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Revista SOBECC Abri-Jun 2018

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Prévia do material em texto

Entrevista
Enfa. Dra. Dayane de Melo Costa fala sobre o doutorado 
na Macquirie University, na Austrália
Opinião
Prof. Dr. Rafael Queiroz de Souza aborda a complexidade 
do processamento de fresas intramedulares flexíveis
Ano V • Nº 18 • Abr-Jun/2018
Tecnologia 
e humanização 
no Centro Cirúrgico
Com tantas inovações, enfermeiros precisam desenvolver ainda mais a 
empatia e o carinho pelo paciente. A humanização das relações da equipe 
é fundamental para o sucesso do tratamento.
nesta edição
EXPEDIENTE
Órgão oficial da Associação Brasileira de Enfermagem em Centro 
Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de material e Esterilização 
(SOBECC Nacional).
Comissão de Publicação e Divulgação – Diretora: Dra. Rachel de Carvalho 
- Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE) • 
Membros – Dra. Rita Catalina Aquino Caragnato - Universidade Federal 
de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Dra. Maria Belén 
Salazar Posso - Faculdade de Pindamonhangaba (FUBVIC)
Equipe Técnica — Coordenação: Sirlene Aparecida Negri Glasenapp • 
Redação: Andrea Fagundes (MTb 40.376) e Evelina Fyskatoris (MTb 
46.219) • Pauta: Enf. Rafael Bianconi • Revisão: Profa. Dra. Rachel de 
Carvalho • Design Gráfico: Patricia Barboni • Secretaria: Maria Elizabeth 
Jorgetti e Claudia Martins Stival • Tiragem: 6.000 exemplares • Impressão: 
Editora Referência Ltda.
A SOBECC com Você é uma publicação trimestral da SOBECC Nacional, 
dirigida a profissionais de Enfermagem do Bloco Operatório, com o ob-
jetivo de divulgar informações sobre boas práticas de assistência de 
Enfermagem. A reprodução parcial ou total de qualquer matéria desta 
edição só é permitida mediante autorização.
Rua Vergueiro 875 • cj. 64 • Liberdade • 01504-001 • São Paulo • SP 
CNPJ: 67.185.215/0001-03
Fone: (11) 3341-4044 • www.sobecc.org.br
CONTATO, DÚVIDAS E SUGESTÕES: sobecc@sobecc.org.br
Diretoria da SOBECC — Gestão 2017-2019
Presidente: Giovana Abrahão de Araújo Moriya • Vice-presidente: 
Marcia Cristina Pereira de Oliveira • Primeira-secretária: Andréa 
Alfaya Acunã • Segundo secretário: Rafael Bianconi • Primeira-
tesoureira: Maria Lucia Leite Ribeiro • Segunda-tesoureira: Ana 
Lucia Gargione Sant´Anna • Diretora do Conselho Fiscal: Marcia 
Hitomi Takeiti • Membro do Conselho Fiscal: Liraine Laura Farah 
• Membro do Conselho Fiscal: Cecília da Silva Ângelo • Diretora 
da Comissão de Assistência: Simone Garcia Lopes • Membro da 
Comissão de Assistência: Juliana Rizzo Gnatta • Membro da Diretoria 
da Comissão de Assistência: Thiago Franco Gonçalves • Diretora 
da Comissão de Educação: Vanessa de Brito Poveda • Membro da 
Diretoria de Educação: Debora Cristina Popov • Membro da Comissão 
de Educação: Wagner Aguiar Junior • Diretora da Comissão de 
Publicação e Divulgação: Rachel de Carvalho • Membro Comissão de 
Publicação e Divulgação: Rita Catalina Aquino Caragnato • Membro 
da Comissão de Publicação e Divulgação Maria Belén Salazar Posso 
• Diretora de Eventos Regionais: Soraya Palazzo
SOBECC com Você 3
Editorial 4
Enfermagem brasileira conquista exterior
Agenda 6
Programação de eventos
Giro de notícias 8
Destaques da SOBECC Nacional
11o Simpósio Internacional 12
Valores de inscrições, palestrantes confirmados e 
programação científica completa
Especial 22
Tecnologia e humanização podem caminhar juntas
Aorn 26
Endoscópios estão frequentemente contaminados
Entrevista 28
Enfa. Dra. Dayane de Melo Costa concluiu 
doutorado na Austrália e tese foi premiada
Opinião do Especialista 30
Riscos no processamento de fresas intramedulares 
flexíveis é tema de artigo do Prof. Dr. Rafael Queiroz 
de Souza
Fora da Profissão 31 
No pedal, enfermeira encontrou o equilíbrio entre 
profissão e vida saudável
Bem-Estar 32
Estresse faz parte da vida
Resenha 34
No caminho: fragmentos para ser o melhor
Giovana Abrahão de 
Araújo Moriya
Presidente SOBECC Nacional 
Gestão 2017/2019
E 
stamos muito orgulhosos de nossos pesquisadores que vêm colocando 
o Brasil em evidência mundo afora. É a certeza de que estamos fazendo 
um bom trabalho na produção de evidências científicas para melhor atua-
ção prática e segura da enfermagem perioperatória. Durante o Congresso 
anual da AORN, em New Orleans (EUA), o trabalho pioneiro de colegas da Escola de 
Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE–USP) recebeu o 1º lugar e, no ano 
passado, uma Enfermeira Doutora teve sua tese de doutorado premiada na Austrália.
São duas histórias, entre muitas outras de sucesso, no campo da pesquisa cien-
tífica e em situações diferentes, que inspiram a SOBECC Nacional a incentivar 
ainda mais o trabalho científico. Confira a seção “Entrevista”, com a Enfa. Dra. 
Dayane de Melo Costa, que nos conta como conseguiu bolsa de estudos e dá di-
cas aos interessados.
Também, devido ao fruto de muita pesquisa, o Prof. Dr. Rafael Queiroz de Souza 
relata, na página “Opinião do Especialista”, sobre os riscos do processamento de 
fresas intramedulares flexíveis.
No final de agosto, parte do que se tem produzido em pesquisas científicas e re-
latos de experiência serão apresentados durante o 11º Simpósio Internacional de 
Esterilização e Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde. Convido 
você, mais uma vez a se reunir conosco neste evento, que preparamos com mui-
to carinho e responsabilidade para que a relevância da ciência no exercício da 
Enfermagem seja o objeto de transformação. Confira a programação completa, 
nomes dos palestrantes convidados e valores de inscrição para participação no 
evento e se programe. Esse é o nosso compromisso, destacar as melhores evi-
dências científicas para que na prática possa alcançar os objetivos de melhoria da 
qualidade da assistência e segurança do paciente.
Considerando os avanços tecnológicos na saúde, o que é imprescindível no 
exercício da assistência, como você avalia a questão da humanização no Centro 
Cirúrgico? Esse foi o tema da nossa matéria de capa, para a qual diferentes espe-
cialistas fazem argumentações.
Ser enfermeiro exige muito do físico e do emocional. Muitos colegas buscam vá-
rias formas de equilibrar rotina, estresse e vida pessoal, fazendo outras ativida-
des fora da profissão. O exemplo desta vez é de uma enfermeira de Cachoeiro 
do Itapemirim (ES), que descobriu no ciclismo uma forma de superar os obstá-
culos do dia a dia.
Aproveito para deixar uma reflexão. Quando fazemos o nosso melhor a cada dia, nos 
superando e evoluindo como seres produtivos e fazendo a diferença, a vida passa 
a ter um sentido muito mais amplo e feliz. Essa pensamento pode ser melhor des-
vendado lendo o Livro No caminho: fragmentos de vida, a nossa dica na “Resenha”..
Boa leitura!
Quando fazemos 
o nosso melhor 
a cada dia, nos 
superando e 
evoluindo como 
seres produtivos 
e fazendo a 
diferença, a vida 
passa a ter um 
sentido muito mais 
amplo e feliz.
EDITORIAL
Enfermagem brasileira 
conquista exterior
Giovana Abrahão de Araújo Moriya
Presidente SOBECC Nacional
4 SOBECC com Você
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180316 Anúncio Optiline.pdf 1 16/03/2018 14:18:56
Inscrições gratuitas via e-mail: fsao-sac@amcor.com
Local: Auditório 3
Horários das apresentações: 9:30 / 10:30 / 11:30 / 14:00 / 15:00 / 16:00
Data: 30/08
Monitores de Limpeza e sua Aplicação Diária na CME
* Sorteio de brindes no final das apresentações
 
Data: 22 de setembro de 2018 
Local: Mendes Plaza Hotel – Cidade de Santos (SP) 
Organização e realização: SOBECC Nacional
Informações: eventos@sobecc.org.br  
Inscrições: www.sobecc.org.br
I JORNADA CIENTIFICA DA BAIXADA SANTISTA 
DE BLOCO OPERATÓRIO – SOBECC NACIONAL 
Data: 4 a 6 de setembro de 2019
Local: Palácio das Convenções do Anhembi São Paulo
Organização e realização: SOBECC Nacional
Informações: eventos@sobecc.org.br 
14º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM EM 
CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
Data: 31 deoutubro a 2 e novembro de 2018
Local: Cidade do México – México 
Informações: http://wfhss.com
19° CONGRESSO MUNDIAL DE 
ESTERILIZAÇÃO WFHSS
Data: 23 de novembro de 2018 
Local:  UFSC Florianópolis, SC 
Organização e realização: SOBECC Nacional e 
membros associados UFSC Florianópolis (SC)
Informações: eventos@sobecc.org.br  
Inscrições: www.sobecc.org.br 
I JORNADA CIENTIFICA CATARINENSE 
DE BLOCO OPERATÓRIO DA SOBECC 
AGENDAAGENDA
Data: 29 a 31 de agosto de 2018
Local: Palácio das Convenções do Anhembi São Paulo
Informações: eventos@sobecc.org.br 
Inscrições: www.sobecc.org.br 
11º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE 
ESTERILIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO 
RELACIONADO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
 
Data: 20 de outubro de 2018
Local: Centro Universitário São Camilo – Cachoeiro 
de Itapemirim (ES)
Informações: www.sobecc.org.br
I JORNADA CIENTÍFICA CAPIXABA DE BLOCO 
OPERATÓRIO DA SOBECC NACIONAL
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180316 Anúncio Optiline.pdf 1 16/03/2018 14:18:56
 
