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Operador de Empilhadeira 2

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g o v e r n o d o e s ta d o d e s ã o pa u l o
2
Operador de 
Empilhadeira
2
Operador de Empilhadeira
tran s porte
emprego
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Geraldo Alckmin
Governador
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Márcio Luiz França Gomes
Secretário
Cláudio Valverde
Secretário-Adjunto
Maurício Juvenal
Chefe de Gabinete
Marco Antonio da Silva
Coordenador de Ensino Técnico, Tecnológico e Profissionalizante
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Geraldo Alckmin
Governador
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Márcio Luiz França Gomes
Secretário
Cláudio Valverde
Secretário-Adjunto
Maurício Juvenal
Chefe de Gabinete
Marco Antonio da Silva
Coordenador de Ensino Técnico, Tecnológico e Profissionalizante
Concepção do programa e elaboração de conteúdos
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Coordenação do Projeto Equipe Técnica
Marco Antonio da Silva Cibele Rodrigues Silva, João Mota Jr. 
e Raphael Lebsa do Prado
Fundação do Desenvolvimento Administrativo – Fundap
Gestão do processo de produção editorial
Fundação Carlos Alberto Vanzolini
Wanderley Messias da Costa
Diretor Executivo
Márgara Raquel Cunha
Diretora Técnica de Formação Profissional
Coordenação Executiva do Projeto
José Lucas Cordeiro
Equipe Técnica
Emily Hozokawa Dias e Odair Sthefano Sant’Ana 
Textos de Referência
Beatriz Garcia Sanchez, Clélia La Laina, Dilma Fabri Marão 
Pichoneri, Maria José Masé dos Santos, Selma Venco e 
Walkiria Rigolon
Mauro de Mesquita Spínola
Presidente da Diretoria Executiva
José Joaquim do Amaral Ferreira
Vice-presidente da Diretoria Executiva
Gestão de Tecnologias em Educação
Direção da Área
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão do Portal
Luis Marcio Barbosa, Luiz Carlos Gonçalves, 
Sonia Akimoto e Wilder Rogério de Oliveira
Gestão de Comunicação
Ane do Valle
Gestão Editorial
Denise Blanes
Equipe de Produção
Assessoria pedagógica: Egon de Oliveira Rangel
Editorial: Airton Dantas de Araújo, Ana Paula Peicher Lisboa, 
Bruno Meng, Camila Grande, Celeste Baumann, 
Mainã Greeb Vicente, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso, 
Rogério Cantelli, Stella Mesquita e Tatiana F. Souza
Direitos autorais e iconografia: Ana Beatriz Freire, 
Aparecido Francisco, Fernanda Catalão, José Carlos Augusto, 
Larissa Polix Barbosa, Maria Magalhães de Alencastro, 
Mayara Ribeiro de Souza, Priscila Garofalo, Rita De Luca, 
Roberto Polacov e Sandro Carrasco
Apoio à produção: Fernanda Rezende de Queiróz, 
Luiz Roberto Vital Pinto, Maria Regina Xavier de Brito, 
Valéria Aranha e Vanessa Leite Rios
Diagramação e arte: Jairo Souza Design Gráfico
CTP, Impressão e Acabamento 
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
 
Agradecemos aos seguintes profissionais e instituições que colaboraram na produção deste material:
Coparts Com. de Peças e Serviços Ltda, DiCico, Jesus Inácio Bueno, Nacco Materials Handling Group Brasil, 
Pallets de Paula, Saur Equipamentos, Sest-Senat Santo André e Somov
Caro(a) Trabalhador(a)
Estamos bastante felizes com a sua participação em um dos nossos cursos do 
Programa Via Rápida Emprego. Sabemos o quanto a capacitação profissional é 
importante para quem busca uma oportunidade de trabalho ou pretende abrir 
o seu próprio negócio.
Hoje, a falta de qualificação é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo 
desempregado.
Até os que estão trabalhando precisam de capacitação para se manterem atualizados 
ou, quem sabe, exercerem novas profissões com salários mais atraentes. 
Foi pensando em você que o Governo do Estado criou o Via Rápida Emprego. 
O Programa é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, 
Tecnologia e Inovação, em parceria com instituições conceituadas na área da edu-
cação profissional.
Os nossos cursos contam com um material didático especialmente criado para 
facilitar o aprendizado de maneira rápida e eficiente. Com a ajuda de educadores 
experientes, pretendemos formar bons profissionais para o mercado de trabalho 
e excelentes cidadãos para a sociedade.
Temos certeza de que vamos lhe proporcionar muito mais que uma formação 
profissional de qualidade. O curso, sem dúvida, será o seu passaporte para a 
realização de sonhos ainda maiores.
 
Boa sorte e um ótimo curso!
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, 
Ciência, Tecnologia e Inovação
Concepção do programa e elaboração de conteúdos
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Coordenação do Projeto Equipe Técnica
Marco Antonio da Silva Cibele Rodrigues Silva, João Mota Jr. 
e Raphael Lebsa do Prado
Fundação do Desenvolvimento Administrativo – Fundap
Gestão do processo de produção editorial
Fundação Carlos Alberto Vanzolini
Wanderley Messias da Costa
Diretor Executivo
Márgara Raquel Cunha
Diretora Técnica de Formação Profissional
Coordenação Executiva do Projeto
José Lucas Cordeiro
Equipe Técnica
Emily Hozokawa Dias e Odair Sthefano Sant’Ana 
Textos de Referência
Beatriz Garcia Sanchez, Clélia La Laina, Dilma Fabri Marão 
Pichoneri, Maria José Masé dos Santos, Selma Venco e 
Walkiria Rigolon
Mauro de Mesquita Spínola
Presidente da Diretoria Executiva
José Joaquim do Amaral Ferreira
Vice-presidente da Diretoria Executiva
Gestão de Tecnologias em Educação
Direção da Área
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão do Portal
Luis Marcio Barbosa, Luiz Carlos Gonçalves, 
Sonia Akimoto e Wilder Rogério de Oliveira
Gestão de Comunicação
Ane do Valle
Gestão Editorial
Denise Blanes
Equipe de Produção
Assessoria pedagógica: Egon de Oliveira Rangel
Editorial: Airton Dantas de Araújo, Ana Paula Peicher Lisboa, 
Bruno Meng, Camila Grande, Celeste Baumann, 
Mainã Greeb Vicente, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso, 
Rogério Cantelli, Stella Mesquita e Tatiana F. Souza
Direitos autorais e iconografia: Ana Beatriz Freire, 
Aparecido Francisco, Fernanda Catalão, José Carlos Augusto, 
Larissa Polix Barbosa, Maria Magalhães de Alencastro, 
Mayara Ribeiro de Souza, Priscila Garofalo, Rita De Luca, 
Roberto Polacov e Sandro Carrasco
Apoio à produção: Fernanda Rezende de Queiróz, 
Luiz Roberto Vital Pinto, Maria Regina Xavier de Brito, 
Valéria Aranha e Vanessa Leite Rios
Diagramação e arte: Jairo Souza Design Gráfico
CTP, Impressão e Acabamento 
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
 
Caro(a) Trabalhador(a)
Estamos bastante felizes com a sua participação em um dos nossos cursos do 
Programa Via Rápida Emprego. Sabemos o quanto a capacitação profissional é 
importante para quem busca uma oportunidade de trabalho ou pretende abrir 
o seu próprio negócio.
Hoje, a falta de qualificação é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo 
desempregado.
Até os que estão trabalhando precisam de capacitação para se manterem atualizados 
ou, quem sabe, exercerem novas profissões com salários mais atraentes. 
Foi pensando em você que o Governo do Estado criou o Via Rápida Emprego. 
O Programa é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, 
Tecnologia e Inovação, em parceria com instituições conceituadas na área da edu-
cação profissional.
Os nossos cursos contam com um material didático especialmente criado para 
facilitar o aprendizado de maneira rápida e eficiente. Com a ajuda de educadores 
experientes, pretendemos formar bons profissionais para o mercado de trabalho 
e excelentes cidadãos para a sociedade.
Temos certeza de que vamos lhe proporcionar muito mais que uma formação 
profissional de qualidade. O curso, sem dúvida, será o seu passaporte para a 
realização de sonhos ainda maiores.
 
