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LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 1 OS: 0007/3/21-Gil CONCURSO: PF / PRF – INTENSIVÃO – TEORIA RESUMIDA ASSUNTO: DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS – DISPOSIÇÕES GERAIS INTRODUÇÃO 1 – Divisão Dos Juizados Especiais Cíveis (art. 1º ao Art. 59) e Juizado Especial Criminal (art. 60 ao Art. 97) 2 – Base Constitucional – CF/88 Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; 3 – Objetivo A criação do Juizado Especial criminal tem os seguintes objetivos: 1. Maior celeridade e informalidade no que diz respeito à prestação jurisdicional, especialmente nos crimes de menor complexidade, de menor gravidade. 2. Evitar a prescrição desses crimes de menor complexidade, que, por vezes, acabava ocorrendo. 3. Revitalizar a figura da vítima, que, por vezes, era bastante esquecida, especialmente sobre a reparação do dano. 4. Estimular a solução consensual dos processos penais. 5. Reparar o dano sofrido pela vítima. 6. Aplicação de penas alternativa à Pena Privativa de liberdade, como multa e pena restritiva de direitos. 7. Evitar o quanto possível a instauração de processo. 4 – Aplicabilidade – Infrações penais de menor potencial ofensivo (IMPO) De acordo com o art. 61, consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.(Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) 5 – Medidas despenalizadoras As medidas despenalizadoras buscam evitar o processo ou suspender seu prosseguimento, bem como, ao mesmo tempo, reparar o dado de forma consensual. São elas: 5.1. Composição dos Danos Civis (Art. 74) 5.2. Transação Penal (art. 76) 5.3. Representação nos crimes de lesões corporais leves e culposas - (Art. 88) – 5.4. Suspensão condicional do processo (Art. 89) 6 – Instituto descarceirizador O JECRIM, além de prever vários institutos despenalizadores, previu também um Instituto descarceirizador no art. 69 – TCO. 7 – FASES DO JECRIM – 7.1. Fase Preliminar – Pré-Processual – 7.1.1. Realização do TCO (Art. 69); 7.1.2. Não representação nos crime de Leão Corporal Leve e Culposa (art. 89) 7.1.3. Composição dos Danos Civis (art.74) 7.1.4. Transação Penal (Art. 76) LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 2 OS: 0007/3/21-Gil 7.2. Fase Processual 7.2.1. Suspensão Condicional do Processo (art. 89) – 8 – DA COMPETÊNCIA – (Art. 63) Teoria da Atividade - Apesar de divergência doutrinária, prevalece o entendimento de que o art. 63 adotou a teoria da atividade para determinar a competência, uma vez que foi utilizada a expressão “praticada a infração penal”. COMPETÊNCIA JECRIM CPP CP Teoria da atividade (ou da ação) Teoria do resultado (ou do evento) Teoria da ubiquidade (ou mista) Lugar do crime é aquele em que foi praticada a conduta - ação ou omissão Para essa teoria não importa o local da prática da conduta, mas sim, o lugar onde se produziu ou deveria ter se produzido o resultado do crime Lugar do crime é tanto aquele em que se produziu (ou deveria ter se produzido) o resultado, bem como onde foi praticada a ação ou omissão. DA CITAÇÃO – (Art. 66) Conceito de citação – É a comunicação oficial ao acusado de que contra ele existe uma denúncia ou queixa. Em outras palavras, é a comunicação ao acusado do recebimento da peça acusatória pelo juiz. Assim, uma vez comunicado, ele é convidado a comparecer e se defender. Assim, visando efetivar o contraditório, ele deverá ser ouvido. Em suma, uma vez citado, ele poderá exercer seu direito constitucional ao contraditório e ampla defesa. Vale destacar que a falta de citação importa em nulidade absoluta dos atos posteriores (art. 564, III, CPP). Destaca-se que, conforme entendimento do STF, uma vez não respeitado esse direito, poderá o prejudicado arguir a qualquer tempo, mesmo após o trânsito em julgado. (STF, 1ª Turma, HC 92.569/MS, J. 11.03.2008) 8.1. Acusado não encontrado - Art. 66, Parágrafo único – CPP – Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento, observar-se-á o procedimento sumário previsto neste Capítulo. 9 – TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA – TCO (art. 69) – O termo circunstanciado de ocorrência (TCO) é relatório sumário de uma infração de menor potencial ofensivo que visa formar a opinião do delito (opinio delicti), que conterá: 1. Fato ilícito ocorrido com seus dados básicos; 2. Identificação das partes envolvidas; 3. Indicação de provas; 4. Rol de testemunhas (caso existam). 10 – Possibilidade de Instauração de Inquérito Policial – Caso complexo – é possível que a IMPO praticada envolva fatos complexos e, nesse caso, é possível sim a instauração de IP para apurar melhor o fato. 10.1. Art. 60, parágrafo único - Flagrante nas infrações de menor potencial ofensivo – Recusa por parte do autor do fato de ser encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer – Nesse caso, a autoridade policial lavrará o Auto de prisão em flagrante. No entanto, não significa que ficará obrigatoriamente preso, pois é possível a concessão de liberdade provisória mediante fiança perante a autoridade policial. 