Os associados da SOBECC Nacional e familiares agora po-
dem utilizar o atendimento especializado da Estação PSI 
Clínica de Saúde Mental, com condições de pagamento 
diferenciadas, que inclui: consultas médicas, sessões de 
psicoterapia, avaliação neuropsicológica e acompanha-
mento terapêutico. A clínica conta com equipe multidis-
ciplinar de psicólogos e psiquiatras especialistas nas diver-
sas áreas de atuação para a promoção da saúde mental.
Para obter a condição diferenciada de pagamento, basta 
Benefício diferenciado
• Acessar cursos e palestras online e curso EAD gratuito;
• Obter descontos nas inscrições em cursos que possuem 
o apoio da SOBECC;
• Acessar os vídeos e as aulas no site;
• Comprar o manual “Diretrizes de Práticas em 
Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos 
para a Saúde” com desconto de 50%; 
• Ter descontos nas inscrições em congressos, simpósios e 
cursos de capacitação realizados pela SOBECC Nacional; 
• Obter convite para o jantar de confraternização do 
evento com desconto;
• Ter vale-desconto para almoço nos grandes eventos 
(Congresso e Simpósio Internacional da SOBECC).
ANUIDADE
Confira os valores e continue um associado SOBECC Nacional!
CATEGORIA
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
Enfermeiros
PERÍODO
01/07/2018 a 27/12/2018
01/07/2018 a 27/12/2018
VALOR
R$ 130,00
R$ 230,00
Já atualizou o cadastro de 
associado SOBECC Nacional? 
Vantagens ao associado
• Poder fazer parte da diretoria da SOBECC; 
• Ser membro dos grupos de estudos da SOBECC;
• Poder fazer parte das comissões especiais da SOBECC;
• Presidir as eleições da SOBECC; 
• Organizar cursos na sua cidade e estado com 
o apoio da SOBECC;
• Receber gratuitamente, na comodidade de sua 
casa, a Revista SOBECC Com Você;
• Receber gratuitamente, na comodidade de sua casa, 
a Revista Científica SOBECC;
• Publicar resultados de pesquisas (artigos) na revista 
científica da Associação;
Entre no site da Associação (www.sobecc.org.br), atualize o cadastro de associado 
e efetue o pagamento via PagSeguro. O valor da anuidade de 2018 pode ser parce-
lado na opção cartão de crédito. Todas as bandeiras são aceitas.
SOBECC com Você 7
20
1 8
apresentar o comprovante de pagamento da anuidade 
2018 e um documento com foto. Para mais informações 
sobre a Estação PSI, acesse www.estacaopsi.com.br ou li-
gue (11) 3892-7723.
Inscrições gratuitas via e-mail: fsao-sac@amcor.com
Local: Auditório 3
Horários das apresentações: 9:30 / 10:30 / 11:30 / 14:00 / 15:00 / 16:00
Data: 30/08
Monitores de Limpeza e sua Aplicação Diária na CME
* Sorteio de brindes no final das apresentações
Inscrições gratuitas via e-mail: fsao-sac@amcor.com
Local: Auditório 3
Horários das apresentações: 9:30 / 10:30 / 11:30 / 14:00 / 15:00 / 16:00
Data: 30/08
Monitores de Limpeza e sua Aplicação Diária na CME
* Sorteio de brindes no final das apresentações
GIRO DE NOTÍCIAS
SOBECC com Você8
Da esq. para dir.: Luiz Carlos Fonseca e Silva, Gisela Bruns, Soraya Palazzo, Kazuko Uchikawa Graziano e Rosemary Bedirian Coelho
Curso EAD
Com satisfação, a SOBECC Nacional concluiu mais um curso no formato 
de Ensino a Distância (EAD) I Módulo em Centro de Material e Esterilização 
e foi um sucesso. A Coordenadora do curso, Ligia Garrido Calicchio, sen-
te-se satisfeita pelo interesse dos participantes. A Associação vem inves-
tindo e ampliando nesse formato de educação a distância, e já agendou 
o próximo modulo sobre Bloco Operatório, que será realizado no mês de 
setembro. Fique atento para o período de inscrições.
1º Encontro de Especialistas em 
Centro de Material e esterilização 
A SOBECC Nacional, representada pela diretora de Eventos 
Regionais, Profa. Ms. Soraya Palazzo, firmou seu apoio para 
realização do 1° Encontro de Especialistas em Centro de 
Material e Esterilização no contexto de Novas Tecnologias, 
realizado dia 17 de maio, em Vitória (ES), pela BIOSCARE. 
Na oportunidade, Soraya ministrou uma palestra sobre os 
avanços tecnológicos em CME. Também colaboraram para 
o enriquecimento científico do evento com palestras, a 
Profa. Dra. Kazuko Huchikawa Graziano, que abordou sobre 
a importância da limpeza de produtos para saúde, o Dr. Luiz 
Carlos Fonseca e Silva, que reforçou a RDC-15 como impor-
tante conquista na busca pelas melhores práticas em CME, 
e a Enfa. Gisela Bruns, que destacou o monitoramento quí-
mico e biológico nos processos de esterilização.
Inscrições gratuitas via e-mail: fsao-sac@amcor.com
Local: Auditório 3
Horários das apresentações: 9:30 / 10:30 / 11:30 / 14:00 / 15:00 / 16:00
Data: 30/08
Monitores de Limpeza e sua Aplicação Diária na CME
* Sorteio de brindes no final das apresentações
Inscrições gratuitas via e-mail: fsao-sac@amcor.com
Local: Auditório 3
Horários das apresentações: 9:30 / 10:30 / 11:30 / 14:00 / 15:00 / 16:00
Data: 30/08
Monitores de Limpeza e sua Aplicação Diária na CME
* Sorteio de brindes no final das apresentações
Inscrições gratuitas via e-mail: fsao-sac@amcor.com
Local: Auditório 3
Horários das apresentações: 9:30 / 10:30 / 11:30 / 14:00 / 15:00 / 16:00
Data: 30/08
Monitores de Limpeza e sua Aplicação Diária na CME
* Sorteio de brindes no final das apresentações
Inscrições gratuitas via e-mail: fsao-sac@amcor.com
Local: Auditório 3
Horários das apresentações: 9:30 / 10:30 / 11:30 / 14:00 / 15:00 / 16:00
Data: 30/08
Monitores de Limpeza e sua Aplicação Diária na CME
* Sorteio de brindes no final das apresentações
I Oficina de Metodologia 
de Pesquisa
IAHCSMM Annual 
Conference & Expo 2018
No dia 5 de maio, foi realizada no Hospital do Coração 
(HCor) a I Oficina de Metodologia de Pesquisa com apoio 
da Diretoria de Comissão de Assistência da SOBECC 
Nacional. A oficina teve como objetivo propor aos asso-
ciados uma discussão sobre produção de pesquisas cien-
tíficas com as especialistas no assunto Profa. Dra. Kazuko 
Uchikawa Graziano e Dra. Camila Quartim, ambas da 
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE-
USP). Análise metodológica de trabalhos fez parte da ex-
periência de quem participou da oficina, que foi idealiza-
da a fim de estimular e auxiliar a pesquisa científica entre os 
enfermeiros perioperatórios.
De 29 de abril a 2 de maio, 
a cidade de Phoenix, no 
Arizona (EUA), foi sede 
do IAHCSMM Annual 
Conference & Expo 
2018, um dos principais 
congressos do país, que 
reúne enfermeiros do 
mundo todo para discu-
tir sobre melhores práti-
cas mundiais e atualiza-
ções em processamento, 
desinfecção de produtos para a saúde, bem como adoção 
de estratégias de prevenção para controle mais eficaz de 
infecções no ambiente hospitalar. Representou a SOBECC 
Nacional neste grande encontro, a diretora do Conselho 
Fiscal, Ms. Marcia Hitomi Takeiti.
Organizadores, palestrantes e monitores comemoram 
sucesso da I Oficina de Metodologia Científica
Daesq. para dir.: Marcia Hitomi Takeiti, 
Steven Adams e Karen Naus.
SOBECC com Você10
7º Simpósio de Esterilização 
e Controle de Infecção
Fórum de Compliance Healthcare 2018
O VII Simpósio de Esterilização e 
Controle de Infecção da Santa Casa 
de Porto Alegre, visando ampliar o de-
bate acerca da segurança do pacien-
te, reuniu, dia 20 de abril, mais de 200 
profissionais da região. Na oportunida-
de, a primeira Secretária da SOBECC 
A SOBECC Nacional, representa pela Profa. Dra. Maria Belén 
Salazar Posso, marcou presença no Fórum de Compliance 
Healthcare 2018, realizado dia 10 de abril, na sede da KPMG, 
em São Paulo, levando para discussão o tema “Fortalecimento 
do ambiente ético de negócios no Brasil nos setores público 
e privado”. Os painelistas debateram sobre a importância da 
conduta ética e do compliance no ambiente de negócios do 
Brasil, principalmente no setor de saúde. A ética e a corrup-
ção também tiveram destaque nas discussões, salientando a 
relevância da transparência nas negociações, a necessidade 
Da esq. para dir.: Andrea Alfaya Acunã, 
Heloisa Helena Karmas Hoefel, Carmen 
Pozzer e Célia Maria Rabaioli
Nacional, Andrea Alfaya Acunã, mi-
nistrou a palestra: “Processamento 
Seguro de Órteses e Próteses”, mar-
cando a participação da Associação 
em mais uma importante discussão 
em prol da qualidade da assistência 
segura no país.
I Jornada Científica de 
Bloco Operatório do Vale 
Do Paraiba
INFECCON - 5º Congresso 
Internacional de Prevenção 
de Infecção
A SOBECC Nacional, no pro-
pósito de expandir atuação, 
realizou em Taubaté (SP), dia 14 
de abril, a I Jornada Científica 
de Bloco Operatório do Vale 
do Paraíba, na Universidade de 
Taubaté (UNITAU). O evento 
foi idealizado pela membro da 
Associação, Profa. Dra. Maria 
Belén Salazar Posso, uma das 
percussoras do curso de Enfermagem da universidade, e pela 
diretora de Eventos Regionais, Soraya Palazzo, com apoio 
da diretora do Departamento de Enfermagem e Nutrição 
da UNITAU, Profa. Dra. Teresa Célia de Mattos Moraes dos 
Santos e da Profa. Dra. Vania Maria de Araújo Giaretta
Com apoio da SOBECC Nacional e organizado pela 3M 
do Brasil, a 5ª edição do Congresso Internacional de 
Prevenção de Infecção – INFECCON – discutiu, nos dias 10 
e 11 de abril, em Foz do Iguaçu (PR), dentro do tema central 
“Prevenção é respeito à vida; o desafio de reduzir taxas de 
infecções de sítio cirúrgico dentro das boas práticas de pro-
cessamento de produtos para a saúde e de cirurgia segura.
Da esq. para dir.: Teresa Célia de Mattos 
Moraes dos Santos, Vania Maria de 
Araújo Giaretta, Maria Belén Salazar 
Posso, Giovana Abrahão de Araújo 
Moriya, Soraya Palazzo, Simone Garcia 
Lopes e Andrea Alfaya Acunã.
de processos regulatórios de contratação na área da saúde, 
com incentivos apropriados e aquisição de material pelo pre-
ço justo, de mudança na cultura empresarial de saúde e nas 
atitudes profissionais, tendo o paciente como foco. 
Administrador do Instituto Ética Saúde (IES), Gláucio Pegurin 
Libório, falou aos participantes do evento sobre a importân-
cia de um ambiente transparente na área hospitalar e desta-
cou: “A SOBECC Nacional passa a integrar um grupo sele-
to de importantes associações, entidades e empresas líderes 
GIRO DE NOTÍCIAS
SOBECC com Você10
Reforçando parceria com o IES: Maria Belén 
Salazar Posso e Gláucio Pegurin Libório
no segmento de saúde que contribuem cons-
tantemente para aprimorar o Instituto Ética 
Saúde. Os valores da SOBECC, ética, respon-
sabilidade e compromisso profissional, vão ao 
encontro da busca do IES por um ambiente de 
transparência na área hospitalar. A diversidade 
traz discussões essenciais para entendermos 
as necessidades e os princípios específicos de 
cada segmento, para buscarmos uma conver-
gência coletiva”, assinalou Gláucio Libório. 
De 24 a 28 de março, a comunidade da Enfermagem 
Perioperatória se reuniu em New Orleans (EUA) para um 
dos maiores eventos do setor, promovido pela Association 
of periOperative Registered Nurses (AORN). O evento tor-
nou-se o centro mundial das discussões mais importan-
tes e das tendências das inovações tecnológicas da área, 
com foco na qualidade e na segurança do atendimento ao 
paciente cirúrgico. 
Com uma comitiva bastante expressiva, o Brasil ganhou ho-
lofotes do evento pela participação sempre construtiva e co-
laborativa às investigações científicas que aprimoram a atua-
ção do enfermeiro perioperatório.
Premiação: 1º Lugar
Na apresentação dos trabalhos, o Brasil ganhou o 1º. lugar 
com a pesquisa “Compact steam jet cleaner for medical 
AORN Global Surgical 
Conference & Expo 2018 
Representantes diretoria da SOBECC Nacional: Vanessa de Brito 
Poveda, Cecília da Silva Angelo, Giovana Abrahão de Araújo 
Moriya, Rita Catalina Aquino Caregnato, Rachel de Carvalho e 
Marcia Cristina de Oliveira Pereira
Comitiva brasileira e presidente da 
SOBECC Nacional comemora resultado da 
Enfermagem do Brasil.
Giovana Araújo de Abrahão Moriya na 
composição dos presidentes internacionais de 
Associações, palestrou sobre a importância da 
SOBECC junto aos enfermeiros brasileiros que 
atuam na prática perioperatória
SOBECC com Você 11
Trabalho premiado: Giovana Abrahão 
de Araújo Moriya parabeniza Jeane 
Aparecida Gonzalez Bronzatti
devices: validation proposal”, dos autores Jeane Bronzatti, 
Paulo Laranjeira, Camila Bruna e Kazuko Graziano, da área de 
Centro de Material e Esterilização. Do Brasil, foram 29 pôste-
res apresentados.
Além de todas as atividades científicas, a SOBECC participou 
de palestras e da reunião do board para apresentação dos re-
sultados esperados e discussão de tendências e planejamen-
to estratégico ao longo do ano.
SOBECC com Você12
De 29 a 31 de agosto de 2018, 
em São Paulo 
Reconhecido como o evento líder do setor, o Simpósio Internacional de Esterilização 
e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, promovido pela 
SOBECC Nacional, reunirá nesta 11ª edição mais de 40 renomados palestrantes 
nacionais e internacionais, que realizarão um amplo debate visando a atualização 
do conhecimento científico e prático. 
Visite o site do evento, conheça todos os palestrantes e faça a sua inscrição: 
http://sobecc2018.galoa.com.br/br/node/1339
ESTÁ CHEGANDO A HORA
O QUE TEREMOS?
Pré-Simpósio
As oficinas pré-simpósio serão realizadas no dia 28 de agosto. 
Se ainda não fez a inscrição, garanta já a sua vaga, pois se você deixar para se inscrever no local do evento, poderá 
não haver mais vagas disponíveis. 
Junte-se ao maior encontro de Esterilização e Controle de Infecção do Brasil!
Não deixe de conhecer 
os expositores e seus 
lançamentos. São mais 
de 60 empresas que 
apresentarão novos 
produtos e inovações 
tecnológicas durante 
a Exposição. Esse 
espaço será um ponto de 
encontro para atualização 
e networking entre os 
profissionais.
Exposição 
tecnológica
4 dias de evento com amplo conteúdo científico de qualidade
A intensa 
programação 
científica do 
Simpósio 
Internacional estará 
dividida em: 
• Oficinas 
• Palestras 
• Talk show 
• Mesa-redonda 
• Simpósios-satélites 
• Apresentação de trabalhos científicos.
SOBECC com Você 13
11O SIMPÓSIO
Visite o site do evento, conheça todos os palestrantes e faça a sua inscrição: 
http://sobecc2018.galoa.com.br/br/node/1339
8h30 – 9h Entrega de material 
11h30 – 13h30 Almoço
Junte-se ao maior encontro de Esterilização e Controle de Infecção do Brasil!
10h – 11h30 AUDITÓRIO 1
Práticas operacionais de testes de funcionalidade: motores, 
instrumental cirúrgico convencional e de laparoscopia
Coordenadora: Simone Batista Neto – São Paulo
10h – 11h30 AUDITÓRIO 4
Montagem de carga e testes de controle de esterilização a 
vapor saturado sob pressão
Coordenadora: Ligia Garrido Calicchio – São Paulo 
15h – 16h30 AUDITÓRIO 1
Práticasoperacionais de testes de funcionalidade: motores, 
instrumental cirúrgico convencional e de laparoscopia
Coordenadora: Simone Batista Neto – São Paulo
15h – 16h30 AUDITÓRIO 2
Metas internacionais 
Segurança do paciente - 6 metas internacionais: o jogo
Coordenadora: Jaqueline Maria de Sousa Soares – São Paulo
 
