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1 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS . MDD 4. Vai avaliar a hemostasia da coagulação do paciente. AVALIAÇÃO LABORATORIAL: o Triagem; o Diagnóstico; (coagulopatias). o Controle terapêutico (EX: heparina e varfarina). o EXAMES: TP (RNI), dímero D, TTPA, TT (Tempo de trombina), fibrinogênio, plaquetas. EXAMES vão ser divididos em dois tipos: exames que vão avaliar a hemostasia primaria e os que vão avaliar a cascata de coagulação. 2 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS Doença de fator de Willebrand problema de adesão de plaquetas, vai apresentar TP, TTPA e outros normais. (não vai formar o tampão plaquetário). TEMPO DE PROTROMBINA: Avalia os níveis de procoagulantes envolvidos na fase de iniciação. (fases da coagulação). – Via extrínseca. TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA TTPA: Avalia os níveis de procoagulantes envolvidos na produção de grande quantidade de trombina na superfície das plaquetas ativadas, gerada durante a fase de propagação. – Via intrínseca. TEMPO DE SANGRAMENTO: Avaliação global da hemostasia primária, questão plaquetária. o Teste de screening in vivo da hemostasia primária, indicando, quando prolongado; Anormalidades plaquetárias quantitativa ou qualitativa. Defeitos na interação plaqueta vaso (doença de von Willebrand). Doença vascular primária (vasculite, síndrome de Cushing, Amiloidose, escorbuto ou doenças do tecido conjuntivo). TECNICA DE IVY MODIFICADA: Utilizada para avaliar esse tempo de sangramento. o A trombocitopenia prolonga o tempo de sangramento quando a contagem de plaquetas cai abaixo de 100.000/mm3; o Indivíduos com trombocitopenia por destruição plaquetária (purpura trombocitopênica idiopática – PTI) podem exibir tempos de sangramento mais curtos que o esperado pela contagem de plaquetas; o Anemias graves podem provocar prolongamento no tempo de sangramento. 3 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS TEMPO DE TROMBINA – TT: o Avalia o tempo de coagulação do plasma citratado na presença de trombina, permitindo avaliar a conversão de fibrinogênio em fibrina. o Interpretação clínica: está prolongado na presença de heparina; concentrações elevadas de imunoglobulinas, como ocorre na macroglobulinemia de Waldenstrom (LNH) nas disfibrinogenemias e na hipofibrinogenemia. Está incoagulável na afibrinogenemia. o Problema no fibrinogênio altera o TT. (aumento de fibrinogênio tem encurtamento de tempo de trombina) . o Referencia (depende de cada serviço) 12 a 22 segundos. FIBRINOGÊNIO: o Proteína de fase aguda. (elevadas no processo inflamatório, assim como a proteína C reativa). o Diagnóstico de hipofibrinogenemias ou afibrinogenemia primaria ou secundaria; o Diagnóstico de coagulação intravascular disseminada; (marcador de fibrinólise – dímero D). o Encontra-se marcadamente elevado durante a fase aguda de processos inflamatórios, sendo um dos componentes que mais afeta o VHS (velocidade de hemossedimentação). VHS: é outro marcador, utilizado quando não tem o de fibrinogênio. A velocidade de hemossedimentação é utilizada para detectar alguma inflamação ou infecção pois este mede a velocidade da separação entre os glóbulos vermelhos e o plasma, pela ação da gravidade. Assim, quando há um processo inflamatório na corrente sanguínea, são formadas proteínas que diminuem a viscosidade do sangue e aceleram a velocidade de hemossedimentação. TEMPO DE PROTROMBINA – TP: o O teste pode estar prolongado nas deficiências de: Fatores VII, V, X, protrombina ou fibrinogênio bem como a presença de inibidores desses fatores. o Dos 5 fatores que alteram o TP, 3 são dependentes de vitamina K: Protrombina; Fator VI; Fator X. o Esses fatores tornam-se diminuídos com o uso de anticoagulantes cumarínicos, motivo pelo qual o TP é o exame amplamente usado para monitorização de anticoagulação oral – varfarina. 4 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS TP e RNI: o Uniformização dos resultados (leva em consideração a sensibilidade do reagente); TP para uma pessoa saudável: 10 a 14 segundos; INR: 0,8 e 1 (acima disso paciente anticoagulante) INR: anticoagulantes orais o valor deve estar entre 2 e 3. INR: Índice internacional de sensibilidade. TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVA – TTPA: o É relativamente mais sensível a deficiência dos fatores VIII e IX do que a deficiência dos fatores X e VII ou fatores da via comum, mas, na maioria das técnicas, níveis de fatores entre 15% e 30% do normal prolongam o TTPA; o É usado para detecção de deficiências ou inibidores dos fatores de coagulação da via intrínseca ou comum, além de se prestar para monitorização da anticoagulante com heparina e para screening do anticoagulante lúpico - inibidor. TESTE DA MISTURA: Para TP ou TTPA (prolongados); Hemofílico o TTPA da alongado/ prolongado por exemplo. Exame simples que mostra se há deficiência de algum fator da coagulação ou presença de inibidor. 5 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISCEMINADA – CIVD (diagnóstico laboratorial): o Prolongamento do TP e do TTPA reflete o consumo dos fatores da coagulação e, portanto, uma fase de ativação franca da coagulação; O resultado normal destes exames não exclui a presença de CIVD. o Dosagens seriadas (permite avaliar a evolução do quadro e resposta terapêutica). o O TT: reflete a hipofibrinogenemia relacionada ao consumo de fibrinogênio; o Plaquetas: inicialmente baixa; o Produtos de degradação de fibrina (dímero D) – aumentado; (marcador importante para diagnóstico de CIVD) o Fibrinogênio: pode está alto (proteína de fase aguda) – diminuição em casos graves – vai gastar esse fibrinogênio, TT alto. o D-dímero: pode estar normal tendo alto valor preditivo negativo para a presença de degradação intravascular de fibrina; o Esquizócitos – hemácias com morfologia esquesita: trombose microvascular; o RNI elevado; o Resposta inflamatória é a grande responsável por gerar CIVD.
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