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EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: desenvolvimento e aspectos atuais
Leandra Aparecida Gionco Silva
A Educação a Distância tem uma longa história de experiências, sucessos e fracassos. Para Pimentel (2006), a EAD, também chamada Teleducação, em sua forma embrionária e empírica é conhecida desde o século XIX, tendo surgido no momento em que o mundo do trabalho e a produção do maquinário industrial trouxeram mudanças na tecnologia e na vida social. Entretanto, surge em meados de 1990, mas só ficou conhecida em 2000 e nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas, surgindo na necessidade de auxiliar quem não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e a evolução das tecnologias disponíveis no ambiente educativo e na sociedade. 
 Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de muitos países, tanto em nações industrializadas quanto em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são ofertados, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional um exemplo disso; é a Universidade Aberta do Brasil que a cada dia seus programas; tendências similares podem ser observadas nas Universidades Particulares não ficando só limitado as Universidades Públicas.
	A expansão quantitativa, mais alunos e mais instituições, foi sempre acompanhada pela busca do incremento qualitativo, conforme aponta Preti (1996). Existem estudos e pesquisas sobre as experiências pedagógicas teóricas e práticas de EAD que são temas de artigos e teses na atualidade, colocando sempre a questão da quantidade e qualidade, como são qualificados estes profissionais; resumindo e na prática é excluída do ensino presencial, e passar a visão da vida ativa que necessitam de formações distintas ou pretendem ter acesso a uma educação continuada e permanente.
	Apesar das mudanças econômicas, políticas e sociais, a educação formal no país segue seu ritmo, mantendo a seletividade e a exclusão daqueles que mais precisam dela, que consisti em uma grande parcela da população brasileira. Neste contexto a educação à distância significa romper com um ciclo que já foi acomodado há muito tempo. Este rompimento não pretende substituir o sistema presencial pelo sistema a distância, mas apresenta propostas que têm em sua base a facilitação do acesso à escola, talvez esta facilidade faz fazer um levantamento que foi desmontado no censo Ensino Superior de 2009 que EAD tem favorecido as faculdades particulares como forma de ganha dinheiro oferecendo cursos de fácil alcance a população. Do outro lado se encontra os alunos que apresentam características particulares como: são adultos inseridos no mercado de trabalho, residem em locais distantes dos núcleos de ensino, não conseguiram aprovação em cursos regulares, são bastante heterogêneos e com pouco tempo para estudar no ensino presencial, custo acessível em universidades particulares, ou seja, na busca dessa modalidade encontram nelas facilidade para planejar seus programas de estudo e avaliar o processo realizado e até mesmo porque preferem estudar a sós, que estarem em classes numerosas. 
 	Ainda, segundo Preti (1996) é neste ponto que está a eficácia da Educação à Distância, inegavelmente evidenciada a expansão no país desde as primeiras experiências da modalidade. Isto não significa que a EAD esteja livre de questionamentos. Se em muitos países a EAD já ganhou seu espaço de atuação e é reconhecida como a educação futuro, da sociedade globalizada pelos processos informativos, no Brasil ela teve uma avanço presente em todo território, deixou de serem aqueles velhos cursos pagos por correspondência e passou hoje para curso on line para a disseminação da EAD no país. 
 A base legal da Educação à Distância no Brasil ocorreu em 1996 com a consolidação da última reforma educacional brasileira, instaurada pela Lei 9394/96, de acordo o MEC a política nacional enfatizou a educação à distância no país como modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Conforme Costa (2005), o ponto de partida para uma reflexão crítica sobre as políticas públicas para o ensino à distância no Brasil é, sem dúvida nenhuma, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei nº 9394/96 que deu início ao processo de reconhecimento da EAD como uma modalidade educativa e, consequentemente, passou a exigir uma definição de políticas e estratégias para sua implementação e consolidação nas mais diversas instituições de ensino superior do país. Por um lado o proposito na época era tentar resolver a questão da falta de vagas nas universidades públicas nas instituições públicas de ensino superior. A educação à distância passa a incorporar as redes de computadores para a veiculação de conteúdos e interação entre os professores, tutores e alunos e resultado disto hoje quem esta do outro lado, pode sim encontrar se num ponto. Como são as metodologias, como são grandes curriculares destas faculdades? Que tipos de profissional estão se formando? 
Chaves (1999), descreve a respeito disso e não expõe discrepâncias, uma vez que ele considera as expressões "Educação a Distância" e "Aprendizagem a Distância" errôneas. Visto que, para ele, a educação e a aprendizagem são processos que ocorrem de certa forma, no interior da pessoa, ou seja, não tem como serem realizados a distância.
Contudo, com o termo “Ensino a Distância”, o autor já não apresenta divergências, porquanto, como ele mesmo discorre, ensinar a distância é indiscutivelmente possível, e atualmente, acontece a todo tempo, por exemplo, quando assimilamos conhecimento por meio de um livro que foi escrito para nos ensinar alguma coisa, ou vemos um filme ou mesmo um programa de televisão, enfim, o professor dá alguns exemplos para fundamentar sua opinião. 