15h – 16h30 AUDITÓRIO 4
Montagem de carga e testes de controle de esterilização a vapor 
saturado sob pressão
Coordenadora: Ligia Garrido Calicchio – São Paulo
15h – 17h AUDITÓRIO 5
Classificação de instrumentais por família: da legislação à 
prática
Coordenador: Klaus Roth – Alemanha
13h30 – 15h AUDITÓRIO 1
Práticas operacionais de testes de funcionalidade: motores, 
instrumental cirúrgico convencional e de laparoscopia
Coordenadora: Simone Batista Neto – São Paulo
13h30 – 15h AUDITÓRIO 2
Metas internacionais
Segurança do paciente – 6 metas internacionais: o jogo
Coordenadora: Jaqueline Maria de Sousa Soares – São Paulo
13h30 – 15h AUDITÓRIO 4
Montagem de carga e testes de controle de esterilização a 
vapor saturado sob pressão
Coordenadora: Ligia Garrido Calicchio – São Paulo
13h30 – 15h AUDITÓRIO 8
Dimensionamento de pessoal em CME e CC 
Coordenadora: Elaine Ferreira Lasaponari – São Paulo 
1º Horário
3º Horário2º Horário
Não perca a oportunidade 
de participar e faça a sua 
inscrição antecipadamente. 
10h – 11h30 AUDITÓRIO 2
Metas internacionais
Segurança do paciente – 6 metas internacionais: o jogo
Coordenadora: Jaqueline Maria de Sousa Soares – São Paulo
10h – 11h30 AUDITÓRIO 8
Dimensionamento de pessoal em CME e CC
Coordenadora: Elaine Ferreira Lasaponari – São Paulo 
SOBECC com Você14
7h – 8h30 Entrega de material e atendimento de novas inscrições
8h30 – 9h15 Solenidade de abertura 
9h15 – 9h45 Homenagem dos 25 anos da SOBECC 
GRANDE PLENÁRIA 
9h45 – 10h15 Conferência de abertura: Impactos da Ética e Compliance no setor de saúde 
Palestrante: Gláucio Pegurin Libório – São Paulo
10h15 – 11h Conferência: A tríade para garantir a competência: conhecimento, habilidade e atitude 
Conferencista: Paulina Kurcgant – São Paulo 
 
11h – 11h45 Coffee break | Inauguração da Exposição Tecnológica
 
GRANDE PLENÁRIA 
11h45 – 12h45 CME externo para o processamento de produtos 
para saúde 
Armadilhas a serem evitadas 
Palestrante: Christine Denis – França 
Construindo o CME dos sonhos 
Palestrante: Patrizio Sanchioni – Itália
AUDITÓRIO 9 PROGRAMAÇÃO PARALELA
11h45 – 12h45 Mesa de ensino: Formando o futuro profissional em CME 
Palestrantes: 
• Soraya Palazzo – São Paulo 
• Débora Cristina S. Popov – São Paulo 
• Vanessa de Brito Poveda - São Paulo
12h45 – 14h45 Almoço | Apresentação de Simpósios-satélites (Grande Plenária e Auditórios 1; 2; 4; 8 e 9)
GRANDE PLENÁRIA 
14h45 – 16h Talk Show: Translação do conhecimento: usando as melhores evidências na prática clínica do CME 
Tema quente: Existe prazo de validade para o sistema de barreira estéril? 
Debatedoras: 
• Kazuko Uchikawa Graziano – São Paulo 
• Benefran Junior da Silva Bezerra – Brasília 
• Fabiola Sousa Queiroz – Salvador
 
AUDITÓRIO 4 PROGRAMAÇÃO PARALELA
15h – 16h Mesa-redonda: Limpeza de pinças utilizadas em cirurgia robótica: como garantir a segurança do processo?
Palestrantes:
• Andrea Alfaya Acunã – São Paulo 
• Rodrigo Pinheiro – São Paulo
 
