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Psicodinâmica

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Psicodinâmica 
	Psicologia: ciência que estuda o comportamento e os processos mentais. Psique + logos.
	Emoção é o que movimenta a alma.
	Antinomia: os opostos, tudo tem dois lados. Eros é o arquinimigo de Logos.
	A sociedade se organiza em 3 ou 4. O 3 é pai, filho e espirito santo, o modelo trinário tem aversão ao mater, que significa o material e a maternidade que está relacionado com o feminino, não sabendo diferenciar feminino de mulher, sendo que a mulher acaba sendo objeto de desconfiança e medo, mulheres sedutoras e bruxas. Mulher tem algo diabólico – diabo – diabolon que é o antônimo de symbolow, sym = aproxima, bolon = coisa, dia = separa.
	O 4 é o feminino, então em sociedades quaternárias o material e o feminino estão integrados.
	Em Florença no século 12 houve tentativa de quebra do elemento ternário, ocorre o renascentismo que tinha como tentativa quebrar a hegemonia de Deus e trazer para os homens, existia então o humanismo que não veio só para humanizar, mas também para tirar o poder de Deus. O renascentismo admitia que Deus poderia ter criado, mas que a responsabilidade dos atos é de cada um.
	Depois houve um movimento chamado de compensação da idade média que foi o Iluminismo que trouxe a noção plena do mater, só é real se é material e se é material é real, fortalece o materialismo. O comportamento é a matéria dentro da psique, e é o que torna a psicologia aprovada pelo iluminismo já que se tornou material. Também traz a concepção de causalidade o objeto sempre terá outro objetos que o precedem, um processo é formado de vários processos. Causalismo são causas para efeitos, as causas geram os efeitos.
Dasein pensamento do aqui e agora, Teleológica aponta para um fim e redutivista aponta para o causal.
Renascentismo trouxe a noção de responsabilidade do homem e nasce o Humanismo. Iluminismo aparecem organizações importantes de critérios (3) da realidade, que prega uma perspectiva eficaz.
1.Causalismo: um evento vai ter uma série de fatores que o embasam. A soma ou a sequência desses fatos geram o evento.
2.Materialismo: só é material se é real e só é real se é material.
3.Cronologia: o tempo é muito mais espiralado, mas para o iluminismo é sequenciado e linear.
Para ser ciência tem que ser um modo redutivo de olhar.
Mito do eterno retorno.
		Religião
Psique 		Psiquiatria – Medicina
	 	Filosofia
 Psicologia experimental passou pelo crivo do Iluminismo e assim se tornou ciência e trata da generalidade.
1. Descrição do objeto de estudo
2. Controle de variáveis
3. Generalização: passível de ser replicado.
4. Controle Estatístico: o que está na média é normalidade e fora disso é margem.
	A diferença entre os seres humanos se dá pela margem e não pela média.
Psicologia Diferencial, como captar o que é único? Autor Stern tenta dar uma resposta a essa individualidade. Todo ser humano comporta todos os parâmetros da generalidade, o que diferencia é a frequência e a intensidade de um certo carácter geral. Atualmente a psicologia diferencial se transformou em inteligência artificial.
Caracterologia – Lombroso criou a frenologia - cria um perfil físico de alguém que pode ser criminoso ou algo do tipo, segue princípios de eugenia.
Psicologia da Personalidade que trata do que é único, específico, da individualidade e nasce como forma compensatória da Psicologia Experimental (que é o que todos tem em comum), é a que se sobressai e continua existindo.
Não é personalidade:
· Personalidade é diferente de status socioeconômico e cultural.
· Ente metafísico = jesus, buda, Maomé.
· Caráter: assumir quem você é, ser honesto consigo.
· Valor Moral: julgamento do que é certo ou errado.
O que é personalidade:
1. Único, essencial, individual, excêntrico, pessoal, intransferível
2. Nature x nurture
Filogenética x ontogenética x cultura = para falar em personalidade, são pontos essenciais;
Biologia x herança familiar x influência social
A personalidade tem uma moldagem levemente ontogênica.
Código: a prior/facultas pré-formandi/potencial antes da existência do corpo tem a prior do corpo. 
3. Historicidade: influência da cultura da época, o corpo humano também vai mudando.
4. Personalidade é diferente de comportamento: a personalidade é mais do que se vê, está no campo do intencional, do difuso; comportamental também é uma teoria da personalidade.
A psicologia da personalidade possui 4 grandes áreas e cada área tem várias abordagens:
1) Comportamental: a maior influência é a cultura. Baseado em ensino – aprendizado, estímulo – resposta.
2) Social: o comportamento por mais bizarro que seja responde a algo da sociedade. 
