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Revista SOBECC Out-Dez 2019

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Entrevista Opinião do especialista
Entrevistamos a Professora Doutora 
Danielly Negrão para entendermos mais 
sobre os Resíduos no Bloco Operatório.
Checklist cirúrgico: o uso do checklist 
pode evitar/mitigar eventos adversos 
durante o procedimento cirúrgico.
Estudos sobre a hipotermia perioperatória 
revelam informações importantes a respeito 
desse mal, que pode ser evitado.
Ano VI • Nº 4 • Out - Dez/2019
Riscos, prevenção
perioperatória
e cuidados com a
Hipotermia
Editorial 4
Final de ano: Hora de agradecer e recordar!
Agenda 5
Programação de eventos.
Giro de Notícias 10
Destaques da SOBECC Nacional.
Especial 18
Riscos, prevenção e cuidados com a 
hipotermia perioperatória.
Entrevista 21
Resíduos no Bloco Operatório: Entrevistamos 
a Professora Doutora Danielly Negrão para 
entendermos mais sobre os assunto.
Opinião do especialista 23
Falamos com as especialistas Adriana Cristina 
de Oliveira e Claudia Sarmento Gama sobre a 
importância do Checklist cirúrgico.
nesta edição
Diretoria da SOBECC — Gestão 2019-2021
Presidente: Giovana Abrahão de Araújo Moriya *Vice-presidente: 
Marcia Cristina Pereira de Oliveira *Primeiro-secretário: Rafael 
Bianconi *segunda-secretária: Liraine Laura Farah *Primeira-te-
soureira: Cecília da Silva Ângelo *Segunda-tesoureira: Maria Lucia 
Leite Ribeiro *Diretora do Conselho Fiscal: Andréa Alfaya Acunã * 
Membro do Conselho Fiscal: Thiago Franco Gonçalves *Membro do 
Conselho Fiscal: Fernanda Torquato Salles Bucione *Diretora da 
Comissão de Assistência: Simone Garcia Lopes * Membro da Comis-
são de Assistência: Juliana Rizzo Gnatta *Membro da Comissão de 
Assistência: Ana Lucia Gargione Sant´Anna *Diretora da Comissão 
de Educação: Vanessa de Brito Poveda *Membro da Comissão de 
Educação: Debora Cristina Popov *Membro da Comissão de Educa-
ção: Marcia Hitomi Takeiti * Diretora da Comissão de Publicação e 
Divulgação: Rachel de Carvalho *Membro da Comissão de Publi-
cação e Divulgação: Rita Catalina Aquino Caragnato *Membro da 
Comissão de Publicação e Divulgação: Maria Belén Salazar Posso 
*Diretora de Eventos Regionais: Soraya Palazzo. 
Órgão oficial da Associação Brasileira de Enfermagem em Centro Ci-
rúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização 
(SOBECC Nacional).
Comissão de Publicação e Divulgação – Diretora: Dra. Rachel de Carva-
lho – Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE), 
São Paulo *Membros: Dra. Rita Catalina Aquino Caragnato – Universi-
dade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Dra. Maria 
Belén Salazar Posso – Faculdade de Pindamonhangaba (FUBVIC).
Equipe Técnica — Coordenação: Sirlene Aparecida Negri Glasenapp e 
Simone Batista Neto • Redação: Luciano Milici • Revisão: Profa. Dra. 
Rachel de Carvalho • Projeto Gráfico: Ages Comunicação Integrada • 
Secretaria: Maria Elizabeth Jorgetti e Claudia Martins Stival • Tiragem: 
6.000 exemplares • Impressão: Editora Cartago Editorial.
A SOBECC com Você é uma publicação trimestral da SOBECC Nacio-
nal, dirigida a profissionais de Enfermagem do Bloco Operatório, com 
o objetivo de divulgar informações sobre boas práticas de assistência 
de Enfermagem. A reprodução parcial ou total de qualquer matéria 
desta edição só é permitida mediante autorização. 
Rua Vergueiro 875 • Conj. 64 • Liberdade • 01504-001 • São Paulo • SP 
CNPJ: 67.185.215/0001-03 
Fone: (11) 3341-4044 • www.sobecc.org.br
CONTATO, DÚVIDAS E SUGESTÕES: sobecc@sobecc.org.br
EXPEDIENTE
SOBECC com Você 3
AORN 26
Garantia da passagem de plantão eficaz do 
paciente no contexto perioperatório.
Fora da profissão 29
Aromaterapia: a potência da natureza no cui-
dado da saúde integral do indivíduo, segundo a 
enfermeira Kátia Calegaro.
Bem-estar 32
Natal: Seu bem-estar é o bem-estar de todos.
Resenha 34
Guia Prático de Enfermagem em Cirurgia 
Robótica.
EDITORIAL
SOBECC com Você
EDITORIAL
Final de ano: tempo de agradecer e recordar!
Iniciamos o ano de 2019 confiantes na dedicação para o fortalecimento da En-
fermagem Perioperatória no nosso Brasil e nas oportunidades que se apresen-
tariam. Nosso objetivo maior era promover ainda mais as Boas Práticas, apro-
veitando e criando, possibilidades de aproximação e aprendizado. Com grande 
alegria, atingimos os nossos objetivos e este foi um ano de muitas vitórias!
Foi um ano marcante, de intenso trabalho com as participações nas representa-
ções da diretoria da SOBECC Nacional nos eventos internacionais da AORN Glo-
bal Surgical Conference & Expo, ocorrido em abril, em Nashville, no Tennessee 
(EUA); a IAHCSMM Annual Conference & Expo, evento oficial da International 
Association of Healthcare Central Service Material Management, ocorrido no 
final de abril e início de maio em Anaheim, na Califórnia (EUA); o 10º Congreso 
Panamericano de Esterilización, realizado na cidade de Buenos Aires, Argentina; 
a criação da Federação Latino Americana de Esterilização Hospitalar (FELACEH) 
da qual a Prof. Maria Belén Salazar Posso, representante da diretoria da SOBECC 
Nacional, faz parte da diretoria como Vogal de Acreditação e a 10ª edição do 
Congresso Mundial de Esterilização, ocorrido na Holanda na cidade de Haia, 
realizado pelo World Federation for Hospital Sterilisation Sciences (WFHSS), no 
qual tive o prazer de participar da Assembleia Geral com representantes de todo 
o mundo, estreitando laços de amizade e cooperação, além de abrir importan-
tes caminhos para a área do conhecimento científico. 
Nos eventos nacionais, pelo nosso imenso País, chegamos a 3 regiões das 5 
existentes, com 4 eventos itinerantes com intensa participação do público local 
e das regiões circunvizinhas, resultando em grande sucesso e agendamento de 
próximos eventos. 
Destaco o crescimento da nossa revista científica pela conquista da classificação 
B2 na Qualis Capes. Também, as iniciativas de EAD em Atualizações em Centro 
Cirúrgico, Robótica, Centro de Material e Esterilização, além do curso prepara-
tório para obtenção do Título de Especialista que tem sido uma estratégia de 
ensino de sucesso para também alcançar os profissionais associados ou não 
das mais variadas partes do País, que não têm a oportunidade de comparecer a 
um curso presencial.
Um grande e inesquecível destaque deste ano foi o 14º Congresso Brasileiro de 
Enfermagem em CC, RA e CME, com o tema do “Empoderamento do Enfer-
meiro Perioperatório: competências que salvam vidas”, que não foi escolhido 
por acaso, pois se trata de uma temática de valorização dos profissionais que a 
SOBECC sempre buscou e continuará buscando. No evento, foi lançada a Cam-
panha com o tema “Hoje a minha atitude foi a sua segurança”, na qual tivemos 
a oportunidade de conhecer vários depoimentos dos nossos profissionais de 
diferentes realidades que atuam na área. Este evento superou as expectativas e 
consolidou, mais uma vez, a Associação em âmbito nacional. 
Esse é um momento de união maior. Junte-se a nós! Vamos fortalecer cada vez 
mais a Enfermagem Perioperatória e reafirmar nosso compromisso de salvar 
vidas e garantir um atendimento seguro para o paciente com atitudes e habili-
dades técnicas sempre em busca dos melhores resultados na saúde.
Nesta última edição de 2019, você vai conhecer um pouco mais sobre os riscos, 
a prevenção e os cuidados com a hipotermia perioperatória; lerá uma mara-
vilhosa entrevista com a Enfermeira Danielly Negrão sobre resíduos no bloco 
operatório; na Opinião de Especialista, a Enfermeira Adriana Cristina de Oliveira 
detalha o checklist cirúrgico; na matéria especial da AORN, como passar o plan-
tão de maneira eficaz no centro cirúrgico e, por fim, conhecerá um pouco mais 
sobre o Natal na sessão do Bem-Estar!
Desejamos muita Paz, Saúde e Felicidade no ano que se inicia.
Um próspero e maravilhoso 2020!
Giovana Abrahão de Araújo Moriya
Presidente SOBECC Nacional
Giovana Abrahão de 
Araújo Moriya
Presidente SOBECC Nacional 
Gestão 2019/2021
Esse é um 
momento de 
união maior. 
Junte-se a nós!