Boa sorte e um ótimo curso!
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, 
Ciência, Tecnologia e Inovação
Caro(a) Trabalhador(a)
Dando continuidade aos estudos sobre o trabalho do operador de empilhadeira, 
neste Caderno você vai estudar mais sobre os principais conceitose práticas relacio-
nados a essa ocupação.
Iniciaremos, na Unidade 6, pelo reconhecimento dos códigos de cargas e demais 
sinalizações que todo operador de empilhadeira precisa conhecer. 
Em seguida, na Unidade 7, você conhecerá as rotinas de segurança que envolvem 
essa ocupação, analisando os procedimentos que devem ser adotados no local de 
trabalho para evitar acidentes com os equipamentos e, principalmente, com as 
pessoas.
Na Unidade 8, estudaremos outro aspecto essencial relacionado à segurança no 
trabalho: as avarias em empilhadeiras. E também analisaremos a atuação do ope-
rador de empilhadeira no atacado e no varejo.
Na Unidade 9, nosso foco será a comunicação e suas repercussões no trabalho. 
E, por fim, na Unidade 10, você poderá rever os conhecimentos que construiu ao 
longo deste curso. Esse momento servirá para retomar o que você aprendeu e ver 
como organizar seu currículo, pois você terá um certificado e estará apto a buscar 
um emprego como operador de empilhadeira.
Boa sorte nessa nova etapa que se inicia!
Sum á ri o
Unidade 6
9
Reconhecendo os códigos de caRgas e demais sinalizações
Unidade 7
39
Rotinas de seguRança do tRabalho
Unidade 8
61
avaRias, tecnologia, atacado e vaRejo
Unidade 9
85
comunicação e suas RepeRcussões no tRabalho
Unidade 10
97
Revendo seus conhecimentos
FICHA CATALOGRÁFICA
Tatiane Silva Massucato Arias - CRB-8/7262
 São Paulo (Estado). Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e 
Inovação. Via Rápida Emprego: transporte: operador de empilhadeira, v.2. São Paulo: SDECTI, 
2015.
 il. - - (Série Arco Ocupacional Transporte)
 ISBN: 978-85-8312-196-1 (Impresso) 
978-85-8312-197-8 (Digital)
 1. Ensino Profissionalizante 2. Transporte – Qualificação Técnica 3. Operador de 
Empilhadeira – Mercado de Trabalho I. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, 
Tecnologia e Inovação II. Título III. Série.
CDD: 331.12513884
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 9
unida d e 6
Reconhecendo os 
códigos de cargas e 
demais sinalizações
Quando você ouve a palavra “carga”, o que lhe vem à cabeça?
A palavra carga pode assumir diferentes sentidos. Segundo o 
dicionário Aulete, ela pode ter significados como:
1. Ação ou resultado de carregar; carregamento: Concluíram 
tanto a carga quanto a descarga do navio.
2. Aquilo que pode ser transportado; carregamento: Separou 
a carga no depósito.
3. Quantidade ou volume de alguma coisa: Temos uma gran-
de carga de trabalho.
4. Fig. O que representa grande responsabilidade ou grande 
fardo. […]
7. Fig. Coisa que oprime, que incomoda.
© Dicionário Aulete. <www.aulete.com.br>
Com base na acepção 2, carga é toda mercadoria que pode ser 
transportada. 
Todas as atividades profissionais realizadas pelo operador de 
empilhadeira giram em torno da movimentação de cargas. Como 
já vimos em Unidades anteriores, segundo a Classificação Bra-
sileira de Ocupações (CBO), o operador de empilhadeira pre-
para e movimenta cargas. 
As cargas são identificadas por meio de símbolos em suas em-
balagens e são organizadas e armazenadas segundo suas carac-
terísticas específicas e seus prazos de validade. Dessa forma, é 
importante que o operador de empilhadeira reconheça cada 
símbolo utilizado nos diferentes tipos de carga.
10 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Classificação das cargas
•	 Carga a granel: carga que ainda não foi embalada, ou seja, que será trans-
portada sem nenhum tipo de acondicionamento e, portanto, sem identifi-
cação. São exemplos de granéis sólidos (secos) o arroz, o feijão, a soja, o 
minério de ferro, o carvão e os fertilizantes; e de granéis líquidos o petróleo 
e os óleos vegetais. 
•	 Carga frigorificada: aquela que precisa de refrigeração permanente para que o 
produto permaneça conservado durante o transporte. Exemplos: carnes, peixes, 
frutas e alimentos prontos.
•	 Carga perecível: todo tipo de carga que pode sofrer dano, degeneração ou perda 
da validade; pode conter produto comestível ou não comestível. Exemplos: remé-
dios, peixes e plantas naturais. 
•	 Carga frágil: contém produtos que podem se quebrar facilmente. Exemplos: vidros, 
espelhos, eletrônicos, cerâmicas, porcelanas e alguns tipos de medicamento.
•	 Carga indivisível/carga especial: pode ser peça única ou um conjunto de peças 
presas umas às outras montado apenas em locais muito específicos. Exemplos: 
toras de madeira, grandes bobinas de papel e aço, tubos metálicos extensos e 
peças de avião ou navio.
•	 Carga perigosa: aquela que pode provocar acidentes ou danos de forma geral, 
inclusive gerando riscos para as pessoas. Exemplo: combustíveis.
•	 Carga viva: seres vivos. Exemplos: porcos, frangos, cavalos, galinhas e bois.
•	 Carga não limpa: aquela constituída por produtos que geram sujeira; deixa 
muitos resíduos no próprio meio de transporte e em outras cargas que venham a 
ser transportadas conjuntamente. Exemplos: carvão, lenha e areia.
•	 Carga volumosa: aquela que apresenta grande porte, ou seja, grande volume, 
e ocupa muito espaço nos locais de armazenamento e nos veículos; seu trans-
porte é planejado de acordo com o espaço (em metros cúbicos) que ela ocupa, 
pois ela pode apresentar peso pequeno. Exemplos: fogão, freezer, máquina de 
lavar roupas, geladeira, fardos de papel higiênico e caixas térmicas de isopor. 
•	 Carga em embalagem inadequada: aquela que apresenta embalagem em mau 
estado ou que, por causa de alguma especificidade, necessita ser reembalada pela 
transportadora; esses procedimentos são cobrados à parte. Exemplo: louças.
•	 Carga valiosa: aquela que contém produtos com valor monetário alto ou com valor 
agregado; a maioria é acondicionada em embalagem lacrada ou conta com sistema 
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 11
de segurança. Esse tipo de carga é fiscalizado nos locais de armazenamento e sua 
movimentação pode envolver normas e procedimentos específicos.
Fonte: SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE (SEST); SERVIÇO NACIONAL DE 
APRENDIZAGEM DO TRANSPORTE (SENAT). Curso para operador de transporte de cargas. 
Brasília: Sest/Senat, 2011. 
Atividade 1
Tipos de carga
1. Vamos verificar o que você conhece sobre os símbolos que identificam alguns 
cuidados necessários com as cargas? Relacione os símbolos da coluna da esquer-
da com os significados descritos na coluna da direita.
Mantenha para cima
Frágil, mantenha na posição da seta
Não empilhe
Perigo – cargas suspensas
Frágil
Não incline
Mantenha seco (livre de umidade)
Perigo – veículos de movimentação de cargas
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ti 
12 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
2. Complete a tabela a seguir indicando quais tipos de carga são encontrados nos 
setores informados.
Setores Tipos de carga
Supermercado
Frigorífico
Indústria farmacêutica
Indústria de bebida
Pecuária
Construção civil
3. Agora, em grupo, listem quais os tipos de carga que um operador de empilha-
deira pode movimentar.
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 13
Produtos e cargas perigosos
Denominamos produto perigoso às substâncias que, por suas características físicas 
e químicas, podem representar risco à saúde, à propriedade, à segurança pública ou 
ao meio ambiente. Esses produtos estão listados na Resolução no 420, de 12 de fe-
vereiro de 2004, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e podemos 
citar como exemplos gasolina, pesticidas, corrosivos, álcool e solventes.
Uma carga é considerada perigosa quando contém qualquer produto que ofereça os 
riscos citados quando é transportada, mesmo que ele não seja essencialmente peri-
goso. Perceba que todo produto perigoso consiste em carga perigosa, mas nem 
sempre uma carga perigosa é composta por produtos perigosos – este último caso 
é o que acontece com vidros, toras de madeira e chapasde aço. 
A legislação que trata sobre o transporte de produtos perigosos em nosso país é o 
Decreto no 88.821, de 6 de outubro de 1983, alterado pelo Decreto no 96.044, de 
18 de maio de 1988. Ambos foram complementados pelas instruções aprovadas pela 
Resolução ANTT no 420, de 12 de fevereiro de 2004, e por alterações posteriores.
Todas as operações realizadas com produtos perigosos devem ser sinalizadas con-
forme prescrito no artigo 2o do Decreto no 96.044, de 18 de maio de 1988:
Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, 
limpeza e descontaminação, os veículos e equipamentos utilizados no 
transporte de produto perigoso deverão portar rótulos de risco e painéis 
de segurança específicos, de acordo com as NBR-7500 e NBR-8286.
BRASIL. Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D96044.htm>. Acesso em: 20 mar. 2015.
Atividade 2
cuidados com cargas perigosas
1. Você acabou de ler sobre cargas perigosas, certo? Então, cite alguns produtos que 
você acredita serem cargas perigosas.
 
 
 
 
14 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
2. Que tipo de cuidados você acredita que os trabalhadores envolvidos em trans-
porte de cargas perigosas deveriam ter? Descreva-os.
 
