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1 ESTRATÉGIAS DE ILUMINAÇÃO Conforto Ambiental Luminoso (estratégias de iluminação) Iluminação Lateral Características • Desuniformidade de distribuição pelo ambiente; • A profundidade/zona de eficiência da penetração da luz é igual a aproximadamente 1,5 a 2 vezes a altura de piso até a verga; → Exemplo: 2,10 x 1,5 = 3,15m • Nível de iluminância (iluminação) diminui rapidamente com o aumento da distância da janela; Imagem retirada do slide da professora Janelas Uma janela é uma abertura no fechamento vertical de um edifício, que permite uma inter-relação entre o exterior e o interior; Permite trocas luminosas, térmicas e acústicas, assim como ventilação natural e visão. • Tipos: → Janela para iluminação natural; → Janela para ventilação natural; → Janela para iluminação natural e visão exterior; → Janela para iluminação natural e ventilação natural; → Janela para iluminação natural, visão exterior e ventilação natural. • Janela Alta: → Boa para atividades sensíveis ao ofuscamento (ex: sala de computação); → Perda da vista externa; → Pode-se utilizar de materiais de alta reflexão para melhor desempenho; • Janela Baixa: → Propicia uma iluminação mais próxima da área da janela; → Propicia vista exterior; → Provocam ofuscamento em tela de computador; → Facilidade de manutenção e operação. Área Absoluta (em m²) As janelas podem ser classificadas quanto ao tamanho, da seguinte forma: • Pequenas: área menor do que 0,5m²; • Médias: entre 0,5 e 2m²; • Grandes: maior do que 2m². Normas: ☼ 7% da área do ambiente para ventilação – NBR 15.575 ☼ 60 lux no centro do ambiente (simulação) para iluminação – NBR 15.575 ☼ 1/8 iluminação (6,25%); 1/16 ventilação – Código de Obras (varia de acordo com o local); Área de Abertura do Ambiente (%) Se houver mais de uma janela no mesmo ambiente, a soma das superfícies de todas as janelas deve ser considerada do ponto de vista luminoso em relação à área do ambiente. • Classificação: → Pouquíssima área de abertura: menos de 1%; → Pouca área de abertura: de 1 a 4%; → Área média de abertura: de 4 a 10%; → Área grande de abertura: de 10 a 25%; → Área muito grande de abertura: mais de 25%. Como regra geral, pode-se dizer que área grande ou muito grande de abertura pode causa problemas térmicos e de ofuscamento. 2 Iluminação Zenital São aberturas localizadas na cobertura de uma edificação. • O uso da iluminação através de aberturas zenitais possibilita: → Maior uniformidade na distribuição da luz natural em relação à iluminação lateral; → Maiores valores de iluminância média sobre a área de trabalho em relação à iluminação lateral; Características • Adequada para locais profundos; • Aplicável em grandes espaços contínuos; • Custo inicial (execução/fabricação) mais alto; • Maior necessidade e dificuldade de manutenção do que o sistema de iluminação lateral, pois tendem a acumular sujeira e diminuir sensivelmente a transmissão da luz; • Maior dificuldade para a localização de elementos de controle e proteção solar; • Propicia boa ventilação natural pela facilidade de conciliar aberturas neste sistema. A distribuição zenital da luz depende fundamentalmente dos seguintes fatores: 1. FORMA das aberturas zenitais; 2. ALTURA entre o plano de trabalho e o elemento zenital; 3. ORIENTAÇÃO das superfícies translúcidas. A área iluminante não deve ser maior que 10% da área da cobertura – pois pode ocasionar problemas térmicos. Tipos de Aberturas Zenitais Fonte: Trattino • Lanternin: caracteriza-se por 2 faces opostas e iluminantes; → No nosso caso, a melhor orientação para ele é Norte-Sul; → Laje de cobertura com leve prolongamento sobre as superfícies iluminantes; → Bastante aplicado em indústrias: traz conforto ótico para esses ambientes. • Sheds: possuem superfície iluminante vertical; → Melhor desempenho quando orientado a Sul para latitudes entre 24° e 32° S, no caso do Brasil; → Para latitudes compreendidas entre 0° e 24° S, o prolongamento da cobertura (“aba”) age como excelente estratégia de projeto para proteção contra a luz solar direta – caso de Brasília; → Iluminação difusa no interior dos ambientes; → Utilização mínima de luz artificial; → Valores uniformes de iluminação média; → Iluminação e ventilação natural; → Exemplos de aplicação: Centro de Reabilitação Infantil Sarah- Rio. • Clarabóia: requer maior manutenção devido a posição mais horizontal da superfície iluminante; → Atenção em relação às questões térmicas; → A área iluminante não deve ser maior que 10% da área da cobertura, pois pode ocasionar problemas térmicos; → Iluminação difusa no interior dos ambientes; → Utilizado no MoMa: proteção solar contra luz direta (feixes de luz) através de elementos micro perfurados; • Átrio: teto de dupla inclinação; → Espaço central de uma edificação, muito utilizado como estratégia de iluminação para captação de luz em edifícios com múltiplos andares; → Geralmente recebe zenitais do tipo “teto de dupla inclinação”; • Cúpulas: criação de ambientes mais naturais; → Muito utilizadas em Shoppings; Elementos de Controle Nem toda luz natural que incide na edificação deve passar para o meio interno. Os elementos de controle funcionam como filtros e barreiras que protegem os ambientes internos do meio externo. São eles: toldos, beirais, persianas, prateleiras de luz e brises.
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