11 – Composição dos Danos Civis (Art. 74) Conceito – A composição dos danos civis é um instituto despenalizador de caráter civil. Trata-se de uma conciliação, um acordo, realizado entre o autor do fato e a vítima, objetivando a reparação dos danos causados à vítima. 11.1. Ações penais e seus efeitos – Ação Penal Privada - Uma vez homologado o acordo, a vítima estará renunciando seu direito de queixa, tendo como consequência a extinção da punibilidade, conforme previsão no art. 107, V, CP. Princípio da indivisibilidade - Realizada a composição dos danos, a renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá (art. 48 e 49 do CPP). Ação penal pública condicionada - Uma vez homologado o acordo, a vítima estará renunciando seu direito de representação, tendo como consequência a extinção da punibilidade. Ação penal pública incondicionada - Ao contrário dos efeitos previstos para ação penal privada e pública condicionada (extinção da punibilidade), LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 3 OS: 0007/3/21-Gil aqui não acarretará nenhum efeito. Servirá apenas para antecipar o valorda indenização 11.2. Não cumprimento do acordo por parte do autor – Crimes de Ação Penal Privada e Pública Condicionada Mesmo que o autor do fato não cumpra sua parte do acordo, a vítima não tem direito de representação novamente, uma vez que a punibilidade foi extinta. Cabe a vítima a possibilidade de executar o título judicial no juízo cível. 12 – TRANSAÇÃO PENAL (ART. 76) Conceito – Transação Penal é um acordo realizado entre o Membro do Ministério Público (nos casos de crimes de ação penal pública) ou querelante (nos crimes de ação penal privada) e o autor do fato criminoso. Nesse acordo, a proposta consiste em aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, em troca do não oferecimento da denúncia e início da instrução processual. Vale destacar que o instituto da transação penal tem previsão constitucional, art. 98, inciso I. 12.1. Concurso de crimes Em se tratando, por exemplo, de concurso material, no qual se aplica o sistema do cumulo material, deverá ser observada se a soma das penas ultrapassa 2 anos. Caso ultrapasse os dois anos, não se aplicará o procedimento do JECRIM, e sim do juizado comum. Nesse mesmo sentido, STJ, 3ª Seção, CC 79.022/RS, Dje 08/05/2008. Concurso material de crimes – Em se tratando de concurso material de crimes, a pena considerada para fins de fixação da competência do Juizado Especial Criminal será o resultado da soma das penas máximas cominadas aos delitos. Isso porque todas as infrações cuja pena máxima não exceda a dois anos, inclusive as de rito especial, passaram a integrar o rol dos delitos de menor potencial ofensivo, de competência dos Juizados Especiais. Havendo concurso material de crimes, a pena a ser considerada para a fixação de competência é o resultado da soma das penas máximas cominadas aos delitos. Nesse sentido, é a jurisprudência do STJ “Pacificou-se neste Sodalício o entendimento de que para efeito de fixação da competência dos Juizados Especiais, deve ser levado em conta o somatório das penas máximas cominadas aos delitos no caso de concurso material de crimes, caso em que, ultrapassado o limite de 2 (dois) anos, encaminha-se o feito para a Justiça Comum. (HC 314.854/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 07/05/2015). É pacífica a jurisprudência do STJ de que, no caso de concurso de crimes, a pena considerada para fins de fixação da competência do Juizado Especial Criminal será o resultado da soma, no caso de concurso material, ou a exasperação, na hipótese de concurso formal ou crime continuado, das penas máximas cominadas aos delitos. Assim, se desse somatório resultar uma pena superior a 02 anos, fica afastada a competência do Juizado (HC 143.500/PE, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, julgado em 31/05/2011). 12.2. Ação Penal Pública condicionada e Privada Vale destacar que se tiver ocorrido a composição dos danos civis nos crimes de Ação Penal Pública condicionada e Privada não há que se falar em transação penal, uma vez que homologado o acordo de composição civis dos danos acarretará a extinção da punibilidade, conforme previsto no art. 74, parágrafo único. Porém, caso se trate de Ação Penal Pública incondicionada, é perfeitamente possível a oferecimento da transação penal, pois nesse caso não ocorre a extinção da punibilidade. 