 3mm nas proximais. 
 
 Protocolo clínico básico: raspagem supragenival, 
avaliando o quadro do paciente, associando-se a 
IHO…

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