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HISTÓRIA DA ÁFRICA gabarito

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das
A
Gabarito
utoatividades
HISTÓRIA DA ÁFRICA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
Prof.ª Tânia Cordova 
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
HISTÓRIA DA ÁFRICA
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
1 Dos aspectos a seguir, quais você associaria à imagem do Continente 
Africano? Quais sinônimos você associaria a este continente? Após 
suas escolhas, justifique sua resposta.
 
 FIGURA 1 – IMAGEM DO CONTINENTE AFRICANO
• A África é sinônimo de: 
a) Riqueza.
b) Pobreza.
• A África é sinônimo de:
a) Estabilidade política.
b) Instabilidade política.
• A África é sinônimo de:
a) Atraso.
b) Desenvolvimento.
• A África é sinônimo de:
a) Saúde.
b) Doença.
• A África é sinônimo de:
a) Tribo.
b) Civilização.
FONTE: Disponível em: <http://www.guiageografico.com/
mapas/mapa/africa-globe.gif>. Acesso em: 25abr. 2010.
R.: Esta questão é de cunho pessoal, todavia deve-se pedir para que os 
acadêmicos justifiquem a sua escolha. Por exemplo: se na atividade 1 a opção 
foi por uma África como sinônimo de pobreza, a justificativa deverá ter um 
aporte que oriente essa escolha, tal como: a mídia mostra essa imagem da 
África. Esta é a representação presente no imaginário social.
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
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TÓPICO 2
1 Elabore um pequeno texto sobre a importância das fontes para 
o ensino da História da África. Sugestão: Aponte dificuldades, 
possibilidades e o uso em sala de aula. 
R.: Neste texto os acadêmicos deverão perceber que o trabalho com fontes 
e referências à História do Continente Africano deve ser abordado na 
perspectiva de buscar desnaturalizar, desmitificar a imagem negativa que se 
tem deste continente. E que apesar das fontes de pesquisa não serem tão 
abundantes, existem possibilidades de alinhar recursos para trabalhar esse 
conhecimento, como imagens, músicas, mapas, entre outros.
2 Reflita sobre o seguinte apontamento: o livro didático, instrumento 
importante na difusão do conhecimento, nem sempre é produzido à 
luz de novos saberes.
R.: Os acadêmicos devem refletir sobre o descompasso existente entre a 
pesquisa, a produção de conhecimento e a publicação de livros didáticos. 
Ainda existe um afastamento entre o que se pesquisa nas universidades e os 
saberes que circulam no âmbito das escolas de Educação Básica, ou seja, 
nem tudo o que é produzido pela academia chega aos bancos escolares. Os 
acadêmicos poderão consultar autores que orientam sobre essa questão.
2 A Lei nº 10.639 não é um produto da burocracia, mas um produto 
da união de forças vindas da sociedade brasileira. A partir desse 
apontamento, elabore um texto a respeito da luta pelas reivindicações 
do direito negro no Brasil.
 
R.: Esse texto não pode deixar de conter os seguintes itens:
• A percepção de que a Lei nº 10.639 é resultante das reivindicações que ao 
longo dos anos foram feitas pelos movimentos de defesa das causas negras 
no Brasil.
• É um dos resultados da Conferência Mundial de Combate ao Racismo e à 
discriminação ocorrida na África do Sul em 2001.
• Anterior à Conferência de 2001, outras iniciativas e ações em prol de 
uma igualdade social, política, econômica e cultural já se faziam presentes 
no cenário da sociedade brasileira e que serão reflexos para a Lei que 
tornará obrigatória a temática África e afro-brasileiros no currículo escolar 
da Educação Básica.
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3 Aponte os novos desafios ao ensino de história da África.
R.: Entre os desafios propostos para o ensino de História da África encontra-
se o desafio de desnaturalizar e desmitificar o Continente Africano. Os 
estereótipos e o preconceito devem ser afastados desse ensino e substituídos 
pela percepção de que a África se configura sob uma riqueza e uma 
diversidade cultural, ambiental, social, econômica e política que devem ser 
ressignificadas e problematizadas.
Desta forma, deve-se compreender que a história desse continente requer a 
conjunção de dois fatores essenciais: construir uma sensibilidade empática 
para com a experiência histórica dos povos africanos e uma constante 
atualização dos referenciais sobre África, africanos e afro-brasileiros.
