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02 - Resumo Conforto Luminoso Estratégias de Iluminação

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ESTRATÉGIAS DE ILUMINAÇÃO 
Conforto Ambiental Luminoso 
 
(estratégias de iluminação) 
 
Iluminação Lateral 
 
Características 
 
• Desuniformidade de distribuição pelo ambiente; 
• A profundidade/zona de eficiência da penetração da luz é 
igual a aproximadamente 1,5 a 2 vezes a altura de piso até 
a verga; 
→ Exemplo: 2,10 x 1,5 = 3,15m 
• Nível de iluminância (iluminação) diminui rapidamente com o 
aumento da distância da janela; 
 
 
Imagem retirada do slide da professora 
 
Janelas 
 
Uma janela é uma abertura no fechamento vertical de um edifício, 
que permite uma inter-relação entre o exterior e o interior; 
Permite trocas luminosas, térmicas e acústicas, assim como 
ventilação natural e visão. 
 
• Tipos: 
→ Janela para iluminação natural; 
→ Janela para ventilação natural; 
→ Janela para iluminação natural e visão exterior; 
→ Janela para iluminação natural e ventilação natural; 
→ Janela para iluminação natural, visão exterior e ventilação 
natural. 
 
• Janela Alta: 
→ Boa para atividades sensíveis ao ofuscamento (ex: sala 
de computação); 
→ Perda da vista externa; 
→ Pode-se utilizar de materiais de alta reflexão para melhor 
desempenho; 
• Janela Baixa: 
→ Propicia uma iluminação mais próxima da área da janela; 
→ Propicia vista exterior; 
→ Provocam ofuscamento em tela de computador; 
→ Facilidade de manutenção e operação. 
 
Área Absoluta (em m²) 
 
As janelas podem ser classificadas quanto ao tamanho, da seguinte 
forma: 
• Pequenas: área menor do que 0,5m²; 
• Médias: entre 0,5 e 2m²; 
• Grandes: maior do que 2m². 
 
Normas: 
☼ 7% da área do ambiente para ventilação – NBR 15.575 
☼ 60 lux no centro do ambiente (simulação) para iluminação – 
NBR 15.575 
☼ 1/8 iluminação (6,25%); 1/16 ventilação – Código de Obras 
(varia de acordo com o local); 
 
Área de Abertura do Ambiente (%) 
 
Se houver mais de uma janela no mesmo ambiente, a soma das 
superfícies de todas as janelas deve ser considerada do ponto de 
vista luminoso em relação à área do ambiente. 
 
• Classificação: 
→ Pouquíssima área de abertura: menos de 1%; 
→ Pouca área de abertura: de 1 a 4%; 
→ Área média de abertura: de 4 a 10%; 
→ Área grande de abertura: de 10 a 25%; 
→ Área muito grande de abertura: mais de 25%. 
 
Como regra geral, pode-se dizer que área grande ou muito grande 
de abertura pode causa problemas térmicos e de ofuscamento. 
 
 
 
 
 
 
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Iluminação Zenital 
 
São aberturas localizadas na cobertura de uma edificação. 
 
• O uso da iluminação através de aberturas zenitais possibilita: 
→ Maior uniformidade na distribuição da luz natural em 
relação à iluminação lateral; 
→ Maiores valores de iluminância média sobre a área de 
trabalho em relação à iluminação lateral; 
 
Características 
 
• Adequada para locais profundos; 
• Aplicável em grandes espaços contínuos; 
• Custo inicial (execução/fabricação) mais alto; 
• Maior necessidade e dificuldade de manutenção do que o 
sistema de iluminação lateral, pois tendem a acumular sujeira 
e diminuir sensivelmente a transmissão da luz; 
• Maior dificuldade para a localização de elementos de controle 
e proteção solar; 
• Propicia boa ventilação natural pela facilidade de conciliar 
aberturas neste sistema. 
 
A distribuição zenital da luz depende fundamentalmente dos 
seguintes fatores: 
 
1. FORMA das aberturas zenitais; 
2. ALTURA entre o plano de trabalho e o elemento zenital; 
3. ORIENTAÇÃO das superfícies translúcidas. 
 
A área iluminante não deve ser maior que 10% da área da 
cobertura – pois pode ocasionar problemas térmicos. 
 
Tipos de Aberturas Zenitais 
 
 
Fonte: Trattino 
 
 
• Lanternin: caracteriza-se por 2 faces opostas e iluminantes; 
→ No nosso caso, a melhor orientação para ele é Norte-Sul; 
→ Laje de cobertura com leve prolongamento sobre as 
superfícies iluminantes; 
→ Bastante aplicado em indústrias: traz conforto ótico para 
esses ambientes. 
 
• Sheds: possuem superfície iluminante vertical; 
→ Melhor desempenho quando orientado a Sul para 
latitudes entre 24° e 32° S, no caso do Brasil; 
→ Para latitudes compreendidas entre 0° e 24° S, o 
prolongamento da cobertura (“aba”) age como excelente 
estratégia de projeto para proteção contra a luz solar 
direta – caso de Brasília; 
→ Iluminação difusa no interior dos ambientes; 
→ Utilização mínima de luz artificial; 
→ Valores uniformes de iluminação média; 
→ Iluminação e ventilação natural; 
→ Exemplos de aplicação: Centro de Reabilitação Infantil 
Sarah- Rio. 
 
• Clarabóia: requer maior manutenção devido a posição mais 
horizontal da superfície iluminante; 
→ Atenção em relação às questões térmicas; 
→ A área iluminante não deve ser maior que 10% da área 
da cobertura, pois pode ocasionar problemas térmicos; 
→ Iluminação difusa no interior dos ambientes; 
→ Utilizado no MoMa: proteção solar contra luz direta 
(feixes de luz) através de elementos micro perfurados; 
 
• Átrio: teto de dupla inclinação; 
→ Espaço central de uma edificação, muito utilizado como 
estratégia de iluminação para captação de luz em 
edifícios com múltiplos andares; 
→ Geralmente recebe zenitais do tipo “teto de dupla 
inclinação”; 
 
• Cúpulas: criação de ambientes mais naturais; 
→ Muito utilizadas em Shoppings; 
 
Elementos de Controle 
 
Nem toda luz natural que incide na edificação deve passar para o 
meio interno. Os elementos de controle funcionam como filtros e 
barreiras que protegem os ambientes internos do meio externo. 
São eles: toldos, beirais, persianas, prateleiras de luz e brises.

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