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– A sala de preparo de vacinas contra a doença de Marek deve estar dentro do incubatório, e é lá que as doses são preparadas. a. Se for do tipo congelada: há tambores de nitrogênio líquido para estocá-la. b. Se for do tipo liofilizada: estocada dentro de geladeira comum, com uso exclusivo para estocá-la Observação: nunca devemos estocar nenhum tipo de vacina na porta da geladeira, e sim na prateleira, já que na porta há muita quebra de temperatura, o que pode fazer o produto perder sua eficácia. É um método massal de vacinação pois a máquina é capaz de vacinar vários ovos ao mesmo tempo. considerando que o tempo total de incubação de um ovo é de 21 dias (desde a colocação de ovos férteis na máquina até a eclosão), a aplicação da vacina ocorre no período de transferência, entre o 18º e 19º dia de encubação, quando o ovo vai da máquina de encubação para a de eclosão. Essa é uma mesa vacinadora de ovos. Geralmente os incubatórios fecham acordos com a empresas de vacinação, para que deixe uma máquina fixa lá. Porém, se o por algum motivo essa parceria for quebrada, a máquina é retirada, e outra empresa entra para fazer outra parceria e deixar outra máquina fixa lá Dentro dessa sacola vermelha há a vacina já com o diluente, e cada uma das borrachas chega ao bico injetor, enquanto a capa preta pressiona a casca através de uma agulha que faz pressão, atravessa e inocula o conteúdo dentro do ovo. Apesar de gerar inseguranças, essa casca não se rompe. Esse é um método de imunização ativa, já que estamos inoculando o antígeno dentro do ovo e despertando o início da resposta imune, sendo que ele não recebe os anticorpos prontos, e sim é desfiado pelo patógeno para agir contra o monógeno. : para uma melhor inoculação, a vacina deve ser aplicada no tecido subcutâneo ou muscular. A vacinação pode ocorrer também na gema do ovo, já que essa região será absorvida pelo pintinho. Porém, se a vacina acabar sendo inoculada justamente na câmara de ar, que é a região na base larga do ovo, compreendida entre a casca e a membrana interna, a taxa de adesão é totalmente nula e não há imunização, já que o pintinho não terá contato com lá. Apesar de haver o local correto de aplicação de vacina, e aqueles que não garantem a imunização (câmara de ar), não há como verificar qual animal foi vacinado ou não, já que esse é um método massal de produção, e são muitos animais vacinados ao mesmo tempo e no mesmo dia para conferir um a um. Essa pequena região que se abre com a passagem da agulha não compromete a vida do pintinho, visto que ele já está grande, desenvolvido, pronto para nascer e eclodir, já que ele está com 19 dias de vida e nascerá com 21 ✓ A vacinação contra a doença de Marek é obrigatória para as aves industriais, e por isso, 100% delas são vacinadas. A vacinação pode ocorrer de duas formas: a. dentro do ovo: forma massal – a maioria dos criadores utiliza esse método. b. no pintinho de 1 dia: forma individual. Em ambos os casos, o processo é feito exclusivamente no incubatório, em dose única, e não é aplicada depois a campo. Vacina viva atenuada - quem está presente no frasco é o vírus vivo atenuado, ou seja, o próprio agente causador (enfraquecido em laboratório, com baixa patogenicidade) A apresentação da vacina é de escolha do incubatório, e pode ser: a. congelada b. liofilizada – : Há uma regra clara: “Quanto menor o ovo, mais grossa a casca, e quanto maior o ovo, mais fina a casca”. Na indústria, o que se considera como adequado são os ovos maiores, produzidos pelas galinhas mais velhas, que são maiores e mais pesadas, e consequentemente seus ovos têm cascas mais finas, o que exige um cuidado maior durante o transporte. Vale lembrar que, com o passar do tempo da vida das aves, elas ficam maiores e mais pesadas, aumentando o tamanho do ovo produzido gradativamente Por ser maior, esses ovos podem vir com algumas falhas na casca, como manchas e estrias. exige mão de obra especializada para manusear os ovos e calibrar as máquinas, e poucos profissionais têm a capacidade de fazer a vacinação de milhares de ovos