4 No item 4.2 desse tópico, apresentamos possíveis erros e acertos à 
abordagem da História e Cultura africana e afro-brasileira. Escolha 
um desses itens e escreva um texto analisando a possibilidade desse 
tipo de abordagem em sala de aula.
R.: A resposta pode ter como base o que foi descrito no texto do caderno, 
mas devem-se valorizar informações adicionais buscadas pelos próprios 
acadêmicos, desde que citadas as fontes bibliográficas.
TÓPICO 3
1 No item 2.1 desse tópico, refletimos sobre a construção da identidade 
negra no Brasil. A partir das questões apresentadas, elabore um texto 
compreendendo o papel da escola nesse processo.
R.: Este texto é de cunho pessoal, no entanto, os acadêmicos devem apontar 
que a escola é um espaço onde se podem alinhar ações que viabilizem 
a construção de uma identidade negra positiva em uma sociedade, que 
historicamente ensinou o negro, desde muito cedo, que para ser aceito é 
preciso negar-se a si mesmo. E que o espaço escolar é um espaço passível 
de interferir na construção da identidade negra.
No entanto, também é um espaço perigoso, pois tanto pode valorizar 
identidades e diferenças quanto pode estigmatizá-las, discriminá-las, segregá-
las e até mesmo negá-las.
2 Reflita sobre o papel do negro nas telenovelas brasileiras. Sugestão: 
se possível, estabeleça um contraponto do lugar ocupado pelos 
personagens negros, anterior e posterior à Lei nº 10.639. Utilize para 
a construção do texto exemplos da teledramaturgia brasileira.
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TÓPICO 4 
Questão única: Caro(a) acadêmico(a)! Ao longo desse tópico procuramos 
estabelecer uma relação entre as áreas do conhecimento e a temática 
História e Cultura Africana e Afro-brasileira, de forma a compreender a 
interdisciplinaridade entre essas áreas. O desafio para essa autoatividade 
é a elaboração de um planejamento de ações docentes que apresentem 
um trabalho interdisciplinar. Então mãos à obra!
R.: A proposta para essa atividade contempla a elaboração de um planejamento 
que envolva as outras disciplinas escolares, no intento de que o(a) acadêmico(a) 
perceba a relação e a integração das diversas áreas do saber. 
Devem ser destacados e observados no planejamento elementos como: 
justificativa, procedimentos metodológicos, objetivos, referências, conteúdos etc.
R.: Esta resposta é de cunho pessoal, todavia é importante perceber se os 
pontos sugeridos foram contemplados no texto, pois se apresentam como 
elementos para a reflexão da atividade proposta. 
• As telenovelas apresentavam o negro de maneira estereotipada, 
apresentando-os desempenhando funções subalternas, ou seja, o negro 
nunca ocupava o papel principal nas tramas novelísticas. A partir da primeira 
década do século XXI, os negros começam a despontar como personagens 
importantes dentro dos enredos, chegando a ocupar o papel principal. Um 
exemplo foi a novela “Viver a Vida” exibida em 2010, que trouxe a atriz Thais 
Araújo (uma afro-brasileira) como protagonista da trama.
3 As brincadeiras infantis, muitas vezes, reforçam o imaginário coletivo, 
isto é, possibilitam a perpetuaçãode imagens e estereótipos que 
são difíceis de romper. No item 4 deste tópico refletimos sobre 
algumas brincadeiras de conotação africana. Nesse sentido, aponte 
brinquedos e brincadeiras infantis que tenham feito parte do cotidiano 
de sua infância, analisando-os como possibilidade de terem reforçado 
esse imaginário distorcido em relação aos africanos e afro-brasileiros. 
R.: Esta resposta é de cunho pessoal, todavia os acadêmicos devem 
apresentar brincadeiras ou brinquedos associados à influência africana, 
estabelecendo um contraponto à possibilidade de essas atividades terem ou 
não contribuído para reforçar o imaginário distorcido em relação à presença 
africana na sociedade brasileira.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Tente observar a si mesmo(a) e perceber quais são as suas próprias 
ideias a respeito da África, dos africanos e de seus descendentes. 
Você classificaria essas ideias como preconceituosas? De que forma 
você acredita que isso pode vir a influenciar a sua relação com os 
estudos e o ensino de História da África?