3) Humano Existencial/Fenomenologia: Só existe o agora. Renascentismo + Filosofia. Assumir a responsabilidade existencial, não permite culpa e vítima, mas sim responsabilidade. O que você faz com o que fazem com você?
- Psicodrama – Moreno: dramatiza, teatro.
- Logoterapia: percepção de sentido além da vida é essencial para sobrevivência. Será que isso que eu estou fazendo faz sentido para mim? Qual o sentido da minha vida? Noção de sentido.
- Terapia Centrada no Cliente – Rogers – Amor incondicional – a minha desconfiança com o mundo vem por eu não ser amado, não ser aceito, sempre estar disposto a conceder ao outro, não aprendo a me amar e nem a ser amado, o amor está como condicionante. Valorizar o que se é e conseguir ter respeito por esse outro.
- Gestalt Terapia – Pearls – ampliação da consciência com drogas alucinógenas e depois Gestalt. A resposta de tudo já está no próprio fenômeno.
4) Psicodinâmica: teoria baseada na física, dinâmica = ciência que trata os movimentos, psicodinâmica teoria que leva em conta os movimentos, para que exista movimento tem que existir dois ou mais objetos e não podem estar nem com velocidade nem com direção igual. Temos vários lados, queremos tudo e nada ao mesmo tempo. Não somos lineares e coerentes.
· Esse movimento tem algumas regras:
 1. Compensação psicológica: princípio da entropia, busca a harmonia, corpo sempre busca solucionar conflitos. É uma busca inconsciente.
2. Enantiodromia: é um termo criado pelo filósofo Heráclito para o conceito de que uma grande força em uma direção gera uma força no sentido oposto. Foi reformulado pelo psicólogo Carl Jung para ser aplicado ao inconsciente quando em conflito com os desejos da mente consciente
3. Entropia – busca por homeostase;
Para que os objetos da dinâmica continuem ativos é necessário Energia: quantidade que vai ser usada em várias coisas, impulsiona e possibilita o movimento. Só existe movimento quando existe energia.
- Estrutura psicológica que é a nomeação e classificação dos objetos. Dinâmica é entender a relação desses objetos. Não conheço todos esses objetos, alguns são mais conscientes e outros menos, e isso traz a existência do inconsciente que está em toda teoria psicodinâmica. O inconsciente não enquanto objeto, mas enquanto uma realidade de autonomia, não somos totalmente conhecidos para nós mesmos.
· 4 abordagens fazem parte da área Psicodinâmica:
1. Psicanálise: Freud e mais 18 áreas de desenvolvimento pós Freud.
Há um refrear da libido e o deslocamento deste, erotizo o objeto que é catexia e faço a sublimação que é focar em objetos permitidos pela cultura.
2. Psicologia analítica do Jung, constante movimento e crescimento. Inconsciente coletivo, estruturas que se repetem com conteúdo individual.
3. Psicologia corporal do William Reich.
4. Psicologia Individual do Alfred Adler, vinculada com o poder.
Religião + medicina + filosofia é o tripé da psicologia que vem antes da mesma.
	Platão traz ideias importantes como a concepção da metáfora da caverna, os seres humanos não conseguem ter um contato direto do objetivo com a realidade, distancia significativa para entrar em contato com o que é real, o real existe para Platão mas o ser humano não tem contato com essa realidade, nos relacionamos com uma imagem ou uma sombra. Relação do homem com o mundo se dá através de uma distorção de visão, não podemos objetificar a realidade, é normal se relacionar com a sombra pois é o que é
possível idealismo. Distância entre o que se é e o que nós percebemos. 	Sentido claustrofóbico pois nunca conseguimos acessar nada, pois estamos presos dentro de nós mesmos. O mundo existe, mas não conseguimos acessar a realidade das coisas. Você pode acessar a realidade, mas vai ser taxado como incoerente, não se muda a opinião dos outros porque você sabe de uma nova verdade. 
	Constructo social marketista, o produto que consumimos e o mundo que vemos, é toda uma instituição que cria, a realidade que nos circunda é imagética, atributos fantasiosos muito mais do que realidade. Muito mais imaginário do que concreto. Nos relacionamos com o mundo não pelo que ele é, mas sim pela nossa psiqué.
	Apriorismo tem que existir sempre uma priori das coisas ou das pessoas e até da própria psiqué, devem existir como concepção idealista no mundo das ideias, amor, luto, relações; existe uma priori para toda realidade e estamos aprisionados nisso. Existe uma base que proporcione a realidade antes da realidade existir. Essas imagens são chamadas de Eidolon, para Platão sempre nos relacionamos através destas imagens e nunca com o mundo, grande ilusão achar que o que vemos é.