 
 
Procedimentos especiais
Assim como as operações com cargas perigosas necessitam de procedimentos espe-
ciais, os trabalhadores envolvidos no carregamento, no descarregamento e no trans-
bordo desses produtos também devem utilizar traje e equipamento de proteção 
individual específicos, conforme previsto no artigo 20 do Decreto no 96.044, de 
18 de maio de 1988.
Classificação dos produtos perigosos
A Organização das Nações Unidas (ONU) dividiu os produtos perigosos em nove 
classes e respectivas subclasses.
©
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 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 15
Classificação Subclasse Definição
Classe 1
Explosivos
1.1 Substâncias e artigos com risco de explosão em 
massa. 
1.2 Substâncias e artigos com risco de projeção, mas 
sem risco de explosão em massa. 
1.3
Substâncias e artigos com risco de fogo e com 
pequeno risco de explosão ou de projeção, ou 
ambos, mas sem risco de explosão em massa. 
1.4 Substâncias e artigos que não apresentam risco 
significativo.
1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco de 
explosão em massa.
1.6 Artigos extremamente insensíveis, sem risco de 
explosão em massa.
Classe 2
Gases
2.1 Gases inflamáveis: são gases que a 20 °C e à 
pressão normal são inflamáveis.
2.2
Gases não inflamáveis, não tóxicos: são gases 
asfixiantes e oxidantes que não se enquadrem 
em outra subclasse.
2.3 Gases tóxicos: são gases tóxicos e corrosivos que 
constituam risco à saúde das pessoas. 
Classe 3 
Líquidos inflamáveis
–
Líquidos inflamáveis: são líquidos ou misturas de 
líquidos que contenham sólidos em solução ou 
suspensão, que produzam vapor inflamável a 
temperaturas de até 60,5 °C.
Classe 4 
Sólidos inflamáveis
4.1
Sólidos inflamáveis, substâncias autorreagentes e 
explosivos sólidos insensibilizados: sólidos que, 
em condições de transporte, sejam facilmente 
combustíveis, ou que, por atrito, possam causar 
fogo ou contribuir para tal.
4.2
Substâncias sujeitas à combustão espontânea: 
substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo 
em condições normais de transporte, ou a 
aquecimento em contato com o ar, podendo 
inflamar-se.
4.3
Substâncias que, em contato com água, emitem 
gases inflamáveis: substâncias que, por interação 
com água, podem tornar-se espontaneamente 
inflamáveis, ou liberar gases inflamáveis em 
quantidades perigosas.
16 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Classificação Subclasse Definição
Classe 5
Substâncias oxidantes e 
peróxidos orgânicos
5.1
Substâncias oxidantes: são substâncias que 
podem causar a combustão de outros materiais 
ou contribuir para isso.
5.2
Peróxidos orgânicos: são poderosos agentes 
oxidantes, periodicamente instáveis, podendo 
sofrer decomposição.
Classe 6
Substâncias tóxicas e 
substâncias infectantes
6.1
Substâncias tóxicas: são substâncias capazes de 
provocar morte, lesões graves ou danos à saúde 
humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem 
em contato com a pele.
6.2
Substâncias infectantes: são substâncias que 
podem provocar doenças infecciosas em seres 
humanos ou em animais.
Classe 7
Material radioativo
– Qualquer material ou substância que emite radiação. 
Classe 8
Substâncias corrosivas
–
São substâncias que, por ação química, causam 
severos danos quando em contato com tecidos 
vivos.
Classe 9 
Substâncias e artigos 
perigosos diversos
–
São aqueles que apresentam, durante o 
transporte, um risco [não] abrangido por 
nenhuma das outras classes.
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual de produtos perigosos. 
Disponível em: <http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf>. 
Acesso em: 20 mar. 2015.
A inclusão de uma substância em uma das classes de risco é definida por critérios 
técnicos previstos na legislação do transporte rodoviário de produtos perigosos.
Atividade 3
reparando as sinalizações
Você já reparou nas sinalizações dos veículos com os quais cruza nas ruas e nas 
estradas? 
Observe as sinalizações a seguir e veja se consegue interpretá-las. Escreva, ao lado 
de cada uma, o que você acha que ela indica.
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 17
6
6
SUBSTÂNCIA
INFECTANTE
8
Identificação dos produtos perigosos – rótulos de risco
Todas as embalagens que contêm produto perigoso devem ser identificadas com 
rótulo indicativo da classificação do risco daquele produto. Isso também vale para 
os veículos que transportam esses produtos. Os números das classes e das subclasses 
são fixados na parte inferior desses rótulos. 
A Resolução ANTT no 420, de 12 de fevereiro de 2004, determina que os rótulos 
de risco tenham a forma de um quadrado, colocado num ângulo de 45°. Neles, pode 
haver símbolos, figuras ou expressões referentes à classe e/ou à subclasse do produ-
to perigoso. 
Ilu
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18 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Veja na tabela os modelos usados para os rótulos. 
Modelos de rótulos de risco
Classe 1 – Explosivos
Subclasses 1.1, 1.2 e 1.3
1
 
Símbolo: bomba explodindo. 
** (dois asteriscos): local para indicar a subclasse.
* (um asterisco): local para indicar grupo de 
compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
Subclasse 1.4
 
* (um asterisco): local para indicar grupo de 
compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
Subclasse 1.5
 
* (um asterisco): local para indicar grupo de 
compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
Subclasse 1.6
 
* (um asterisco): local para indicar grupo de 
compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
1
1.4
1
1.5
1
1.6
Ilu
st
ra
çõ
es
: D
an
ie
l B
en
ev
en
ti 
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 19
Modelos de rótulos de risco
Classe 2 – Gases
Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis
 
Símbolo: chama, em branco ou preto.
Fundo: vermelho.
Número “2” no canto inferior, em branco ou preto.
Subclasse 2.2 – Gases não inflamáveis, 
não tóxicos
 
Símbolo: cilindro para gás, em branco ou preto.
Fundo: verde. 
Número “2” no canto inferior, em branco ou preto.
2
2
2
2
Ilu
st
ra
çõ
es
: D
an
ie
l B
en
ev
en
ti 
20 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Modelos de rótulos de risco
Classe 2 – Gases
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos
 
Símbolo: caveira, em preto.
Fundo: branco.
Número “2” no canto inferior.
Classe3 – Líquidos inflamáveis
 
Símbolo: chama, em branco ou preto.
Fundo: vermelho.
Número “3” no canto inferior, em branco ou preto.
Classe 4 – Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, 
em contato com água, emitem gases inflamáveis
Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis 
 
Símbolo: chama, em preto.
Fundo: branco com sete listras verticais vermelhas.
Número “4” no canto inferior.
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Modelos de rótulos de risco
Classe 4 – Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, 
em contato com água, emitem gases inflamáveis
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à 
combustão espontânea
 
Símbolo: chama, em preto.
Fundo: metade superior branca e metade inferior 
vermelha.
Número “4” no canto inferior.
Subclasse 4.3 – Substâncias que, 
em contato com a água, emitem 
gases inflamáveis
 
Símbolo: chama, em preto ou branco. 
Fundo: azul.
Número “4” no canto inferior, em preto ou branco.
Classe 5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes
Símbolo: chama sobre um círculo, em preto.
Fundo: amarelo.
Número “5.1” no canto inferior.
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22 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Modelos de rótulos de risco
Classe 5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos
 
Símbolo: chama, em preto ou branco. 
Fundo: metade superior vermelha e metade inferior 
amarela.
Número “5.2” no canto inferior.
Classe 6 – Substâncias tóxicas e infectantes
Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas 
Símbolo: caveira, em preto.
Fundo: branco.
Número “6” no canto inferior.
Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes
 
Símbolo: três meias-luas crescentes superpostas em 
um círculo, em preto.
Fundo: branco.
Inscrição “SUBSTÂNCIA INFECTANTE”, na metade 
inferior.
Número “6” no canto inferior.
5.2
5.2
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SUBSTÂNCIA
INFECTANTE
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Modelos de rótulos de risco
Classe 7 – Materiais radioativos
Categoria I – Branco 
 
Símbolo: trifólio, em preto.
Fundo: branco.
Inscrição “RADIOATIVO” em preto, seguida de uma 
barra vermelha, na metade inferior.
Especificação de “CONTEÚDO” e “ATIVIDADE” na 
metade inferior.
Número “7” no canto inferior.
Categoria II – Amarela 
 
Símbolo: trifólio, em preto.
Fundo: metade superior amarela, com bordas 
brancas; metade inferior branca.
Inscrição “RADIOATIVO” em preto, seguida de duas 
barras vermelhas, na metade inferior.
Especificação de “CONTEÚDO” e “ATIVIDADE” na 
metade inferior.
Número “7” no canto inferior.
Categoria III – Amarela 
 
Símbolo: trifólio, em preto.
Fundo: metade superior amarela, com bordas 
brancas; metade inferior branca.
Inscrição “RADIOATIVO” em preto, seguida de três 
barras vermelhas, na metade inferior.
Especificação de “CONTEÚDO” e “ATIVIDADE” na 
metade inferior.
Número “7” no canto inferior.
Classe 8 – Corrosivos
 
Símbolo: líquidos pingando de dois recipientes de 
vidro sobre uma mão e um pedaço de metal, em 
preto.
Fundo: metade superior branca e metade inferior 
preta com bordas brancas.
Número “8” no canto inferior.
RADIOATIVO
CONTEÚDO
ATIVIDADE
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CONTEÚDO
ATIVIDADE
7
RADIOATIVO
CONTEÚDO
ATIVIDADE
7
RADIOATIVO
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24 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Modelos de rótulos de risco
Classe 9 – Substâncias perigosas diversas
 