16h – 16h20 Intervalo 
16h20 – 19h Apresentação dos temas livres
19h30 Happy Hour 
SOBECC com Você 15
11O SIMPÓSIO
12h30 – 14h30 Almoço |Apresentação de Simpósios-satélites (Grande Plenária e Auditórios 1; 2; 4; 8 e 9)
GRANDE PLENÁRIA 
14h30 – 16h15 Mesa de especialistas: Discutindo o processamento de produtos para a saúde controversos 
Carmen Eulalia Pozzer – Porto Alegre
Ana Lucia Gargione Galvão de Sant’Anna – São Paulo 
Larissa Garms Thiomteo Cavasin – São Paulo 
Elaine Ferreira Lasaponari – São Paulo
AUDITÓRIO 9 PROGRAMAÇÃO PARALELA
14h30 – 15h15 Palestra: Caso confirmado de proteína priônica: há convergências de guidelines
Palestrante: Rafael Queiroz de Souza – São Paulo 
16h30 – 17h30 Apresentação de Simpósios-satélites (Grande Plenária e Auditórios 1; 2; 4; 8 e 9)
16h30 – 20h30 Horário de visitação à Exposição Tecnológica 
20h30 Encerramento
GRANDE PLENÁRIA 
8h30 – 9h10 Palestra: A prevenção do estresse no trabalho: cuidando do cuidador 
Palestrante: Júlia Burin – São Paulo
9h10 – 10h Palestra: Necessidade de ciclos estendidos de esterilização para diferentes composições dos materiais, 
massas ou porte: um novo desafio para a prática assistencial?
Palestrante: Kazuko Uchikawa Graziano – São Paulo
AUDITÓRIO 9 PROGRAMAÇÃO PARALELA
9h10 – 10h Palestra: Equipamento para pré-limpeza de produtos para saúde utilizando jato de vapor: proposta de 
validação [Trabalho premiado no Congresso AORN 2018]
Palestrantes: • Jeane Aparecida Gonzalez Bronzatti – São Paulo 
• Paulo Laranjeira – São Paulo 
10h – 10h30 Coffee break 
 
GRANDE PLENÁRIA 
10h30 – 11h30 Palestra: Procedimentos endoscópicos cada vez mais invasivos x micro-organismos multirresistentes: 
e como realizar o processamento dos equipamentos?
Palestrante: Janet M. Prust – USA 
AUDITÓRIO 4 PROGRAMAÇÃO PARALELA
10h30 – 11h15 Palestra: Indicador biológico: conflito de geração x método de esterilização 
Palestrante: Ana Tércia Barijan – São Paulo 
GRANDE PLENÁRIA 
11h30 – 12h30 Mesa-redonda: Desafios do processamento de produtos para saúde ortopédicos em sistema de consignação 
Palestrantes: • Anaclara Ferreira Veiga Tripple – Goiânia
• Dayane de Melo Costa – Goiânia
AUDITÓRIO 4 PROGRAMAÇÃO PARALELA
11h30 – 12h15 Mesa-redonda: Ferramentas para melhorar 
o resultado financeiro de sua unidade de 
negócios: gestão em CME
Palestrantes: • Carla Bezerra – São Paulo
• Izabel Kazue Damas C. Iamaguti – São Paulo 
AUDITÓRIO 9 PROGRAMAÇÃO PARALELA
11h30 – 12h15 Palestra: Contextualizando a esterilidade: 
ausência de micro-organismos viáveis: 
posso afirmar?
Palestrante: Jeane Aparecida Gonzalez 
Bronzatti – São Paulo 
SOBECC com Você16
 STERIS 
Local: GRANDE PLENÁRIA
Horário: 12h40 – 13h40
Tema: A ciência da esterilização a vapor – verdades 
e mitos
Palestrante: Richard Bancroft (Inglaterra)
Tema: A esterilização a vapor como padrão ouro da 
esterilização no seu CME
Palestrante: Profª Dra. Kazuko Uchikawa Graziano
Professora titular aposentada do Departamento de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica da EE-USP, consultora 
ad hoc da CAPES, FAPESP e CNPq e líder do Grupo de 
Pesquisa “Controle de infecção relacionada a procedimentos 
assistenciais” do Centro de Material e Esterilização.
 CNPH
Local: AUDITÓRIO 4
Horário: 12h40 – 13h40
Tema: Bloco Cirúrgico e SCIH interagindo para 
segurança do paciente
Palestrante: Jeane Aparecida Gonzalez Bronzatti 
Enfermeira Mestre, doutoranda da Escola de Enfermagem 
da Universidade de São Paulo (EE-USP), especialista 
em Gestão em Unidades de Saúde e em Administração 
Hospitalar, MBA em Gestão e Economia em Saúde, docente 
do curso de pós-graduação em Centro Cirúrgico do Centro 
Universitário São Camilo, consultora na área de Centro 
Cirúrgico.
 GETINGE 
Local: GRANDE PLENÁRIA
Horário: 16h30 – 17h30
Tema: Gases Não Condensáveis e Qualidade do 
Vapor – qual o real impacto nos processos de 
esterilização?
Palestrante: Eng. Paulo Roberto Laranjeira
Doutorando em Ciências pela EE-USP, MBA em Engenharia 
da Qualidade pela Poli USP e Coordenador da Comissão 
de Estudos Brasileiro em Normatização de Esterilização de 
Produtos para Saúde da ABNT.
 COSMODERMA 
Local: AUDITÓRIO 8
Horário: 16h30 – 17h30
Tema: Desmistificando o Ácido Peracético – vias 
de obtenção, mecanismo de ação, prós e contras 
da utilização
Palestrante: Mário Duarte 
Pesquisador Químico pelo IQUSP, químico de P&D 
e Validação Analítica, consultor e auditor interno para 
Implantações de normatizações do Inmetro e ANVISA 
e Phago Projetos e Produtos Científicos.
 CISABRASILE 
Local: AUDITÓRIO 1
Horário:16h30 – 17h30
Tema: Desvendando detergentes enzimáticos sob 
a ótica da RDC-55 
Palestrante: Raiza Tosta Miranda 
Química Tecnológica pela UFSC e especialista em 
desenvolvimento e aplicação de produtos saneantes 
e em assuntos regulatórios.
 AGEIS – 3ALBE 
Local: AUDITÓRIO 9
Horário: 16h30 – 17h30
Tema: Gerenciamento dos resultados da CME e suas 
relações com as estratégias institucionais.
Palestrante: Vinicius Martins Machado
Enfermeiro especialista em Gestão de Centro Cirúrgico e 
Central de Material Esterilizado pelo Instituto de Ensino 
e Pesquisa do Grupo Santa Casa BH, coordenador e 
responsável Técnico pelo Processamento de Produtos para 
Saúde na CME do Grupo Santa Casa BH e enf. especialista 
no Centro Cirúrgico do HC-UFMG
SOBECC com Você 17
11O SIMPÓSIO
GRANDE PLENÁRIA 
8h30 – 9h15 Palestra: Como prevenir infecção em sítio cirúrgico: uma incógnita não desvendada
Palestrante: Adriana Cristina de Oliveira – Belo Horizonte
 
9h15 – 10h30 Mesa-redonda: Descoloração e danos em 
superfície de instrumental cirúrgico 
Tipos de danos no instrumental cirúrgico
Palestrante: Gerhard Kirmse – Alemanha
Eventos adversos e formação de biofilme em 
materiais oxidados: fatos ou mitos?
Palestrante: Wagner de Aguiar Júnior – São Paulo
AUDITÓRIO 9 PROGRAMAÇÃO PARALELA
9h15 – 10h30 Mesa-redonda: Resíduos de serviços de saúde: 
práticas sustentáveis em CC e CME 
Palestrante: Danielly Negrão Guassú Nogueira – Londrina
A criatividade no mundo da sustentabilidade: 
oficina prática 
Palestrante: Lia Jerônimo Romero – Campinas 
10h30 – 11h Coffee break 
 
AUDITÓRIO 4 PROGRAMAÇÃO PARALELA
11h – 11h45 Palestra: Impacto do ambiente no controle de Infecção 
Palestrante: Dirceu Carrara – São Paulo 
GRANDE PLENÁRIA 
11h – 12h30 Talk Show: Processamento de material de uso único ainda resulta em escândalo no Brasil 
 • Adriana Maria da Silva Felix – São Paulo
 • Claudia Ribeiro Reis – Curitiba 
 • Benefran Junior da Silva Bezerra – Brasília
12h30 – 14h Almoço | Apresentação de Simpósio-satélites (Grande Plenária e Auditórios 1; 2; 4 e 9)
GRANDE PLENÁRIA 
14h – 15h Vapor saturado sob pressão: achei que sabia tudo – 
AAMI ST 79:2017 | Novidades da AAMI ST 79:2017
Palestrante: Jenet M. Prust – USA 
Método de detecção de gases não condensáveis
Palestrante: Sandoval Barbosa Rodrigues – Joinville
15h – 16h Mesa-redonda: Cultura de segurança no 
Bloco Operatório
Estratégias para segurança do paciente
Palestrante: Thais Galoppini Félix Borro – São Paulo 
Precaução padrão x contato: qual a diferença em 
relação à tratamento dos dispositivos no CME
Palestrante: Carolina Lopes Ciofi Silva – São Paulo
16h – 17h Conferência de fechamento: Como aquietar seu coração diante de uma relação 
conflituosa?
17h – 17h10 Premiação dos trabalhos
 
17h10 – 17h20 Apresentação do trabalho premiado
 
17h20 Sorteios
17h30 Encerramento do 11º Simpósio | Lançamento do 14º Congresso Brasileiro de 
Enfermagem em CC, RA E CME ano 2019
 
