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MAPA MENTAL PRISÃO PREVENTIVA

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Prisão Preventiva 
➢ Prisão Cautelar 
➢ Pode ser decretada durante a fase investigatória, bem como 
durante a ação penal. 
➢ Pode ser decretada de ofício apenas durante a ação penal. 
(PACOTE ANTICRIME MUDOU ISSO!! HOJE NÃO PODE SER 
DE OFÍCIO) 
➢ Não há rol taxativo de crimes 
➢ NÃO POSSUI PRAZO DETERMINADO 
➢ Delegado, MP, querelante, assistente. 
Reserva de jurisdição: apenas o juiz decreta com a representação ou 
requerimento. 
A decretação só pode ocorrer caso haja o fumus comissi delicti: a certeza 
da materialidade do crime e indícios de que esse crime foi praticado por 
determinada pessoa. Não basta ter indícios, tem que haver provas de que 
o crime de fato existiu. 
➢ PERICULUM LIBERTATIS: fundamentos. 
1) Garantia da ordem pública: risco de reiteração delitiva, atos 
infracionais podem ser utilizados como fundamento para 
decretação da prisão preventiva em razão da garantia da ordem 
pública. 
2) Garantia da ordem econômica: evitar reiteração delitiva 
3) Conveniência da instrução criminal: quando houver indícios de 
que o investigado irá interferir na instrução criminal. 
4) Assegurar a aplicação da lei penal: risco de fuga 
5) Descumprimento da ordem pública: última ratio. Hipótese de Cabimento 
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade 
máxima superior a 4 (quatro)anos; 
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença 
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput 
do art. 64 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - 
Código Penal; 
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a 
mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com 
deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de 
urgência; 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva 
quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou 
quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, 
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a 
identificação, salvo se outra hipótese recomendara manutenção 
da medida. 
 O juiz poderá de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão 
preventiva se verificar falta de motivo, bem como novamente 
decretá-la se sobrevierem razões que a justifiquem. 
 
Deverá revisar sua manutenção a cada 90 dias, mediante decisão 
fundamentada, de oficio, sob pena de tornar a prisão ilegal.

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