4
Eventosregionais da SOBECC Nacional
AGENDA
AORN GLOBAL SURGICAL CONFERENCE & EXPO
Data: de 28 de março a 1º de abril de 2020
Local: Anheim - Califórnia, EUA
Informações: www.aorn.org/surgicalexpo
PÓS GRADUAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM DOR DO 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO EM PARCERIA COM 
A SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDO DA DOR (SBED)
Data: previsão 17 de abril de 2020
Local: Campus Ipiranga
Informações: https://bit.ly/2R0USOu
II JORNADA CIENTÍFICA DE BLOCO OPERATÓRIO 
CARIOCA DA SOBECC NACIONAL
Data: 21 de março de 2020
Local: Novo Hotel - Botafogo - RJ
Informações: www.sobecc.org.br
I JORNADA CIENTÍFICA EM BLOCO OPERATÓRIO 
VITÓRIA - ESPIRITO SANTO 
Data: 25 de abril de 2020
Local: Hotel Senac Ilha do Boi - Vitoria - ES
Informações: www.sobecc.org.br
I JORNADA CIENTIFICA EM BLOCO OPERATÓRIO 
SOBECC NACIONAL DE MANAUS 
Data: 12 de setembro de 2020
Local: a definir
Informações: www.sobecc.org.br
21º EDIÇÃO CONGRESSO MUNDIAL DE 
ESTERILIZAÇÃO WFHSS
Data: de 25 a 28 de novembro de 2020
Local: Hong Kong - China
Informações: www.wfhss.com
ESPECIALIZAÇÃO EM ABORDAGENS 
ONCOLÓGICAS NA AREA DA SAÚDE
Inscrições: até 06 de janeiro de 2020
Data de início: 13 de janeiro de 2020
Modalidade: On-line
Informações: www.saocamilo-sp.br/pos-graduacao
IAHCSMM ANNUAL CONFERENCE & EXPO
Data: de 25 a 28 de abril de 2020
Local: Chicago, Illinois - EUA
Informações: www.iahcsmm.org/events/annual-
-conference-expo.html
12º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTERILIZAÇÃO 
E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
RELACIONADO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
Data: de 25 a 28 de agosto de 2020
Local: Palácio das Convenções do Anhembi - São Paulo
Informações: www.sobecc.org.br
3º CONDEPE – CONGRESSO DE DESENVOLVIMENTO 
PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM
Data: de 22 a 23 de abril de 2020
Local: Transamerica Expo Center - São Paulo
Informações: www.condepe.com.br
PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM CC, RA E CME - 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – SÃO PAULO
Campus Pompéia Data: previsão 03 de abril de 2020
Campus Ipiranga Data: 07 de abril de 2020
Informações: https://bit.ly/34Ep2Lr
II JORNADA CIENTÍFICA NORTE/NORDESTE 
DE PRÁTICAS EM ENFERMAGEM CIRÚRGICA E 
PROCESSAMENTO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE
Data: 23 de maio de 2020
Local: Hotel Mercury Rio Vermelho - Salvador - BA
Informações: www.sobecc.org.br
III JORNADA CIENTÍFICA DE BLOCO OPERATÓRIO 
DO INTERIOR PAULISTA DA SOBECC NACIONAL - 
CIDADE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Data: 18 de julho de 2020
Local: a definir
Informações: www.sobecc.org.br
I JORNADA CIENTÍFICA EM BLOCO OPERATÓRIO 
CENTRO-OESTE DA SOBECC NACIONAL - CIDADE 
DE CUIABÁ, MATO GROSSO 
Data: 24 de outubro de 2020
Local: a definir
Informações: www.sobecc.org.br
II JORNADA CIENTÍFICA DE BLOCO OPERATÓRIO 
DA SOBECC NACIONAL - SANTA CATARINA
Data: 07 de novembro de 2020
Local: a definir
Informações: www.sobecc.org.br
I JORNADA CIENTÍFICA EM BLOCO 
OPERATÓRIO MINEIRA DA SOBECC NACIONAL - 
BELO HORIZONTE 
Data: 26 de setembro de 2020
Local: a definir
Informações: www.sobecc.org.br
SOBECC com Você 5
Anuidade SOBECC 
Nacional: o que 
muda para 2020
AFILIADOS são os profissionais que atuam nas área rela-
cionadas à SOBECC Nacional, representantes comerciais 
das empresas da área de saúde.
ESTRANGEIROS são os enfermeiros, técnicos e auxiliares 
de enfermagem de outros países que comprovarem a 
atuação nas áreas relacionadas à SOBECC Nacional.
São associados da SOBECC Nacional o profissional 
que realizar a quitação do pagamento da anuidade do 
ano corresponde. 
20 
20
ANUIDADE
CATEGORIA PROFISSIONAL 
(BRASILEIROS/ESTRANGEIROS)
VALORES
1º PERÍODO DE 
VENCIMENTO
VALORES
2º PERÍODO DE 
VENCIMENTO
Estudantes do curso técnico de 
enfermagem
R$ 145,00
02/01/2020 
a 
30/06/2020
R$ 165,00
01/07/2020 
a 
28/12/2020
Auxiliares e técnico de enfermagem
Instrumentador cirúrgico
Estudantes de graduação em 
enfermagem
CATEGORIA PROFISSIONAL 
(BRASILEIROS/ESTRANGEIROS)
VALORES
1º PERÍODO DE 
VENCIMENTO
VALORES
2º PERÍODO DE 
VENCIMENTO
Enfermeiros
R$ 260,00
02/01/2020 
a 
30/06/2020
R$ 300,00
01/07/2020 
a 
28/12/2020Profissionais Afiliados
SOBECC com Você6
SOBECC NACIONAL: Rua Vergueiro 875, Bairro Liberdade • São Paulo • SP • CEP. 01504-001 • tel. (11) 3341-4044 • www.sobecc.org.br
ASSOCIADOS
• Integrar a Diretoria da SOBECC Nacional. 
• 
Organizar cursos e eventos na sua cidade, com o apoio da Associação.
Presidir eleições da SOBECC e/ou compor comissões da Associação.
PUBLICAÇÕES 
VIDEOAULAS
REVISTAS
DESCONTOS
GRATUIDADE
CONFRATERNIZAÇÃO
SORTEIOS
Desconto de 50% na compra do convite jantar de 
confraternização nas edições do congresso e simpósio internacional 
realizado pela SOBECC Nacional.
 
EAD promovidos pela SOBECC Nacional.
CONHEÇA AS 
VANTAGENS DE SER 
UM ASSOCIADO DA 
SOBECC NACIONAL
 
 
 
 
Acesso aos de videoaulas no site da SOBECC
Nacional.
Receber trimestralmente as revistas na sua casa: 
Revista SOBECC com Você e .
Curso EAD preparatório
de especialista da SOBECC Nacional.
• Em inscrições de congressos e simpósios internacionais.
• Em cursos, jornadas e cursos EAD, realizados pela SOBECC Nacional.
• Descontos em todos os eventos que a SOBECC Nacional apoiar.
AINDA NÃO É ASSOCIADO?
APROVEITE TODOS OS BENEFÍCIOS E 
PARCELE A SUA ANUIDADE EM ATÉ 
 
TRÊS VEZES
 
SEM JUROS NO CARTÃO DE CRÉDITO!
 
Se tornar membro dos grupos de estudos da SOBECC Nacional. 
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Associados podem publicar os resultados de pesquisas 
na íntegra para o inglês, sem nenhum ônus.
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Conheça cada benefício e não
perca mais tempo. Entre para o
time “SOMOS TODOS SOBECC”!
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Em 2020, você que ainda não é sócio, a SOBECC Nacional convida todos os profissionais brasileiros ou estrangeiros, que 
atuam em Bloco Operatório, e também estudantes, a fazerem parte da Associação.
Confira os valores abaixo para fazer a sua adesão.
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Revista Científica 
SOBECC Nacional
Editorial: 
Integralidade da assistência ao paciente cirúrgico: articulação 
entre o hospital e a atenção básica
Pauta Revista Nº 4 (Outubro/ Dezembro 2019)
Artigos originais:
• Avaliação dos fatores que causam suspensão cirúrgica hospitalar;
• Adesão ao checklist de cirurgia segura: análise das cirurgias pediátricas;
• Diagnósticos de enfermagem no transoperatório: mapeamento cruzado;
• Validação de instrumento para registro da sistematização da assistência de 
enfermagem perioperatória;
• Incidência de infecção de sítio cirúrgico em hospital dia: coorte de 74.213 
pacientes monitorados;
• Indicadores gerenciais do mapa cirúrgico de um hospital universitário;
• Perfil das complicações associadas à circulação 
extracorpórea no pós-operatório imediato de 
revascularização do miocárdio;
• Conhecimento de acadêmicos de enfermagem 
sobre os cuidados do enfermeiro ao paciente em 
recuperação anestésica.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
191112 Anúncio Sobecc.pdf 1 14/11/2019 10:22:07
SOBECC com Você10
II Jornada Científica do Interior Paulista 
SOBECC NACIONAL – Ribeirão Preto
SOBECC fechou 2019 com chave de ouro realizando a 
última jornada no ano na cidade de Ribeirão Preto, a II 
Jornada Científica do Interior Paulista SOBECC Nacional. 
O evento reuniu 240 profissionais de toda região. Agrade-
cemos a comissão científica local pelo empenho para a 
realização desta jornada, os participantes e patrocinadores 
que estiveram presentes. A palestra de abertura trouxe a 
experiência de “Aumentar a produtividade com baixo cus-
to: desafio para os gestores de Bloco Operatório”, tivemos 
a abordagem do tema “Avaliação da manutenção da este-
rilidade de materiais úmidos/molhados após a esterilização 
por vapor e seu armazenamento”. Outra palestra muito 
importante foi sobre o “Risco de Infecção relacionado ao 
processamento de produtos para a Saúde: o dilema do 
prazo de validade do produto esterilizado”. Para fechar a 
II Jornada tivemos a palestra “Intercorrências anestésicas, 
hipotermia não planejada e delirium pós-operatório: como 
Da esquerda para direita Wagner de Aguiar Junior, Isabel Kazue 
Damas Crisol Iamaguti, Giovana Abrahão de Araújo Moriya, 
Marcia Cristina de Oliveira Pereira, Cecilia Ângelo da Silva, 
Juliana Pereira Machado, Jaqueline Lopes Gouveia, Priscila 
Buck Oliveira Ruiz, Adriano Roberto Martins e Soraya Palazzo. 
Entidades presentes ÉTICA SAUDE SUMMIT ABIIS, CBDL, SOBECC, SBHCI.
GIRO DE NOTÍCIAS
Ética Saúde SUMMIT - Instituto Ética Saúde
O Ética Saúde Summit 2019, realizado 
em parceria com a FGVethics, reuniu 
mais de 200 convidados e 25 deba-
tedores. Na palestra de abertura, a 
secretária de Transparência e Preven-
ção da Corrupção da Controladoria 
Geral da União (CGU), Claudia Taya, 
destacou como principais desafios 
no combate à corrupção no Brasil “a 
mudança real da cultura empresarial, 
o efetivo comprometimento da alta 
direção, programas de integridade 
adaptados aos riscos da empresa e 
inseridos em sua estrutura de gover-
nança”. 
Campanha de Sensibilização
 No final do evento, o Instituto Ética 
Saúde, em parceria com o Instituto 
Não Aceito Corrupção (INAC), lançou 
a campanha Ética não é moda, ética 
é saúde! “Os objetivos são difundir e 
fortalecer as ações conduzidas pelo 
IES para a prevenção e o combate aos desvios de conduta na saúde e sensi-
bilizar a sociedade sobre a cultura ética no segmento e, assim, consolidar um 
ambiente de boas práticas, onde o maior beneficiado será o próprio indivíduo. 
Todos nós, como cidadãos, ao evitarmos pequenas práticas que encarecem o 
sistema, estaremos disseminando a Ética e ajudando a transformar o Sistema 
de Saúde no Brasil”, destacou o presidente do Conselho de Administração do 
Instituto Ética Saúde, Gláucio Pegurin Libório.
identificar?”, apresentada brilhantemente pela palestrante 
Rhyane Ferreira de Souza Vieira.
