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As primeiras pinturas foram criadas por pessoas em tempos pré-históricos. Eles usaram sangue, argila, solo, plantas, pedras e ossos do solo para pintar o corpo e as paredes da caverna. Logo, eles perceberam que precisavam de um elemento de "cola" para fixar a pintura no lugar e torná-la mais durável. Este problema é resolvido com gorduras animais e sucos vegetais. Desde os tempos antigos, os egípcios conhecem materiais que lhes conferem cores fortes e brilhantes, enquanto os chineses e japoneses usam a tinta - o primeiro tipo de tinta para escrever. Na Europa medieval, a pintura era algo importante e as pessoas ricas usavam apenas em igrejas, prédios públicos e nas casas das autoridades. Os grandes artistas do Renascimento, como Michelangelo e Leonardo da Vinci, criaram eles próprios as cores das pinturas e as mantiveram em segredo.
Os revestimentos que utilizamos hoje, sejam para pulverização de residências, automóveis, móveis, eletrodomésticos e outros produtos, ou para revestir as mais diversas instalações e estruturas industriais, seguem todos a mesma fórmula básica criada em tempos pré-históricos e utilizam pigmentos e adesivos . Mas, com o apoio do laboratório, utilizam tecnologia avançada, matérias-primas de alta complexidade e equipamentos sofisticados, sendo fabricados de forma moderna na indústria química.
HISTÓRIA DAS TINTAS – Abrafati acesso 15/05/2021
TINTAS 
A tinta tem sido usada para fins estéticos há muitos séculos. Posteriormente, quando as medidas de proteção foram introduzidas em países da América do Norte e da Europa com condições climáticas mais severas, o aspecto da proteção tornou-se mais importante. A sua utilização nas áreas da higiene e iluminação é fruto da ciência e da maquinaria moderna. Portanto, primeiro descreveremos a história e o desenvolvimento dos revestimentos ao longo do tempo até chegarmos à tecnologia moderna
ARTE PRÉ-HISTÓRICA
Os arqueólogos descobriram pinturas em cavernas e gravuras rupestres que datam da era pré-glacial. Alguns desenhos são feitos com óxido de ferro natural ou uma única cor vermelha vermelha. Os materiais usados ​​por outros artistas do período Paleolítico incluem cal, carvão, vermelho ou amarelo ou pedra e argila verde. A técnica utilizada é simples, pois a cor é preparada com os próprios dedos e às vezes é pressionada entre as pedras. Obviamente, esses designs não têm durabilidade, exceto em ambientes favoráveis ​​(como designs de cavernas).
OS PRIMEIROS MATERIAIS EGÍPCIOS
Os Egípcios empregavam goma arábica, clara e gema de ovos, gelatina e cera de abelha tratada como preparos para seus veículos . Piches e bálsamos naturais eram usados como revestimento protetor para seus navios. Reporta-se ainda que a trincha e a espátula eram usadas em aplicações. Os retratos eram feitos com cera ou mistura de cera e resina natural, a qual podia ser facilmente aplicada naquelas condições climáticas.  Foi durante esse período que surgiram os primeiros pigmentos sintéticos, embora algumas das primeiras cores Egípcias fossem derivadas de solo natural. As cores naturais incluíam ocres vermelho e amarelo, hematita, calcário amarelo, ouro em folha, malaquita , carvão, negro de fumo e gesso natural. Os Egípcios também desenvolveram um pigmento orgânico, formado por uma base preparada com uma planta da região misturada com gesso natural.
O PERÍODO CLÁSSICO
Os materiais utilizados pelos Gregos e Romanos eram similares àqueles empregados pelos Egípcios. Cola e albumina de ovo eram usados como ligantes. Pigmentos orgânicos oriundos de madeira, plantas e misturas com argila e mel eram bastante comuns. Resina e óleos eram empregados apenas como linimentos.