Símbolo: sete listras pretas na metade superior.
Fundo: branco.
Número “9” (sublinhado) no canto inferior.
Fonte: AGêNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES (ANTT). Resolução nº 420, de 12 de 
fevereiro de 2004. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/Resolucao_420.
html>. Acesso em: 20 mar. 2015.
Além desses símbolos, também é utilizado aquele que indica que o produto ou 
carga apresenta temperatura elevada: 
Sinalização do veículo – painel de segurança
Outra maneira de identificar os produtos perigosos para o transporte é um painel 
de segurança, de cor alaranjada. Os padrões técnicos desse painel também são 
determinados pela legislação do transporte de produtos perigosos. Ele informa o 
número de risco e o número de identificação do produto (ou número da ONU).
O número de risco tem dois ou três algarismos e indica a natureza e a intensidade 
dos riscos oferecidos pelo produto ou carga, conforme estabelecido na Resolução 
ANTT no 420, de 12 de fevereiro de 2004.
9
Número de risco
Número da ONU
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Quando é expressamente proibido o contato do produto com água, aparece uma 
letra “X” antes do primeiro número de identificação de risco. 
Reatividade com água
Número da ONU
(Identificador do produto)
Classe de risco
X423
2257
Característica do produto
X423
Reage perigosamente com água
Riscos subsidiários: gases inflamáveis
Risco principal: sólido inflamável
Sólido que reage perigosamente 
com água, desprendendo gases 
inflamáveis
268
1005
Gás tóxico e corrosivo
Amônia anidra
2783
Número de risco O segundo algarismo 
representa o risco 
subsidiárioNúmero da ONU
63
Riscos subsidiários
Risco principal
Gás tóxico e inflamável263
Gás Tóxico Inflamável
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26 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Quando o veículo transporta mais de um produto perigoso, o painel de seguran-
ça não deve apresentar números:
Significado dos números de risco
Algarismo Significado
2 Desprendimento de gás devido à pressão ou à reação química
3 Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases ou líquido sujeito a autoaquecimento
4 Inflamabilidade de sólidos ou sólido sujeito a autoaquecimento
5 Efeito oxidante (intensifica o fogo)
6 Toxidade ou risco de infecção
7 Radioatividade
8 Corrosividade
9 Risco de violenta reação espontânea
X Substância que reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código numérico)
Observações:
1. O risco de violenta reação espontânea, representado pelo algarismo 9, inclui a possibilidade, 
decorrente da natureza da substância, de um risco de explosão, desintegração ou reação de 
polimerização, seguindo-se o desprendimento de quantidade considerável de calor ou de gases 
inflamáveis e/ou tóxicos;
2. Quando o número de risco for precedido pela letra X, isso significa que não deve ser utilizada água 
no produto, exceto com aprovação de um especialista;
3. A repetição de um número indica, em geral, um aumento da intensidade daquele risco específico;
4. Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um único 
algarismo, este será seguido por zero.
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual de produtos perigosos. 
Disponível em: <http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf>. 
Acesso em: 20 mar. 2015.
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O número de risco determina o risco principal (primeiro algarismo) e os riscos 
subsidiários do produto (segundo e terceiro algarismos). Veja a seguir as combinações 
de números de risco.
Combinações de números de risco
Número 
de risco Significado
20 Gás asfixiante ou gás sem risco subsidiário
22 Gás liquefeito refrigerado, asfixiante
223 Gás liquefeito refrigerado, inflamável 
225 Gás liquefeito refrigerado, oxidante (intensifica o fogo) 
23 Gás inflamável 
239 Gás inflamável, pode conduzir espontaneamente à violenta reação 
25 Gás oxidante (intensificao fogo) 
26 Gás tóxico
263 Gás tóxico, inflamável
265 Gás tóxico, oxidante (intensifica o fogo)
268 Gás tóxico, corrosivo 
30
Líquido inflamável (23 °C  PFg  60,5 °C), ou líquido ou sólido inflamável em estado 
fundido com PFg > 60,5 °C, aquecido a uma temperatura igual ou superior a seu PFg, 
ou líquido sujeito a autoaquecimento 
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis*
33 Líquido muito inflamável (PFg < 23 °C) 
333 Líquido pirofórico
X333 Líquido pirofórico, que reage perigosamente com água*
336 Líquido altamente inflamável, tóxico
PFg = ponto de fulgor [temperatura mínima para o vapor de um combustível pegar fogo].
* Não usar água, exceto com aprovação de um especialista.
28 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Combinações de números de risco
Número 
de risco Significado
338 Líquido altamente inflamável, corrosivo
X338 Líquido altamente inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água*
339 Líquido altamente inflamável, pode conduzir espontaneamente à violenta reação
36 Líquido inflamável (23 °C  PFg  60,5 °C), levemente tóxico ou líquido sujeito a autoaquecimento, tóxico 
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 
X362 Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis*
368 Líquido inflamável, tóxico, corrosivo 
38 Líquido inflamável (23 °C  PFg  60,5 °C), levemente corrosivo, ou líquido sujeito a autoaquecimento, corrosivo 
382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 
X382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis*
39 Líquido inflamável que pode conduzir espontaneamente à violenta reação 
40 Sólido inflamável, ou substância autorreagente, ou substância sujeita a autoaquecimento
423 Sólido que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 
X423 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis*
43 Sólido espontaneamente inflamável (pirofórico) 
44 Sólido inflamável, em estado fundido numa temperatura elevada
446 Sólido inflamável, tóxico, em estado fundido a uma temperatura elevada 
46 Sólido inflamável ou sujeito a autoaquecimento, tóxico 
462 Sólido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X462 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases tóxicos*
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Combinações de números de risco
Número 
de risco Significado
48 Sólido inflamável ou sujeito a autoaquecimento, corrosivo 
482 Sólido corrosivo que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 
X482 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases corrosivos*
50 Substância oxidante (intensifica o fogo) 
539 Peróxido orgânico inflamável 
55 Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo) 
556 Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo), tóxica
558 Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo), corrosiva 
559 Substância fortemente oxidante (intensifica o fogo), pode conduzir espontaneamente à violenta reação 
56 Substância oxidante (intensifica o fogo), tóxica 
568 Substância oxidante (intensifica o fogo), tóxica, corrosiva 
58 Substância oxidante (intensifica o fogo), corrosiva 
59 Substância oxidante (intensifica o fogo), pode conduzir espontaneamente à violenta reação 
60 Substância tóxica ou levemente tóxica 
606 Substância infectante 
623 Líquido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
63 Substância tóxica, inflamável (23 °C < PFg < 60,5 °C) 
638 Substância tóxica, inflamável (23 °C < PFg < 60,5 °C), corrosiva 
639 Substância tóxica, inflamável (PFg  60,5 °C), pode conduzir espontaneamente à violenta reação 
64 Sólido tóxico, inflamável ou sujeito a autoaquecimento
642 Sólido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 
30 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Combinações de números de risco
Número 
de risco Significado
65 Substância tóxica, oxidante (intensifica o fogo) 
66 Substância altamente tóxica 
663 Substância altamente tóxica, inflamável (PFg  60,5 °C) 
664 Sólido altamente tóxico, inflamável ou sujeito a autoaquecimento
665 Substância altamente tóxica, oxidante (intensifica o fogo) 
668 Substância altamente tóxica, corrosiva
669 Substância altamente tóxica que pode conduzir espontaneamente à violenta reação 
68 Substância tóxica, corrosiva 
69 Substância tóxica ou levemente tóxica [que] pode conduzir espontaneamente à violenta reação 
70 Material radioativo 
72 Gás radioativo 
723 Gás radioativo, inflamável 
73 Líquido radioativo, inflamável (PFg  60,5 °C) 
74 Sólido radioativo, inflamável 
75 Material radioativo, oxidante (intensifica o fogo) 
76 Material radioativo, tóxico 
78 Material radioativo, corrosivo 
80 Substância corrosiva ou levemente corrosiva 
X80 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, que reage perigosamente com água*
823 Líquido corrosivo que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 
83 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23 °C  PFg  60,5 °C) 
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 31
Combinações de números de risco
Número 
de risco Significado
X83 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23°C  PFg  60,5 °C), que reage perigosamente com água*
839 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23 °C  PFg  60,5 °C), que pode conduzir espontaneamente à violenta reação
X839
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23 °C < PFg < 60,5 °C), que 
pode conduzir espontaneamente à violenta reação e que reage perigosamente com 
água*
84 Sólido corrosivo, inflamável ou sujeito a autoaquecimento
842 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
85 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, oxidante (intensifica o fogo) 
856 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, oxidante (intensifica o fogo), tóxica 
86 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, tóxica 
88 Substância altamente corrosiva 
X88 Substância altamente corrosiva, que reage perigosamente com água*
883 Substância altamente corrosiva, inflamável (23 °C  PFg  60,5 °C) 
884 Sólido altamente corrosivo, inflamável ou sujeito a autoaquecimento
885 Substância altamente corrosiva, oxidante (intensifica o fogo) 
886 Substância altamente corrosiva, tóxica 
X886 Substância altamente corrosiva, tóxica, que reage perigosamente com água*
90 Substâncias que apresentam risco para o meio ambiente; substâncias perigosas diversas 
99 Substâncias perigosas diversas transportadas em temperatura elevada
PFg = ponto de fulgor [temperatura mínima para o vapor de um combustível pegar fogo].
* Não usar água, exceto com aprovação de um especialista.
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual de produtos perigosos. 
Disponível em: <http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf>. 
Acesso em: 20 mar. 2015.
32 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
A legislação também determina o posicionamento dos rótulos de risco e painéis 
de segurança nos veículos que transportam produtos perigosos:
•	 rótulos de risco: nas duas laterais e na traseira;
•	 painel de segurança: em quatro posições – nas duas laterais, na traseira e na frente;
•	 símbolo de temperatura elevada: junto ao painel de segurança, nas quatro 
posições (nas duas laterais, na traseira e na frente).
Quando o veículo que transporta carga a granel trafegar vazio, mas sem ter passado 
por processo de descontaminação, ele deve se submeter às mesmas prescrições de 
veículos carregados.
Identificação de carga a granel – um produto.
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Posicionamento dos rótulos de risco e painéis de segurança para transporte de produtos perigosos.
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Identificação de carga a granel – mais de um produto com mesmo risco.
Identificação de carga a granel – mais de um produto com riscos diferentes.
Identificação de carga a granel – produto transportado a temperatura elevada.
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34 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
É importante salientar que todas as classes de risco e suas respectivas subclasses 
constituem risco em situações de emergência. 
Conhecer esses riscos e adotar todas as medidas de prevenção necessárias é de suma 
importância e evita expor seres humanos, animais e meio ambiente às consequências 
do contato acidental com esses produtos, além de permitir que o profissional saiba 
como proceder em situações de emergências.
Documentação obrigatória para manipulação e transporte 
de produtos perigosos
Para a guarda e movimentação dos produtos perigosos, são obrigatórios alguns 
documentos de ordem legal e administrativa, tais como: nota fiscal em papel; nota 
fiscal eletrônica (NF-e); documento auxiliar da nota fiscal eletrônica (Danfe); 
conhecimento de transporte eletrônico; ordem de coleta; manifesto rodoviário de 
cargas; ficha de emergência e envelope para transporte; documentos administrati-
vos; romaneio de entrega; relatório diário e planilhas.
Vejamos a descrição de alguns desses documentos.
•	 Nota fiscal: documento de ordem legal, que regulamenta as transações comerciais. 
Todos os fabricantes ao comercializarem seus produtos devem fornecer a nota 
fiscal, assim como os responsáveis pelo transporte não podem receber o produto 
sem a emissão desse documento. 
•	 Nota fiscal eletrônica (NF-e): documento de ordem legal, mas com emissão 
eletrônica. Registra uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de 
serviços e possui efeito fiscal. Substitui a nota fiscal de papel.
•	 Documento auxiliar da nota fiscal eletrônica (Danfe): documento simplificado 
da NF-e. Nele deve constar o número de 44 dígitos denominado chave de acesso, para 
consulta das informações da NF-e. Fornece informações básicas sobre a operação 
em curso; auxilia na escrituração das operações documentadas por NF-e (nos 
casos em que o destinatário não é contribuinte credenciado a emitir NF-e) e a 
obter a firma do destinatário para comprovação de entrega das mercadorias ou 
prestação de serviços.
•	 Conhecimento de transporte eletrônico (CT-e): documento eletrônico obri-
gatório para o transporte de carga. Sua via impressa, que deve acompanhar a 
carga transportada, é chamada de Documento Auxiliar do Conhecimento de 
Transporte Eletrônico (Dacte).
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 35
Atividade 4
conhecendo os profissionais
1. Muitas pessoas se envolvem no transporte de produtos perigosos, não apenas o 
motorista. Que outros profissionais você acha que apoiam essa atividade?
 