21h30 – 2h Jantar em comemoração aos 25 anos SOBECC Nacional (Traje social completo) 
APOIO
SOBECC com Você18
 Participação do Simpósio nos três (3) dias
••• Associados 
Categoria 01/07/2018 a 13/08/2016
Local 
do evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem R$ 120,00 R$ 150,00 
Enfermeiros R$ 350,00 R$ 380,00
••• Não-associados 
Categoria 01/07/2018 a 13/08/2016
Local 
do evento
Auxiliares e Técnicos de 
Enfermagem 
R$ 280,00 R$ 300,00
Estudantes de graduação
 Instrumentadores
Enfermeiros e outros profissionais R$ 580,00 R$ 640,00
 Participação do Simpósio por um (1) dia 
••• Associados 
Categoria 01/07/2018 a 13/08/2016
Local 
do evento
Auxiliares e Técnicosde Enfermagem R$ 50,00 R$ 60,00 
Enfermeiros R$ 120,00 R$ 150,00
••• Não-associados 
Categoria 01/07/2018 a 13/08/2016
Local 
do evento
Auxiliares e Técnicosde Enfermagem 
R$ 95,00 R$ 100,00 
Estudantes de graduação
 Instrumentadores
R$ 200,00 R$ 220,00
Enfermeiros e outros profissionais
Tabela de Valores
 Oficinas Pré-Simpósio
••• Associados 
Categoria 01/07/2018 a 13/08/2016
Local 
do evento
Auxiliares e Técnicosde Enfermagem R$ 30,00 R$ 40,00 
Enfermeiros R$ 40,00 R$ 50,00
13.8.2018 
Último dia para inscrições pelo site.
Acompanhe tudo e 
antecipe sua inscrição. 
http://sobecc2018.galoa.com.br/br/node/1296
O jantar de comemoração aos 25 anos da SOBECC 
Nacional será realizado na sexta-feira, 31 de agosto. 
Os convites poderão ser adquiridos no dia do evento. 
As informações sobre horário e local da retirada dos 
convites serão divulgadas posteriormente.
Traje social completo
Este ano, os associados não terão a entrada para o jantar como cortesia, a fim de evitar 
a retirada de convites e o não comparecimento ao evento, comprometendo os lugares disponíveis 
àqueles associados que desejam participar do jantar.
Associados 
R$30,00 
Não associados 
R$60,00 
Jantar
GALA
de 
31 de Agosto de 2018 - Sexta-feira
11º SIMPÓSIO
NETWORKING COM EXPOSITORES
SOBECC com Você20
ESPECIAL
Tecnologia e 
humanização 
podem caminhar juntas
O uso de novas tecnologias 
nos centros cirúrgicos 
trouxe grandes benefícios 
para os pacientes, mas, ao 
mesmo tempo, aumentou 
a pressão sobre a equipe de 
enfermagem e pode levar 
a uma desumanização no 
atendimento. A revista SOBECC 
entrevistou dois enfermeiros 
e um médico para tentar 
compreender esse dilema.
22 SOBECC com Você
C
onvenhamos, a tecnologia é maravilhosa. Ela per-
mite diagnósticos mais precisos, maior número de 
cirurgias de sucesso, menor número de recorrên-
cias, altas em menor tempo. 
E não estamos falando apenas de equipamentos: a gestão 
também é uma forma de tecnologia, e os hospitais mais mo-
dernos têm adotado sistemas de qualidade e acreditação para 
elevar a eficiência e diminuir os riscos. 
Ocorre que o ritmo das inovações tecnológicas vem ace-
lerando, e de forma assustadora. É como se todo mês ti-
véssemos que aprender a lidar com novos equipamentos, 
SOBECC com Você 23
protocolos e indicadores. Essa necessidade de aprendizado 
constante pode gerar ansiedade e frustração.
O Centro Cirúrgico não está imune a isso, pelo contrário, é 
onde as inovações costumam aparecer primeiro. No Centro 
Cirúrgico (CC) cada minuto conta, e buscam-se todos os re-
cursos para trazer mais segurança e melhores resultados para 
o paciente. 
Os enfermeiros talvez sejam o grupo mais afetado pela tec-
nologia: se antigamente era uma profissão onde as mudan-
ças demoravam para acontecer, agora esses profissionais são 
constantemente solicitados a aprender a lidar com novos 
equipamentos e adaptar-se a novas formas de gestão.
Para discutir o impacto da tecnologia no dia-a-dia da 
Enfermagem, conversamos com profissionais que lidam com 
a tecnologia no CC, tentando entender como conviver com 
tantas inovações, não perder a empatia e o carinho pelo pa-
ciente, além de manter uma equipe entrosada e amistosa. 
Equilíbrio entre tecnologia e humanização
Para o cirurgião José Francisco Farah, mestre e doutor em ci-
rurgia do aparelho digestivo, a humanização no paciente pas-
sou por ciclos nas últimas décadas. “Até os anos 1970, o aten-
dimento era bastante humanizado”, diz Farah, “e não poderia 
ser de outra forma, porque dada a escassez de recursos de 
diagnóstico, o médico tinha de conhecer muito bem seu pa-
ciente”. Segundo ele, a anamnese, ausculta, exame visual e 
toque eram muitas vezes tudo que o médico tinha para che-
gar a um diagnóstico. 
Isso mudou radicalmente a partir da década de 1980, com a 
chegada de novas tecnologias e um grande desenvolvimen-
to das já existentes. Os resultados de exames de diagnóstico 
por imagem e laboratoriais trouxeram muito mais informação 
e segurança para os médicos tomarem decisões terapêuticas.
Assim, durante muitos anos, imperaram os resultados de exa-
mes - muitos médicos agiram como se bastasse ter essas in-
formações para se chegar a um diagnóstico. Foi uma fase em 
que os pacientes se queixavam do atendimento “impessoal”. 
Seria injustofazer generalizações: nem todos os médicos agi-
ram de forma despersonalizada e automática, assim como 
nem sempre foi errado guiar-se pelos números. 
“Agora estamos chegando a um equilíbrio”, diz Farah. “A tec-
nologia ajuda, mas sua leitura precisa ser individualizada, de 
acordo com cada paciente”. Os mesmos resultados podem 
significar coisas diferentes para cada pessoa, e o médico 
precisa estar atento a isso e ver o paciente como um todo. 
Assim, vivemos hoje uma maior humanização do atendimen-
to. Este é, claramente, um momento em que a individualiza-
ção do atendimento ganha força.
“A tecnologia não se manifesta apenas na forma de equipa-
mentos”, diz Farah, “mas também como sistemas de gestão 
e protocolos assistenciais”. Segundo ele, o médico precisa ter 
a sensibilidade de saber se aquela pessoa, numa dada situa-
ção, realmente se encaixa num protocolo que pode ter sido 
criado para outras situações. “Devo me perguntar, ‘se meu pa-
ciente tem 99 anos, esse protocolo faz sentido no caso dele?’ 
Novamente, é a individualização, a humanização do atendi-
mento que me ajudam a responder”, diz Farah.
É também a humanização que auxilia na decisão de até onde 
se deve ir em um tratamento, sem ferir a dignidade e a integri-
dade da pessoa. “Eu costumo questionar, ‘É isto que esta pes-
soa gostaria que fosse feito? ‘”, diz Farah. Para ele, dado o au-
mento da população de idosos, será cada vez mais comum 
ser colocado diante de decisões difíceis, e argumentar com 
as famílias quanto e até onde ir com tratamentos.
Respeito e confiança são 
essenciais para a equipe
Farah chama a atenção para um detalhe importante: a huma-
nização das relações da equipe é essencial para o sucesso do 
tratamento, e isso não se restringe apenas à equipe assisten-
cial (embora seja, naturalmente, o preponderante), mas a to-
dos os colaboradores de um hospital, sejam da limpeza, la-
vanderia, administração ou CC.
“O CC é um ponto nevrálgico de tensão, onde há muita an-
siedade, pouco tempo, pouco espaço para erros, e onde pre-
cisamos dar comandos rápidos e sermos atendidos imedia-
tamente”, diz Farah. “Uma equipe só funcionará bem diante 
de tamanha pressão se as pessoas se conhecerem bem, para 
poderem confiar umas nas outras e saberem que se respei-
tam”. Uma equipe entrosada sabe que durante um procedi-
mento pode-se pedir urgência em voz alta, mas quando essa 
equipe se conhece e se respeita, saberá que é o que o mo-
mento exige. 
Dr. José Francisco Farah
ESPECIAL
Tecnologia representa 
oportunidade profissional
Se a tecnologia pode representar uma carga extra na rotina 
dos enfermeiros, ela também é uma oportunidade profissional 
valiosa: cada vez mais os CC precisam de profissionais treina-
dos e especializados. O enfermeiro Rodrigo Pinheiro mudou 
completamente sua carreira profissional, graças à proximida-
de da tecnologia.
Pinheiro começou a trabalhar como instrumentador cirúrgi-
co, depois como técnico de enfermagem no Hospital Alemão 
Oswaldo Cruz (HOC) e, posteriormente, fez graduação em 
Enfermagem, ainda trabalhando no HOC. Em 2008, o hospi-
tal iniciou o processo de aquisição de seu primeiro robô cirúr-
gico, e Pinheiro foi convidado a atuar na implementação do 
equipamento. “Foi mais ou menos assim: me deram um ma-
nual com centenas de páginas para estudar, fiz dele o meu li-
vro de cabeceira e o li duas vezes”, conta Pinheiro. 
Na época, só havia dois robôs em hospitais brasileiros, no 
Einstein e no Sírio Libanês; o do Oswaldo Cruz seria o tercei-
ro. Pinheiro participou integralmente da implantação do equi-
pamento no Centro Cirúrgico e trabalhou 
com ele de 2008 a 2010. Depois disso, foi 
convidado pela empresa H. Strattner, para 
atuar na implementação de programas 
robóticos em hospitais de todo o País. 
Posteriormente, passou a trabalhar como 
consultor para a Intuitive Surgical, fa-
bricante de robôs cirúrgicos, em toda 
a América Latina. Atualmente, Pinheiro 
tem sua própria empresa de consulto-
ria em robótica para centros cirúrgicos, a 
Endocompany. Segundo ele, atualmente 
há 40 robôs em operação no país, e esse 
número deve continuar crescendo. 
Implementação de robôs 
envolve toda a entidade
“O que chamamos de programa robótico é todo o proces-
so de implementação de um equipamento como esse”, ex-
plica Pinheiro, “que inclui treinamento e capacitação, prepa-
ração de todos os setores do hospital para trabalhar com o 
robô, não só o setor assistencial, mas também o gerencial e 
o comercial”. 
Segundo Pinheiro, toda a instituição precisa estar integrada 
para que a implementação do robô tenha sucesso. “Não basta 
que o corpo clínico peça o equipamento”, diz Pinheiro, “toda 
a instituição precisa estar envolvida, inclusive enfermeiros, téc-
nicos de enfermagem, farmácia, suprimentos, marketing, en-
genharia clínica, limpeza, todo mundo”. 
Um robô no CC gera eficiência, aumenta a precisão das 
SOBECC com Você24