SOBECC com Você 11
Anaclara Ferreira Veiga Tipple
Comitiva Brasileira
GIRO DE NOTÍCIAS
Legenda: Anaclara Ferreira Veiga Tipple
Foi realizado entre 31 de outubro e 2 de novembro, na cidade de Haia na Ho-
landa, a 20º edição do Congresso Mundial de Esterilização, organizado pelo 
comitê científico da WFHSS. O congresso reuniu 1800 participantes vindos de 
75 países em busca de atualização na área de esterilização.
Foram abordados temas como “Processamento de Endoscópios contaminados 
- se preocupar, ignorar ou combater?”, “O estado do reprocessamento do en-
doscópio - uma perspectiva americana”, “O uso de solos de teste e dispositivos 
substitutos para validar a descontaminação de endoscópios e instrumentos 
cirúrgicos”, “Regulamento de Dispositivos Médicos - onde estamos, o que po-
demos esperar”, “Práticas de validação de lavadoras em todo o mundo”, “O valor 
do serviço em Centro de Material de Esterilização”, “Medindo o desempenho 
do Centro de Material de Esterilização - qual é o bom desempenho e quais KPIs 
podemos usar para medir” e “O impacto positivo das mídias sociais na aprendi-
zagem e no crescimento 
profissional na comuni-
dade global de proces-
samento estéril”. Foram 
apresentados 78 E-pôs-
teres, 17 deles brasileiros. 
Sendo nove E-pôsteres 
de instituições da cidade 
de São Paulo (SP), quatro 
de Goiânia (GO), dois 
de instituições de Porto 
Alegre (RS) e dois de ins-
tituições de Belém (PA).
20ª Edição do Congresso Mundial de 
Esterilização WFHSS - Holanda
Representando a Faculdade de En-
fermagem (FEN) e o Programa de 
Pós-Graduação em Enfermagem 
(PPGENF) da Universidade Federal de 
Goiás (UFG) no 20º WFHSS Congresso 
Mundial de Esterilização - Haia/Ho-
landa, a Professora Anaclara Ferreira 
Veiga Tipple teve seu trabalho reco-
nhecido como 3º melhor E- Pôster. 
Tema do trabalho da professora foi 
“MICROBIOLOGICAL ANALYSIS OF 
HOSES OF WASHER-DISINFECTORS 
USED FOR PROCESSING GASTROIN-
TESTINAL ENDOSCOPES IN USE IN 
CLINICAL PRACTICE.”
Rachel de Carvalho e Giovana Abrahão de Araújo Moriya
SOBECC com Você12
X Simpósio de Enfermagem do 
Sabará Hospital Infantil
No dia 29 de outubro, foi realizado X 
Simpósio de Enfermagem do Sabará 
Hospital Infantil, que teve como 
tema central “Estratégias de valoriza-
ção da Enfermagem pediátrica frente 
à excelência do cuidar”. Soraya Pa-
lazzo, Diretora de Eventos Regionais 
da SOBECC Nacional, participou 
do evento apresentando o tema “O 
Empoderamento da Enfermagem no 
Posicionamento Cirúrgico”. Magda 
Budzinski, Gerente Enfermagem 
Sabará Hospital Infantil, apresentou 
a palestra “Programa de Valorização 
da Enfermagem”. Renata Pietro Pe-
reira Viana, Presidente do Coren-SP, 
apresentou a palestra “O movimento 
Coren na filosofia Nursing Now”. Por 
fim, no decorrer do evento, foram 
abordados temas como: “Atitudes 
que garantem a segurança do pa-
ciente cirúrgico”, “Humanização: 
estratégias não farmacológicas de 
diminuição da ansiedade em pacien-
tes cirúrgicos pediátricos”.
Da esquerda para direita Soraya Palazzo SOBECC Nacional, Magda Budzinski 
Gerente de Enfermagem Hospital Sabará Infantil e Renata Pietro Pereira Viana, 
Presidente do Coren-SP.
GIRO DE NOTÍCIAS
Em 26 de outubro de 2019, a SOBECC Nacional em conjun-
to com o Laboratório MSD, realizou o III Fórum de Enfer-
meiros e Farmacêuticos no Hotel Gran Estanplaza Berrini na 
Cidade de São Paulo. Foram abordados temas importantes 
como: “Jornada do paciente cirúrgico: papel da equipe 
multidisciplinar”, apresentado pelo Dr. Enis Donizeti da Silva. 
Qualidade e segurança do paciente. Protocolo de BNM e 
revisão| indicadores de qualidade. Foi abordado também 
“O Perfil do profissional do novo milenium: formação x 
evolução”, pela Enfa. Profa. Dra. Jeane Aparecida Gonzalez 
Bronzatti. “O cuidado Humanizado na RPA: corpo, alma e 
coração”, apresentado pela Profa. Dra. Debora Cristina Po-
pov, membro da SOBECC Nacional. A mesa de discussão “O 
que podemos mudar na minha rotina amanhã”, foi o tema 
apresentado pela Enfa. Mestre Fernanda Toquatro Sallas 
Bucione, também membro da SOBECC Nacional.
Fórum de enfermeiros e farmaceuticos - MSD
Debora Cristina Popov
SOBECC com Você 13
Evandro Watanabe, Claudia Moraes, Juliana Gnatta, Cecilia Ângelo, MarciaH. Takeiti, 
Vanessa B. Poveda, Kazuko U. Graziano, Camila Bruna, Rosa Aires, Maíra Ribeiro, 
Rosely Figueiredo, Monica Taminato e Jeane A. Gonzalez Bronzatti. 
No dia 15 de outubro, foi realizado no 
Anfiteatro da Escola de Enfermagem da 
USP, o evento “Produção acadêmica 
da enfermagem em debate: processa-
mento de produtos para saúde & pre-
venção de infecção relacionada à assis-
tência à saúde”, promovido pelo Grupo 
de pesquisa Políticas Públicas, Epide-
miologia e Tecnologias em Prevenção 
de Infecções Relacionadas a Assistência 
à Saúde (PETIRAS), sob coordenação da 
Profª Dra. Kazuko Uchikawa Graziano e 
da Profª Dra. Maria Clara Padoveze.
O evento reuniu um grupo de experti-
ses no assunto para debater as produ-
ções científicas publicadas por grupos 
de pesquisa nacionais que estudam a 
temática de processamento de produ-
tos para saúde e prevenção de infecção 
relacionada à assistência à saúde. 
A Profª Drª Kazuko Uchikawa Gra-
ziano e a Drª Maíra Ribeiro Marques 
apresentaram aspectos relevantes 
sobre o processamento seguro de 
endoscópios e materiais. 
A Drª Cristiane Schmitt (HAOC) e a 
Drª Camila Sarmento Gama (UFMG) 
I Simpósio - Petiras - EE-USP
V Congresso Internacional de 
Enfermagem Cidade de Cusco
GIRO DE NOTÍCIAS
Comissão organizadora V Congresso Internacional de
Enfermagem Cidade de Cusco
trouxeram publicações científicas so-
bre o tema “Foco na implementação 
de medidas de prevenção de Infec-
ções de Sítio Cirúrgico”. 
A Profª Drª Adriana Maria da S. Félix 
(Santa Casa de São Paulo) e Profª Drª 
Rosely Moralez de Figueiredo (UFSCAR) 
abordaram a temática sobre “Precau-
ções específicas para evitar a transmis-
são de microrganismos em serviços de 
saúde: evidências e desafios”. 
Por fim, o evento foi encerrado com 
um debate sobre um olhar criterioso 
Nas novas perspectivas de descon-
taminação do ambiente, suscitado 
pelas apresentações da Profa. Dra. 
Kazuko e do Prof. Dr. Evandro Wata-
nabe (FORP-USP).
De 10 a 12 de outubro, a SOBECC apoiou o V Congresso 
Internacional de Enfermagem, realizado na cidade de 
Cusco, no Peru. O tema, focado em “Tendências Atuais das 
Especialidades e Saúde Pública”, levou à reflexão sobre a 
importância da profissão de enfermagem no cenário atual, 
definida e sentida por muitos como perturbadora na Amé-
rica Latina. Nesse contexto, o Congresso promoveu uma 
revisão crítica das chaves que determinaram, nos últimos 
anos, a constante evolução e condição no desempenho 
profissional da enfermagem e, portanto, sua essência, va-
lores e contribuição. Para isso, o encontro contou com 550 
participantes da América Latina e Espanha, entre Enfermei-
ros e estudantes de enfermagem, além de palestrantes de 
destaque da Espanha, Brasil, Chile e Peru. A SOBECC esteve 
presente com palestras ministradas pela Presidente, Profa. 
Dra. Giovana Abrahão Moriya de Araújo, a Profa. Dra. Maria 
Belém Salazar Posso e Profa. Ms. Soraya Palazzo, membros 
da Diretoria, além de representantes da Sociedade Brasi-
leira de Estudos de Dor (SBED): Dr. Irimar de Paula Posso, 
Prof. Dr. Henrique Moriya da Escola Politécnica da USP e 
Enfa. Especialista Vera Lucia Aquino do Departamento de 
Transplante de Órgãos do Hospital Sírio Libanês (SP).
SOBECC com Você14
Avaliação do 14º Congresso Brasileiro 
de Enfermagem em CC, RA e CME
Avaliação das oficinas e simulações 
realizadas no 14º Congresso
A comissão científica do 14º congresso publica as avaliações do evento, considerando todos os itens. A avaliação de-
monstra que foram atingidas uma porcentagens acima de 90% de ótimo. 
As avalições das oficinas foram pautadas na necessidade da abordagem do tema e a sua aplicação na prática do 
dia a dia dos participantes.
GIRO DE NOTÍCIAS
Avaliação da temática do 
14º Congresso
Relevância do tema
Oficina Hands-on: Excelente curso - Orientadores bem preparados
Programação científica
Aplicabilidade no cotidiano
SOBECC com Você 15
GIRO DE NOTÍCIAS
Relevância do tema
Relevância do tema
Oficina Eletrocirurgia Segura: Excelente oficina - Ótimos palestrantes
Oficina Spetaklo
Considerações dos participantes:
• Parabéns! (citado mais de dez vezes);
• O tema foi ótimo! (citado diversas vezes);
• Enriquecedora a oportunidade de visibilidade do tema abordado;
• Excelente palestra, domínio de conteúdo e técnica com dinâmica e maestria (citado 7 vezes);
• Conteúdo sensacional, de maneira leve e esclarecedora. Experiência inesquecível;
• Aplicarei, com certeza, o que foi exposto.
Aplicabilidade no cotidiano
Aplicabilidade no cotidiano
SOBECC com Você16
GIRO DE NOTÍCIAS
Relevância do tema
Relevância do tema
Oficina: Como garantir a eficiência
Oficina: As diversas facetas da Cirurgia Robótica
Considerações dos participantes:
• Professores com grande conhecimento;
• Ótima oficina;
• Excelente aula e apresentação.