12.3. Transações Penais e Ação Penal – Cabimento Ação Penal Pública Condicionada e Incondicionada – De acordo com o Art. 76, é possível nesses casos. Ação Penal Privada – STJ: "(...) A jurisprudência dos Tribunais Superiores admite a aplicação da transação penal às ações penais privadas. Nesse caso, a legitimidade para formular a proposta é do ofendido, e o silêncio do querelante não constitui óbice ao prosseguimento da ação penal." (STJ, RHC 102.381/BA, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 09/10/2018, DJe 17/10/2018) 12.4. Direito Subjetivo do autor do fato STJ: "(...) Embora admitida a possibilidade de transação penal em ação penal privada, este não é um direito subjetivo do querelado, competindo ao querelante a sua propositura.” (AgRg no REsp 1356229/PR, Rel. Ministra ALDERITA RAMOS DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/PE), SEXTA TURMA, julgado em 19/03/2013, DJe 26/03/2013) LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 4 OS: 0007/3/21-Gil STJ. (...) Segundo decidido pela corte especial, a transação penal, nos termos da Lei 9.099/95 não é direito subjetivo do réu e sua aplicação à ação penal privada, embora admitida, não impede o prosseguimento da persecução penal, em caso de inércia do querelante. (HC 147.251/BA, Re l. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 06.09.2012). 12.5. Impossibilidade de concessão de ofício pelo Juiz O Juiz não poderá de ofício oferecer a proposta de transação penal, uma vez que esse direito cabe ao titular da ação penal, seja pública ou privada. Incorrendo nesse ato, haverá violação ao art. 129, I, CF. 12.6. Recusa Injustificada do MP em oferecer a Transação Penal no crimes de Ação Penal Pública Nesse caso, aplica-se de o entendimento do art. 28 do CPP, bem como a súmula 696 do STF. Vejamos: CPP - Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. STF - Súmula 696 - Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o promotor de justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal. 12.7. Imprescindibilidade de concordância do Ministério Público quanto a suspensão condicional do processo e quanto a transação penal STF: “A jurisprudência desta Suprema Corte é pacífica no sentido de que não cabe ao Poder Judiciário conceder os benefícios da Lei 9.099/1995 à revelia do titular da ação penal. A esse respeito, a Súmula 696 deste Supremo Tribunal Federal: "Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o Promotor de Justiça a propô-la, o Juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal". Como a manifestação nos presentes autos provém do próprio Procurador-Geral da República, ainda que esta Colenda Turma dela dissentisse, a negativa deveria prevalecer, porquanto a Constituição Federal conferiu a titularidade da ação penal ao Ministério Público, à qual intimamente ligada a possibilidade de propor a suspensão condicional do processo e a transação. [Inq 3.438, rel. min. Rosa Weber, 1ª T, j. 11-11-2014, DJE 27 de 10-2-2015.] 12.8. Recusa – Ação penal privada – A legitimidade para o oferecimento da proposta de transação penal é do querelante, de acordo com o STJ. Cabe a ele decidir. O Juiz, na fase preliminar (antes do processo) deverá questionar ao querelante (ofendido) ou seu representante legal sobre a aceitação da proposta de transação penal. No caso de recusa do ofendido, nada poderá ser feito, devendo a ação penal prosseguir normalmente. 12.9. ART. 76, §3º e §4º - Da aceitação da proposta 12.10. Não aceitação da proposta Caso o autor do fato não aceite a proposta firmada no acordo,o MP ou o ofendido deverão oferecer a peça acusatória oralmente e assim prosseguir o feito. 12.11. Concurso de agentes Havendo concurso de pessoas e sendo feito o acordo de transação penal apenas com um dos agentes, o acordo não se estenderá aos demais. 12.12. Divergência entre autor do fato e o defensor Havendo divergência de aceitação, a vontade do autor do fato deverá prevalecer. Essa interpretação tem como fundamento o art. 76, §4º. 12.13. DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DE TRANSAÇÃO PENAL – Súmula Vinculante 35 – A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial. 12.14. Prescrição na Transação Penal – A aceitação, pelo acusado, da proposta de transação penal formulada pelo Ministério Público não é causa suspensiva ou interruptiva da fluência da prescrição. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=7709011 LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 5 OS: 0007/3/21-Gil Cuidado – A aceitação, pelo acusado, da proposta de suspensão condicional do processo formulada pelo Ministério Público obsta a fluência prescricional durante o prazo da suspensão. Suspensão Condicional do Processo - suspende a prescrição. (art. 89, §6º, Lei 9099/95). 