 
 
 
 
2. Você conhece alguém que trabalha com produtos perigosos? Essa pessoa já lhe 
contou como é esse trabalho? Quais são os cuidados que ela deve ter? Registre 
suas respostas nas linhas a seguir e compartilhe-as com o monitor e os colegas.
 
 
 
 
 
Profissionais envolvidos na operação com produtos 
perigosos
Todas as pessoas envolvidas na manipulação e operação de transporte dos produtos 
perigosos são corresponsáveis. 
•	 O expedidor e o transportador são responsabilizados por atos negligentes, de im-
prudência e imperícia.
•	 O condutor do veículo é responsável pela guarda e pela conservação de todos os 
acessórios e equipamentos do veículo de acordo com as normas técnicas de cada 
produto que transporta.
36 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
•	 O arrumador auxilia no carregamento, no descarregamento e no transbordo do 
produto e também tem o dever de saber todos os cuidados que deve tomar ao 
manipular os produtos.
•	 O conferente verifica toda a documentação da carga (nota fiscal, conhecimento 
de transporte, manifesto, ficha de emergência e envelope para transporte) e 
coordena a guarda conjunta com outros produtos perigosos, pois possui as 
informações a respeito de todos os produtos.
Fonte: SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE (SEST); SERVIÇO NACIONAL DE 
APRENDIZAGEM DO TRANSPORTE (SENAT). Curso para operador de transporte de cargas. 
Brasília: Sest/Senat, 2011.
A importância da conferência de carga
Podemos classificar a conferência de mercadorias em quantitativa ou qualitativa.
A conferência quantitativa tem por objetivo averiguar se a quantidade de produto 
declarada pelo fornecedor nos documentos fiscais corresponde à quantidade de pro-
duto recebida. Uma maneira de realizar esse trabalho é o que chamamos de contagem 
cega, em que o conferente primeiro faz a contagem dos produtos e, somente depois, 
checa com a quantidade declarada nos documentos fiscais.
Quanto à conferência qualitativa, podemos dizer que ela complementa a quantita-
tiva. Visa a atender às exigências do mercado consumidor na busca pela qualidade 
dos produtos. Nela, o profissional avalia as dimensões dos materiais, suas caracte-
rísticas específicas e as restrições de especificação. 
Símbolos de segurança
O manuseio, o transporte e o armazenamento de produtos requerem muito cuida-
do e, por isso, é necessário respeitar as características de cada um deles. Com o 
objetivo de garantir mais qualidade ao trabalho e também para que não haja dano 
aos produtos, as embalagens são identificadas com alguns símbolos, chamados de 
“símbolos de segurança”. Conhecê-los é essencial para um trabalho seguro, pois, 
como vimos no Caderno 1, esses símbolos indicam os cuidados e os procedimentos 
que são necessários de acordo com o conteúdo de cada embalagem. 
Vamos retomar alguns dos símbolos vistos na Unidade 4 do Caderno 1, para com-
preendê-los melhor. 
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 37
Símbolo Significado
Indica que a carga é frágil e deve ser manuseada com cuidado, para 
evitar quebra do produto ou derramamento de seu conteúdo.
Indica que a carga não deve ser suspensa, furada ou movimentada 
com o auxílio de ganchos.
Indica que a carga deve permanecer posicionada de modo que as 
setas fiquem apontadas para cima.
Indica que, em caso de transporte com auxílio de guindaste ou 
ponte rolante, a carga deve ser envolvida por correntes nos locais 
indicados na embalagem. 
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38 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Símbolo Significado
 
Indica o lado onde está concentrado o peso do produto. 
 