por dia. ✓ Os ovos são posicionados na esteira, que vai até a máquina para inocular em cada um dos ovos ✓ Dentro desta capa preta há agulhas que furam o ovo através de uma pressão exata na casca, de forma que apenas a ponta penetre e não o rompa. ✓ Os ovos que já receberam a vacina vão para uma caixa em direção a máquina de eclosão. ✓ Como isso ocorre no período de transição das fases de encubação, por volta do 19º dia, quando os pintinhos já querem nascer e por isso, o furo não faz tanta diferença. : ela pode ocorrer através da vacinação, como nesse método massal, ou então quando a mãe entra em contato com o patógeno a campo, o que gera resposta imune nela e consequentemente aos pintinhos, já que essa espécie tem imunidade passiva, visto que ela produzirá anticorpos específicos contra aquele agente que estarão tanto na clara quanto na gema do ovo. no momento da vacinação dentro do ovo, esse é o aspecto do pintinho, e as setas azuis indicam onde a agulha pode atingir. A cabeça e olhos são protegidos, além disso, a agulha é pequena, e assim, a única falha possível desse método é a inoculação em câmara de ar. Se a gema for atingida, está tudo bem, já que o pintinho irá absorvê-la. Esse líquido vermelho é o diluente para fazer a imunização das aves na doença de Marek. É aqui que dissolvemos a ampola de vacina congelada ou liofilizada Aqui é uma régua para mensurar a temperatura do tambor de nitrogênio líquido, o que já nos permite perceber que a vacina utilizada é do tipo congelada. Se não tiver o tambor, vemos que a estocagem é feita na geladeira, e, portanto, usa a vacina do tipo liofilizada tem presença de imunoglobulinas do tipo IgG. O pintinho tem comunicação direta da gema do ovo com seu intestino, na porção de jejuno em uma região chamada de divertículo de Meckel. Como as aves se desenvolvem fora da mãe, elas precisam mobilizar os nutrientes da gema para si, e assim, os anticorpos IgG também são capturados por elas e caem em sua corrente circulatória de forma intacta. A região do albúmen, que é a clara do ovo, é rica em anticorpos do tipo IgA. Ela é consumida pelo pintinho via oral quando ele tem o sistema digestório mais desenvolvido, caindo na região de jejuno, no lúmen intestinal, passando então para a corrente circulatória. – Ou seja, a imunidade passiva dos pintinhos é adquirida a partir do momento em que a mãe é desafiada com o patógeno a campo, e a quantidade de IgG e IgA que ela tem é mobilizada aos seus filhos, ou quando ela é vacinada. Porém, apesar de ser uma imunização eficaz, ela acaba após as primeiras semanas de vida, e por isso é essencial que os pintinhos sejam vacinados contra a doença de Marek, isso pois a vacinação gera células de memória, o que não ocorre com a imunização passiva. As células de memória garantem que, ao entrar em contato com o patógeno por uma segunda vez, a resposta imune seja ainda mais intensa. Vale lembrar que, se a mãe não for exposta a um antígeno A, e o pintinho for, ele não terá a proteção. Por isso, deve-se analisar muito bem a região em que os animais estão e para onde os seus filhos serão destinados, para que se estude quais são as doenças de maior índice naquele local. Caso a doença não ocorra naquele lugar, a vacinação não precisa ocorrer. : subcutâneo atrás do pescoço, na porção de terço médio. 1. Seleção dos pintinhos: quando tiramos eles da caixa de eclosão, apenas os completamente saudáveis vão para a vacinação, já que os inviáveis não sobreviveriam por muito tempo, e então nem saem do incubatório, sendo destinados ao descarte imediato. 2. Sexagem: não importaqual será o método de sexagem, ele deve ocorrer antes da vacinação. 