13 – DO PROCEDIMENTO SUMARIÍSSIMO (art. 77 ao Art. 83) 13.1. Dos tipos de procedimentos De acordo com o art. 394 do CPP, o procedimento será comum ou especial. O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo. Será aplicado o procedimento ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. Já o sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; Já o sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. 13.2. Art. 77, caput – Procedimento sumaríssimo O procedimento sumaríssimo trata da fase processual, que tem início após frustradas a Composição dos danos civis (art. 74) e a transação penal (art. 76). Desse modo, não foi possível o acordo dos danos civis e nem a imposição de pena de multa ou restritiva de direito, ou seja, não houve aplicação de pena. 14 – SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (art. 89) – 14.1. Conceito Trata-se de um instituto despenalizador, por meio do qual o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo ao juiz, que poderá suspender o processo por um prazo de 2 a 4 anos, desde que o réu preencha os requisitos e aceite o cumprimento de certas condições impostas. Vale destacar que não há reconhecimento de culpa por parte do acusado. Assim, uma vez revogada a suspensão do processo, o processo retorna ao seu curso normal. No momento do oferecimento da denúncia, o MP oferece a proposta de suspensão condicional do processo, se o acusado preencher os requisitos do art. 89 do JECRIM e art. 77 do Código Penal. 14.2. REQUISITOS Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não pela Lei 9.099 de 1995 Concurso de crimes (sistema de cúmulo material) – Se houver concurso material ou concurso formal impróprio, deverão ser somadas as penas. Assim, se somadas as penas e estas ultrapassarem o patamar de 1 ano, não caberá o benefício. Existência de inquéritos policiais A existência de inquéritos policiais em curso não é circunstância idônea a obstar o oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo. Inteligência do art. 89 da Lei 9.099/95. 2. Recurso provido. (RHC 79.751/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 18/04/2017, DJe 26/04/2017) 14.3. Concurso de crimes (sistema de exasperação da pena) Se houver concurso formal próprio ou continuidade delitiva, aplica-se a pena mais grave aumentada de 1/6. Nesse caso, ultrapassando o patamar de 1 ano, não caberá o benefício. Nesse sentido, temos as seguintes súmulas - STF - Súmula - 723 - Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. Súmula 243/STJ - O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (1) ano. 14.4. Pena alternativa de multa ou restritiva de direitos O art. 88 do JECRIM é claro ao dispor que é cabível a suspensão condicional do processo nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não pela Lei 9.099 de 1995. Porém, a jurisprudência dos tribunais superiores admite tal benefício mesmo que a pena mínima seja superior a 1 ano, especificamente nos casos em que há multa ou pena restritiva de direitos alternativamente à Privação de liberdade. Exemplo: Art. 7º da Lei 8.137/90. EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime contra relações de consumo. Pena. Previsão alternativa de multa. Suspensão condicional do processo. Admissibilidade. Recusa de proposta pelo Ministério Público. Constrangimento ilegal caracterizado. LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 6 OS: 0007/3/21-Gil HC concedido para que o MP examine os demais requisitos da medida. Interpretação do art. 89 da Lei nº 9.099/95. Quando para o crime seja prevista, alternativamente, pena de multa, que é menos gravosa do que qualquer pena privativa de liberdade ou restritiva de direito, tem-se por satisfeito um dos requisitos legais para suspensão condicional do processo. (HC 83926, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, julgado em 07/08/2007, DJe-101 DIVULG 13-09-2007 PUBLIC 14-09- 2007 DJ 14-09-2007 PP-00085 EMENT VOL-02289-02 PP- 00307 RTJ VOL-00204-02 PP-00737 RT v. 97, n. 867, 2008, p. 525- 528 REVJMG v. 58, n. 181, 2007, p. 553-556) O STJ possui enunciado da Jurisprudência em Tese (edição 96) com a seguinte redação: é cabível a suspensão condicional do processo e a transação penal aos delitos que preveem pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma legal comine pena mínima superior a 01 ano. 14.5. Lei Maria da Penha – Súmula 536 do STJ A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. 