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PLANO DE AULA ESCOLA: E.E.E.M. Pe. MARINO CONTTI DIREÇÃO: Ademir Celso Martini PROFESSORES: Carlos Daniel Lima, Gabriele J. Silva e Lara S. Silva. DISCIPLINA: Biologia SÉRIE: 2º ano do Ensino Médio TURMA: B TURNO: Manhã DATA: 12/08/2021 HORA: 8h30 – 9h15 DURAÇÃO: 45 min. TEMA: Botânica CONTEÚDO 1. Introdução ao estudo das plantas a. Aspectos evolutivos: de que forma as plantas evoluíram? Suas adaptações à vida terrestre: explicação da organização das estruturas das plantas b. Classificação: criptógamas (briófitas e pteridófitas) e fanerógamas (gimnospermas e angiospermas) 2. Briófitas – plantas avasculares a. Características: plantas de pequeno porte, transporte de substâncias ocorre por difusão, apresentam estruturas nomeadas de rizoide, cauloide, filoides, gametângios – anterídio que produz anterozoide (gameta masculino), e o arquegônio que produz oosfera (gameta feminino) – e os esporófitos – que produz os esporângios. b. Reprodução: as briófitas possuem os sexos separados, seu histórico de vida é diplobionte (2n e n), com alternância de gerações heteromórficas (gametófito e esporófito), o transporte dos gametas ocorre por meio de gotas de chuva, onde o gameta da planta masculina atinge o de uma planta feminina, e após a fecundação o zigoto sofre mitoses, originando um embrião que continua sendo protegido pelo arquegônio, que em seguida forma um esporogônio que fica preso ao gametófito pela base e uma haste, esta sofre uma dilatação na extremidade (cápsula), que quando sofre ressecamento e se abre, libera os esporos para serem espalhados pelo vento germinados. c. Classificação: as briófitas estão divididas em três filos principais: Bryophyta abriga os musgos), Hepatophyta (abriga as hepáticas), Anthocerophyta (abriga os antóceros) 3. Pteridófitas – plantas vasculares sem sementes a. Características: são plantas traqueófitas, possuem vasos condutores de seiva que aumenta a eficiência no transporte de água e nutrientes, e na sustentação. Podem ser epífitas, aquáticas, de pequeno porte ou arbóreas. Possuem estruturas como o folíolo, os báculos, rizoma (caule subterrâneo), esporófito agrupados nos “soros”, o gametófito nomeado de protalo. b. Reprodução: Histórico de vida diplobionte (2n e n), com alternância de gerações heteromórficas (gametófito e esporófito) onde o esporófito é dependente do gametófito, apenas na fase inicial, tornando-se independente ao longo do seu desenvolvimento, sendo aquele correspondente à fase dominante ou duradoura. Estas podem produzir dois tipos de esporos, que são definidos com base na função e não necessariamente no tamanho do esporo. As plantas heterosporadas geralmente apresentam espigas (estróbilo) ou estruturas denominadas de esporocarpo, nas quais guardam as estruturas de reprodução. c. Classificação: As Pteridófitas estão classificadas nas divisões - Psilophyta, Lycopodophyta, Arthrophyta e Pterophyta. 4. Preservação a. As briófitas devem ser coletadas com um pouco de substrato, seco à temperatura ambiente e nunca colocado em prensa. Quando possuir caulídio ereto, os indivíduos devem ser arrumados todos em uma mesma posição, para evitar emaranhamento, recomendando que o material coletado seja mantido em uma temperatura de 23°C. b. As Pteridófitas devem ser imediatamente prensadas a fim de evitar que suas frondes se enrolem. Já as espécies Pteridófitas, plantas vasculares sem sementes mais delicadas devem ser colocadas em pastas à parte, pois merecem secagem mais gradual e menos intensa para evitar a quebra e a descoloração. 5. Importância a. Ecológica: os musgos podem ser habitat de pequenos invertebrados, por exemplo os tardígrados, atuam na ciclagem de nutrientes, no controle de erosões, na absorção de água – umidificando e fertilizando o solo; as samambaias atuam na manutenção da umidade em ambientes florestais, contribuindo com a micro e macrofauna, na recuperação de solos áridos, na agricultura ecológica e na fitoremediação de solos envenenados, assim como algumas substâncias podem ser utilizadas na produção de medicamentos, cosméticos e perfumaria. HABILIDADE BNCC (EM13CNT206) Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta. OBJETIVO Compreender sobre as características principais das briófitas e pteridófitas, as diferenças entre os grupos, e a importância da preservação e conservação da biodiversidade para a existência das mesmas. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO • Para a explicação do conteúdo, primeiramente, será feita uma contextualização do assunto abordado com o cotidiano dos alunos – utilizando: quadro branco, datashow e canetão; • Na prática será utilizado um exemplar de cada grupo trabalhado, e assim instigando os alunos a relatarem se possuem em suas casas, representantes dos dois grupos de plantas, contextualizando a partir do seu nome popular: musgos e samambaias, e citar as especificidades dos lugares onde podem encontrá-las; • A partir dos exemplares, será apresentada de forma expositiva as características visíveis externamente nas plantas, e abordar as características e diferenças entre briófitas e pteridófitas; • Em seguida, visando utilizar a problematização em sala de aula, serão destacadas situações envolventes da ação humana que possam interferir no ciclo de vida dos dois grupos trabalhados. • A avaliação dos alunos sucederá em três partes: 1. Participação + desempenho – durante a explicação do conteúdo, os alunos devem participar por meio de perguntas ou contribuições. 2. Atividade prática de identificação das partes das plantas – nesta, os alunos poderão utilizar uma imagem digital ou fazer um desenho situando as partes das plantas que conseguirem identificar. 3. Atividade de relação dos grupos de plantas no seu cotidiano – nesta, deverão descrever, juntamente à atividade acima, de que forma as plantas estudadas estão inseridas no seu cotidiano. • A avaliação da aula irá proceder após o término das atividades, onde os três professores se reunirão para discutir sua abordagem e refletir sobre como podem melhorar, através das seguintes questões: 1. Todos os alunos conseguiram absorver o conteúdo? 2. Os objetivos e conteúdos foram adequados à turma? 3. O tempo de duração de aula foi adequado? 4. Os métodos e as técnicas foram variados e adequados para suscitar a atividade mental e prática? 5. Houve aprendizagem significativa? BIBLIOGRAFIA ALVES, M. H.; LEMOS, J. R. Manual Prático De Botânica Criptogâmica. 1ª Edição. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 2021. Disponível para download em: <https://openaccess.blucher.com.br/article-list/9786555500899-507/list#articles.>. ATTENBOROUGH, D. A vida privada das plantas. Lisboa: Gradiva, 1995. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf. Acesso em: 10/08/2021. LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F.; PACCA, H. Biologia Hoje: Os Seres Vivos. 3ª Edição. São Paulo: Editora Ática, 2016. https://openaccess.blucher.com.br/article-list/9786555500899-507/list#articles http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf
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