Considerações dos participantes:
• Ótimos profissionais, palestrantes e monitores excelentes 
• Excelente oficina 
Aplicabilidade no cotidiano
Aplicabilidade no cotidiano
SOBECC com Você 17
GIRO DE NOTÍCIAS
Relevância do tema
Confira nossos indicadores:
Oficina: Time Out
Considerações dos participantes:
• Amei a didática e as discussões;
• Ótima abordagem sobre o tema;
• Oficina dinâmica e interativa;
• Foi ótimo poder aprender e conversar com outros profissionais a respeito da situação do checklist nos centros 
cirúrgicos;
• Ótimo esse tipo de oficina, renova as energias, troca experiências e surgem ideias. Parabéns!;
• Foi muito rica a fase de ideação em relação a metodologia que foi aplicada;
• Em pouco tempo tivemos um ótimo debate;
• Ótimo tema, a dinâmica e a interação com os outros profissionais;
• Excelente!
Aplicabilidade no cotidiano
SOBECC com Você18
ESPECIAL
Riscos, prevenção
perioperatória
e cuidados com a
Hipotermia
A Enfermeira Praf. Vanessa Poveda vem 
realizando estudos sobre a hipotermia 
perioperatória e, agora, nos revela infor-
mações importantes a respeito desse 
mal que pode e deve ser evitado.
H
á um inimigo frio nos corredores do centro ci-
rúrgico. Desapercebido e pouco temido, atinge 
parte dos pacientes e pode trazer consequências 
nefastas para todo o sistema de saúde e institui-
ções. Seu nome: hipotermia perioperatória.
Pouco se fala sobre as causas, alcance e riscos da hipoter-
mia, além disso, quase não há informação relevante sobre 
o papel do profissional de enfermagem nos cuidados e 
na prevenção desse mal. Conversamos com a Enfermeira 
Vanessa Poveda, mestrada, doutorada e pós-doutorada 
em Enfermagem Cirúrgica, professora livre-docente na 
Universidade de São Paulo, coordenadora do Programa 
de Pós-graduação do curso de Enfermagem em Saúde do 
Adulto (PROESA) e atuante na Escola de Enfermagem da 
USP em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Vanessa 
realizou estudos sobre hipotermia desde seu doutorado, 
defendido em 2008 e tem mais de uma dezena de estudos 
publicados sobre questões relacionadas à baixa tempera-
tura do paciente cirúrgico.
A hipotermia perioperatória se caracteriza pela queda da 
temperatura corporal abaixo dos 36º C, segundo a North 
American Nursing Diagnosis Association (NANDA) 2018-
2020. “Essa queda pode gerar comprometimentos impor-
tantes na saúde do paciente cirúrgico e comprometer sua 
recuperação pós-operatória”, explica Poveda. A causa da 
SOBECC com Você18
hipotermia é multifatorial. São muitos os aspectos que 
contribuem e se somam para que ela ocorra, entre eles, 
estão os aspectos relacionados ao próprio paciente como 
idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e doenças pré-
-existentes. Além destes aspectos, as situações inerentes 
ao perioperatório também contribuem para formação do 
quadro, como o efeito dos anestésicos na termorregulação, 
a diminuição do metabolismo do paciente e a exposição às 
baixas temperaturas ambientas no próprio Centro Cirúrgico.
“O tipo de procedimento cirúrgico, em especial aqueles com 
exposição de cavidades torácica ou abdominal, o uso de 
soluções frias e a exposição de grande área de peletambém 
podem ser responsáveis pela hiportermia”, ressalta, Poveda, 
destacando que a ocorrência da hipotermia relaciona-se 
ao aumento do tempo de estadia na sala de recuperação 
pós-anestésica, bem como o período de hospitalização.
A hipotermia desencadeia uma série de complicações 
como alteração no metabolismo de fármacos; compro-
metimento da cicatrização; variações nos níveis séricos de 
potássio; vasoconstrição periférica e redução da tensão de 
oxigênio subcutâneo; inibição das reações enzimáticas da 
cascata de coagulação e anormalidades da coagulação e 
da função plaquetária, que contribuem para o aumento 
do sangramento intraoperatório e a necessidade de trans-
fusão no pós-operatório, complicações cardíacas como 
SOBECC com Você 19SOBECC com Você 19
ESPECIAL
instituição de saúde e, por este motivo, podem onerar as 
instituições e os planos de saúde”, alerta a Enfermeira.
O papel do profissional de 
enfermagem no combate à 
hipotermia
Como o profissional de enfermagem pode contribuir? Para 
Vanessa Poveda, o Enfermeiro precisa reconhecer e as-
sumir seu papel fundamental na prevenção da hipotermia 
perioperatória, aproriando-se do conhecimento científico 
que fundamentará suas ações, desenvolvendo protocolos 
institucionais e atuando na prevenção do tratamento, uma 
vez que é o membro de ligação entre todas as etapas da 
experiência cirúrgica do paciente.
A única categoria profissional que está presente em todo 
o perioperatório e é capaz de determinar os fatores de 
risco individuais apresentados pelo paciente, quais são as 
melhores medidas preventivas e formas ideais de acom-
panhamento do paciente é a Enfermagem. “O enfermeiro 
pode reduzir ou até prevenir a gravidade da hipotermia 
perioperatória, reduzindo a morbidade associada e au-
mentando a satisfação do paciente em relação ao cuidado 
recebido”, destaca Poveda.
A Enfermeira explica que, durante muito tempo, a hipoter-
mia foi considerada uma ocorrência natural e esperada de 
qualquer cirurgia, mas que, desde a década de 1990, um 
considerável crescimento da produção científica interna-
arritmias e isquemia, além de favorecer o desenvolvimento 
de infecção do sítio cirúrgico e o aparecimento de lesões 
por pressão. “Isso tudo sem citar o desconforto do paciente 
relacionado à sensação de frio e à ocorrência de calafrios 
pós-operatórios”, sinaliza a Enfermeira.
Vanessa Poveda também destaca os prejuízos relaciona-
dos à hipotermia: “A instituição de saúde que não previne 
a hipotermia será impactada por prejuízos econômicos 
relacionados ao tratamento das complicações descritas an-
teriormente, que geram aumento do período de assistência 
médica e de enfermagem e extensão do período de hos-
pitalização e da chance de readmissão hospitalar. Ademais, 
destaca-se a diminuição da satisfação do paciente com o 
período pós-operatório imediato, motivada pela sensação 
de frio e dor causada pelos calafrios pós-operatórios.”
É possível previnir
“Prevenção é a chave para o sucesso”, diz, animadamen-
te, Poveda. Segundo ela, são necessárias ações em todo 
período perioperatório, que se iniciam pela avaliação 
pré-operatória do enfermeiro sobre fatores de risco e 
da temperatura corpórea do paciente, detectando a ne-
cessidade ou não de instituir medidas de manutenção da 
temperatura corporal, como, por exemplo, a instalação de 
métodos ativos de aquecimento cutâneo, ou seja, disposi-
tivos que forneçam calor ao paciente, de maneira que o 
paciente só seja transferido para a sala e a cirurgia somente 
tenha seu início quando o paciente estiver normotérmico, 
ou seja, com temperatura igual ou superior a 36º C. Já no 
intraoperatório, pacientes submetidos a procedimentos 
cirúrgicos com duração superior a 60 minutos precisam da 
instalação de equipamentos de aquecimento ativo cutâ-
neo, infusão e irrigação de líquidos aquecidos, bem como 
monitoração constante da temperatura. 
Estes cuidados mostram a indispensável necessidade de 
trabalho em equipe, estabelecimento de protocolos ins-
titucionais e monitoramento contínuo, além de assegurar 
o registro no prontuário do paciente de todas as infor-
mações referentes ao planejamento, implementação de 
intervenções e resultados obtidos.
A evidência científica produzida até o momento demonstra 
que o paciente precisa receber calor para conseguir man-
ter a temperatura corporal durante a cirurgia. Isso ocorre 
pela aplicação de métodos ativos de aquecimento cutâneo 
e, para que seja possível aferir o sucesso das intervenções, 
faz-se necessário aferir a temperatura do paciente com 
termômetros capazes de fornecer estimativas confiáveis, 
como aqueles que refletem a temperatura central do orga-
nismo. “A prevenção bem-sucedida da hipotermia envolve 
a utilização de equipamentos e dispositivos adquiridos pela 
PASSIVOS ATIVOS
Depende do calor 
corporal do paciente.
Não depende do calor 
do paciente.
Coloca-se uma ou 
mais barreiras que im-
pedem a perda térmica 
para o ambiente.
Transmite calor por 
fonte externa.
Utiliza lençóis de 
algodão, luvas, gorros, 
entre outros acessó-
rios.
Utiliza colchão de água 
aquecida, sistema de 
ar forçado aquecido 
ou manta térmica; 
calor radiante com 
lâmpadas, entre outros 
acessórios.
SOBECC com Você20
cional sobre o tema vem demonstrando que não há nada 
de natural ou inevitável quando se trata de hipotermia. 
No Brasil, o assunto vem sendo discutido em pesquisas 
desde o ano 2000. Atualmente, há maior preocupação 
na conscientização dos profissionais de saúde a respeito 
dos malefícios ocasionados. A prevenção da hipotermia já 
está presente como medida essencial em diversos guias de 
boas práticas médicas e de enfermagem.
Estudos e pesquisas
A SOBECC com VOCÊ fez uma breve entrevista com a 
Profa. Dra. Vanessa Poveda a respeito de seus estudos 
sobre hipotermia.
SOBECC com Você: A Sra realizou algum estudo ou pes-
quisa referente ao tema?
Vanessa Poveda: Tenho realizado estudos sobre a temática 
hipotermia ou manutenção da normotermia perioperatória 
e controle de temperatura desde meu doutorado, defen-
dido em 2008. Atualmente, tenho mais de uma dezena de 
estudos publicados sobre questões relacionadas à tempe-
ratura do paciente cirúrgico.
SOBECC com Você: Como foi a elaboração e a metodologia?
Vanessa Poveda: As pesquisas são motivadas por neces-
sidades percebidas na prática clínica e envolvem estudos 
observacionais ou experimentais, voltados a diferentes 
perspectivas da problemática, incluindo estudos que ava-
liam fatores de risco, complicações e aspectos voltados à 
segurança de intervenções instituídas.
SOBECC com Você: Como foi a recepção das suas pesquisas?