Indica que a carga deve ser mantida em temperaturas controladas.
Fonte: SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE (SEST); SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO 
TRANSPORTE (SENAT). Curso para operador de transporte de cargas. Brasília: Sest/Senat, 2011.
É importante notar que algumas embalagens não exibem símbolos, mas frases ou 
palavras, como: “Não vire”, “Manter em lugares secos”, “Cuidado, frágil”, “Empilhar 
máximo de ____ caixas”, “Este lado para cima”. 
Outras embalagens não possuem nenhuma simbologia, nem frase. Nessas situações, 
é de suma importância identificar o conteúdo antes de realizar a movimentação e 
o transporte, para que o produto seja manuseado com os cuidados necessários.
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tiop e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 39
unida d e 7
Rotinas de segurança do 
trabalho
A linguagem não verbal
Quando falamos em linguagem, é comum pensarmos 
logo no uso das palavras faladas ou escritas. Essa é a 
chamada linguagem verbal. Mas a comunicação hu-
mana não se resume apenas a essa linguagem, pois, 
para nos comunicarmos, utilizamos também recursos 
como sinais, símbolos, sons, gestos e imagens. Eles são 
a base da linguagem não verbal. 
Você já reparou que vivemos cercados de símbolos e sinais 
e que muitos deles estão relacionados à saúde e à segu-
rança? Esse é o caso dos símbolos que vimos na Unidade 
anterior, não é mesmo?
A maioria dos sinais e símbolos está relacionada a normas 
de convivência fundamentadas nas leis que vigoram em 
nosso país. Nas ruas, nos deparamos a todo momento 
com placas e sinais que orientam o trânsito, avisando o 
que é permitido e o que é proibido, alertando quais são 
os locais prioritários a idosos, gestantes, deficientes etc.
Verbal: Esse termo tem ori-
gem no latim verbalis, que 
por sua vez surgiu de verbum, 
que significa “palavra”. As-
sim, a linguagem “verbal” é 
aquela que se constitui de 
palavras, já a linguagem não 
verbal é aquela que não utili-
za as palavras, mas símbolos, 
sons, imagens, gestos etc.
Fonte: SÃO PAULO (Estado). 
Secretaria de Desenvolvimento 
Econômico, Ciência e Tecnologia 
(Sdect). Educação de Jovens e 
Adultos (EJA) – Mundo do 
Trabalho. Arte, Inglês e Língua 
Portuguesa: 6º ano/1º termo do 
Ensino Fundamental. São Paulo: 
Sdect, 2011.
EM CASO DE INCÊNDIO
Não use o elevador
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Nas escolas, hospitais, lojas, farmácias e prédios, encontramos sinais ou avisos como: 
“Proibido fumar”; “Cuidado com o piso molhado”; “Em caso de incêndio, não use 
o elevador”; “Escada”; “Silêncio”; “Não buzine”; “Respeite a fila”; “Respeite a faixa 
de segurança” etc.
Atividade 1
lisTando sinais
Reúna-se com três colegas. Elaborem uma lista com dez sinais ou avisos que vocês 
lembram já terem visto em cada um dos locais informados a seguir e que estavam 
relacionados a saúde, segurança e prevenção de acidentes.
Empresas Ruas Hospitais
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 41
Depois, todos os grupos poderão compartilhar os sinais e avisos dos quais se lem-
braram. Com certeza a classe comporá uma lista maior, que evidenciará o quanto 
a prevenção de acidentes e o respeito à saúde estão presentes em nossas vidas e têm 
ganhado espaço em nossa sociedade.
Atividade 2
o que dizem as foTos?
1. Observe a imagem a seguir.
a) Você já viu essa fotografia?
 
b) Em sua opinião, que tipo de trabalho esses homens realizam?
 
 
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c) O que será que eles estavam fazendo no momento da foto?
 
 
d) Em que lugar eles estão? Onde estão sentados? Quais elementos podem “com-
provar” suas hipóteses?
 
 
e) Que título você daria à fotografia?
 
2. Agora observe esta outra imagem:
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a) Que idade você imagina ter a pessoa da foto?
 
b) Essa é uma fotografia atual? Quais evidências podem “confirmar” sua hipótese?
 
 
 
 
3. Suponha que as fotografias sejam atuais. Com base nos conhecimentos que você 
já tem, quais aspectos da legislação trabalhista brasileira estariam sendo desres-
peitados nas situações apresentadas?
 
 
 
 
 
 
 
44 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
4. Agora, com um colega, comparem suas respostas e as 
discutam. Suas ideias são iguais ou parecidas? Seu 
colega apresentou algum aspecto da legislação que 
você não tinha percebido? Você concorda com ele?
 
 
 
As fotografias e suas histórias
A primeira fotografia é conhecida mundialmente. Trata-
-se de Lunch atop a Skyscraper [Almoço no topo de um 
arranha-céu], fotografia mais famosa de Charles C. 
Ebbets. O registro é de 1932 e retrata trabalhadores da 
construção civil almoçando em condições de segurança 
muito precárias, atualmente inadmissíveis. Do alto, eles 
conseguiam avistar Nova Iorque (nos Estados Unidos da 
América), que, na foto, está ao fundo. 
Volte e observe a fotografia mais atentamente e veja que 
os operários não usam cinto de segurança, nem capace-
te, o que mostra que qualquer queda poderia ser fatal.
Já a segunda fotografia retrata uma garota em linha de 
produção da indústria têxtil Cheney Silk Mills em Man-
chester do Sul, em Connecticut, nos Estados Unidos. 
A fotografia foi tirada por Lewis Hine, em 1924. No 
começo do século XX (20), muitas crianças trabalhavam 
nas indústrias estadunidenses. 
Atualmente, o trabalho em condições perigosas ou in-
salubres é proibido ao menor de 18 anos pela legislação 
trabalhista brasileira. Fora das áreas de risco à saúde e à 
segurança, são permitidos apenas os trabalhos técnicos 
ou administrativos. Ao menor de 16 anos, qualquer tipo 
de trabalho é proibido, salvo na condição de aprendiz, 
que pode ser exercida a partir dos 14 anos.
Você sabia?
A Norma Regulamenta-
dora nº 15 (NR 15) define 
as atividades ou opera-
ções insalubres. Se quiser 
saber mais, visite o site 
do Ministério do Trabalho 
e Emprego. 
Disponível em: <http://portal.mte.
gov.br/legislacao/normas-regula 
mentadoras-1.htm>. Acesso em: 
20 mar. 2015.
Insalubre: 1. Que não é sau-
dável. 2. Diz-se de local em 
que há agentes nocivos à 
saúde ou em que se dá 
a exposição a estes acima dos 
limites de tolerância (cidade 
insalubre; fábrica insalubre); 
malsão. [...] 5. Que expõe o 
trabalhador a agentes noci-
vos à saúde ou que propicia 
esta exposição (condições de 
trabalho insalubres). 6. Que 
causa doença(s); nocivo, pre-
judicial à saúde (agentes in-
salubres).
© Dicionário Aulete. 
<www.aulete.com.br>
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 45
Atividade 3
roda de conversa
Converse novamente com seus colegas e compare as ideias que vocês discutiram 
com as informações sobre as histórias das fotografias. Em seguida, anotem a que 
vocês atribuem a ocorrência dos acidentes de trabalho e qual o papel da legislação 
para a prevenção de acidentes.
 
 
 
 
 
Prevenção de acidentes – o que cabe a cada um?
É fato que em todo e qualquer lugar estamos sujeitos a sofrer acidentes. Você deve 
conhecer pessoas que já se acidentaram em casa, nas ruas, no local de trabalho ou 
nas estradas. 
Vamos tratar agora mais especificamente dos acidentes de trabalho, aprendendo a 
fazer sua prevenção. 
Para isso, utilizaremos as seguintes ideias de Leonardo Boff:
O grande desafio para o ser humano é combinar trabalho com cuida-
do. Eles não se opõem, mas se compõem.
46 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que 
um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de 
atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, 
preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 
18. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 37 e 111.
Quando um acidente acontece, é muito comum que a causa dele seja atribuída ao 
descuido de alguém, ao local malcuidado ou a uma falha mecânica nos equipamentos.
Atividade 4
acidenTes de Trabalho
Leia a notícia sobre um grave acidente de trabalho ocorrido com um operador de 
empilhadeira no Estado do Maranhão, em 2013.
Operador de empilhadeira morre em acidentede trabalho
O acidente ocorreu na área da empresa onde ele trabalhava [...]
O operador de empilhadeira D., 22 anos, que morava no Estado do 
Maranhão, morreu por volta das 9h deste sábado (18), em um aciden-
te de trabalho [...]. Ele tentava retirar uma empilhadeira de cima do 
caminhão de uma empresa de blocos de concreto quando o equipa-
mento caiu sobre o corpo dele. [...]
N. disse que ele e a vítima trabalham há um mês na empresa que 
presta serviço a construtora R., e que viu o equipamento desabar do 
caminhão. “Meu colega foi retirar a empilhadeira e ela virou, sendo 
que ele pulou na mesma direção em que o equipamento caiu e foi 
atingido”, lamentou.
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 47
A. também trabalha na empresa e estava observando D. operar a 
máquina para retirá-la do caminhão quando o acidente ocorreu. “Não 
sei como, mas ele perdeu o controle da máquina e ela caiu sobre o 
corpo dele”, afirmou. De acordo com o funcionário, a máquina deve 
pesar cerca de 6 toneladas.
O sargento B., que comandou a equipe do Corpo de Bombeiros no 
local do acidente, disse que não poderia fazer o julgamento do caso. 
Segundo ele, essa avaliação cabe ao Departamento de Polícia Técni-
ca. “O nosso trabalho foi fazer a retirada do corpo que estava embai-
xo da empilhadeira”, afirmou.
O acidente de trabalho que matou D. causou revolta em algumas 
pessoas que moram [...] próximo à empresa de blocos. Bastante ner-
vosa, a dona de casa M. desabafou: “Esse acidente ocorreu por irres-
ponsabilidade da empresa, que não tem uma equipe de segurança 
para orientar os trabalhadores”, disse.
Ela informou que o caminhão que transportava a empilhadeira não 
tem condições estruturais para suportar uma máquina tão pesada. 
Segundo M., momentos antes do acidente o caminhão teria apresen-
tado defeito. Ela observou que a empresa é terceirizada e que não 
dispõe de equipamentos de segurança do trabalho.
O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica e o caso 
deverá ser apurado pela Polícia Civil.
SILVA, Ney. Operador de empilhadeira morre em acidente de trabalho. Acorda 
Cidade, Feira de Santana, 18 maio 2013.
1. Converse com um colega sobre as possíveis causas desse acidente e sobre como 
ele poderia ter sido evitado. Escreva suas conclusões nas linhas a seguir.
 