intervenções, diminui as complicações e torna a recupe-
ração mais rápida. É um equipamento que dá ao cirurgião 
muito mais liberdade de ação e visão tridimensional do 
campo cirúrgico. 
Segundo ele, o profissional de enfermagem é essencial para o 
sucesso da implementação de um robô, porque é ele que tem 
o conhecimento necessário para coorde-
nar, não só a área assistencial, como todo 
o gerenciamento do setor, o treinamen-
to e indicadores. Além disso, o enfermeiro 
é capaz de fazer tudo isso sem perder de 
vista o lado humano, e colocar o pacien-
te acima de tudo. “Toda tecnologia está 
voltada para trazer resultados ao pacien-
te”, afirma.
Prazos e metas 
aumentam pressão 
sobre a Enfermagem
Os CC são setores que geram muita recei-
ta para os hospitais, por isso busca-se ob-
ter o máximo de aproveitamento do tem-
po disponível. Essa meta de produtividade 
eleva a expectativa sobre o desempenho das equipes, que tra-
balham em uma agenda restrita, de modo que se um pro-
cedimento atrasa, causa demoras em todos os seguintes. A 
enfermeira Soraya Palazzo conhece muito bem esse ambien-
te. Ela coordena os cursos de pós-graduação de Enfermagem 
em Centro Cirúrgico e Oncologia do Centro Universitário São 
Camilo. É graduada pela USP e tem mestrado também pela 
USP. Também é Diretora de Eventos Regionais da SOBECC.
“Os enfermeiros cuidam de toda a logística do CC”, comenta 
Soraya, “ou seja, desde o agendamento, até os insumos, pas-
sando por receber o paciente, atender o cirurgião e o anes-
tesista e muitas outras atividades”. Ela explica que atualmen-
te existem indicadores de tempo nos sistemas de gestão dos 
hospitais. As equipes são treinadas para montar e desmontar 
Enf. Rodrigo Luiz Pinheiro
Considero que 
hoje a balança 
entre atendimento 
humanizado e 
tecnologia está 
desequilibrada
Profa. Dra. Soraya Palazzo
rapidamente os equipamentos em um CC.
Segundo Soraya, trabalhar com margens de erro e prazos tão 
pequenos faz com que, muitas vezes, os enfermeiros pare-
çam trabalhar no “automático”, para conseguirem lidar com 
todas as tarefas. “Considero que hoje a balança entre aten-
dimento humanizado e tecnologia está desequilibrada”, diz 
Soraya, “porque os profissionais não têm condição de dar a 
atenção que o paciente pede”. Ela lembra que o paciente ci-
rúrgico precisa de apoio humano, porque, em geral está em 
um ambiente desconhecido e com medo. “Em última análise, 
isso é ruim para a instituição, porque está demonstrado que a 
falta de humanização no atendimento pode provocar compli-
cações”, afirma. 
A cobrança sobre a Enfermagem aumentou muito com a che-
gada de novas tecnologias. “Toda semana recebemos equipa-
mentos novos, e o tempo de capacitação é muito curto”, ex-
plica Soraya. Ela é a primeira a reconhecer as vantagens que a 
tecnologia trouxe: “Sou da época do bisturi, e hoje a rotina são 
cirurgias minimamente invasivas, com taxas de sucesso mais 
elevadas e recuperação muito mais rápida”. 
Mas ela alerta que é precisomanter um equilíbrio entre o ser 
humano e a tecnologia, principalmente dentro do CC. “Eu 
comparo com o celular”, diz Soraya, “que é muito bom, mas 
não podemos nos deixar dominar por ele. Da mesma forma, 
no CC não podemos esquecer que, apesar de toda a tecnolo-
gia, há uma pessoa na mesa de cirurgia”. 
Ela ressalta, ainda, que uma equipe precisa se conhecer e 
se respeitar. “Profissionais que se conhecem bem, às ve-
zes não precisam nem falar, já sabem o que fazer só de se 
olharem”, afirma.
Profa. Dra. Soraya Palazzo
A
s atuais diretrizes dos Centros de Controle e 
Prevenção de Doenças dos EUA e outras entidades 
permitem a reutilização de endoscópios flexíveis 
após a limpeza e desinfecção de alto nível (high-
-level disinfection - HLD), mas, os instrumentos geralmente 
permanecem contaminados e podem infectar o próximo pa-
ciente, confirmam pesquisas.
Cori L. Ofstead, que coordenou um dos estudos, afirma que 
a pesquisa “mostra que os métodos atuais de processamen-
to não foram eficazes, e os endoscópios retiveram fluidos e 
hospedaram contaminação, inclusive patógenos”.
“Este estudo identificou problemas com a eficácia do proces-
samento para todos os tipos de endoscópios flexíveis, não 
apenas os endoscópios gastrointestinais complexos com 
mecanismos de elevação. Os riscos para os pacientes po-
dem ser mais elevados no caso de broncoscópios e endos-
cópios de urologia”, diz Ofstead, presidente e diretora exe-
cutiva da organização de pesquisa independente Ofstead & 
Associates, em Saint Paul, Minnesota.
“Ficamos surpresos ao descobrir que dois hospitais creden-
ciados pela Joint Commission estavam pulando muitas eta-
pas do processamento ou realizando-as mal, mas ficamos 
ainda mais surpresos ao descobrir que o processamento fa-
lhava na metade das vezes, mesmo em um hospital que ti-
nha muito boas práticas”, afirmou Cori Ofstead à Reuters 
Health, por email.
Conforme publicado no American Journal of Infection 
Control (AJIC), Ofstead e seus colegas avaliaram as práticas 
de processamento, secagem e armazenamento de endoscó-
pios em três hospitais de múltiplas especialidades. Em cada 
hospital, os pesquisadores examinaram endoscópios plena-
mente processados que foram armazenados por mais de 24 
horas e enviaram as amostras para análise aos laboratórios de 
microbiologia registrados na Food and Drug Administration 
(FDA) dos EUA e certificados pela International Organization 
for Standardization.
Os autores encontraram um indicador de contaminação or-
gânica em 22% dos endoscópios e detectaram crescimen-
to microbiano em 71% deles. A equipe de pesquisa também 
examinou visualmente e fotografou os fluidos retidos e ou-
tras irregularidades com uma câmera e instrumentos pro-
jetados para examinar canais e portas. Também utilizaram 
cotonete estéril e indicador químico para testar a presença 
de água.
Eles encontraram fluido em 22 dos 45 endoscópios exami-
nados, e a prevalência de umidade variou significativamente 
de acordo com o local (de 5% para 85%). Nenhum dos méto-
dos de secagem eliminou todo o fluido residual ou os pató-
genos presentes na água. 
As práticas de processamento e secagem seguiram as diretri-
zes em um caso e foram precárias nos outros dois; endoscó-
pios danificados estavam em uso em todos os locais.
Mesmo após limpeza, endoscópios 
são fontes de contaminação
OPINIÃO DO ESPECIALSITA
Muitos pacientes podem estar sendo submetidos à 
endoscopia por instrumentos contaminados, segundo 
indicam dois novos estudos.
AORN
SOBECC com Você26
AORN
Mariah Quick, epidemiologista e gerente de projetos de pes-
quisa da Ofstead & Associates, disse à Reuters Health, por 
e-mail: “É extremamente importante garantir que os endos-
cópios estejam completamente secos antes do armaze-
namento. Nossa análise estatística encontrou uma relação 
muito elevada entre os resultados de uma fita indicadora de 
umidade e inspeções visuais feitas pelo demorado método 
de examinar minuciosamente cada endoscópio. Isso signi-
fica que os centros de processamento podem implementar 
um protocolo prático e barato para testar endoscópios pro-
cessados para garantir que nenhum fluido residual permane-
ça dentro deles”.
Conforme recomendado pelas diretrizes, “auditorias periódicas 
devem ser realizadas por especialistas para confirmar a apli-
cação de práticas adequadas de processamento. Os médicos 
devem pedir para ver os relatórios para que possam se sentir 
confiantes de que quaisquer problemas foram resolvidos”, in-
sistiu Ofstead. “Para reduzir o risco, os médicos também de-
vem inspecionar visualmente cada endoscópio antes de utili-
zá-los, a fim de garantir que está livre de danos e detritos”.
“Em última análise, para reduzir o risco do paciente, os médi-
cos devem avançar no sentido de utilizar endoscópios este-
rilizados”, aconselham os autores.
No segundo estudo, publicado na revista Gut, a Dra. Margaret 
C. Vos do Erasmus do Centro Médico Universitário (University 
Medical Center) em Rotterdam, Holanda, e seus colegas des-
cobriram em 39% de todos os centros holandeses pelo me-
nos um duodenoscópio pronto para ser utilizado estava con-
taminado com micro-organismos detectáveis. 
O estudo abrangeu centros que realizam colangiopancreato-
grafia retrógrada endoscópica (CPRE), que é usada para diag-
nosticar doenças do pâncreas e do fígado. No total, 23 dos 
150 duodenoscópios testados deram positivo para microrga-
nismos com origem gastrointestinal ou oral, indicando que 
a desinfecção inadequada deixou material orgânico residual 
no instrumento, proveniente de pacientes que utilizaram os 
equipamentos anteriormente.
“Esses resultados sugerem que os atuais procedimentos de 
processamento e controle de processo não são adequados 
e seguros”, concluem os pesquisadores.
Fonte: AORN
Tradução: SOBECC Nacional
ENTREVISTA
Tese de doutorado de brasileira 
premiada na Austrália
mesmo projeto âncora, intitulado: “Processamento de produ-
tos para saúde utilizados em cirurgias de implantes ortopédi-
cos”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (CNPq). Ao final desse encontro, 
houve o convite da Dra. Karen para que Lillian e eu realizásse-
mos um estágio, sob sua supervisão, na Macquaire Univeristy. 
O convite foi prontamente aceito e procedemos à solicitação 
de bolsa para Estágio Sanduíche no Exterior à Coordenação 
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a 
qual foi concedida. 
A Dra. Karen havia me sugerido a candidatura à modalidade 
Cotutela junto à Macquarie University, sob sua orientação e 
coorientação da Dra. Honghua Hu, pois, entre outros benefí-
cios, receberia suporte financeiro da universidade para reali-
zação dos estudos e para participação em eventos científicos 
nacionais e internacionais. Após avaliação da documentação e 
aprovação pela Macquarie Univeristy, foi elaborado um acordo 
(Joint Doctoral Supervision Agreement – Cotutelle inbound) 