R.: Resposta pessoal. Talvez, não seja comum os acadêmicos se descreverem 
como preconceituosos, mas é bastante provável que manifestem algum tipo 
de atitude de discriminação em relação aos africanos. Isso não significa 
necessariamente racismo, mas, muitas vezes, apenas ignorância a respeito 
do assunto. O estudante de História deve ser convidado a se confrontar com a 
própria ignorância e o próprio preconceito, para que isso não venha a interferir 
na mensagem que ele transmitirá a seus alunos no futuro.
2 Defina Afrocentrismo. E quais suas implicações para a História da 
África?
R.: O Afrocentrismo foi uma corrente historiográfica que buscava construir 
uma História da África a partir dos mesmos referenciais europeus, ou seja, 
os historiadores africanos dessa abordagem procuraram utilizar os mesmos 
argumentos e a mesma metodologia que tradicionalmente se utiliza para a 
história europeia. Dessa forma, esses historiadores “afrocêntricos” procuraram 
valorizar os grandes reinos e grandes monumentos erguidos pelos africanos, 
destacando a originalidade das civilizações do continente e, especialmente, 
denunciando a grande desarticulação pela qual a África passou com o advento 
da escravidão moderna. Em seu entender, a história africana seria merecedora 
de estudos em vista da grandiosidade que atingiram vários povos, e que a 
presença europeia destruiu sem procurar conhecer. Por vezes, chegavam 
a afirmar a superioridade africana em relação às demais regiões do mundo.
3 Faça um pequeno texto explicando as ideias sobre o Continente 
Africano e o pensamento de Cheik Anta Diop e o pensamento de 
Joseph Ki-Zerbo (Dica: aponte as diferenças e as semelhanças entre 
estes autores).
R.: Os dois historiadores fazem parte do movimento afrocêntrico que buscava 
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evidenciar uma história da África nos mesmos paradigmas da historiografia 
europeia.
• Cheik Anta Diop - defendia a ideia de que a civilização egípcia antiga havia 
sido formada por negros, afirmava que o Egito, longe de ser uma cultura 
formada a partir de uma vertente europeia (ou euro-asiática) de civilização, 
era parte de um berço civilizatório de origem africana. As características 
desse berço meridional seriam, em muitos pontos, opostas às do berço 
euro-asiático: por ser uma região de recursos naturais muito abundantes, a 
África ensejaria mais a cooperação e a paz do que as disputas territoriais e 
a agressividade das populações; as sociedades seriam matriarcais e o papel 
social da mulher, consideravelmente maior. 
O ponto central da tese de Diop era a dificuldade de se estabelecer com 
precisão o significado de “negro”. Buscando eliminar o estigma que a palavra 
carregava, Diop apontou que o conceito de “negro” deveria ser expandido 
para se assemelhar ao de “branco”. A definição corrente de “negro”, entre 
os estudiosos da época, era tão restrita que excluía povos como os núbios 
e os egípcios – que eram, em vez disso, classificados como “brancos” ou 
como tendo origens supostamente europeias. Para Diop, era a ideologia 
(ou o racismo, poderíamos dizer) a origem dessa restrição: a intenção seria 
negar à “raça negra” qualquer iniciativa de civilização, por considerá-la 
incapaz disso. A controversa origem dos egípcios, no seu entender, negava 
completamente essas teorias.
• Assim como Diop, o historiador Joseph Ki-Zerbo defendia a ideologia de 
uma África historicizada: "A África que o mundo necessita é um continente 
capaz de ficar de pé, de andar em seus próprios pés. É uma África consciente 
do seu próprio passado e capaz de continuar reinvestindo este passado em 
seu presente e futuro" (Ki-Zerbo, 1972). A perspectiva histórica difundida 
por este historiador estava associada à iniciativa de modificar as leituras 
e visões sobre a África, procurando redimensionar sua história, inclusive 
colocando-a como ponto de partida para explicar a História Ocidental, devendo 
as investigações focarem a África em sua trajetória. As histórias dos reinos 
e civilizações africanas foram utilizadas como exemplo de capacidade e 
organização, transformação e produção africanas que nada ficavam a dever 
aos padrões europeus. 