Vanessa Poveda: Quando eu comecei a investigar sobre o 
assunto, apesar de já haver produção internacional sobre a 
temática, a produção nacional ainda era bastante tímida e 
a maior parte dos serviços ou mesmo os enfermeiros não 
tinham clareza quanto à necessidade da prevenção e o que 
a hipotermia poderia causar ao paciente. Atualmente, per-
cebo maior conscientização e interesse sobre a temática, 
o que vem de encontro ao que se sabe sobre a lacuna 
SOBECC com Você20
ESPECIAL
Graduação em Enfermagem, mestrado e doutorado em Enfermagem Fundamental pela 
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, pós-doutorado 
e Livre docência pela Universidade de São Paulo. Professora associada do Departamento 
de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Pau-
lo. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto 
(PROESA) da Escola de Enfermagem da USP. Líder do grupo de pesquisa cadastrado no 
CNPq “Tecnologias e intervenções na saúde do adulto, com enfoque no paciente cirúrgi-
co”. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Médico-Cirúr-
gica, atuando, principalmente, nos seguintes temas: infecção relacionada à assistência à 
saúde e Enfermagem Perioperatória.
Vanessa de Brito Poveda
existente entre a produção científica bem sucedida, sua 
divulgação ea efetiva alteração da prática clínica, que se 
estima, ocorra entre 17 e 23 anos após a publicação dos 
achados relevantes. 
SOBECC com Você: Quais foram, sucintamente, as 
conclusões das pesquisas realizadas?
Vanessa Poveda: Como o perfil da assistência foi sendo 
alterado ao longo do tempo e com a construção de co-
nhecimento sobre a temática podemos observar uma dis-
tinta mudança de comportamento, por meio da análise das 
pesquisas que realizei, desde não haver a implementação 
de medidas efetivas para a prevenção da hipotermia, o que 
tornava o evento extremamente frequente, até a mudança 
da prática, com maior preocupação e alteração de com-
portamento sobre o assunto, manutenção mais satisfatória 
da temperatura dos pacientes e consequente redução de 
complicações importantes, além do desenvolvimento de 
novos recursos tecnológicos que colaboram com os pro-
fissionais no oferecimento de uma assistência mais efetiva.
SOBECC com Você: Quais detalhes importantes sobre 
a pesquisa você poderia ressaltar?
Vanessa Poveda: Acredito ser importante destacar a atua-
lização das diretrizes de práticas em Enfermagem cirúrgica 
e processamento de produtos para a saúde, desenvolvida 
por profissionais selecionados pela SOBECC e publicada em 
2017, que trouxeram a ampliação e a inclusão de novos capí-
tulos, voltados à orientação da prática clínica do enfermeiro 
perioperatório. Entre os diversos capítulos, foi introduzido 
um que aborda as estratégias de prevenção de hipotermia 
perioperatória, orientando e auxiliando o enfermeiro em 
sua assistência e que está alinhado às recomendações de 
organizações internacionais de enfermeiros perioperató-
rios como a Association of periOperative Registered Nurses 
(AORN) e a American Society of Perinaesthesia Nurses (AS-
PAN), entre outras associações relevantes.
Acredita-se que, com estudos como os da Profa. Dra. 
Vanessa Poveda e a adoção das práticas recomendadas, a 
hipotermia perioperatória vá, gradativamente, sendo con-
trolada e combatida nos centros cirúrgicos.
SOBECC com Você 21
um assunto essencial para todo profissional de Enfermagem. 
Entrevistamos a Professora Doutora Danielly Negrão para en-
tendermos mais sobre os Resíduos no Bloco Operatório.
Resíduos no Bloco Operatório: 
SOBECC com Você: O que são os resíduos do bloco 
operatório?
Danielly Negrão: Os resíduos do bloco operatório são as 
sobras de tudo que consumimos para prestar assistência 
ao paciente cirúrgico. São itens que entram em sala como 
materiais hospitalares, insumos, medicações, soluções e, 
após serem descartados, tornam-se os Resíduos de Ser-
viços de Saúde (RSS). Os resíduos têm uma relação direta 
com desperdício de materiais nos hospitais.
SOBECC com Você: Há algum tipo de classificação des-
tes resíduos e com qual frequência eles aparecem?
Danielly Negrão: A classificação é feita pela Resolução Dire-
toria Colegiada - RDC n° 222, de 2018, da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária (ANVISA) da seguinte forma:
Grupo A: Infectante
Grupo B: Químico 
Grupo C: Radioativo 
Grupo D: Comum Reciclável e Não-reciclável 
Grupo E: Pérfuro-cortante
Segundo os dados do meu doutorado, uma cirurgia de 
duas horas de duração gera, em média, 3,72 kg de resí-
duos. Quanto maior a complexidade e a duração da cirur-
gia, maior a geração de resíduos. Outros estudos sugerem 
taxas ainda maiores, como 5,5Kg de resíduos por cirurgia.
Como pode ser observado, nem todos os resíduos são 
perigosos, mas eles devem ser separados ainda dentro de 
sala de cirurgia, para podermos ter outras possibilidades 
de gerenciamento, como reaproveitar ou reciclar. Isso en-
volve um processo de consciência individual de cada pro-
fissional e uma decisão de fazer o adequado e não o mais 
rápido ou mais cômodo naquele momento. Como ocorre 
em nossas próprias casas, todos temos a possibilidade de 
coleta seletiva, mas não separamos adequadamente o lixo.
Alguns materiais estão até estéreis, sendo uma possibili-
dade real de reciclagem de papel e plástico na sala ope-
ratória. Cerca de 45% dos materiais podem ser reciclados 
ou ter sua vida útil estendida.
A seleção das embalagens cirúrgicas também é muito 
importante. Comumente, utilizamos mantas de tecido-
ENTREVISTA
SOBECC com Você22
ENTREVISTA
Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mestrado em Meio Ambiente e 
Sustentabilidade. Doutorado pela Escola de Enfermagem da USP em Gerenciamento em Enfermagem, com 
linha de pesquisa em gestão de custos na saúde. Atua na área de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Susten-
tabilidade e Gestão de Custos. Pós Doutorado em Gestão de Custos pelo Programa de Pós graduação stricto 
sensu em Enfermagem da UEL. Docente do Departamento de Enfermagem da UEL na área de Enfermagem 
Perioperatória e Programa de Pós Graduação Stricto sensu em Enfermagem.
Danielly Negrão Guassú Nogueira
-não-tecido, denominadas de spunbond – meltblown 
– spunbond (SMS), que são fabricadas de polipropileno. 
Porém, as pequenas cooperativas não têm tecnologia 
para processar esse material e nem interesse comercial, o 
que transforma esse material em um rejeito. O papel grau 
cirúrgico apresenta uma cera e um polímero plástico di-
ferenciado, que têm características que podem dificultar 
o recebimento nas pequenas cooperativas do Brasil.
SOBECC com Você: Quais são os impactos destes resíduos 
no centro cirúrgico e no ambiente hospitalar como um todo?
Danielly Negrão: Quando bem gerenciados, eles não 
oferecem riscos aos trabalhadores, porém, quando a 
separação correta não ocorre, pode gerar uma série de 
danos ao meio ambiente e aos trabalhadores da saúde. 
Acidentes com pérfurocortantes e contato com produtos 
químicos podem ocorrer, não só com profissionais da 
saúde, como também com trabalhadores das coopera-
tivas de reciclagem, que podem entrar em contato com 
materiais contaminados com sangue, secreção e outros 
fluídos corporais.
SOBECC com Você: Existe algum protocolo de pre-
venção? Qual?
Danielly Negrão: No Brasil, todo o gerenciamento de re-
síduos nos serviços de saúde é regulado pela Resolução 
Diretoria Colegiada-RDC n° 222, de 2018, da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que, recentemen-
te, passou por atualização. Temos, também, um manual 
internacional da Organização Mundial de Saúde, que traz 
as práticas globais nesta área.
SOBECC com Você: Qual área do Bloco Cirúrgico apre-
senta maior risco?
Danielly Negrão: 60% dos resíduos do bloco operatório 
são gerados nas Salas cirúrgicas, isso nos direciona a pen-
sar que as estratégias de minimização de resíduos e ações 
educativas para o gerenciamento devem estar voltadas 
para a sala de cirurgia, onde tudo acontece.
SOBECC com Você: Quais são as etapas de gerencia-
mento dos RSS hospitalares?
Danielly Negrão: Decisão de usar, Classificação, Segre-
gação, Acondicionamento, Identificação, Transporte, 
Armazenamento, Transporte Externo e Disposição Final.
SOBECC com Você: Como o profissional de Enferma-
gem, por si só, pode contribuir?
Danielly Negrão: Avançamos muito nos últimos anos, 
temos uma boa legislação que está alinhada com as prá-
ticas globais. O nosso maior desafio é gerar menos resí-
duos de serviços de saúde e a enfermagem tem um papel 
central neste processo, como maior usuária de materiais 
e, ainda, como gestora de recursos materiais. Somos nós 
que decidimos o que comprar, o que padronizar, o que 
e quanto deve ser utilizado. Para isso, será necessário 
rever processos, utilizar ferramentas gerenciais baseada 
no pensamento enxuto, como metodologia Lean, Just-in-
-time, Ágile, que têm foco na otimização de resultados e 
eliminação de desperdícios. 
Outro desafio é gerenciar melhor os resíduos químicos, 
que nas salas operatórias são produtos como formol, sa-
niantes e algumas sobras de medicamentos que são des-
cartados nas caixas de pérfurocortante, quando o correto 
seria no coletor químico.
SOBECC com Você: Há algum ponto ou consideração 
importante que gostaria de cometar?
Danielly Negrão:Sim. Atualmente o enfermeiro deve 
qualificar sua tomada de decisão e incorporar novos 
elementos baseados nos aspectos econômicos, sociais e 
ambientais. Temos um papel importante de pressionar a 
indústria para projetar produtos com matéria-prima sus-
tentável, que possam ser reciclados e ainda ter princípios 
de compra baseados neste conceito. Melhorar a logística 
reversa é outro desafio. Devemos propor projetos inova-
dores, com parceria com os fornecedores, a comunidade 
local e envolvimento social.
SOBECC com Você 23
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
SOBECC com Você 23
Checklist cirúrgico
Por Adriana Cristina de Oliveira e Camila Sarmento Gama
O checklist de cirurgia segura, proposto no manual “Ci-
rurgias Seguras Salvam Vidas”, da Organização Mundial da 
Saúde (OMS), lançado em Genebra, na Suíça, como parte 
do segundo Desafio Global para a segurança do pacien-
te, é uma ferramenta de verificação que visa melhorar a 
qualidade do cuidado prestado e garantir a segurança do 
paciente cirúrgico. As motivações para o desenvolvimento 
dessa ferramenta foram provocadas pelas altas taxas de 
Eventos Adversos (EA) passíveis de prevenção em cirurgias 
no mundo todo. A preocupação com a segurança máxi-
ma em procedimentos cirúrgicos instigou a busca por 
ações capazes de minimizar ou até erradicar as possíveis 
falhas. A ideia, propriamente dita, do uso de um checklist 
foi inspirada na aviação, um segmento que – como a área 
cirúrgica – lida com alto risco, requer atenção e segurança 
em todos os processos e que emprega listas de verificação 
para garantir o cumprimento de passos imprescindíveis 
para o sucesso e a segurança(1,2).