Hillman confia muito mais em um artista do que em um cientista, porque o cientista fala: isto é, e o artista fala esta foi a minha perspectiva;
O Contato com o mundo e o contato com as coisas se dá pela fantasia. Vai se modificando o fantasiar, complexifica, simplifica, distorce, cada um de nós tem um jeito para fantasiando o mundo. Noção de rebanho, se perde na perspectiva do outro.
	Não questionamos os outros, questionamos a imagética das nossas próprias ideias. Para tudo há um protótipo, o protótipo é imperfeito, o fenômeno é imperfeito e o epifenômeno (algo sobre ou acima do fenômeno, a ideia) é perfeito. Teoria da genética e da epigenética através de Platão, que existe uma priori antes de tudo e nos confere a existência. Assim como temos um corpo pré definido, temos a psiqué que é pré definida, é tipicamente humana.
Platão nos traz a ideia de que o mundo existe concretamente mas que olhamos para o mundo através da sombra e através do reflexo na pedra, se conseguíssemos sair da caverna podemos entrar em contato com o real mas não temos condição de passar para o outro a realidade e desta forma nos isolamos. Aspecto saudável do homem com o mundo de chegar no real, mas impossível de transmitir para os outros. Nominalismo o mundo é um extrato da minha fantasia, não procede pois o mundo não é mera fantasia e porque existe o real que não pode ser questionado, o que pode ser questionado é o que eu consigo captar desse real. 
Kant estabelece a noção de realismo, afirmação filosófica de que: 1. as coisas existem em si mesmas “ens per se”, 2. é uma realidade metafísica, mesmo as coisas existindo elas nunca serão acessíveis, além da coisa. Não há possibilidade de se acessar o real como Platão falava, para Kant o real existe e estará sempre inacessível e além para o ser humano, podemos criar teorias, reflexões e pensamentos que nos aproxima, mas nunca podemos chegar no real, nesse sentido o Kant é pessimista/realista. Essa busca interminável do ser humano por explicar tudo é chamada de Espírito (atitude reflexiva), conotação religiosa e filosófica, querer entender as coisas, refletir e teorizar.
Weltanschauung: nos relacionamos com uma visão do mundo, semelhante a Eidolon de Platão.
Moral interna: exercício interno de algo que já vem o humano e que a intensidade varia de acordo com cada um, é algo que já vem com a pessoa. Não é simplesmente estabelecida de fora para dentro pela sociedade. 
Todas as coisas que existem são coisas em si mesmas = ens per se
Realismo = a coisa existe Metafísica = nós nunca vamos acessar o real – a atitude espiritual é uma forma de se aproximar do real, uma busca, não se aceita simplesmente os fenômenos o ser humano sempre busca entender, nomeá-los, e etc.
O normal segundo Kant é que precisamos de algo que nos dite regras, bíblia, religião, governo e afins, porém segundo ele mesmo há uma moral interna que é uma matriz igual para todos e que varia de acordo com cada um, discernimento do certo e do errado.
Por que animais não precisam de guia algum para fazer o certo e nós seres humanos precisamos? Segundo Kant temos a estrutura moral intrínseca e depois somos reforçados.
Hegel: defende a ideia de que as coisas existem e assim como Kant que é pelo meio do espirito que nos aproximamos do objeto e que ele é metafísico, que nunca o alcançaremos.
O homem busca o conhecimento das coisas que são inacessíveis, leis segundo Hegel:
1. Toda a verdade só é verdadeira quando oposto da verdade também o é Lei do Paradoxo.
2. Para cada tese uma antítese. Na filosofia de Hegel 1 + 1= 3, porque tem o 3. terceiro desconhecido, é uma condição estabelecida diante de um conflito, seria o meio do caminho a síntese.
Excesso de estabilidade também é uma insegurança.
Onde há certezas nós como analistas não mexemos. O objeto da análise sempre começa com o conflito.
Método dialético, que é o que deve ser usado para análise dos clientes/pacientes.
1 = certeza cega
2 = dúvida
3 = resolução do conflito
Analise seria o lugar onde o espirito kantiano se dedica a essa coisas que somos nós mesmos. A entender esse objeto, reações, contextos.
Todo objeto possui uma singularidade paradoxal, se olhamos de modo unilateral é responsabilidade nossa e modo único de olhar.
Para Hegel eu olho para algo e desenvolvo uma tese e me relaciono com essa tese e para que isso seja verdade eu preciso da antítese. Um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade, Hegel sempre trabalha o paradoxo, ver o contrário do que se diz.
Jean-Jacques Rousseau: faz projetos ideais demais e não consegue se chegar a um acordo. Era ótimo, mas não conseguia ser. Precisamos de leis e regras para podermos conviver em sociedade, mas essas regras e leis fazem bem para nós?
Ao invés de desenvolvermos a nossa essência, vamos nos adaptando ao que a sociedade nos impõe.