 
 
 
 
48 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
A prevenção de acidentes e sua relação 
com o local de trabalho, os 
equipamentos e as pessoas
Em primeiro lugar, a segurança nas empresas é respon-
sabilidade da própria empresa, do empregador. As Co-
missões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa) 
também cuidam da segurança, inclusive porque a legis-
lação trabalhista assim determina. E quanto ao traba-
lhador? Certamente ele precisa ser cuidadoso, observar 
todas as normas de segurança para cuidar de si e dos 
outros. 
Podemos afirmar que pelo menos três aspectos precisam 
ser observados:
•	 o local de trabalho;
•	 os equipamentos;
•	 as pessoas.
Quanto ao local de trabalho
Quando o empregado realiza seu trabalho sem que os 
equipamentos e as instalações apresentem a segurança 
necessária para os profissionais, pode-se dizer que ele está 
em um ambiente de risco, em uma condição insegura de 
trabalho. Algumas medidas podem evitar essa condição:
•	 sinalização de segurança;
•	 prevenção e combate a incêndios.
Sinalização de segurança
A Norma Regulamentadora no 26 (NR 26) determina:
26.1 Cor na segurança do trabalho 
26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em 
estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de in-
dicar e advertir acerca dos riscos existentes. [...]
Toda empresa com mais de 20 
empregados deve ter uma Cipa, 
formada por trabalhadores eleitos 
pelos colegas. Você pode se 
aprofundar no assunto consultando o 
Caderno do Trabalhador 6 – 
Conteúdos Gerais – “Saúde e 
segurança no trabalho”. 
Disponível em: <http://www.viarapida.sp.gov.
br>. Acesso em: 20 mar. 2015.
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26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não 
ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. [...]
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 26. 
Sinalização de segurança. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C
816A350AC88201355DE1356C0ACC/NR-26%20(atualizada%202011).pdf>. 
Acesso em: 20 mar. 2015.
Prevenção e combate a incêndios
O combate a incêndios exige conhecimentos específicos que precisam ser compartilha-
dos por todos os profissionais. O operador de empilhadeira também deve estar pronto 
para combater qualquer foco ou princípio de incêndio em seu equipamento. É preciso 
saber como evitar que o fogo se inicie, mas, caso isso não seja possível, é necessário 
combatê-lo com rapidez e eficiência. Em geral, os incêndios iniciam-se em pequenos 
focos; portanto, controlar os focos iniciais pode evitar acidentes maiores. Para saber a 
melhor forma de fazer isso, é preciso estar atento às informações presentes a seu redor.
No seu ambiente de trabalho, você poderá encontrar alguns símbolos com informações 
relacionadas ao risco de incêndio. Essa sinalização geralmente inclui informações de 
proibição, de alerta e de orientação e salvamento. Veja esses símbolos a seguir.
Código Símbolo Significado
1. Informações de proibição
1
 
Proibido fumar
2
 
Proibido produzir chama
3
 
Proibido utilizar água para apagar o fogo
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Código Símbolo Significado
1. Informações de proibição
4
 
Proibido utilizar elevador em caso de incêndio
2. Informações de alerta
5
 
Alerta geral
6
 
Cuidado, risco de incêndio
7
 
Cuidado, risco de explosão
8
 
Cuidado, risco de corrosão
9
 
Cuidado, risco de choque elétrico
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 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 51
Código Símbolo Significado
3. Informações de orientação e salvamento
12
Saída de emergência13
14
15
 
Saída de emergência
16 Escada de emergência
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52 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Código Símbolo Significado
4. Informações de equipamentos
22 Telefone ou interfone de emergência
23 Extintor de incêndio
24 Mangotinho
25 Abrigo de mangueira e hidrante
26 Hidrante de incêndio
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13434-2. Sinalização de segurança contra incêndio e 
pânico. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
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 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 53
Classes de incêndio, métodos de extinção e extintores
Classe e símbolo Tipo de material Exemplos Método de extinção Extintores
Sólidos que 
queimam e 
deixam resíduos
Madeira, papel, 
tecido, borracha, 
carvão
Resfriamento 
Água, espuma 
química e 
espuma 
mecânica
Líquidos que 
queimam e não 
deixam resíduos
Gasolina, álcool, 
diesel, tíner, 
tinta, graxa, 
acetona
Abafamento 
Gás carbônico, 
pó químico 
seco, espuma 
mecânica
Elétricos que 
estão ligados a 
uma rede elétrica
Quadros de 
distribuição, 
equipamentos 
elétricos, fios 
sob tensão
Abafamento 
Gás carbônico, 
pó químico seco
Metais 
pirofóricos 
Magnésio, 
zircônio, titânio, 
alumínio em pó, 
antimônio
Abafamento 
Pó químico seco 
especial
Materiais 
radioativos
Césio, urânio, 
cobalto, tório, 
rádio
Acionar Corpo de Bombeiros 193 
Gordura animal e 
óleo vegetal em 
estado líquido ou 
sólido
Óleo de cozinha 
comercial e 
industrial
Abafamento Base alcalina
Fonte: SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE (SEST); SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO TRANSPORTE 
(SENAT). Curso para operador de transporte de cargas. Brasília:Sest/Senat, 2011. 
Quanto aos equipamentos
Existem equipamentos de proteção de uso coletivo e de uso individual. 
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são destinados à proteção dos tra-
balhadores nos locais de trabalho, por exemplo: circuladores de ar, hidrantes, man-
gueiras e detectores de fumaça.
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54 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
•	 óculos de segurança: sempre que houver algum risco de ferir os olhos com es-
tilhaços ou com grande luminosidade, deve-se utilizar esses óculos como proteção;
De acordo com o item 6.1 da Norma Regulamentadora no 6 (NR 6), Equipamento 
de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual, 
utilizado pelo trabalhador, para proteção de riscos que podem ameaçar sua segu-
rança e saúde no trabalho. 
Para o operador de empilhadeira, os EPI utilizados são:
•	 capacete: equipamento para a proteção dos trabalhadores que atuam em lugares 
com risco de queda de materiais, como armazéns onde produtos podem cair;
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•	 protetores auriculares: são equipamentos colocados nos ouvidos para protegê-los 
em locais de trabalho onde os ruídos estejam acima de 85 decibéis; eles evitam 
que a audição dos trabalhadores seja prejudicada;
•	 máscara respiradora: os trabalhadores devem utilizar essas máscaras nos locais 
onde há grandes concentrações de poeira, gases e tintas;
•	 botinas ou sapatos: o uso desses equipamentos visa proteger os pés do traba-
lhador; existem vários tipos e modelos específicos para cada tipo de piso no qual 
se exerce a atividade profissional;
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56 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
•	 luvas de segurança: protegem as mãos durante a execução de atividades como a 
transferência de paletes, arrumação ou manuseio de cargas;
•	 cinto de segurança: sempre que a empilhadeira estiver em uso, é necessária sua 
utilização. 
Com o objetivo de se prevenir acidentes, a Norma Regulamentadora no 11 (NR 11) 
determina os requisitos de segurança que devem ser observados nos locais de traba-
lho, em relação ao transporte, à movimentação, ao armazenamento e ao manuseio 
de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual. 
Veja o que a NR 11 estabelece para a atividade do operador de empilhadeira:
11.1 – Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, 
transportadores industriais e máquinas transportadoras. [...]
11.1.3 – Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, 
tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, 
pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes, 
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transportes de diferentes tipos, serão calculados e construídos de 
maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segu-
rança e conservados em perfeitas condições de trabalho. [...]
11.1.3.2 – Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a 
carga máxima de trabalho permitida. [...]
11.1.5 – Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o 
operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, 
que o habilitará nessa função. 
11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizado 
deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de 
trabalho portarem um cartão de identificação, com nome e fotografia, 
em lugar visível.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 11. 
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Disponível 
em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEF1FA6256B00/
nr_11.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2015.
Quanto às pessoas
Não bastam locais seguros e equipamentos adequados para que os acidentes não 
ocorram. É fundamental que as pessoas estejam capacitadas, orientadas e aptas para 
o desenvolvimento das funções que lhes competem. 
Primeiro, todos os operadores de empilhadeira têm de ser submetidos a exames 
médicos periódicos, atendendo às solicitações de exames complementares quando 
necessário.
Em relação à aquisição, à utilização e à manutenção dos EPI, a NR 6 estabelece as 
responsabilidades do empregado e do empregador:
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional 
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
58 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso ade-
quado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou 
extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção 
periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, poden-
do ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
6.7 Responsabilidades do trabalhador. 
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que 
se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que 
o torne impróprio para uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre 
o uso adequado. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma 
Regulamentadora nº 6. Equipamento de proteção individual – 
EPI. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/ 
8A7C816A47594D04014767F2933F5800/NR-06%20
(atualizada)%202014.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2015.
A importância do conhecimento legal 
em nossas atitudes
Todo trabalho implica responsabilidades, inclusive legais. 
Aquele que não cumpre essas responsabilidades pode 
sofrer punições previstas em lei. O artigo 21 do Código 
Penal prevê que o descumprimento da lei não pode ser 
Para conhecer as leis do Código Civil 
e do Código Penal brasileiros, você 
pode consultar o Portal da 
Legislação. O Código Civil completo 
está em <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm> e o 
Código Penal, em <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/ 
Decreto-Lei/Del2848.htm> 
(acessos em: 20 mar. 2015).
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 59
justificado pelo seu desconhecimento: dizer que não conhecia a lei não tira a res-
ponsabilidade de quem cometeu um ato contra ela.
As penalidades para o descumprimento da legislação trabalhista valem tanto para 
o empregador quanto para o empregado. Para o empregador, descumprir a lei pode 
resultar em pena que vai desde o pagamento de multa até a interdição da empresa. 
Para o empregado, os atos faltosos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT) podem ser punidos com medidas que vão desde advertência oral e escrita até 
demissão por justa causa, dependendo do caso.
Atividade 5
analisando a charge
Observe a charge e leia o texto a seguir, procurando estabelecer uma relação entre 
os dois.
SOMENTE
 XXX
PESSOAS
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AUTORIXX
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NORMAS DE SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO
AVISO
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS 
DE SEGURANÇA E SAÚDE
As qualidades ou virtudes são construídas por nós no esforço que nos 
impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e o que faze-
mos. Este esforço, o de diminuir a distância entre o discurso e a prá-
tica, é já uma dessas virtudes indispensáveis – a da coerência. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 65. 
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Tradução: Eloisa Tavares
60 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
1. Escreva, nas linhas a seguir, sobre a importância da coerência, do cuidado 
e do exemplo nas atitudes e ações das pessoas, quando se trata da segurança e 
da prevenção de acidentes no trabalho.
 