14.6. Cabimento da Suspensão Condicional do Processo em crimes de ação penal de iniciativa privada Cabimento - Da forma como consta previsto no texto expresso no art. 89, a conclusão que temos é que a suspensão condicional do processo somente é cabível nos crimes de ação penal pública incondicionada, uma vez que ressalta que o MP poderá propor a suspensão condicional do processo. No entanto, o texto não poderá ser interpretado dessa maneira,uma vez que não há razoabilidade para restringir aos crimes de ação penal pública e negar aos de iniciativa privada. Vale dizer que, caso queira, o ofendido pode escolher inclusive pela não punição, provocando a extinção da punibilidade através da decadência, renúncia, perdão ou perempção. Desta forma, se pode escolher pela não punição, é razoável que ele opte por uma solução consensual para o conflito. Nesse sentido, STJ: (...) O Superior Tribunal de Justiça, em remansosos julgados considera crível o sursis processual (art. 89 da Lei nº 9.099/95) nas ações penais privadas, cabendo sua propositura ao titular da queixa-crime. (STJ, HC 187.090/MG, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em 01/03/2011, DJe 21/03/2011) Nesse sentido, STJ: “A jurisprudência desta Corte Federal Superior é firme no sentido de que cabe o sursis processual também para os crimes de ação penal privada” (STJ. 6ª Turma. HC 18.590/MG, rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJU 04.12.2001). ENUNCIADO 112 (Substitui o Enunciado 90) – Na ação penal de iniciativa privada, cabem transação penal e a suspensão condicional do processo, mediante proposta do Ministério Público (XXVII Encontro – Palmas/TO). Legitimidade para oferecer a proposta – A iniciativa para o oferecimento da proposta é do querelante. Recusa do MP em oferecer a proposta de Suspensão Condicional do Processo – Caso o MP se recuse a fazer a proposta, e o juiz verifique que o acusado preenche os requisitos, deverá ser aplicado o art. 28 do CPP. Vejamos: CPP - Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. Nesse sentido, inclusive é o teor da súmula 696 do STF – STF - Súmula 696 - Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o promotor de justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal. Recusa do querelante (ofendido) em oferecer a proposta de Suspensão Condicional do Processo – Caso o querelante se recuse a fazer a proposta, e o juiz não poderá conceder de ofício e nem será admitida a proposta pelo MP. Nesse caso, seguirá normalmente o processo, se assim quiser o ofendido. JECRIM e LEIS ESPECIAIS – 1 – ESTATUTO DO IDOSO De acordo com o art. 94 do Estatuto do Idoso, aos crimes previstos na Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 7 OS: 0007/3/21-Gil subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. Nesse caso, o artigo 94 do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03) determina a aplicação dos procedimentos relativos aos Juizados Especiais aos crimes cometidos contra idosos, cuja pena máxima não ultrapasse quatro anos. O entendimento do STF é de que o dispositivo legal deve ser interpretado em favor do seu específico destinatário – o próprio idoso – e não de quem lhe viole os direitos. Com isso, os infratores não poderão ter acesso a benefícios despenalizadores de direito material, como conciliação, transação penal, composição civil de danos ou conversão da pena. Somente se aplicam as normas estritamente processuais para que o processo termine mais rapidamente, em benefício do idoso. 2 – ACUSADOS COM FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO - Conforme Renato Brasileiro, “por mais que a infração seja considerada de menor potencial ofensivo, subsiste a competência do respectivo Tribunal para o processo e julgamento do feito, o que, no entanto, não inibe a incidência dos institutos despenalizadores trazidos pela Lei 9.099/95, desde que preenchidos os pressupostos legais.” (Renato Brasileiro de Lima, Legislação Criminal Especial Comentada, 6ª Edição, Editora JusPodivm, pag. 394 e 395) 3 – CRIMES ELEITORAIS Conforme entendimento do TSE, as infrações penais definidas no CE obedecem ao disposto nos seus arts. 355 e seguintes e o seu disposto é especial. Nesse caso, não se submetem a apuração e julgamento do JECRIM. Porém, via de regra, admite-se a aplicação dos institutos despenalizadores previstos no JECRIM. Em suma, não se admite o procedimento, porém admite os institutos. (Renato Brasileiro de Lima, Legislação Criminal Especial Comentada, 6ª Edição, Editora JusPodivm, pag. 395) 4 – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER – Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher são inaplicáveis as normas tutelares despenalizadoras da Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Assim, como a Lei 9.099/95 prevê quatro institutos despenalizadores: transação penal (art. 76), conciliação civil (art. 74), representação para os crimes de lesão leve e culposa (art. 88) e a suspensao condicional do processo (art. 89), todos esses, não serão aplicados. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher não se aplica a Lei dos Juizados Especiais (Lei n. anos. STF. Plenário. ADI 4424/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 9/2/2012. 