entre as universidades, a partir dos termos impostos por cada 
uma delas. Firmado o acordo, procedeu-se à minha matrí-
cula na Macquarie Univeristy. Minha permanência naquele 
SOBECC com Você28
A 
Dra. em Ciências Biomédicas pela Macquirie 
University e em Enfermagem pela Universidade 
Federal de Goiania (UFG), Dayane de Melo Costa, 
saiu de Goiânia atravessou oceanos e desembarcou 
em Sidney, na Austrália, em 2015, para fazer doutorado sob a 
orientação de uma pesquisadora reconhecida mundialmen-
te por seus trabalhos sobre biofilmes na área da saúde. Após 
conclusão, a tese foi selecionada para receber o prêmio “2017 
Dean’s Award for Excellence in Higher Degree Research” 
concedido pela Faculty of Medicine and Health Sciences da 
Macquarie University.
SOBECC: Como foi o processo para 
estudar em outro país, especificamente, 
na Austrália?
Dayane de Melo Costa: O processo de candidatura ao dou-
torado na modalidade Dupla Titulação (Cotutela) iniciou-seem abril de 2014, a partir de uma reunião com a Profa. Dra.
Karen Vickery, quando veio ao Brasil, na UFG. Nessa oportu-
nidade, a então doutoranda enfermeira Lillian Kelly de Oliveira 
Lopes e eu apresentamos nossos projetos, derivados de um 
país foi subsidiada por bolsa concedida pela CAPES e bolsa 
concedida pela Macquarie University (Cotutelle International 
Macquarie University Research Excellence Scholarship - iM-
QRES). Permaneci em Sydney por dois anos e cinco meses. 
SOBECC: nos conte sobre sua pesquisa de 
doutorado.
Dayane: A tese de doutorado abordou aspectos relacionados 
ao processamento de Produtos Para Saúde (PPS), com enfo-
que em PPS consignados/comodatados, e limpeza e desin-
fecção de superfícies de serviços de saúde, principalmente 
em unidade de terapia intensiva, intitulada: “Maintaining the 
patient safety: surgical instruments and environmental surfa-
ce care”. A duração do curso na Macquarie University foi de 
dois anos (2015 - 2017). Após aprovação, em julho de 2017, 
a tese foi selecionada para recebimento do prêmio “2017 
Dean’s Award for Excellence in Higher Degree Research” 
concedido pela Faculty of Medicine and Health Sciences da 
Macquarie University. Prêmio que também foi agradiado com 
o “Certificado de Reconhecimento de Prêmio, emitido pelo 
Conselho Univeristário da UFG. 
Já a tese de doutorado aprovada pelo programa de pós-gra-
duação em Enfermagem da UFG abordou práticas de risco 
relacionadas ao processamento de PPS, com enfoque em 
PPS consignados/comodatados, intitulada: “Avaliação de prá-
ticas no processamento de produtos para saúde cirúrgicos 
ortopédicos adquiridos em sistema de consignação/como-
dato”. Nessa pesquisa foram inseridos quatro dos 14 estudos 
apresentados à Macquarie Univeristy. 
SOBECC: Como foi a experiência de fazer 
doutorado em Sidney? 
Dayane: Ao chegar em Sydney, eu e a Dra. Lillian fomos re-
cepcionadas e acolhidas na casa de amigos brasileiros. Esse 
acolhimento foi crucial para que nosso primeiro mês naque-
le país fosse bem mais fácil do que esperávamos. No segun-
do mês, alugamos um apartamento próximo ao Campus da 
universidade e, apesar da saudade dos familiares no Brasil, já 
estávamos habituadas às rotinas no laboratório e familiariza-
das com a língua. A Austrália é um país multicultural e com 
clima similar ao do Brasil, fatores facilitadores para a nossa rá-
pida adaptação. A organização, a infraestrutura e os suportes 
intectual e financeiro oferecidos pela Macquarie University su-
peraram as expectativas e possibilitaram a expansão do proje-
to de pesquisa proposto inicialmente por meio da adição de 
novos objetivos. Isso resultou na inclusão de 14 estudos na 
tese apresentada àquela universidade. Adicionalmente, possi-
bilitou a minha participação em cinco eventos científicos na 
Austrália e dois internacionais, na Escócia e Bélgica, e visita a 
um laboratório de pesquisa no País de Gales. 
SOBECC: Quais os próximos desafios 
na carreira?
Dayane: Após submissão da tese à Macquarie Univeristy, re-
tornei ao Brasil em abril de 2017 para escrever e concluir a 
tese a ser apresentada à UFG (defendida e aprovada em se-
tembro de 2017). A CAPES exige que, após a conclusão do 
curso de doutorado, o bolsista permaneça do Brasil pelo me-
nos pelo tempo de duração da bolsa concedida, chamado 
período de interstício. Submetemos uma proposta ao CNPq 
de bolsa de pós-doutorado, junto ao programa de pós-gra-
duação em Enfermagem da UFG, sob supervisão da Profa. 
Dra. Anaclara Ferreira Veiga Tipple, com início em julho 2018, 
que foi concedida. Entretanto, mantemos no planejameto 
um pós-doutorado na Macquarie University para o futuro. 
SOBECC: Quais dicas pode dar aos 
enfermeiros que desejam estudar em 
outro país?
Dayane: Oriento e incentivo os interessados em realizar 
Estágio Sanduíche no Exterior, o Curso de Doutorado/
Mestrado Pleno ou na modalidade Dupla Titulação 
(Cotutela), que façam contato e apresentem suas propos-
tas a possíveis orientadores no exterior e invistam tempo e 
dedicação no aprendizado da língua do país de interesse. 
Na minha opinião, esses são os dois principais requisitos 
para a concretização desse tipo de intecâmbio. Ressalto, 
ainda, que o Estágio Sanduíche no Exterior e o Curso de 
Doutorado na modalidade Dupla Titulação (Cotutela) são 
excelentes oportunidades para candidatos vinculados a 
Instituições de Ensino Superior brasileiras, os quais podem 
solicitar bolsa à CAPES ou ao CNPq.
SOBECC: O que significa este prêmio para 
você e para a Enfermagem brasileira?
Dayane: O diploma de Doutora e o certificado do prêmio 
concedidos pela Macquarie University representam para mim 
uma conquista, o resultado de uma experiência única e de 
apredizagem extremamente enriquecedora, tanto no aspec-
to profissional, como pessoal. Para a Enfermagem brasileira, 
acredito que esses certificados representam um avanço na 
produção de evidências que possam basear a nossa prática 
quanto à prevenção e ao controle de infecções relacionadas 
à assistência à saúde e no domínio de técnicas laboratorias de 
microbiologia, necessários para o desenvolvimento de estu-
dos com esse enfoque, bem como representam um “passo a 
mais” na construção de parceiras internacionais. 
SOBECC com Você 29
Riscos no processamento de fresas 
intramedulares flexíveis
A 
complexidade do processamento de fresas intrame-
dulares flexíveis tem sido um tema frequentemente 
debatido nas minhas aulas. Estes produtos, embora 
considerados “passíveis de processamento”, repre-
sentam um grande desafio à limpeza, além de ser uma fon-
te de retrabalho no Centro de Material e Esterilização (CME), 
considerando que muitas vezes a limpeza precisa ser refeita, 
até que a fresa fique “limpa”. Esta problemática se deve, prin-
cipalmente, ao design: uma haste, cuja flexibilidade é conferi-
da por duas fitas de aço sobrepostas em forma de espiral, for-
mando uma estrutura flexível semelhante a uma mola. Entre 
as fitas, forma-se um espaço inacessível à limpeza, no qual 
ocorre acúmulo de sujidade.
Em 2016, em um trabalho conjunto da Escola de Enfermagem 
da USP e do Núcleo de Cultura de Células do Instituto Adolfo 
Lutz, tive oportunidade de estudar a efetividade de um proce-
dimento operacional padrão (POP) para limpeza destes produ-
tos em três reutilizações simuladas e também avaliar o alcance 
da esterilidade e a toxicidade de matéria orgânica residual1. Os 
resultados foram preocupantes, uma vez que a limpeza não 
foi efetiva, conforme escrevo adiante.
Neste trabalho, as fresas foram contaminadas com Soil Test™, 
suspensão de Geobacillus stearothermophilus e farinha de 
osso bovino, visando “simular” o uso na prática assistencial. 
O POP de limpeza proposto, mesmo combinando métodos 
manuais e automatizados, falhou e foi possível constatar acú-
mulo de sujidade de acordo com o número de reutilizações. 
Um trabalho semelhante foi desenvolvido pela Faculdade de 
Medicina de Botucatu (UNESP)2 e demonstrou, além da mes-
ma dificuldade de limpeza, o retrabalho proporcionado 
para “limpar” estes produtos, que chegava a 11 repetições! 
Adicionalmente, foi reportado o risco relacionado à forma-
ção do biofilme pela impossibilidade da limpeza, conforme 
evidenciado por uma tese defendida na Universidade Federal 
de Goiás3 em 2016.
No quesito esterilidade, a situação foi bastante controversa. 
Embora com sujidade acumulada, nenhum microrganismo 
foi recuperado após a incubação das amostras, porém, pes-
quisadores da Universidade do Alabama4 observaram falhas na 
esterilização de brocas canuladas com sujidade retida; portan-
to, um risco que ainda permanece a esclarecer.
Quanto ao efeito tóxico da sujidade real de uma fresa da prá-
tica, foi constatada morte celular após contato da sujidade 
com culturas de células, reforçando a tese de que um produ-
toque não pode ser limpo, não pode ser seguramente reutili-
zado. Outro aspecto relacionado à toxicidade trata-se da pos-
sível contaminação por endotoxinas. Em 2016, um trabalho 
desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais5, in-
vestigou a presença de endotoxinas no instrumental ortopédi-
co e constatou maior risco de contaminação nas fresas de fê-
mur, potencialmente relacionado às dificuldades de limpeza.
Com base nestes nestas evidências, este produto pode com-
prometer a segurança do paciente pela dificuldade de limpe-
za, além de aumentar custos e retrabalho. Este assunto deve 
ser amplamente discutido pelos Comitês de Processamento 
de Produtos para Saúde, equipes cirúrgicas usuárias, fabrican-
tes de produtos e órgãos reguladores, para que o processa-
mento deste tipo de fresa seja descontinuado, em razão dos 
riscos apresentados.
Por Rafael Queiroz de Souza*
SOBECC com Você30
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
1 Souza R et al. Avaliação da segurança do processamento de fresas intramedulares flexíveis para cirurgia ortopédica. Revista SOBECC [Internet]. 