 
 
 
 
 
2. Reúna-se com mais três colegas e compare sua resposta com as deles. Registrem 
as conclusões do grupo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 61
unida d e 8
Avarias, tecnologia, 
atacado e varejo
Segurança no trabalho com empilhadeiras
Para iniciar esta Unidade, vamos falar de outro aspecto 
essencial relacionado à segurança no trabalho: as avarias 
em empilhadeiras.
Não há dúvidas de que as condições do equipamento 
e de seu uso são fundamentais para garantir a segu-
rança daqueles que operam as empilhadeiras. 
Além disso, há a questão da proteção do investimento 
e do patrimônio como forma de controle de custos. 
Nesse caso, isso significa que o empregador exige que 
o trabalhador zele pelos equipamentos, a fim de evitar 
gastos desnecessários. 
Avaria: 1. Qualquer dano, 
prejuízo, estrago. 2. Falha, 
dano, defeito ou mau funcio-
namento causado por des-
gaste, colisão etc.
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Atividade 1
prevenindo acidenTes
No Caderno 1, você conheceu alguns tipos de empilhadeira e 
as partes que as compõem. 
1. Com base nos conhecimentos que você já possui sobre as 
empilhadeiras e o funcionamento delas e pensando nas 
possíveis causas de avarias nesses equipamentos, elabore 
uma lista com dez possíveis motivos de acidentes ocasiona-
dos pelo descuido do empregador com a manutenção de 
empilhadeiras ou pela má utilização do equipamento por 
parte dos empregados.
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1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
2. Agora, compare os itens que você relacionou com a 
lista de um colega. Em seguida, reflitam juntos sobre 
a questão proposta e registrem suas conclusões: O mau 
uso das empilhadeiras pode ser evitado? Como?
 
 
 
 
 
 
Regras para segurança
Apresentamos a seguir algumas das causas mais frequen-
tes de avaria em empilhadeiras e instalações e as formas 
de evitá-las.
É preciso respeitar as regras de 
segurança: somente pessoal 
fisicamente qualificado e treinado 
deve ser autorizado a operar as 
empilhadeiras; o uso de EPI e de 
roupas adequadas é indispensável; 
antes de operar qualquer 
empilhadeira, faça a inspeção diária.
 op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e 63
Má condição do piso
Pisos malconservados ou sujos representam perigo e ris-
co de acidentes em qualquer lugar onde haja circulação 
de pessoas e veículos. É muito comum presenciarmos 
quedas de pessoas e acidentes com veículos em pisos 
esburacados ou com resíduos. No caso do operador de 
empilhadeira, passar por cima de restos de madeira, em-
balagens plásticas, cordas e cintas pode causar grande 
dano ao radiador ou ao eixo do equipamento. O motor 
pode ser danificado, o pneu pode ficar comprometido e 
o sistema de arrefecimento pode ser destruído caso esses 
componentes sejam atingidos por resíduos.
Como evitar?
•	 Mantenha os pisos sempre limpos e livres de resíduos 
para que as empilhadeiras possam ser operadas com 
segurança.
•	 Trabalhe somente nas áreas destinadas à circulação de 
empilhadeiras, conservando esses locais desobstruídos. 
Obedeça a todas as placas de sinalização de tráfego e 
aos avisos de precaução.
•	 Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre 
a empilhadeira. Para maior segurança, mantenha de-
sobstruído o acesso para os pedais e nunca opere com 
pés ou mãos molhados ou sujos de óleo ou graxa.
Práticas de operação indevidas 
Quando a empilhadeira sofre algum impacto contra 
equipamentos, produtos ou instalações, as consequências 
podem ser muito sérias. Partes importantes podem ser 
danificadas: pneus, garfos, rodas etc. Mesmo os opera-
dores que têm mais experiência estão sujeitos a acidentes 
caso tenham de manobrar a empilhadeira ao redor de 
produtos. Embora tenha sido projetada para carregar, 
suspender e transportar cargas pesadas, os impactos são 
uma frequente causa de avarias. 
Arrefecimento: Diminuição 
de temperatura, perda de 
calor; esfriamento.
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64 Arco Ocupacional Tr a n s p o rT e op e R a d o R d e em p i l h a d e i R a 2
Outro dano ocasionado por operações indevidas ocorre quando o operador empurra 
ou reboca paletes. Isso pode provocar desgaste prematuro dos pneus, avarias onerosas 
na transmissão e até perda do controle da empilhadeira, com acidentes graves. 
Como evitar?
•	 Mantenha o local de operação livre do congestionamento de produtos, retirando 
tudo o que não for necessário para a realização das tarefas.
•	 Se possível, utilize sistemas monitores de impacto, limitadores de velocidade e 
para acesso sem chave, que ajudam a reduzir as avarias por impacto.
•	 Não use os garfos para empurrar cargas, pois isso pode danificar a carga e a 
máquina. Existem acessórios específicos para puxar e empurrar cargas com 
empilhadeiras.
•	 Nunca use a empilhadeira para empurrar ou rebocar outra. Caso ela pare de 
funcionar de repente, avise imediatamente a pessoa encarregada pela manutenção.
•	 Tome cuidado ao baixar os garfos, pois pode haver algo embaixo deles.
•	 Não permita a permanência ou a passagem de pessoas sob ou sobre os garfos ou 
em qualquer outro acessório instalado na torre de elevação da empilhadeira.
Levantamento inseguro e excesso de velocidade
O excesso de velocidade constitui prática irresponsável também no caso das em-
pilhadeiras. A situação é ainda mais grave quando se combina excesso de velocida-
de e trabalho com carga pesada ou elevada. 
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Como consequência, podem ocorrer danos no equipamento e acidentes graves com 
pessoas, pois a empilhadeira pode oscilar e tombar com o deslocamento acelerado. 
Antes de levantar cargas, é preciso conferir o nivelamento dos garfos para assegurar 
que a operação será efetuada com segurança e equilíbrio da carga. 
Como evitar?
•	 Nunca exceda os limites de peso especificados na placa de identificação da 
empilhadeira.
•	 Para manter o equilíbrio, centralize a carga no palete e posicione os garfos junto 
às extremidades laterais do palete. Isso facilita o deslocamento da máquina e pode 
evitar desperdícios.
•	 Certifique-se de que a carga está bem empilhada e balanceada entre os dois gar-
fos e nunca tente levantar cargas com apenas um deles. O equilíbrio e o balan-
ceamento da carga na empilhadeira são fundamentais.
•	 Nunca faça acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operando a 
empilhadeira.
•	 Nunca permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da empilha-
deira. O único assento é o do operador.
Equipamentos ou acessórios incorretos
A utilização de equipamentos ou acessórios incorretos pode ocasionar falhas e 
desgaste prematuro nos componentes da empilhadeira. Um exemplo é o uso de 
pneus gastos ou inadequados, que contribui bastante para os prejuízos relacionados 
à manutenção. 
Como evitar?
•	 Escolha corretamente os equipamentos, pois isso é vital para a eficiência e o 
bom desempenho no trabalho com empilhadeiras, além de reduzir os custos de 
manutenção.
•	 Substitua pneus gastos ou cortados que possam causar impactos capazes de aba-
lar a roda, os componentes do eixo, a carga e o operador.
•	 Lembre-se de que, diferentemente de um automóvel, as empilhadeiras não são 
equipadas com molas de suspensão que amorteçam os movimentos.
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Desgaste prematuro dos garfos

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