4 Defina: África Central; África Oriental; África Austral.
R.: • África Central - abaixo de uma linha imaginária que vai de Duala, 
no Camarões, até a região dos Grandes Lagos (Vitória, Tanganica etc.), 
compreendendo Camarões (parte), República Centro-Africana, parte do 
Sudão, parte do Chade, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Zaire e as ilhas 
de São Tomé e Príncipe, no Atlântico.
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• África Oriental - a leste e abaixo do planalto da Etiópia, incluindo a região 
dos Grandes lagos e compreendendo Sudão (parte), Etiópia, Djibuti, Quênia, 
Tanzânia, Ruanda, Burundi, Somália, Uganda e as ilhas Madagascar, 
Comores, Maurício, Reunião e Seychelles, no Oceano Índico.
•África Austral – compreendendo Angola, Zâmbia, Malaui, Moçambique, 
Zimbábue, Botsuana, Namíbia, Lesoto, Suazilândia e África do Sul.
TÓPICO 2
1 Elabore uma descrição sobre o reino de Gana.
R.: A resposta deve incluir informações sobre a atividade econômica principal 
(o comércio transaariano) e a grande riqueza (o ouro). Pesquisas em fontes 
diversas devem ser valorizadas.
2 Elabore uma descrição sobre o reino do Congo.
R.: A resposta deve incluir informações sobre a influência deste reino sobre 
outros povos da região, sobre os vínculos estabelecidos com os europeus, 
sobre a estrutura política e econômica. Pesquisas em outras fontes devem 
ser valorizadas.
3 “A presença de comerciantes árabes e portugueses no interior 
do continente, querendo controlar o comércio de ouro e marfim, 
aumentou os conflitos e as tensões existentes entre os diferentes 
povos em África”. Essa afirmação representa um processo de 
transformação interna e externa ao continente africano. Reflita 
sobre essa afirmação e elabore um texto onde estejam presentes 
apontamentos referentes a esta afirmação.
R.: Os acadêmicos devem perceber que a presença do europeu alterará as 
relações comerciais, sociais e culturais entre as sociedades africanas. No 
âmbito social, por exemplo, os portugueses, procurando manter relações 
amistosas com os chefes locais, muitas vezes, casavam-se com as filhas 
destes, fortalecendo as relações.
Na perspectiva de comércio, o volume de cativos destinados à escravidão irá 
crescer até se tornar um comércio com uma estrutura própria.
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TÓPICO 3
1 Explique como acontecia o comércio entre os diferentes grupos 
africanos, antes do contato com os árabes.
R.: A relação de trocas permitiu que os diferentes grupos africanos tivessem 
acesso a coisas que não produziam. Por exemplo, as populaçõescosteiras e 
as que viviam às margens de rios e lagos trocavam peixes por grãos cultivados 
nas regiões de savana, que também trocavam coisas com produtores de 
tubérculos e criadores de animais. Trocavam-se ainda: sal, tecidos, ferro, 
ouro, noz-de-cola, marfim e escravos. 
Os diferentes grupos trocavam seus produtos por meio de comércio de longa 
e curta distância. O comércio era um mecanismo importante nas relações 
estabelecidas entre as diferentes sociedades na África, pois possibilitava não 
somente a troca de produtos, mas também de elementos culturais que muitas 
vezes foram incorporados às tradições locais das diferentes sociedades africanas.
2 Os bantos iniciaram um processo de expansão territorial e ocuparam 
uma extensa região na África. Elabore um pequeno texto indicando 
como se deu essa expansão e quais as consequências para o 
continente africano.
R.: Os acadêmicos devem perceber que inicialmente a dispersão dos 
povos bantos acontece pelo viés da expansão geográfica, ou seja, foram 
movidos pela necessidade de buscar novas terras para plantar e criar. O 
ressecamento do deserto do Saara também foi um fator que levou os bantos 
ao deslocamento. No entanto, alguns povos que os bantos encontraram pelo 
caminho foram desalojados, exterminados ou assimilados.
3 O filme “Os Deuses Devem Estar Loucos”, indicado nesta unidade, 
apresenta o modo de vida de um grupo social africano. Que grupo era 
esse? Se você assistiu ao filme, faça um pequeno relato procurando 
identificar esse modo de vida africano e socialize-o com o seu grupo.