A ARTE NO ORIENTE
A técnica de suspender pigmentos em água, com ou sem ligantes, era muito comum desde os primórdios da Europa Renascentista, adquirida através dos Italianos. Os Persas utilizavam goma arábica como ligante e os Chineses, uma cola fraca com o mesmo propósito. Tanto os antigos Chineses quanto os Japoneses utilizavam uma série de pigmentos para a preparação de suas cores, tais como azurita, carbonato básico de cobre, malaquita, azul ultramarino, zarcão , litargírio, caulim, negro de fumo, pó de ouro e outros, provenientes de plantas da região.
Os Índios Americanos e os da costa oeste do Canadá usavam carvão vegetal como pigmento preto para suas canoas e outro tipo de carvão para sua pintura facial. Os ligantes empregados pelos Índios eram ovos de salmão ou óleo de peixe.
Os Maias, na América Central, também possuíam sua maneira própria de preparar revestimentos. Seus pincéis eram feitos de penas ou plumagem de pássaros e nas melhores pinturas eram adicionados ovos de faisão.
Muitas dessas pinturas tinham excelente durabilidade.
A EUROPA MEDIEVAL
Os manuscritos são a principal fonte de informação sobre tintas e vernizes usados durante a Era Medieval na Europa. O manuscrito de Lucas, da catedral do mesmo nome, escrito muitos anos depois, indica que o uso de cera e cola era um bom ligante para revestimentos.
A RENASCENÇA NA EUROPA
Após a Renascença, cresceu o interesse pela utilização de óleos. Leonardo da Vinci, arquiteto, engenheiro, cientista e artista Italiano do século XVI, também empregava um veículo similar, substituindo os vernizes naturais por óleos. Petitot de Gênova foi um dos primeiros a sugerir, em 1644, que os secantes possuíam valor prático nas tintas, embora o efeito dos secantes sobre os óleos vegetais tenha sido mencionado por Galen, já no século II, e por Marcellus durante o século IV. Naquele período, os óleos eram purificados pelo cozimento com água, e os secantes usados como agentes desidratantes.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Watin, em 1773, foi o primeiro a descrever tecnicamente a indústria de tintas e vernizes como a conhecemos hoje. Copal e âmbar eram as principais resinas durante a época da Revolução Americana. As resinas e óleos eram fermentados antes da incorporação, para purificá-los. Terpenteno era empregado como diluente e os pigmentos eram moídos com uma grande pedra de forma cilíndrica.
Como as tintas eram preparadas em quantidades pequenas, utilizando-se moinhos arcaicos e métodos de misturas manuais e trabalhosos, elas eram caras e apenas disponíveis para um pequeno segmento mais abastado da sociedade.
DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XX
Como a maioria das ciências, a indústria de tintas e vernizes, que tinha sofrido pequenas alterações ao longo do tempo, sentiu um tremendo impacto científico e tecnológico surgido no século XX. O advento de emulsões aquosas e tintas com base em soluções aquosas proporcionaram uma outra dimensão para a variedade, utilização e complexidade no campo das tintas.
TINTAS NO BRASIL
A história da Indústria Brasileira de tintas tem dois começos, igualmente dignos, igualmente significativos. Os 18 anos e os mil quilômetros que separam as duas iniciativas não representam grande diferença, se considerarmos as semelhanças entre os empreendedores e suas realizações. Os pioneiros são Paulo Hering, fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, fundador da Usina São Cristóvão. Emigrantes alemães, eles encontraram no Brasil pátria e lar.
Ao novo país doaram talento, trabalho, espírito criativo e inovador. A Primeira Fase, dos grandes pioneiros, tem início com a fundação da Usina São Cristóvão, em 1904, e se estende até a implantação no Brasil da Sherwin-Williams, em 1944. É a fase dos imigrantes, especialmente os de origem Alemã, que aportam alguma tecnologia e muito trabalho. É o tempo dos Renner, dos Horst, dos Hilpert, dos Kuenerz, dos Muller, dos Marques da Costa, dos Barros, dos Fernandes, dos Marvin, dos Sparapani, de gente que fecundou com trabalho seus sonhos e ambições.