Tanto a aviação quanto a cirurgia lidam com tecnologia de 
ponta, profissionais especializados, risco e imprevisibilida-
de. Assim, inferiu-se que os pacientes cirúrgicos também 
se beneficiariam muito desse mecanismo, devido à grande 
propensão à falha humana a que estão sujeitos. Muito além 
de promover a segurança nas salas operatórias, o checklist 
também pressupõe uma contribuição constante na me-
lhoria da comunicação e na interação entre os profissionais 
envolvidos no processo, sendo a falha de comunicação e a 
memória as causas-raiz de muitos EA cirúrgicos(3,4).
O desenvolvimento do checklist reuniu especialistas de 
todo mundo, que trabalharam a partir de uma ampla revi-
são da literatura incorporando ao documento importantes 
evidências cientificas. Sua viabilidade, validade, confiabili-
dade e a relação custo-benefício, por meio das interven-
ções contidas no manual, foram testadas em cada uma das 
seis regiões da Organização Mundial de Saúde (OMS), a fim 
de se obter informações locais sobre os recursos requeri-
dos para cumprir as recomendações.
Os resultados obtidos em sua validação apontaram que, 
como esperado, os benefícios do uso do checklistpo-
dem ser evidenciados, prioritariamente, por meio de sua 
finalidade de evitar/mitigar EA durante o procedimento 
cirúrgico, seja por interrupções e distrações ou falhas na 
comunicação entre a equipe multiprofissional, que podem 
contribuir para tal situação. Além disso, a sua indicação de 
uso propõe a simplicidade e a aplicabilidade, ou seja, que 
suas variáveis podem e devem ser definidas de acordo com 
as necessidades de cada serviço.
De acordo com estudos, as complicações cirúrgicas aco-
metem entre 3% e 16% dos pacientes e a mortalidade ocor-
re entre 0,4% e 0,8%, podendo chegar entre 5% e 10% em 
países em desenvolvimento(5,6,7). Essas complicações po-
dem ser decorrentes de EA, que são potenciais incidentes 
que ocorrem durante a assistência nos estabelecimentos 
de saúde. Cerca de metade desses EA são considerados 
evitáveis. Esses e outros dados confirmam que o checklist 
cirúrgico é um instrumento capaz de tranquilizar o pa-
ciente quanto ao cumprimento de etapas críticas mínimas 
de segurança necessárias por parte da equipe de saúde, 
além de – sob o ponto de vista do profissional de centro 
cirúrgico – minimizar a ocorrência de falhas humanas 
decorrentes da comunicação deficiente, negligência ou 
esquecimento.
SOBECC com Você24 SOBECC com Você24
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Enfermeira, Mestre, Doutora pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas 
(UFMG). Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da UFMG. Membro do Núcleo 
de Estudos e Pesquisa em Infecção Relacionada ao Cuidar em Saúde (NEPIRCS/CNPq). En-
fermeira do Programa Saúde na Escola da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
Camila Sarmento Gama
ETAPA ATIVIDADE
Entrada / Sign in
Período anterior à 
indução anestésica
Pausa Cirúrgica / 
Timeout
Período após a indução 
e antes da incisão 
cirúrgica
Saída / Sign out
Período durante ou 
imediatamente após o 
fechamento da ferida 
operatória, mas anterior 
à remoção do paciente
Ainda assim, com todos estes inquestionáveis benefícios, 
infelizmente, a adesão ao checklist ainda não é absoluta e 
depende da realidade de cada instituição e país. No Brasil, 
a prática do checklist ainda não está consolidada e tem 
sido alvo de críticas por parte de profissionais que desco-
nhecem a real finalidade, considerando-o apenas mais um 
instrumento burocrático. Há necessidade preeminente de 
capacitar os profissionais no âmbito nacional para o uso do 
checklist na prática diária de todos os procedimentos ope-
ratórios. Também é fundamental que todos os profissionais 
envolvidos possam propor variáveis a serem consideradas, 
de acordo com a realidade de sua instituição, enriquecendo 
o checklist e tornando rotineiras as auditorias de processo, 
a mensuração de indicadores de resultado e a inclusão do 
tema em grades curriculares de ensino da graduação de 
enfermeiros, médicos e técnicos.
Etapas do checklist 
cirúrgico
O checklist é dividido em três etapas, destacadas no Qua-
dro a seguir.
Cada etapa é minuciosa e compreende itens essenciais a 
serem avaliados, documentando o que antes estava rele-
gado à memória humana. O cumprimento dessas etapas 
é fundamental e a retirada de itens não é incentivada pela 
OMS. Recomenda-se a adaptação e o acréscimo de outros 
elementos, de acordo com a realidade de cada instituição 
ou localidade, contemplando as especificidades e particu-
laridades(8). 
Referências
1 Helmreich RL. On error management: lessons from 
aviation. The BMJ 2000; 320(7237):781–5. 
2 Pugel AE, Simianu VV, Flum DR, Patchen Dellinger 
E. Use of the surgical safety checklist to improve 
communication and reduce complications. Journ In-
fection Public Health 2015; 8(3):219-25. DOI: 10.1016/j.
jiph.2015.01.001.
3 The Joint Commission on Accreditation of Healthcare 
Organizations (JCAHO). The Joint Commission guide 
to improving staff communication. 2nd ed. Oakbrook 
Terrace, Illinois: Joint Commission Resources; 2009. 
[cited 2019 Nov 8]. Available at: http://www.jcrinc.
com/assets/1/14/GISC09_Sample_Pages1.pdf
4 McDowell DS, McComb SA. Safety Checklist brie-
fings: a systematic review of the literature. AORN J 
2014 [cited 2019 Nov 8]; 99(1):125-37. DOI: 10.1016/j.
aorn.2013.11.015.
5 Anderson DJ. Surgical site infections. Infectious Disea-
se Clinics of North America 2011; 25(1):135–53. DOI: 
10.1016/j.idc.2010.11.004.
Quadro: Etapas do checklist cirúrgico
SOBECC com Você 25
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
SOBECC com Você 25
6 Gawande AA, Thomas EJ, Zinner MJ, Brennan TA. The 
incidence and nature of surgical adverse events in Co-
lorado and Utah in 1992. Surgery 1999; 126(1):66-75. 
DOI: 10.1067/msy.1999.98664.
7 Kable AK, Gibberd RW, Spigelman AD. Adverse events 
in surgical patients in Australia. Int Journ Quality 
Health Care 2002; 14(4);269-76. 
8 World Health Organization (WHO). Conceptual fra-
mework for the international classification for patient 
safety: final technical report. WHO, 2009. [cited 2019 
Nov 12]. version 1,1. Available at: http://www.who.int/
patientsafety/taxonomy/icps_full_report.pdf
Enfermeira, Mestre, Doutora e Pós-doutora pelaNew York University Estados Unidos. 
Professora Titular da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas (UFMG). 
Orientadora em nível de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação da EE/
UFMG. Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infecção Relacionada ao Cuidar em 
Saúde (NEPIRCS/CNPq).
Adriana Cristina de Oliveira
SOBECC com Você26
AORN
Garantir a passagem 
de plantão eficaz do 
paciente no contexto 
perioperatório
Por Lisa Croke
A
s passagens de plantão ocorridas no atendimento 
ao paciente no ambiente perioperatório reque-
rem comunicação ideal eficaz entre os membros 
da equipe. De acordo com Ashley Brown, BSN, 
RN, CNOR, Enfermeira de perioperatório, uma qualidade 
efetiva, continuidade da assistência e segurança do atendi-
mento ao paciente devem ser mantidas em todos os locais 
de atendimento. “Os pacientes se beneficiam das passa-
gens de plantão, pois o atendimento é individualizado e to-
SOBECC com Você 27
AORN
dos os membros da equipe são informados e capacitados 
para prestar o melhor atendimento”, diz. “Os funcionários 
se beneficiam ao receber as informações dos pacientes, o 
que lhes permite trabalhar por eles”.
Embora os princípios-chave para a passagem de plantão 
sejam os mesmos em todas as etapas, cada departa-
mento tem sua própria composição de equipe, métodos 
de comunicação, políticas e desafios. As passagens de 
plantão no ambiente perioperatório podem ser particu-
larmente complexas porque envolvem pessoal em vários 
departamentos, pacientes que normalmente não podem 
participar do processo e uma grande quantidade de in-
formações; o ambiente pode ser barulhento e caótico; 
e a equipe geralmente presta assistência ao paciente 
simultaneamente. Brown diz que outras complexidades 
podem incluir questões de gerenciamento de tempo 
e variações nas rotinas dos funcionários. “No cenário 
perioperatório, a otimização do tempo é extremamente 
priorizada e os funcionários podem se sentir apressados”, 
afirma. “Por exemplo, os enfermeiros pré-operatórios 
já podem admitir o próximo paciente enquanto tentam 
entregar o primeiro ao enfermeiro da sala de cirurgia. As 
enfermeiras do andar podem concluir tarefas de final de 
turno enquanto tentam gerenciar pacientes agendados 
para o primeiro procedimento do dia.
Apesar da importância de passagens de plantão efetivas, 
as falhas no processo continuam sendo um problema 
comum. Os erros podem incluir falta de foco ou estrutu-
ra e transmissão de informações em excesso, imprecisas, 
incompletas ou mal interpretadas, o que pode resultar 
em resultados negativos para o paciente. As evidências 
sugerem que a padronização do processo de trans-
ferência pode aumentar a precisão das informações, 
aprimorar a comunicação entre o pessoal e melhorar a 
segurança do paciente.
Recomendações
A AORN recomenda que as organizações de assistência à 
saúde montem uma equipe interdisciplinar para estabele-
cer e implementar o processo de transferência em todas 
as fases e locais do atendimento ao paciente no periope-
ratório. De acordo com Mary C. Fearon, MSN, RN, CNOR, 
diretora de linha de serviços para neurociências da Eastsi-
de Health Alliance em Bellevue, Washington, essa equipe 
é valiosa por criar um processo que tem significado para 
todos. “Você precisa reunir um grupo interdisciplinar para 
criar adesão ao processo”, reforça.
