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CERATOMETRIA ANTONIO CLÁUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Ceratometria ■ ETIMOLOGIA (origem da palavra): ■ CERATOS: córnea ■ METRIA: medida ■ Definição: Medida da córnea ■ Conhecida também como QUERATOMETRIA. 2 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL 3 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL ■ É uma técnica clínica OPTOMÉTRICA, objetiva que se utiliza para medir a curvatura da superfície anterior da córnea em dioptrias, com um aparelho chamado CERATÔMETRO. Ceratometria 4 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Globo Ocular – Influências nas ametropias Eixo antero-posterior 24mm Curvatura Corneal +43,00dp Índice de refração dos meios Curvatura Cristalino +12,00dp 5 AN TO N IO C LA U D IO D A SI LV A M AC IE L O PT O M ET RA B RA SI L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12. Ocular 2. Apoio de Testa 3. Queixeira 4. Regulador de Queixeira 8. Regulador de Apoio de Testa 9. Regulador de Miras 11. Regulador da Altura do Corpo do Ceratômetro 10. Trava do Corpo do Ceratômetro 1. Oclusor 6. Tambor de dioptrias Vertical 7. Tambor de dioptrias Horizontal 5. TransferidorCorpo do Ceratômetro 13. Marca de ajuste 13 ■ Ceratômetro de Helmholtz 6 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Elementos internos do Ceratômetro - - + CRUZ MIRA S 7 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Serve para determinar: ■ A quantidade e o eixo do astigmatismo corneal. Relaciona-se de forma direta com o astigmatismo refrativo(ou seja o da RX). ■ Em lentes de contato, a curva base e o tipo de lente a adaptar. ■ O estado corneal e controlar variações em sua estrutura. ■ A relação entre a curvatura corneal e o estado refrativo. ■ Muitas vezes observa-se a qualidade da lágrima. Ceratometria 8ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Ceratometria 9AN TO N IO C LA U D IO D A SI LV A M AC IE L O PT O M ET RA B RA SI L Para realizar a ceratometria necessita-se de: ■ Transparência corneal ■ Superfície regular que permita o reflexo das miras. ■ Também é necessário certo grau de colaboração por parte do paciente. Ceratometria Requisitos 10 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Cruz para orientação do examinador tanto para: ✔ focalizar a ocular, ✔ como para centralização das miras. Com o ceratômetro desligado! Ceratometria Passo a passo 11 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Com o ceratômetro ligado! ✔ Observa-se 3 miras verdes; ✔ Ainda desfocadas; ✔ Tenta encaixar a cruz preta no centro da segunda mira. - -- ++ Ceratometria Passo a passo 12 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL - -- ++ Utilizando o Regulador de miras ✔ Deixa-se as 3 miras nítidas Ceratometria Passo a passo 13 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL - - + Depois das 3 miras nítidas ✔ Tenta a união dos sinais (+) Horizontal (-) Vertical ✔ Consegue-se utilizando o tambor de dioptrias. ✔ Para encontrar o eixo, observa o Sinal de positivo (+) ele tem que estar perfeito; ✔ Se não estiver gira o corpo do ceratômetro até o sinal ficar nítido e definito. Ceratometria Passo a passo 14 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL 1) Meridiano Horizontal /Meridiano Vertical x Eixo + Plano. Ex: 42,00/44,00 x 0º 2) Meridiano + Plano/ Meridiano + Curvo x Eixo Meridiano + Plano. Ex: 42,00/44,00 x 0º 3) Cilindro Eixo + Plano/ Meridiano + Plano. Ex: 2,00 x 0º 42,00 4) Meridiano Horizontal x Eixo/ Meridiano Vertical x Eixo Ex: 42,00 x 0º/44,00 x 90º Ceratometria FORMAS DE ANOTAÇÃO Ex: Meridiano Horizontal 42,00x0º Meridiano Vertical 44,00x90º 15 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Final: 42,00/44,00 x 0º Ceratometria FORMAS DE ANOTAÇÃO Ex: Meridiano Horizontal 42,00x0º Meridiano Vertical 44,00x90º Meridiano + Plano Meridiano + Curvo Eixo Meridiano + Plano 42,00 44,00 0 º 16 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Final: 42,00 esf. Ceratometria FORMAS DE ANOTAÇÃO Ex: Meridiano Horizontal 42,00x0º Meridiano Vertical 42,00x90º Meridiano Único ESF. 17 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL Schimer – quantidade da lágrima em relação ao tempo Teste de Avaliação do Filme Lagrimal 18 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL But - não invasivo, avaliar a qualidade da lágrima em relação ao tempo de ruptura. 19 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL ■ 0º a 30º e 150º a 180º a favor da regra. ■ 30º a 60º e 120º a 150º oblicuo. (Ruim adaptação) ■ de 60º a 120º contra a regra. (Ruim adaptação) Pág. 19 Astigmatismo – Segundo o Eixo 20 AN TO N IO C LA U D IO D A SI LV A M AC IE L O PT O M ET RA B RA SI L ■ MIRAS OVALADAS : Astigmatismo Corneal Alto. ■ MIRAS ENTRECORTADAS : Cirurgia Refrativa , Corpo Estranho. ■ MIRAS DISTORCIDAS : Queratopatias , Patologias Corneais. Ceratometria 21 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL A ceratometria pode ser difícil de realizar quando se apresentam situações como: ■ Cicatrizes corneais, ■ Excesso de lágrima, ■ Ceratocones, ■ Fenda palpebral estreita, etc. Ceratometria 22 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL VALORES NORMAIS ■ relação mais plana Hipermetropia 40/41 ■ relação mais curva Miopia 46/48 Ceratometria 23 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL ■ Focalize constantemente e faça o paciente piscar para ACLARAR as miras. ■ Se o paciente for um menino suspende o menino e coloque a sua mão embaixo de sua cabeça. ■ Tenha em conta a qualidade das miras. ■ NOTA: é conveniente sempre repetir um par de vezes as medidas ceratométricas. Ceratometria Recomendações 24 ANTONIO CLAUDIO DA SILVA MACIEL OPTOMETRA BRASIL
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