R.: Esta resposta é pessoal. Para respondê-la, o(a) acadêmico(a) terá que 
ter assistido ao filme. O grupo social representado é o bosquímano.
4 Leia o texto “O Sobrenatural” e identifique as características das 
religiões africanas.
R.: Os acadêmicos devem compreender que o mundo sobrenatural é o 
das religiões, da magia, o qual os homens só têm acesso parcial por meio 
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de determinados ritos e cerimônias. Ele é mais ou menos importante, 
dependendo da sociedade. Em específico, para as sociedades africanas, o 
sobrenatural se configura na base da religiosidade. 
Se considerarmos que a relação com o sobrenatural e todas as crenças e 
cerimônias necessárias para que ela se estabeleça são formas de religião, 
podemos dizer que esta era um elemento central em todas as sociedades 
africanas. A religião estava presente no exercício do poder, na aplicação das 
normas de convivência do grupo, na garantia da harmonia e do bem-estar da 
comunidade. O mundo era decifrado e controlado pela religião, que nessas 
sociedades tinha um papel equivalente ao que a ciência e a tecnologia têm 
para a nossa sociedade.
TÓPICO 4
1 Elabore um texto descrevendo as estruturas dos impérios do Mali.
R.: A resposta pode se basear no que foi descrito no texto do caderno, 
mas devem-se valorizar informações adicionais buscadas pelo próprio(a) 
acadêmico(a), desde que citadas as fontes bibliográficas. Todavia, é 
importante observar se informações como: o controle das rotas comerciais 
transaarianas da costa Sul ao Norte, os principais produtos comercializados, 
organização política, extensão territorial e a decadência deste império foram 
destacadas pelos acadêmicos.
2 Qual é a principal diferença entre os estados hauçás e seus vizinhos 
do Gaô e do Kanem-Bornu?
R.: Na maioria das regiões do Sahel, estabeleceram-se reinos centralizados 
orientados para a captura e a comercialização de escravos, em que o 
Islamismo não gozava de uma influência muito grande entre a população – 
embora fosse adotado em graus mais ou menos variados pelas elites, muitas 
vezes por interesse comercial. Nos estados hauçás, ao contrário, criaram-se 
cidades relativamente independentes entre si que adotaram uma postura 
muito mais defensiva do que seus vizinhos – o que favoreceu o comércio – 
e, ao que tudo indica, abraçaram o Islamismo com muito mais fervor do que 
os demais povos da região.
3 Que papel teve o comércio intercontinental para a África até o século XVI?
R.: O comércio realizado pelas caravanas cameleiras foi a base da 
prosperidade de diversos reinos do Sahel, até o século XVI. Os mercadores 
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muçulmanos eram ávidos compradores de produtos do sul do Saara, como o 
ouro, sal e noz-de-cola. Ao mesmo tempo, a grande demanda por escravos 
fortaleceu a estrutura de conquistas de povos da região com esse objetivo.
4 Observe a história em quadrinhos a seguir. Ela representa um 
fato histórico do reino do Mali. Descreva esse fato indicando as 
implicações sobre os povos africanos.
R.: O(A) acadêmico(a) deve retornar ao item 3.1.1 e perceber a riqueza do 
reino do Mali, a ostentação do imperador retratado no episódio e também a 
condição a que eram submetidos os súditos deste rico império.
FIGURA – A VIAGEM DE MANSA MUSA
FONTE: Disponível em: <http://www.omurtlak.com/resim.php?resim=http%3A//www.
chestercomix.com/images/comics/ancient-africa-2.gif>. Acesso em: 20 maio 2010.
5 Leia o texto “O Fator Islâmico” e em seguida elabore um pequeno 
texto identificando a condição do escravo neste período.
R.: O uso do escravo pelos mulçumanos se diferencia do uso do escravo 
no mundo europeu e americano. O(A) acadêmico(a) deve identificar esta 
condição de usabilidade e associar a condição de submissão destes escravos. 
Por exemplo: nas colônias da América os escravos eram considerados 
mercadorias e submetidos a maus-tratos, no mundo islâmico esse tratamento 
se diferenciava a partir das funções que os escravos exerciam.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 Explique os termos Escravismo e Escravidão. Aponte as diferenças 
ou semelhanças entre esses dois conceitos.