O processo deve ser individualizado para a população de 
pacientes e o nível de acuidade, e cada membro da equipe 
deve receber responsabilidades. O pessoal responsável 
pela transferência deve alertar o pessoal receptor sobre as 
necessidades de transferência e possíveis equipamentos, 
e tarefas urgentes devem ser concluídas antes de comu-
nicar as informações do paciente. Apenas uma pessoa 
deve falar por vez, com a conversa limitada a informações 
específicas do paciente e incorporando documentação 
de suporte, como resultados de exames. Distrações e in-
terrupções devem ser minimizadas, sendo necessário ter 
tempo suficiente para compartilhar preocupações e fazer 
perguntas. Questionar e confirmar o que você ouviu é um 
componente essencial para tornar a entrega mais eficaz”, 
diz Fearon. “Não é apenas ouvir e falar nas informações; 
trata-se de validá-las e verificá-las para ajudar a garantir 
que todos entendam e estejam na mesma sintonia. ”
Para comunicação de entrega, a AORN recomenda o uso 
do método de read-back, além de ferramentas, listas de 
verificação ou protocolos padronizados de entrega. “O 
uso de listas de verificação e outras ferramentas permite 
que os enfermeiros cubram os pontos principais para um 
atendimento eficiente e seguro ao paciente”, disse Brown. 
“Aqueles que são incorporados ao prontuário eletrônico 
da saúde são particularmente úteis, porque as informa-
ções são alimentadas por várias disciplinas.” Exemplos de 
ferramentas existentes incluem o SBAR, que é uma ferra-
menta que estrutura a comunicação para reduzir chances 
de erros e omissões durante a passagem de plantão (ou 
seja, situação, histórico, avaliação, recomendação), pro-
cedimento SWTTCH (procedimento cirúrgico, pacote 
úmido instrumentais, tecidos, contagens, você tem algu-
ma pergunta) e SURPASS ( sistema cirúrgico de segurança 
do paciente). “Essas listas de verificação e ferramentas 
devem ser relevantes para toda a equipe e todos devem 
sentir que as informações são pertinentes e úteis para a 
população de pacientes”, diz Fearon. “As equipes podem 
precisar adaptar as opções existentes para atender às suas 
necessidades; por exemplo, se você apenas tiver casos 
de neurocirurgia, poderá adicionar perguntas sobre se 
o paciente tem um estimulador cerebral profundo e, se 
houver, se o gerador foi desligado”.
SOBECC com Você28
AORN
Fonte AORN JOURNAL
Julho de 2019 | Vol. 110, Nº 1
A Comissão Conjunta indica que os líderes da organização 
de assistência à saúde devam fazer com que as passagens 
de plantão efetivas sejam uma prioridade e uma expectati-
va de todo o pessoal, fornecendo apoio adequado, tempo 
e recursos orçamentários, inclusive para treinamento. Esse 
treinamento, que pode incluir feedback em tempo real, si-
mulação e aprendizado independente, deve ser padroniza-
do em todo o pessoal envolvido nas passagens de plantão, 
e os campeões selecionados devem fornecer reforço e 
incentivo positivos.
Segundo Fearon, a educação continuada é crucial para criar 
e manter o sucesso de um processo de passagem de plan-
tão altamente confiável. “Você precisa garantir que todos te-
nham sido treinados e conheçam as expectativas”, disse ela. 
“Você também deve garantir que o treinamento continue 
para todas as novas pessoas que participarem deste proces-
so.” “É importante fornecer feedback para que os membros 
da equipe saibam se suas passagens de plantão são boas ou 
se, por exemplo, estão perdendo um componente-chave”, 
disse ela. Quando as pessoas são responsabilizadas, elas se 
envolvem mais no processo de entrega.”
Ferramentas de entrega
Em um centro de saúde, uma equipe interdisciplinar foi 
montada para desenvolver uma ferramenta formal para 
a entrega da unidade de anestesia para pós-anestesia. A 
ferramenta, destinada a orientar as remessas, mas não para 
ser escrita ou permanentemente registrada no prontuário 
eletrônico do paciente, foi disponibilizada como cartões 
de identificação, anexos aos computadores da unidade e 
folhas de anotações. Antes do uso da ferramenta, um dos 
cinco itens rastreados (procedimento, alergias, entrada e 
saída, antieméticos, sondas e cateteres) foi omitido entre 
17 a 23% do tempo, em comparação com 0 a 11% do tem-
po após a implementação da ferramenta. O número de 
relatórios completos também aumentou de 13 para 82% 
após a implementação.
Um centro de cirurgia ambulatorial implementou uma 
ferramenta de passagem de plantão padronizado, que 
acompanhou os pacientes durante toda a estadia após 
identificar a ocorrênciade omissões de informações (por 
exemplo, alergias do paciente) durante a entrega do pa-
ciente que resultou em erros de medicação e descargas 
inadequadas. A ferramenta começou com a enfermeira 
no pré-operatório e foi preenchida com o prestador de 
cuidados subsequente a cada entrega. Do pessoal pesqui-
sado, quase 90% acreditava que a ferramenta melhorava 
a comunicação entre os membros da equipe e permitia 
que eles apresentassem um relatório mais completo. Mais 
de 90% indicaram que consideram o processo de entrega 
mais eficiente após a implementação da ferramenta.
Outro hospital desenvolveu um sistema eletrônico padro-
nizado de passagem de plantão para auxiliar na transfe-
rência verbal entre o departamento de emergência, re-
cuperação pós-anestésica, unidade de terapia intensiva e 
outras unidades de internação. O sistema incluía uma lista 
de verificação que incorporava automaticamente a maioria 
das informações do prontuário eletrônico para reduzir a 
entrada de dados, com caixas de seleção e avisos usados 
quando possível. O sistema reduziu o tempo de passagem 
de plantão em 48,6%, de 10,5 para 5,4 minutos. A satisfação, 
identificada pelas pesquisas de pessoal, aumentou de 69,4 
para 79% e a percepção de completude da comunicação 
aumentou de 67,2 para 81,6%.
Conclusão
Passagens de plantão eficazes são essenciais para um 
atendimento seguro do paciente, mas podem ser particu-
larmente complexas no ambiente perioperatório. Uma va-
riedade de ferramentas, listas de verificação e protocolos, 
que podem ser adaptados à população de pacientes e à 
equipe cirúrgica, estão disponíveis para ajudar a estruturar 
as passagens de plantão. Essas ferramentas padronizadas 
podem ser incorporadas à prática de várias maneiras, 
como cartões de lembrete impressos, listas de verificação 
que permanecem com o paciente ou sistemas de registros 
eletrônicos de saúde.
SOBECC com Você 29
FORA DA PROFISSÃO
Aromas que curam
E
m 2013, a Mestre em Enfermagem Kátia Calegaro buscava ansiosa-
mente por um tratamento efetivo para as dores decorrentes da endo-
metriose. Foi quando uma Enfermeira obstétrica que utiliza os óleos 
essenciais em partos naturais lhe apresentou algo que mudaria por 
completo a vida da carioca de, então, 36 anos: a Aromaterapia. “Desde então, 
passei a estudar e a fazer cursos de formação para aprender mais sobre essa 
prática que melhora os problemas de saúde usando óleos essenciais”, explica 
Kátia que hoje, com 42 anos, tem 4 especializações, atua como fiscal no Co-
ren-RJ e como aromaterapeuta na Casa Chloris, além de ministrar palestras.
Usada por mais de 5 mil anos, a Aromaterapia aparece citada nos escritos do 
filósofo Dioscórides no ano 100 d.C., mas Hipócrates já recomendava banhos 
aromáticos para o bem-estar e a saúde há mais de 2.500 anos. Os sacerdo-
tes egípcios, durante suas cerimônias e rituais, utilizavam óleos aromáticos 
como agentes antissépticos. A partir do início do século XIX, pesquisadores 
Fonte: arquivo pessoal de Kátia Calegaro
SOBECC com Você30
FORA DA PROFISSÃO
Fonte: arquivo pessoal de Kátia Calegaro
Fonte: arquivo pessoal de Kátia Calegaro
passaram a publicar seus estudos 
sobre extratos botânicos nos mais 
renomados jornais de medicina, en-
tão, professores alemães e franceses 
adotaram a Aromaterapia para com-
bater doenças como tuberculose 
e infecções. Já na Primeira Guerra 
Mundial, soldados europeus que 
retornavam para casa foram tratados 
com óleos de Aromaterapia para 
diminuir a ansiedade, controlar a 
depressão e curar feridas. No Brasil, 
a Aromaterapia chegou em 1930.
Para Kátia Calegaro, a Aromaterapia 
é a potência da natureza no cuidado 
da saúde integral do indivíduo. “A 
Aromaterapia representa a possi-
bilidade de cuidar do corpo físico, 
mente e emocional de forma natural 
e efetiva, com pouquíssimas restri-
ções e efeitos colaterais”, conta a 
Enfermeira, enfatizando a mudança 
na qualidade de vida das pessoas 
tratadas pela Aromaterapia.
Calegaro explica que o grande de-
safio da prática é a manipulação da 
parte química e botânica das plantas de onde são extraí-
dos os óleos essenciais e, mesmo ela que já era adepta da 
naturopatia e das plantas medicinais antes de conhecer a 
Aromaterapia, percebeu os fortes efeitos potenciais dos 
óleos 100% puros. “Compreendi que a terapia integrativa 
e complementar poderia ser usada desde o tratamento de 
simples feridas até o combate da ansiedade e da depres-
são”, reforça.
Kátia Calegaro segue praticando e estudando a Aromatera-
pia. Para ela, é impossível parar de se aprofundar no tema e 
deixar de conhecer novos óleos essenciais, novas sinergias 
– misturas de óleos - e propriedades. Segundo a Enfermeira, 
à medida em que novos resultados de pesquisas científicas 
são divulgados na comunidade, os aromaterapeutas passam 
a estudar e a ajustar seus protocolos de ação, usos predo-
minantes e efetivos de seus óleos e sinergias.
A rotina dentro da Aromaterapia para Kátia é intensa e 
pessoal. “Uso difusor pessoal no pescoço com sinergia de 
SOBECC com Você 31
que não costuma trabalhar medicina natural. A Aromate-
rapia, explica, é indicada para a maioria das pessoas, des-
de crianças até idosos, passando, inclusive, por pessoas 
com câncer e gestantes. Ainda assim, em alguns casos, a 
prática não é recomendada, como para recém-nascidos.
Kátia, que além de dedicada aromaterapeuta, também 
é escritora de livros de ficção e poesia, os quais publica 
sob pseudônimo, recomenda aos interessados em uma 
carreira na prática da Aromaterapia que realizem cursos 
de formação e capacitação, filiando-se a associações e 
acompanhando as evidências científicas publicadas.
“Na verdade, para qualquer sonho paralelo à profissão, eu 
recomendo que a pessoa faça acontecer! Estude e man-
tenha o conhecimento atualizado sempre! Conhecimento 
é poder em toda e qualquer área. Sonhos existem para se-
rem realizados!”, aconselha, empolgada, informando que 
tem planos próximos de se filiar à Federação Internacional 
de Aromaterapeutas para se capacitar mais a cada dia.
FORA DA PROFISSÃO
Tem 42 anos, nasceu e reside no Rio de Janeiro. 