5 – Art. 291 CTB - LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Incluído pela Lei nº 11.313, de 2006) 6 – LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS – LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações: I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido no caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo; II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com suspensão do prazo da prescrição; III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV do § 1° do artigo mencionado no caput; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art76 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art76 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art89 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art89 LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 8 OS: 0007/3/21-Gil IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo previsto no inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III; V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o acusado tomado as providências necessárias à reparação integral do dano. LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. (Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providência) Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.603, de 2018) Seção I Da Competência e dos Atos Processuais Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. Art. 64. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem as normas de organização judiciária. Art. 65. Os atos processuais serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais foram realizados, atendidos os critérios indicados no art. 62 desta Lei. § 1º Não se pronunciará qualquer nulidade sem que tenha havido prejuízo. § 2º A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio hábil de comunicação. § 3º Serão objeto de registro escrito exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os atos realizados em audiência de instrução e julgamento poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente. Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado. Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei. Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência, com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação. Parágrafo único. Dos atos praticados em audiência considerar-se-ão desde logo cientes as partes, os interessados e defensores. Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado de advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado defensor público. Seção II Da Fase Preliminar Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. (Redação dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002)) Art. 70. Comparecendo o autor do fato e a vítima, e não sendo possível a realização imediata da audiência preliminar, será designada data próxima, da qual ambos sairão cientes. Art. 71. Na falta do comparecimento de qualquer dos envolvidos, a Secretaria providenciará sua intimação e, se for o caso, a do responsável civil, na forma dos arts. 67 e 68 desta Lei. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13603.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13603.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10455.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10455.htm LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 9 OS: 0007/3/21-Gil Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade. Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação. Parágrafo único. Os conciliadores são auxiliares da Justiça, recrutados, na forma da lei local, preferentemente entre bacharéis em Direito, excluídos os que exerçam funções na administração da Justiça Criminal. Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. Parágrafo único. O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em lei. Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade. § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado: I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa,nos termos deste artigo; III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. § 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz. § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos. § 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei. § 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível. Seção III Do Procedimento Sumariíssimo Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis. § 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente. § 2º Se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do art. 66 desta Lei. § 3º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências previstas no parágrafo único do art. 66 desta Lei. Art. 78. Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a termo, entregando-se cópia ao acusado, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus advogados. § 1º Se o acusado não estiver presente, será citado na forma dos arts. 66 e 68 desta Lei e cientificado da data da audiência de instrução e julgamento, devendo a ela trazer suas testemunhas ou apresentar requerimento para intimação, no mínimo cinco dias antes de sua realização. § 2º Não estando presentes o ofendido e o responsável civil, serão intimados nos termos do art. 67 desta Lei para comparecerem à audiência de instrução e julgamento. § 3º As testemunhas arroladas serão intimadas na forma prevista no art. 67 desta Lei. Art. 79. No dia e hora designados para a audiência de instrução e julgamento, se na fase preliminar não tiver havido possibilidade de tentativa de conciliação e de LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 10 OS: 0007/3/21-Gil oferecimento de proposta pelo Ministério Público, proceder-se-á nos termos dos arts. 72, 73, 74 e 75 desta Lei. Art. 80. Nenhum ato será adiado, determinando o Juiz, quando imprescindível, a condução coercitiva de quem deva comparecer. Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando- se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. § 1º Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias. § 2º De todo o ocorrido na audiência será lavrado termo, assinado pelo Juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência e a sentença. § 3º A sentença, dispensado o relatório, mencionará os elementos de convicção do Juiz. Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. § 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. § 2º O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias. § 3º As partes poderão requerer a transcrição da gravação da fita magnética a que alude o § 3º do art. 65 desta Lei. § 4º As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento pela imprensa. § 5º Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão. Art. 83. Caberão embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. Art. 83. Cabem embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição ou omissão. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência) § 1º Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão. § 2º Quando opostos contra sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para o recurso. § 2 o Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência) § 3º Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício. Seção IV Da Execução Art. 84. Aplicada exclusivamente pena de multa, seu cumprimento far-se-á mediante pagamento na Secretaria do Juizado. Parágrafo único. Efetuado o pagamento, o Juiz declarará extinta a punibilidade, determinando que a condenação não fique constando dos registros criminais, exceto para fins de requisição judicial. Art. 85. Não efetuado o pagamento de multa, será feita a conversão em pena privativa da liberdade, ou restritiva de direitos, nos termos previstos em lei. Art. 86. A execução das penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, ou de multa cumulada com estas, será processada perante o órgão competente, nos termos da lei. Seção V Das Despesas Processuais Art. 87. Nos casos de homologação do acordo civil e aplicação de pena restritiva de direitos ou multa (arts. 74 e 76, § 4º), as despesas processuais serão reduzidas, conforme dispuser lei estadual. Seção VI Disposições Finais Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas. Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições: I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; II - proibição de freqüentar determinados lugares; III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside,sem autorização do Juiz; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#1066 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#1066 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1045 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#1066 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#1066 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1045 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art77 LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 11 OS: 0007/3/21-Gil IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos. Art. 90. As disposições desta Lei não se aplicam aos processos penais cuja instrução já estiver iniciada. (Vide ADIN nº 1.719-9) Art. 90-A. As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. (Artigo incluído pela Lei nº 9.839, de 27.9.1999) Art. 91. Nos casos em que esta Lei passa a exigir representação para a propositura da ação penal pública, o ofendido ou seu representante legal será intimado para oferecê-la no prazo de trinta dias, sob pena de decadência. Art. 92. Aplicam-se subsidiariamente as disposições dos Códigos Penal e de Processo Penal, no que não forem incompatíveis com esta Lei. Capítulo IV Disposições Finais Comuns Art. 93. Lei Estadual disporá sobre o Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais, sua organização, composição e competência. Art. 94. Os serviços de cartório poderão ser prestados, e as audiências realizadas fora da sede da Comarca, em bairros ou cidades a ela pertencentes, ocupando instalações de prédios públicos, de acordo com audiências previamente anunciadas. Art. 95. Os Estados, Distrito Federal e Territórios criarão e instalarão os Juizados Especiais no prazo de seis meses, a contar da vigência desta Lei. Parágrafo único. No prazo de 6 (seis) meses, contado da publicação desta Lei, serão criados e instalados os Juizados Especiais Itinerantes, que deverão dirimir, prioritariamente, os conflitos existentes nas áreas rurais ou nos locais de menor concentração populacional.