A Educação a Distância, estabelecendo critérios a serem seguidos na avaliação dos cursos a distância, segundo Ministério são necessário dez itens básicos para que se tenha um Referenciais de Qualidade que devem ser seguidos pelas instituições que preparam seus cursos e programas a distância de ter: gestores; desenho do projeto; equipe profissional multidisciplinar; interação entre os agentes envolvidos; recursos educacionais; infraestrutura de apoio, contratação de tutores e professores graduados. 
Os tutores são mediadores na função docente, tanto na tutoria específica de uma disciplina, quanto na tutoria, em geral presencial, como um orientador de estudo. De acordo com Marco Silva (2003, p. 73) que faz criticam a utilização do termo tutor, ao invés de professor. Neste sentido fica algo mecânico onde as experiências, sua capacitação muito vez é visto como um comum ou mero instrutor, visando garantir o papel do professor no ambiente online, no caso das Universidades federais, e estaduais, é cobrado dos professores que sua qualificação de doutores, mestres ou especialização. E muito as vezes que falta de professores qualificados em universidades privadas, apenas uma graduação ou especialização que resume esta categoria.
Os estudantes enfrentam a dificuldade da qualidade tão questionado do ensino e sua qualidade; existem dois lados de um lado são cobrados dos mesmo que tem atividades diárias e o programa de estudo conforme as grades curriculares em algumas faculdades públicas exigem uma cobrança maior nas atividades, no fórum, no tirar dúvidas, assistir aula, vídeos, leitura de texto, o acompanhamento diário pelo ambiente virtual, acaba sendo assíduo e constante tornado assim uma rotina as entrada diárias dos alunos no portal, e algumas faculdade particulares a rotina são semana, e distribuído alguns trabalho como auxiliar de nota para provas. Devidos esta diferenciação fica o questionamento levantado que algumas universidades seguem um padrão na cobrança e na preparação de novos formando na modalidade EAD.
Estudar a distância exige perseverança, autonomia, capacidade de organizar o próprio tempo, habilidade de leitura, escrita e interpretação (mesmo pela Internet) e, cada vez mais frequente,domínio de tecnologia (NEVES, 2003).
Nesse sentido, a EAD rega à autonomia de cada estudante, ao seu ritmo de aprendizagem e às suas disponibilidades individuais, o sucesso do EAD depende muito vezes dos alunos. Uma vez que neste tipo de ensino, o aluno é quem direciona seu próprio estudo, de forma independente e pessoal, de fato que chegasse à conclusão de que o conhecimento é construído de forma coletiva e democratizante.
Temos que ver que EAD é um desafio expressivo é ao ser humano, às mudanças e à aceitação do novo para o ser humano demora a se adaptar, já que a maioria das aulas é ministrada online e cabe aos alunos ter autônoma de assistir e acompanhar tudo pelo computador. Motivo de muito preconceito, e criticas que muitos alunos não conseguirem lidar com a autonomia nesta modalidade de ensino e torna a visão critica de a educação é inferior que não propicia aprendizado.
Consideração final 
A desvalorização dos certificados e a baixa qualidade dos conteúdos programáticos de algumas instituições contribuem negativamente para criticas e o preconceito aos cursos EAD. Mas em resposta a esta situação levantado e questionada sobre a educação de baixa qualidade oferecida no Brasil não se restringe, apenas a modalidade EAD, mas sim a educação presencial, às salas com aulas presenciais tem sofrido a mesma situação com alunos não motivado que buscar cada vez aprender menos. O compromisso com a qualidade do ensino brasileiro esta coloca na expansão do ensino à distância com boa qualidade, no sentido de adaptar autonomia nos alunos e vencer os preconceitos em torno dessa modalidade.
Os desafios de proporcionar uma educação profissional de qualidade para todos ou em capacitação de profissionais partir da iniciativa privada e pública, em prol de uma educação profissional de qualidade e inserir no mercado cidadãos capacitados. 
Referências bibliográficas 
BRASIL. Educação à Distância. Decreto nº 2.494 de 10/02/1988. Diário Oficial da União, 11/02/1998.
BELLONI, Maria Luisa. Educação a Distância. Campinas, Autores Associados, 2006. BRASIL. Lei no. 9.394, de 20 dez. 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
CASTRO, Márcia Prado. O Projeto Minerva e o desafio de ensinar Matemática via rádio. Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo: 2007.
CHAVES, Eduardo O. C. Tecnologia na Educação, Ensino a Distância, e Aprendizagem Mediada pela Tecnologia: Conceituação Básica. Disponível em: 
http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/EAD.htm. Acesso em: 15 janeiro. 2016.
NEVES, Carmen Moreira de Castro. Referencias de Qualidade para Cursos a Distância. Brasília, 2003. Disponível emhttp://www.portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/ReferenciaisQualidadeED.pdf Acesso em: dia 13 janeiro de 2016. 
PRETI, Oreste. Educação à Distância: uma prática mediadora e mediatizada. In: Preti, Oreste(org). Educação à Distância: inícios e indícios de um percurso. NEAD/IE/UFMT. Cuiabá: UFMT, 1996.
SILVA, Marco. Criar e professorar um curso online. In: SILVA, Marco (org.). Educação online. São Paulo: Loyola, 2003, p 51-73

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