2017 Abr 4; [cited 2018 May 30]; 22(1): 17-22. Available from: revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/137
2 Tavares ALG. Avaliação da limpeza da fresa flexível utilizada em cirúrgicas ortopédicas. [Dissertação]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista 
“Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina de Botucatu; 2017.
3 Lopes LKO. Instrumental ortopédico de conformação complexa: avaliação do processamento, formação de biofilme e suas implicações. 
[Tese]. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem; 2016.
4 Smith K et al. Is retained bone debris in cannulated orthopedic instruments sterile after autoclaving? Am J Infect Control. 2018 Apr 13. pii: 
S0196-6553(18)30147-0. doi: 10.1016/j.ajic.2018.02.024. [Epub ahead of print].
5 Goveia VR et al. Endotoxinas em instrumentais cirúrgicos de artroplastia do quadril. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. 2016 June [cited 2018 May 
30]; 50 (3): 405-410. Available from: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342016000300405&lng=en. 
Prof. Dr. Rafael Queiroz de Souza é especialista em 
Enfermagem Cirúrgica pelo Hospital do Servidor 
Público Estadual (HSPE), em Enfermagem em CC/
RA/CME pelo Centro Universitário São Camilo, 
pós-doutor em Ciências pela Universidade de São 
Paulo (USP), pesquisador e docente de cursos de 
graduação e pós-graduação lato e strictu sensu.
FORA DA PROFISSÃO
P
ercorrer cerca de 60 quilômetros em algumas pou-
cas horas é parte da rotina da coordenadora de 
Centro Cirúrgico, Carla Mozer, que também é pro-
fessora universitária do curso de Enfermagem do 
Centro Universitário São Camilo Espírito Santo. 
Carla mora em Cachoeiro do Itapemirim (ES) e a rotina de 
trabalho, segundo a enfermeira, “traz uma carga de estres-
se que precisa ser retirada todos os dias. Sempre gostei de 
praticar atividade física, mas academia nunca me motivou a 
estar em forma. Já pratiquei natação, kung fu, futsal e, em-
bora eu continue na corrida, o ciclismo surgiu como alter-
nativa para me manter em movimento ao mesmo tempo 
em que me revigorava”.
Ela conta que iniciou na modalidade mountain bike há dois 
anos e nunca mais largou. Carla faz treinos de 15 km de cor-
ridas de rua durante a semana e cerca de 40 km no pedal 
nos fins de semana. “Nosso grupo chama-se ‘Superação’ e 
nosso objetivo é pedalar para relaxar, manter a forma e dar 
boas risadas. Por meio do ciclismo, viajamos para várias ci-
dades, a fim de participar de eventos que nos proporcio-
nem fotos com lindas paisagens e boa comida para repor 
as energias”, conta.
“Conhecer cantinhos onde nenhum carro pode chegar tor-
na tudo muito mais especial. Todas essas peculiaridades 
proporcionam um nível de relaxamento mental muito favo-
rável à profissão da Enfermagem, pois quando estou peda-
lando mantenho minha mente ocupada em apreciar o pas-
seio e as paisagens, sentir o vento no rosto, o frio da chuva 
SOBECC com Você 31
Pedal como estilo de vida
Ciclismo proporciona exercício completo para o corpo, 
ajuda a ter disciplina e constância nos objetivos.
e respirar adequadamente para fazer meus músculos terem 
o melhor desempenho possível. Quando finalizo uma pro-
va é a melhor recompensa. Sinto a melhor sensação de de-
ver cumprido, ou melhor, de mais uma meta atingida”, des-
taca Carla.
A ciclista não participa de competições, mas de eventos de 
ciclismo. Como ela já disse, ciclismo tem a ver com supe-
ração. Carla conta que em um evento, um homem com 
amputação do membro inferior esquerdo, pedalou longa 
distância levando seu pequeno filho na garupa. “Fiquei sur-
preendida que não há limites ou dificuldade para alguém 
determinado”, afirma. 
Para quem deseja iniciar no mountain bike, Carla avisa: “é 
essencial manter uma rotina de treinamento, com interva-
los de alto esforço físico, para evoluir a musculatura, prin-
cipalmente dos membros inferiores. A modalidade te leva a 
uma superação constante, porém é muito compensador”.
Carla Mozer
SOBECC com Você
BEM-ESTAR
O 
estresse é um injustiçado. Ouvimos diariamen-
te as pessoas se queixando de que “estão es-
tressadas” de tanto trabalhar, que alguém teve 
um esgotamento devido ao estresse, ou que a 
vida na cidade grande é muito estressante. 
Mas ninguém diz que tirou férias e ficou estressado com 
tantas coisas lindas que viu, ou está estressada porque vai 
a uma festa, ou teve um estresse maravilhoso porque seu 
neto nasceu.
Em outras palavras, costumamos pensar que estresse é 
algo ruim. Não. Ele é uma reação do organismo a mudan-
ças no ambiente, qualquer mudança, tanto as agradáveis 
quanto as desagradáveis. 
Estresse: parte da vida
Estresse é uma reação 
natural do organismo a 
qualquer alteração no 
ambiente; a continuidade 
do estresse, essa sim, pode 
trazer problemas (e muitos) 
para a pessoa.
SOBECC com Você32
Júlia Burin, psicóloga e responsável técnica da Clínica de 
Saúde Estação PSI, explica que o estresse é uma reação de 
alerta do organismo, que nos prepara para lidar com o im-
previsto, seja bom ou ruim. “O estresse nos prepara para 
a ação, aumenta a irrigação do cérebro, nos faz racioci-
nar mais rapidamente”, explica Júlia Burin, “e isso serve tan-
to para situações ruins quanto boas”. Se achamos que es-
tamos em perigo, ficamos estressados. Se uma coisa boa 
acontece, também ficamos estressados.
“O problema”, explica Júlia, “é que quando ficamos estres-
sados o tempo todo, sem parar, isso tem consequências 
ruins para o organismo”.
Tensão ininterrupta
O estresse nos prepara para agir, mas 
se tentamos ficar “preparados para 
agir” o tempo todo, isso acaba por es-
gotar nossas energias. “As consequên-
cias do estresse continuado são físicas 
e emocionais”, explica Júlia.
Dores de cabeça, insônia, pressão alta, 
excesso ou falta de apetite, irritabilida-
de, fobias, urticária, tudo isso pode ser 
consequência do estresse continua-
do. O organismo precisa ter intervalos 
entre os períodos de estresse, para se recuperar.
O que ocorre é que, na correria da vida moderna, entre tan-
tos compromissos, tanta ansiedade para realizar as tarefas, 
as pessoas ficam em um estado de estresse constante, que 
vai causando distúrbios. As pessoas, muitas vezes, não per-
cebem seu estado emocional, mas só os sintomas físicos 
que aparecem.
Segundo Júlia, geralmente é quando o desconforto com 
esses sintomas fica insuportável que as pessoas percebem 
que há algo errado. “As pessoas costumam sofrer por muito 
tempo antes de procurarem ajuda”, diz Júlia, “mas é um so-
frimento prolongado e desnecessário”. 
Prevenção
Para evitar que o estresse se acumule e traga danos, pode-
-se preveni-lo de maneira simples:
• Dormir o suficiente – a falta de sono suficiente e de quali-
dade impedem que o organismo se recupere para um novo 
dia de trabalho;
• Alimentar-se bem– separar tempo para as refeições e fa-
zer uma alimentação balanceada também ajuda e muito;
• Atividade física – é um grande auxílio para diminuir o es-
tresse e liberar substâncias que garantem o bem-estar; não 
se trata de exercício físico pesado, mas uma simples cami-
nhada diária pode ser suficiente; 
• Ter momentos de prazer e relaxamento – brincar com os 
filhos, bater papo, ver a novela preferi-
da, sair com os amigos etc;
• Fazer Psicoterapia – um terapeuta é 
uma ajuda bem-vinda, é alguém que 
vai dar apoio para você se cuidar.
Parecem conselhos óbvios, mas é 
muito fácil se descuidar para dedicar-
-se exclusivamente ao trabalho e aos 
compromissos.
Estressores
A psicologia chama de “estressores” os 
fatores que causam estresse: pode ser 
um superior exigente, uma dívida, um 
ambiente ruidoso, ou coisas boas como uma viagem ou 
um casamento marcado. Segundo Júlia, é preciso tentar 
administrar esses estressores, e buscar  lidar com eles de 
forma que não causem tanta tensão.
“Digamos que eu perceba que dirigir me deixa ten-
sa”, exemplifica Júlia, “nesse caso eu poderia adminis-
trar essa situação saindo mais cedo de casa, ou indo 
de transporte público, ou passando a ouvir uma música 
calma ao volante, são formas de tentar administrar essa 
tensão ao volante”. 
Muitas vezes, a pessoa não consegue sair do ciclo de 
estresse sozinha. “Quando a fonte do estresse é inter-
na,  como nossos próprios medos e pensamentos”, diz 
Júlia, “o melhor caminho é fazer psicoterapia, que é 
como convidar alguém para cuidar de mim, junto comi-
go, porque sozinha não estou conseguindo fazer as mu-
danças que preciso”. 
33
As pessoas, 
muitas vezes, 
não percebem 
seu estado emocional, 
mas só os sintomas 
físicos que aparecem
SOBECC com Você
RESENHA
Autora: Maria Julia Paes da Silva 
Editora: Loyola 
Páginas: 128 
Edição: 2016 
O
bra curta e de fácil leitura, “No caminho: frag-
mentos para ser o melhor” é um livro sobre a 
valorização da vida, da existência do ser, sob o 
olhar consciente de que a morte faz com que 
a vida importe.
A autora traz reflexões, a partir de suas histórias pessoais 
compartilhadas no livro, que a vida pode ser bem vivida 
quando se assume o compromisso de desenvolver a cons-
ciência do caminho que se escolheu, e assumir para si o 
compromisso de fazer o seu melhor todo dia, para ser a 
melhor versão de si e evoluir nesse caminho. 
O livro leva a observações que sugerem ao leitor refletir so-
bre a sua vida, partindo de pontos como a volatilidade dos 
pensamentos e das emoções, da finitude do corpo físico e 
a importância da própria vontade. Como reflete a autora, 
“ainda que o fato físico da morte nos destrua, a consciência 
sobre ela nos salva, pois sua possibilidade transforma a ma-
neira como se vive a vida”. 
Estar vivo é ter a certeza de que um dia estará morto. E en-
tre essas duas datas, pode-se fazer o melhor todos os dias, 
para ser o melhor, afinal é isso que mais importa nesta vida. 
No caminho: 
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