(Redação dada pela Lei nº 12.726, de 2012) Art. 96. Esta Lei entra em vigor no prazo de sessenta dias após a sua publicação. Art. 97. Ficam revogadas a Lei nº 4.611, de 2 de abril de 1965 e a Lei nº 7.244, de 7 de novembro de 1984. QUESTÕES 01. (CESPE - 2019 - TJ-BA) A competência do juizado especial criminal será determinada pelo domicílio do autor da infração penal. ( ) Certo ( ) Errado 02. (CESPE - 2019 - TJ-BA) Se, em audiência preliminar no juizado especial criminal, não houver a composição dos danos civis, o ofendido poderá exercer o direito de representação verbal. ( ) Certo ( ) Errado 03. (CESPE - 2019 - TJ-BA) Em se tratando dos crimes de ação penal pública incondicionada, nos juizados especiais criminais, vigora o princípio dadiscricionariedade regrada. ( ) Certo ( ) Errado 04. (CESPE - 2019 - TJ-BA) De acordo com a Lei n.º 9.099/1995 e o posicionamento doutrinário dominante, a citação do autor de delito pelos juizados especiais criminais poderá ser feita por edital. ( ) Certo ( ) Errado 05. (CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE) Consoante entendimento do STJ, a existência de inquérito policial em curso não basta para impedir a proposição de suspensão condicional do processo. ( ) Certo ( ) Errado 06. (CESPE - 2020 - MPE-CE) Em ação penal privada, pedido de suspensão condicional do processo não é cabível, assim como a transação penal, porque tanto esse pedido quanto a transação penal são exclusivos de ações penais públicas. ( ) Certo ( ) Errado 07. (CESPE - 2020 - MPE-CE) Em ação penal privada, pedido de suspensão condicional do processo é cabível, desde que oferecido pelo Ministério Público, por ser um direito público subjetivo do acusado. ( ) Certo ( ) Errado 08. (CESPE - 2020 - MPE-CE) Em ação penal privada, pedido de suspensão condicional do processo é cabível, desde que oferecido pelo ofendido. ( ) Certo ( ) Errado http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1719&processo=1719 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1719&processo=1719 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9839.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9839.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12726.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12726.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4611.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4611.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/L7244.htm LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE PARA CONCURSOS Módulo 4 | – Prof. Ayres Barros CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) 12 OS: 0007/3/21-Gil 09. (CESPE - 2020 - TJ-PA) Luís foi denunciado pela prática de crime de menor potencial ofensivo em um juizado especial criminal de Belém – PA, mas não foi encontrado para ser citado pessoalmente. Nessa situação hipotética, será determinada a citação por edital, com prazo de cinco dias. ( ) Certo ( ) Errado 10. (CESPE - 2020 - TJ-PA) Luís foi denunciado pela prática de crime de menor potencial ofensivo em um juizado especial criminal de Belém – PA, mas não foi encontrado para ser citado pessoalmente. Nessa situação hipotética será nomeado defensor dativo para representar Luís na audiência de conciliação. ( ) Certo ( ) Errado 11. (CESPE - 2020 - TJ-PA) Luís foi denunciado pela prática de crime de menor potencial ofensivo em um juizado especial criminal de Belém – PA, mas não foi encontrado para ser citado pessoalmente. Nessa situação hipotética o processo ficará suspenso até que Luís seja encontrado. ( ) Certo ( ) Errado 12. (CESPE - 2020 - TJ-PA) Luís foi denunciado pela prática de crime de menor potencial ofensivo em um juizado especial criminal de Belém – PA, mas não foi encontrado para ser citado pessoalmente. Nessa situação hipotética o processo será encaminhado ao juízo comum. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO 01 02 03 04 05 06 C C C E C E 07 08 09 10 11 12 E C E E E C _______________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _______________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
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