É mestre em Enfermagem pela UERJ. Tem quatro 
especializações e formou-se pela UNIRIO. É fiscal 
no Coren-RJ, palestrante e aromaterapeuta na 
Casa Chloris. Atuou como Enfermeira de Pesquisa 
Clínica em Centro de Pesquisa Clínica Oncológi-
ca, hospitais de emergência e como professora 
em programas de graduação e pós-graduação 
em universidades privadas.
Kátia Maria dos Santos Calegaro 
Fonte: arquivo pessoal de Kátia Calegaro
Fonte: arquivo pessoal de Kátia Calegaro
óleos essenciais direcionados à ale-
gria e ao bem-estar. Carrego meu kit 
de sobrevivência com óleos essen-
ciais de lavanda, hortelã-pimenta e 
melaleuca na bolsa”, explica, afirman-
do que estuda pelo menos duas vezes 
por semana, a partir do levantamento 
de publicações e vídeo-aulas, além de 
manter ativo um difusor ultrassônico 
em casa para toda e qualquer situa-
ção, inclusive na recepção de visitas.
A bruxinha dos 
óleos essenciais
Os colegas de trabalho de Kátia a 
veem como um guru na prática da 
Aromaterapia, principalmente quan-
do os resultados acontecem. Pedem 
indicações, respeitam e se interes-
sam pelos milagres dos óleos essen-
ciais. “Realizo uma consulta inicial 
para entender todos os aspectos 
biopsicossociais da pessoa, assim, a 
experiência que adquiri com a con-
sulta de enfermagem, a observação e 
a escuta sensível são extremamente 
válidas”, conta. Assim que define um 
cenário com o paciente, Kátia testa óleos personalizados 
e prescreve óleos essenciais preparando sinergias para 
quaisquer tipos de situação.
Para Kátia, as práticas da Aromaterapia e da Enfermagem 
se intercambiam harmonicamente. Os conhecimentos 
práticos de fisiologia, patologia, farmacologia e bioquími-
ca vindos da Enfermagem somam-se ao amplo leque de 
tratamentos da Aromaterapiacom seus óleos essenciais 
que permitem tratamentos com muita autonomia e o 
mínimo de efeitos colaterais.
SUS, indicações e 
contraindicações 
À partir de 2018, o Ministério da Saúde incluiu a prática da 
Aromaterapia no SUS. Para Kátia Calegaro, essa é prova 
do entendimento da efetividade da prática em um País 
SOBECC com Você32
Natal: seu 
bem-estar é o 
bem-estar de 
todos
C
ristãos de todas as igrejas e 
denominações comemo-
ram o nascimento de seu 
salvador, Jesus Cristo. É a 
época mais importante da cristan-
dade, pois representa o momento 
da chegada do Messias ao nosso 
mundo. Logo no início da Era Cristã, 
os antigos comemoravam o Natal em 
datas diferentes, afinal, não se sabia – com 
exatidão – a data de nascimento do Naza-
reno. Ainda que a Bíblia não cite exatamente a data 
do nascimento de Cristo, o Evangelho de Lucas atesta 
que houve um grande recenseamento imposto pelo 
Imperador César Augusto. Sabe-se que os invernos ri-
gorosos na região de Israel nos meses de novembro a 
fevereiro não seriam adequados para esse tipo de ati-
vidade, portanto, acredita-se que Jesus tenha nascido 
entre março e outubro. Astrólogos apontam que foi 
nesse período em que o Sol saiu da constelação Virgo, 
o que representaria também o Rei dos Reis nascendo 
de uma virgem.
A escolha da data ocorreu no ano 354, no século 
IV, quando o Papa Julio I, em concordância com 
o Imperador Constantino, oficializou o dia 25 de 
dezembro como dia de Natal, aproveitando a mais 
popular festa pagã da época, a Natalis Solis Invicti 
(Nascimento do Sol Invencível), último dia das co-
memorações da Saturnália.
BEM-ESTAR
SOBECC com Você32
SOBECC com Você 33
BEM-ESTAR
A partir daí, as comemorações do Natal passaram a durar 
12 dias, para simbolizar a peregrinação dos três reis magos 
até o local da manjedoura. Hoje, ainda que se comemore 
apenas um dia, as pessoas costumam montar suas árvores 
pelo menos 12 dias antes do Natal. A data é tão essencial 
para o ocidente que a contagem dos anos foi reiniciada 
após o nascimento de Jesus.
da árvore de Natal. No hemisfério norte, a tradição diz que 
o Papai Noel trará os presentes pela chaminé. Isso, porque 
o Bispo Nicolau costumava, também, deixar seus presen-
tes nas chaminés das casas.
Os comerciantes, nesta data em todo o mundo, costumam 
alavancar consideravelmente suas vendas, graças à tradi-
ção de dar presentes. É uma data importante para a família, 
mas que também reflete positivamente no varejo.
Os nomes do Papai Noel
Quer saber como chamar o bom velhinho em cada país? É 
só decorar a lista abaixo:
Alemanha: Weihnachtsmann
Argentina, Colômbia, Paraguai e Uruguai: Papá Noel
Espanha: Papá Noel
Chile: Viejito Pascuero
Dinamarca: Julemanden
EUA: Santa Claus
França: Père Noël
Itália: Babbo Natale
Holanda: Kerstman
Portugal: Pai Natal
Inglaterra: Father Christmas
Suécia: Jultomte
Rússia: Ded Moroz
Os mais importantes 
presentes de Natal
Podemos gastar nossas economias do ano todo nos mais 
caros, raros e espetaculares presentes, mas o Natal só 
deixa de ser uma data comercial e passa a manifestar seu 
verdadeiro significado quando há união e sincero desejo 
de paz entre as pessoas. É o momento de se reconciliar 
com colegas, amigos, parentes e, principalmente, com nós 
mesmos. Perdoar a si mesmo é o maior presente de Natal 
que uma pessoa pode se dar. Amar incondicionalmente 
também. Quando entregamos nosso coração com total 
transparência ao próximo, principalmente àqueles mais 
necessitados, por meio de ações de caridade, vivenciamos 
e comemoramos, verdadeiramente, o sentido real do nas-
cimento de Jesus Cristo.
A equipe da Revista SOBECC com Você deseja a todos os 
leitores um maravilhoso e abençoado Natal!
Símbolos do Natal
Árvores de Natal: existem várias teorias a respeito 
da criação da árvore de Natal. Uma versão atribui à 
similaridade triangular entre a árvore e a Santíssima 
Trindade, outra conta que Martinho Lutero viu um 
pinheiro enfeitado com neve e inspirou-se para re-
petir a imagem em seu lar usando velas e guirlandas.
Presépio: a pequena e bela representação do cená-
rio do nascimento de Jesus, com manjedoura, reis 
Magos e os animais começou com São Francisco 
de Assis, no século XIII.
Papai Noel: o bispo turco Nicolau, um homem de 
grande coração, ajudava os pobres deixando saqui-
nhos com moedas nos lares. Após sua morte, foi 
canonizado pela Igreja Católica como São Nicolau. 
Inicialmente, sua roupa era marrom ou verde escu-
ra, mas graças ao cartunista alemão Thomas Nast 
(em 1886) e a uma famosa marca de refrigerantes 
(em 1931), essa popular figura natalina passou a ser 
representada de vermelho e branco com gorro e 
um grosso cinto preto.
Estrela de Belém: representa a estrela guia que le-
vou os Reis Magos até a manjedoura.
Velas de Natal: simbolizam Jesus, a Luz do Mundo.
Costumes Natalinos
Tradicionalmente, as famílias costumam fazer uma festa 
na véspera de Natal, quando todos se reúnem e trocam 
presentes. São consumidas bebidas e comidas típicas e 
cantadas algumas canções tradicionais, como “Noite Feliz” 
de Franz Gruber.
Algumas crianças ganham os presentes na véspera, outras 
encontram seus esperados regalos no dia seguinte aos pés 
SOBECC com Você 33
SOBECC com Você34
Guia Prático de Enfermagem 
em Cirurgia Robótica
A Cirurgia Robótica tem sido foco na atualidade. Obser-
va-se um aumento desta tecnologia na área da saúde, 
sendo um grande desafio para os profissionais de Enfer-
magem e exigindo uma equipe extremamente treinada, 
comprometida, capacitada, em completo controle da 
tecnologia e afinada como uma orquestra, pois durante o 
ato operatório tudo tem de acontecer de forma sincroni-
zada e harmoniosa. 
RESENHA
Estamos vivendo uma revolução na área da saúde, 
nestes últimos anos, com os avanços tecnológicos: 
Inteligência Artificial, Internet, Telemedicina e Cirurgia 
Robótica são alguns exemplos.
Guia prático de Enfermagem 
em Cirurgia Robótica
Autor: Ana Lúcia Silvia Mirancos 
e Andrea Vieira Martins
Editora: Editora dos Editores
O papel do Enfermeiro na cirurgia robótica é dinâmico e 
inclui inúmeras responsabilidades, tais como: garantia de 
instrumentais disponíveis, organização da equipe e segu-
rança do paciente. Com a participação do enfermeiro de 
forma dinâmica e eficaz, os problemas do dia a dia como, 
por exemplo, no equipamento ou com os instrumentos do 
sistema robótico, podem ser resolvidos mais rapidamente 
e com mais precisão, trazendo melhorias e também suces-
so para o programa na instituição.
E, neste sentido, este livro vem de encontro às necessi-
dades de uma área que cresce de forma exponencial no 
nosso meio e no mundo, permitindo a democratização do 
conhecimento em torno de momentos tão importantes 
como o ato operatório em si. 
Preparar a sala cirúrgica, cuidar dos instrumentos, garantir 
as etapas de controle da esterilização, manter o acesso se-
guro e um posicionamento perfeito que evite as lesões de 
pressão são itens tão importantes que sem eles a cirurgia 
não pode ser realizada com segurança.
E, pensando neste processo, o livro Guia Prático de En-
fermagem em Cirurgia Robótica apresenta, de maneira 
didática e padronizada, informações que permitirão ao 
leitor se familiarizar com todas as etapas e ter tranquilidade 
no desempenho de cada uma 
delas, garantindo, assim, uma 
cirurgia robótica segura. A obra 
também apresenta um índice 
de fácil acesso para consultas 
de maneira rápida. 
SOBECC com Você 35
SOBECC com Você36
Como escolher seu 
Detergente enzimático?
Siga este passo a passo e tenha um 
ótimo detergente em sua CME
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Remoção de Sujidades
Atenda seu processo
Certifique-se que ele é seguro 
para o usuário, instrumentais, 
equipamentos e ambiente
 Deve atender a RDC55.
 Removem 100% da matéria orgânica.
 Alta concentração de Tensoativos.
 Fórmula ideal para enzimas.
 Não corrosivo, nem irritante.
 Biodegradável.
 Manual e automatizado.
 Não espumante.
Escolha o detergente da 
linha Neozime

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