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1 ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Conforto Ambiental Luminoso (iluminação artificial) Integração Luz Natural + Luz Artificial Em diversas situações a utilização da iluminação artificial é aplicada como sistema principal ou complementar à luz natural. • Aspectos a serem considerados: → Atividades específicas (computador, manipulação de objetos/detalhes/precisão, obras de arte, laboratórios, etc.); → Horários (final da tarde, início da manhã, noite); → Condições climáticas (nebulosidade, estação do ano); → Formas de ambientes (muito profundos, recortes, impossibilidade de aumentar janelas); A escolha do tipo de lâmpada a ser utilizada no projeto/ambiente irá depender dos seguintes fatores: ☼ Potência (W); ☼ Eficiência Luminosa e Energética; ☼ IRC (Índice de Reprodução de Cor); ☼ Temperatura de Cor; ☼ Vida útil/Custo; ☼ Luminária; Iluminação Artificial – Potência e Eficiência Assim como no caso da luz natural, as fontes de luz artificiais emitem ondas eletromagnéticas cujo olho humano é sensível somente a certo intervalo de comprimento de onda. • Fluxo Luminoso: é o fluxo total de radiação emitida por uma fonte luminosa, dentro dos limites que produzem estímulos visuais (medido em Lumen – lm); • Eficiência Luminosa: é a relação entre o fluxo luminosos (em lumen) emitido por uma fonte e o fluxo energético (potência) consumido para produzi-lo; → Esta grandeza é muito útil para a análise econômica e de consumo energético das instalações de iluminação artificial. Torna-se um parâmetro importante de comparação entre as lâmpadas. Exemplo: ☼ Lâmpada 1: 15 lm/w 60w = 900 lm/m² 1 m² de área – chegando 15 lm/m² ☼ Lâmpada 2: 80 lm/w 12w = 960 lm/m² 1 m² de área – chegando 80 lm/m² Necessito de no mínimo 800 lux (1 lux = 1 lm/m²). Possibilidades de Potências de Lâmpadas (12, 20, 25, 30, 40, 60 lux). • Intensidade Luminosa: quanto maior a distância entre a fonte e a superfície iluminada, maior será a área atingida e, portanto, menor será a iluminância (lux). Este fenômeno é conhecido como a Lei do Inverso do Quadrado da Distância. Iluminação Artificial – Tipos de Lâmpadas • Incandescentes: emite luminosidade pelo processo de passagem da corrente elétrica por um filamento de tungstênio, que ao se aquecer, gera a luz; → Baixa durabilidade; → 2700°K de temperatura de cor; → Prox. 100% de IRC; → 15 lm/W – Baixa Eficiência Luminosa; → Aplicação: lojas, indústrias têxteis. Fonte: Pinterest 2 • Halógenas: semelhantes as lâmpadas incandescentes – filamento contido em um gás com halogênio (iodo ou bromo); → Média durabilidade; → 3400°K de temperatura de cor; → 100% de IRC; → 25 lm/W – Média Eficiência Luminosa; → Aplicação: residências, lojas, etc.; → Um exemplo muito famoso é a Lâmpada Dicróica: é uma lâmpada halógena com refletor dicróico (reduz a radiação infravermelha emitida para o foco); Fonte: Livro texto da disciplina – Guia Procel Iluminação • Fluorescentes: luz produzida pela excitação de um gás dentro de um tubo de descarga – requer um reator para o controle/estabilização da corrente elétrica; → Longa durabilidade; → Temperatura de cor opcional; → 80-90% de IRC; → 80 lm/W – Alta Eficiência Luminosa; → Aplicação: escritórios, residências, escolas, comércio, etc.; → Famílias: T8 (10% mais econômicas que as convencionais – 7500h), T5 (40% mais econômicas do que as T10/12 e 20% do que a T8 – 16000h) e Fluorescentes Compactas; Fonte: Livro texto da disciplina – Guia Procel Iluminação • Vapor Metálico: gera a integração entre a luz natural e a artificial, e pode ser de 2 tipos; → Mercúrio: possui uma aparência branca azulada – energia radiante na região visível do espectro nos comprimentos de onda de amarelo, verde e azul. Aplicada em iluminação pública e industrial. → Sódio: irradia energia sobre uma grande parte do espectro visível (boa reprodução de cor). Aplicação em iluminação externa e em grandes alturas (cenografia de edifícios históricos). Fonte: Google • LED’s: sigla para “Diodo Emissor de Luz”, é um semicondutor que converte energia elétrica em luz visível – transformação feita na matéria; → Durabilidade muito longa; → Temperatura de cor opcional; → 70-80% de IRC; → 300 lm/W – Alta Eficiência Luminosa; → Aplicação: da via de tráfego ao banheiro; Fonte: http://www.conexled.com.br/led/ Vantagens do LED: ☼ Maior vida útil: em média 70.000 horas de uso; ☼ Custos de manutenção reduzidos: em função de sua longa vida útil, a manutenção é bem menor, representando menores custos; ☼ Eficiência: apresentam maior eficiência energética que as lâmpadas incandescentes e halógenas e, hoje, muito próximo da eficiência das fluorescentes; ☼ Controle dinâmico da cor: permitindo um ajuste perfeito da temperatura de cor desejada; ☼ Ecologicamente correto: não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento que cause dano à natureza; ☼ Ausência de ultravioleta: ideais para aplicações onde este tipo de radiação é indesejada. Ex.: Quadros – obras de arte, etc.; 3 ☼ Ausência de infravermelho: feixe luminoso frio; ☼ Preço: bastante reduzido atualmente; Sistema de Iluminação: Lâmpadas + Luminárias Os requisitos básicos de uma luminária são: ☼ Proporcionar suporte e conexão elétrica à lâmpada ou as lâmpadas; ☼ Controlar e distribuir a luz da lâmpada evitando o ofuscamento; ☼ Ter um bom rendimento luminoso; ☼ Manter a temperatura de operação da lâmpada dentro dos limites estabelecidos; ☼ Ter uma aparência agradável (subjetivo); ☼ Proteger a lâmpada e o equipamento elétrico contra a umidade e os demais agentes atmosféricos. Os sistemas de iluminação artificial são classificados de 2 maneiras: • Sistema Principal: → Iluminação Geral: distribuição aproximadamente regular das luminárias pelo teto; iluminação horizontal de um certo nível médio; uniformidade; → Iluminação Local/Localizada: posicionamento variável; concentra-se as luminárias em locais de principal interesse; luminárias localizadas perto da tarefa visual; ilumina-se uma área muito pequena; • Forma do Fluxo Luminoso: → Sistema Direto: toda luz converge para o plano de trabalho; o teto e as paredes recebem quantidade reduzida de luz; → Sistema Direto-Indireto/Indireto: parte ou toda luz refletida no teto; a grande claridade no teto é importante para a correta distribuição da luz e também para o nível de iluminância resultante no plano de trabalho; Fonte: Livro texto da disciplina – Guia Procel Iluminação
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