A maldade é resultado de não perdemos ser quem somos. Para Rousseau todos nascemos bons e a sociedades nos corrompe. Romantismo é a base do pensamento de Rousseau.
Thomas Hobbes: ao contrário de Rousseau, lógico e racional. Escreve um livro chamado O Leviatã. A natureza humana é má, destrutiva. Precisamos do leviatã para culpar, o leviatã seria o pai, a igreja, a política. Base da psicanálise. 
Segundo Rousseau existe uma alma obscura e uma alma clara, e a alma clara é o que já sabemos, a alma obscura é o que não sabemos, o novo e o conhecimento novo vêm do sonho, sono, do ócio. O elemento novo vem do momento em que você não está pensando sobre aquilo.
Romantismo como modo de ver a vida, como se tudo fosse bom.
Schopenhauer: nós temos que abdicar a visão religiosa, ser uma filosofia imparcial e deixar a religião para a teologia. Busca sair do dilema ‘o homem é bom ou mau’, todos os seres humanos possuem uma natureza construtiva chamada de vontade e possuem uma sombra. E possuir uma sombra não é ruim e nem bom, apenas é. Estamos sempre em busca de um lugar, um lugar de poder. Quando escolhemos amigos não é ao acaso, mas é de certa forma alguém que nos traga sensação de potência. Percepção das emoções, e expressão delas. Nós não olhamos para nós mesmos e assim não valorizamos o que somos. Queremos o que não é a própria vontade, aí é o conflito. A vontade é o nosso dom, o nosso daimon.
Schopenhauer tenta quebrar a junção da filosofia com a igreja e ao mesmo tempo tenta trazer os aspectos sombrios do ser humano, quando ele fala sombra não quer dizer algo ruim, mas sim coisas que estão encobertas que não são mostradas. Constatar a sombra é diferente de julgar a sombra. O nosso querer é geralmente baseado nos outros, por isso não dá certo, a vontade é a nossa essência que é o verdadeiro e importante para si. Mesmo que você descubra à vontade é importante querer porque é o querer que amplia. Relações de poder.
 Nietzsche: independência + responsabilidade, primeiro é com você mesmo e depois com o outro. Culpa é dependência e insegurança.
Aprenda a ser independente e assuma a sua postura diante o mundo. Somos uma sociedade em nível hipócrita segundo Nietzsche, precisamos de leis, orientações, pai e mãe, irresponsáveis e inconsequentes. Religião é continuidade dos pais, Deus está vendo onde as outras pessoas não veem, é a eterna dependência de ter alguém dizendo o que você pode ou não. Niilismo é o pensamento completamente egoísta. Se eu preciso do outro para dizer que eu estou certo é que eu não estou certo com a minha certeza.
Nietzsche faz crítica à religião e a busca pela perfeição, porque isso não existe, precisamos ter o pensamento crítico. Não temos senso crítico da realidade que nos cerca, somos uma simples boiada. Übermensch super homem no sentido de quem deveríamos nos tornar, ser humano independente e não depende da aprovação externa, lida com a própria solidão, sendo de justiça e responsabilidade dos próprios atos. 
A vida é uma anomalia da morte, quem vive pelo princípio da vida é morto em vida, não faz nada porque acha que o tempo é inacabável, enquanto estamos no princípio de vida não vivemos e procrastinamos. Quando você sai do rebanho e começa a viver no sentido da morte, é a saída do niilismo. Provavelmente o que te matará já está vivo.
 Goethe: dentro da sua literatura há um aparato filosófico. Dom Quixote representa o dualismo do bem e do mal, a ingenuidade, como se fosse possível ser só bom ou ruim, é facilmente manipulável. Hamlet de Shakespeare, cara do bem que segue os mandamentos cristãos, porém se interessa pela irmã da namorada, hipócrita, duas faces. Nossa sociedade é baseada em Hamlet, não aceita os desejos profundos que são naturais e capa de ‘bonzinho’ de Dom Quixote.
Fausto de Goethe, um ser perfeito, porém infeliz, depressivo. Tendências suicidas nos mostram que algo precisa ser morto, ser mudado, ser reorganizado.
*A perfeição é uma neurose, unilateralidade porque se destaca do certo e do errado, mitos do aprimoramento e outros que é a busca da perfeição e que tem um custo muito alto porque não inclui a totalidade porque a totalidade inclui os dois lados o bom e o ruim o que não é perfeito.
A relação do mundo se dá por meio da imagem, não se tem um acesso direto, somos um agente de interpretação.
Posso passar uma informação objetiva que passa pelo crivo subjetivo, a partir do momento que se passa por um sujeito há o crivo subjetivo.
Schopenhauer, Nietzsche e Goethe desconstruíram a filosofia moral e trazem um novo alicerce de compreensão humana. Posicionamentos ideológicos para psicólogos são incoerentes.

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