R.: • Escravidão: refere-se a uma situação em que seres humanos são 
tratados como mercadorias, como seres destituídos de autonomia e mesmo 
de vontade, são comprados e vendidos como se fossem objetos e não têm 
nenhum direito reconhecido.
• Escravismo: refere-se a sociedades fundadas na utilização do trabalho 
escravo. A apropriação e a exploração do trabalho do outro, direcionadas 
para a economia, caracterizam o escravismo.
2 Redija um texto sobre a condição do escravo na África. Evidencie as 
formas de se tornar escravo nas sociedades africanas, as diferenças 
entre ser escravo na África e em outras regiões, como nas colônias 
na América.
R.: Esta resposta é pessoal. Todavia, é importante perceber se os seguintes 
pontos foram apresentados no texto.
• As formas de se tornar escravo na África (dívidas, guerras, procedimentos 
judiciais e escravidão voluntária).
• A escravidão na África não estava relacionada ao aspecto econômico, isto 
é uma característica da escravidão na Europa e nas colônias da América.
TÓPICO 2
1 “A presença do europeu no tráfico de escravos ampliou e intensificou 
as relações de comércio. No entanto, as sociedades africanas 
imprimiam à escravidão um significado diferente da escravidão na 
Europa ou nas Américas”. Explique essa afirmação.
R.: A escravidão na África apresentava-se diferente da escravidão na Europa 
e na América. Enquanto que nestes últimos ser escravo significava ser objeto 
e ter seu trabalho explorado, na África, muitas vezes, o cativo se tornava 
membro da sociedade que o havia escravizado.
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2 Qual era a relação das sociedades africanas com a posse da terra? 
Explique quais eram as formas de acessar e manter a terra entre as 
sociedades africanas.
R.: Para manter a posse da terra, as sociedades africanas deveriam fazer 
uso destas, ou seja, deviam cultivá-las. Para garantir esse cultivo e em 
consequência o direito à posse, utilizava-se o trabalho de grupos que haviam 
se tornado cativos.
3 Como ocorriam as negociações entre africanos e europeusem relação 
ao comércio de escravos?
R.: A resposta dos acadêmicos deve contemplar que:
• A insatisfação do comércio de cativos se apoiava num sistema bem 
desenvolvido de escravidão, de mercado de escravos e de distribuição que 
preexistia a qualquer contato com a Europa.
• O tráfico de africanos só foi possível e tomou enormes proporções entre os 
séculos XV e XIX, devido à coparceria estabelecida entre africanos e europeus.
• Os europeus negociavam escravos com estados centralizados e com 
sociedades descentralizadas. Os balantas vendiam escravos em troca de 
metais que eram transformados em ferramentas para utilização na agricultura.
• Os escravos vendidos no tráfico vinham de diversas partes do interior da 
África. Os comerciantes os trocavam por bens trazidos da costa, mas quando 
isso era impossível, trocavam escravos por: manilhas de ferro ou cobre, 
conchas de cauril (um molusco africano) e por tecidos.
TÓPICO 3
1 As consequências do comércio de escravos foram significativas 
para o Continente Africano. Elabore um texto indicando essas 
consequências.
R.: Entre as consequências podem ser citadas: a intensificação das guerras 
entre as tribos; o aumento de sequestros; a destruição de diversas sociedades; 
a influência cultural, por exemplo, a conversão ao cristianismo. Alteração nas 
relações sociais, o esvaziamento de algumas regiões da África, entre outras 
consequências que são citadas no Tópico 3 da Unidade 3. 
2 Qual a relação do Congo com o cristianismo?
R.: Os congoleses converteram-se ao cristianismo. O manicongo converteu-
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se ao cristianismo e adotou o nome de Afonso. Com o apoio de Portugal, o 
manicongo construiu escolas onde as crianças pudessem ser educadas na 
fé cristã e reivindicava, ao reino português, emissários e padres para instruir 
a população do Congo na doutrina cristã. No entanto, Portugal não tinha 
interesse em associar-se aos africanos e sim dominá-los. No século XVI, o 
reino do Congo é declarado como reino cristão.
3 De acordo com Thornton (2004), a atuação do africano no mundo 
atlântico teve um duplo impacto. A partir desta colocação, redija um 
texto enfatizando a presença do africano no mundo atlântico.
