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Inconsciente Coletivo Jung

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Inconsciente Coletivo
	Segundo Freud, o inconsciente apesar de aparecer, como sujeito atuante, mesmo que metaforicamente, nada mais é que o espaço de concentração dos conteúdos esquecidos e recalcados e passando a ter um significado prático graças a eles. Desse jeito, conforme Freud, o inconsciente é de natureza puramente pessoal. Uma camada parcialmente superficial do inconsciente, sem dúvida, pessoal. E ele denomina-se inconsciente pessoal. Contudo, está camada repousa em cima de uma camada mais profunda e não possui seu surgimento em experiências ou instruções pessoais, sendo inata. Esta camada mais profunda, denomina-se inconsciente coletivo.
	O termo coletivo foi utilizado pelo fato do inconsciente não ser de natureza individual e sim universal, ou seja, ao contrário da psique pessoal, ele tem conteúdos e formas de comportamento, que são “cum grano salis” os mesmos em qualquer parte e em qualquer indivíduo. Melhor dizendo, eles são idênticos em todo ser humano, formando, portanto um substrato psíquico comum de natureza psíquica suprapessoal que está presente em qualquer indivíduo.
	O inconsciente tem uma parte pessoal que diz a respeitos das experiências pessoais do sujeito e uma parte impessoal constituído pelos arquétipos, chamada de inconsciente coletivo. Segundo Hilman, os arquétipos são “estruturas básicas e universais da psique, os padrões formais de seus modos de relação são padrões arquetípicos”. O arquétipo deve ser empregado como elemento ou base conceitual para entender e investigar qualquer tipo de experiências nas quais a função criativa da imaginação esteja presente, isto é, imaginais. Isto acontece por causa da ocorrência do arquétipo apresentar-se ou atuar concomitante em diversos graus ou categorias, tais como imagem, como modelo de percepção ou filtro do real e como um afeto ou impulso. A existência do inconsciente coletivo é independente do ego e da subjetividade de cada indivíduo. Sendo que ele se manifesta principalmente por imagens e impulsos.
Introversão E Extroversão
	Conforme Jung, na sua teoria que fala a respeito dos Tipos Psicológicos, tipo é uma disposição comum que se vê nas pessoas, tipificando quanto as capacidades, competências, interesses e menções. Compreende-se por disposição um estado da psique apta para agir ou reagir em uma estabelecida circunstância. Jung descreveu dois modos básicos de percepção associado ao objeto: introversão, onde a psique é essencialmente motivada pelo mundo interno, e a extroversão, onde o psíquico foca no mundo externo. Dentre esses modos perceptivos, Jung relatou quatro propriedades da consciência: pensamento, sentimento, intuição e sensação. Os modos de percepção e as características da consciência estão determinados de diversas formas dando em 16 “tipologias”, estilos básicos de consciência, e pode-se citar um exemplo, tais como o tipo pensador intuitivo introvertido, ou o tipo sentimento/sensação extrovertido.
	Qualquer tipo de disposição representa apenas uma propensão natural da pessoa, na sua forma de convivência com o mundo. Conforme Jung, a diferença entre introvertidos e extrovertidos está no rumo em que seus interesses tem e na movimentação da libido, no qual ele compreende como energia psíquica. Com isso, pode compreender extroversão como uma perspectiva concedido ao objeto já a introversão como uma perspectiva concedida ao sujeito. A extroversão é quando a energia do indivíduo emana de forma espontânea para o mundo externo. Segundo Jung, extroversão tem como significo “o fluir da libido de dentro para fora.” Jung (1967:48) Essa maneira beneficia sua habituação às circunstancias externas, geralmente de maneira mais simples do que para a pessoa introvertida. Já a introversão é quando a pessoa conduz sua atenção e concentração para o mundo interno onde estão as emoções, impressões, sentimentos e os pensamentos.
	Jung diz que nenhum indivíduo é puramente introvertido ou extrovertido, ele afirma que essas duas as atitudes vivem dentro da pessoa, porém apenas uma delas foi aperfeiçoada como uma finalidade de adaptação; logo podemos supor que a extroversão tirar um cochilo no fundo do introvertido, mutuamente. Na perspectiva Junguiana, o Tipo Psicológico de um ser humano é definido pela introversão ou pela extroversão, e também por quatro funções psicológicas básicas que o ego geralmente utiliza, as funções psíquicas.

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