O segundo período engloba os eventos compreendidos entre a chegada da Sherwin-Williams e a implantação da Glasurit no Brasil. Os americanos da «escola» Sherwin-Williams trazem a Indústria Brasileira para a realidade tecnológica do século XX. A entrada da Glasurit no Brasil, associação promovida pela Combilaca, vai iniciar um processode concentração industrial irreversível .
A tônica desta Segunda Fase é a transição entre o trabalho individual de empresários de muita garra que entram no setor , e o início da implantação de fábricas modernas, com projetos próprios, planejamento mercadológico e tecnologia avançada . É também o momento em que pequenas empresas implantadas por pioneiros da primeira fase, auxiliadas por circunstâncias favoráveis da expansão do mercado, se transformam em indústrias poderosas, ainda que mantendo características administrativas de empresas individuais ou familiares. A Terceira Fase da história da indústria de tintas no Brasil está claramente marcada pelo progresso de internacionalização que presidiu a economia do país a partir da segunda metade dos anos 60.
São grandes transações, muitas vezes decorrentes de trocas de controle acionário de grupos externos . Dentre as grandes indústrias brasileiras, o crescimento marcante é da Renner Herrmann, que não só absorve grande número de indústrias concorrentes como também se expande para o exterior, instalando fábricas no Uruguai e Argentina.
Datas aproximadas de alguns fatos relevantes na história das tintas
– Primeiras pinturas rupestres utilizando pigmentos terrosos naturais e negro de fumo ou osso, tendo como aglutinantes gorduras animais. Os Egípcios empregam a ardósia para produzir tintas verdes para maquiagem e pintura das sobrancelhas. – Na Mesopotâmia surgem os primeiros tornos oleiros. – Sumérios e Babilônios empregam materiais betuminosos para fins de decoração e proteção.
Os Hebreus utilizam a coalhada como aglutinante. As pinturas murais do Médio Império são feitas a têmpera, com tintas preparadas com goma de astragalo e aplicadas com pincéis de pêlos ou hastes de juncos. – Em Creta, o Palácio é decorado com estuque sobre murais pintados a têmpera. – Na Grécia Clássica são realizadas pinturas murais e cenográficas.
Pela primeira vez são pintados quadros móveis, em tábuas revestidas com giz e técnica de têmpera a pincel. Surgem as molduras e o cavalete. Desenvolve-se a técnica da pintura com espátula sobre mármore. É inventada uma gradação de cores para uso dos artistas.
– Aristóteles elabora a primeira teoria das cores. – A pintura Romana, a serviço da arquitetura, desenvolve técnicas de têmpera e afresco. Tintas especiais tingem revestimentos de mármore. Na Índia, com técnica semelhante à européia, são pintados grandes afrescos búdicos.
– Sob a Dinastia Ming, os Chineses desenvolvem esmaltes de chumbo e tintas resistentes ao fogo, para uso em porcelanas. No ano de 1550 é introduzido o pigmento cochineal. – Em 1704 é introduzido o uso do pigmento azul da Prússia. Em 1737 instala-se a primeira fábrica de tintas norte-americana.
Na Europa multiplicam-se as indústrias de tintas para atender à demanda da Revolução Industrial. – É o século da química orgânica, que coloca à disposição do mercado de tintas dezenas de novos pigmentos. Nos Estados Unidos, em 1860, é registrada a primeira patente de uma tinta pré-misturada, tendo como principais componentes alvaiade, óleo de linhaça e água. No campo teórico, em 1871, Newton lança as bases da moderna ótica física, decompondo a luz nas cores do espectro.
– Depois da carboquímica é a vez da petroquímica revolucionar o universo das cores e das tintas. Nos primeiros anos do século são industrializados o litopônio e o vermelho toluidina. As tintas à base de caseína dominam o mercado nas técnicas iniciais. Novos solventes e diluentes são lançados.
A partir de 1920 surgem lascas e outros revestimentos à base de nitrocelulose. A pintura imobiliária a Látex é lançada na década de 50. Em 1960 começa a ser empregada industrialmente a pintura eletrostática.

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