R.: Esta resposta é de cunho pessoal. Todavia, é importante perceber se o(a) 
acadêmico(a) estabeleceu a compreensão de que os povos africanos trazidos 
como escravos para o mundo atlântico também provocaram transformações 
nas sociedades que os receberam. E que estes africanos não foram passivos 
culturalmente, ao contrário foram, ao mesmo tempo, receptivos, transmissores 
e mantenedores dos elementos culturais que lhes eram próprios.
TÓPICO 4
1 Quais vantagens Portugal apresentava em relação aos outros países 
da Europa no que diz respeito ao acesso do comércio de cativos com 
a África?
R.: A historiografia aponta várias ações para o pioneirismo português em 
relação às navegações do século XV. Entre elas encontram-se a formação 
de um Estado centralizado e a localização geográfica que favorecia este país, 
situado na Península Ibérica. Em 1434, os portugueses abrem caminho para 
a exploração da África subsaariana, depois de cruzarem o Cabo Bojador. Este 
marco representa o avanço dos portugueses sobre o Continente Africano.
2 No século XVII, outros países da Europa interessaram-se pelo 
comércio de escravos. Quais países europeus passaram a compor 
o cenário do tráfico negreiro?
R.: França, Inglaterra e Espanha.
3 Neste tópico apresentamos o texto de Fábio Konder Comparato, que 
traça um panorama das ações inglesas que objetivavam suprimir o 
comércio de africanos. Elabore uma síntese desse texto e apresente-o 
ao grupo. Busque evidenciar os interesses ingleses nessa proibição.
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R.: Esta resposta é pessoal. 
TÓPICO 5
1 Observe a charge a seguir e redija um texto considerando o cenário 
brasileiro em que a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil, 
seja revisitada.
R.: A atividade é de cunho pessoal. No entanto, é importante que o(a) 
acadêmico(a) destaque as intencionalidades em libertar os escravos e 
compreenda que este processo é o resultado de movimentos reivindicatórios 
anteriores à Lei. 
2 Retorne ao texto apresentado neste tópico: O Mercado de Homens 
e identifique as condições a que eram submetidos os cativos 
desembarcados nos portos brasileiros.
R.: Além da violência inerente ao escravismo, os africanos recém-chegados 
ainda tinham de suportar desembarques na calada da noite e o alojamento 
em galpões insalubres. Os cativos passavam por uma inspeção médica – 
caso fosse diagnosticada alguma doença, eram enviados para um período 
de quarentena em uma das ilhas da baía de Guanabara. 
Aqueles que não tivessem contraído doenças graves, ou que já tivessem 
cumprido a quarentena, eram levados aos armazéns e galpões que 
compunham o mercado. As péssimas condições da travessia atlântica 
deixavam a grande maioria dos africanos não só doentes, mas com uma 
aparência lamentável. No mercado, os africanos passavam por novas 
inspeções médicas, normalmente realizadas por barbeiros-cirurgiões negros, 
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que também cortavam seus cabelos e “enfeitavam” possíveis deformidades. 
Alguns chegavam a ser vacinados contra a varíola, mas essa era uma decisão 
que cabia aos comerciantes, pois aumentava o preço do escravo. Por vezes, 
os comerciantes apresentavam aos cativos os primeiros fundamentos do 
catolicismo e lhes ensinavam algumas palavras em português.
3 Quais eram os dois tipos de trabalhos desenvolvidos pelos escravos 
na sociedade brasileira?
R.: Na sociedade escravista brasileira podem ser identificados dois tipos de 
trabalho escravo com características próprias: o produtivo, nas lavouras ou 
nas minas, e o doméstico. O primeiro, quer no campo, quer nas minas, era um 
trabalho árduo, que ia da aurora ao escurecer e tinha como principal objetivo 
enriquecer o senhor a partir daquilo que era explorado. O segundo diz respeito 
às atividades domésticas, onde os escravos trabalhavam na casa de seus 
senhores como criados de quarto, amas de crianças, mucamas, cozinheiras, 
costureiras, entre outras funções.
4 Reflita sobre a importância dos jornais nos movimentos abolicionistas 
no final do século XIX.
R.: Os jornais foram importantes veículos de difusão das ideias abolicionistas. 
O jornal servia não só para informar como para formar, para trazer discussões 
e ampliá-las, criando assim uma rede de comunicação comunitária entre 
seus leitores.

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