3. Utilização do corante azul: esse corante é inerte, ou seja, não reage com a vacina e nem altera sua eficácia, apenas conferindo cor azulada aos animais que foram vacinados. ele auxilia na amostragem e identificação, para saber qual ave foi vacina ou não, visto que se observarmos a coloração azul na porção de terço médio do pescoço da ave, saberemos que ela foi vacinada. a. Podemos assoprar as plumas, se não houver azul nenhum, significa que não houve vacinação, e isso deve ser sempre anotado e notificado como “não aplicado”. b. Pode ser que não esteja azulado no tecido subcutâneo, mas a pluma pode estar aglutinada e azul significando que ela foi aplicada no local errado e não foi inoculada, e isso deve ser notificado como “não aplicado”. Ave da esquerda: não imunizada Ave da direita: eficácia de imunização . Esse teste é feito em algumas aves para gerar uma estipulação, e não pode ser feita em todas pois há muito animais, e seria inviável. Acima de 95% das aves vacinadas é o índice que representa uma boa eficiência da vacinação. Comparação entre a bolsa vermelha, utilizada para a vacinação dentro do ovo, e a azul com corante, para a aplicação individual no pintinho de um dia. Mesa vacinadora: a sacola ao alto drena a solução vacinal por gravidade, e as mangueiras que saem dela alimentam as mesas vacinadoras, na qual inocula a dosagem correta de vacina, sem que o operador precise puxar no frasco/bolsa. Esse sistema é de carrossel já que em algum momento o pintinho passará na frente de alguém que está fazendo aplicação. É por isso que é um método individual, já que as aves são pegas uma por uma. Portanto, nas aves a imunização passiva para proteger nos primeiros dias de vida é essencial, porém, queremos a imunidade ativa para que seja mais intensa e com memória. As aves têm esse sistema de transmissão de anticorpos muito diferente dos mamíferos, já que não tem nem placenta e nem colostro, que são os responsáveis pela passagem nessas espécies. – ✓ Nessa imagem há 4 operadores, porém, poderia haver mais 2. ✓ Os operadores devem capturar os pintinhos vacinados e colocá-los em caixas separadas. Mesa vacinadora automática: Funcionam através de sensor de presença. ✓ A equipe de vacinação deve ser treinada para posicionar o pintinho exatamente no sensor da mesa vacinação, já que é onde tem que cair para que se atinja o terço médio do subcutâneo atrás do pescoço. ✓ Deve ser colocado com a cabeça em direção de onde sairá a ponta da agulha sob o sensor de presença. Quando o sensor de presença detecta que tem algo ali, sai a pontinha da agulha, que dispara automaticamente a dose vacinal para cada ave, sem que operador precise puxar do frasco/bolsa, e por isso é um procedimento muito rápido. Como esses métodos individuais são uma atividade repetitiva e em grande quantidade, o funcionário tende a aumentar a velocidade do processo, o que pode gerar erros. ✓ As caixas com os pintinhos que foram selecionados e sexados, vindo das máquinas de eclosão, devem ser repostas e reabastecidas constantemente por algum funcionário. É utilizada em incubatórios pequenos e geralmente de criações de subsistência. ✓ Gera lesões nos funcionários devido aos constantes movimentos de manuseio de seringas. ✓ A dosagem tem eu ser puxada manualmente. Para todos os métodos, uma agulha pode ser utilizada para cada 500 aves, e após isso, ela é descartável. Compartilhar a agulha entre as aves não gera facilitação na disseminação de doenças, pois as granjas trabalham com um rigor muito grande na biosseguridade. Após a vacinação, as aves são colocadas em caixas de papelão divididas em 4 setores na granja. Assim concluímos que o método mais vantajoso é o massal que exige menos funcionários, menos tempo, e consequentemente menos custo. Porém, ainda há empresas que preferem o método individual, pois são aqueles que fazem a eclosão de . No processo individual ocorre a sexagem, e nas poedeiras, apenas as fêmeas são destinadas à vacinação. Se optar pela vacinação dentro do ovo, todos os animais serão vacinados, independente do sexo, e assim, desperdiçaríamos metade das doses, já que os machos não são interessantes para essa indústria, visto que eles não podem ser poedeiras pois não botam ovos. Tempo para a vacinação: Individual: demora mais – desvantagem Massal: demora pouco – vantagem Mão de obra: Individual: exige mais funcionários e mais custos – desvantagem Massal: exige poucos funcionários, porém, bem treinados. Imunizam muitos ovos ao longo do dia, o que demora menos – vantagem Controle de administração da vacina: Individual: pois pegamos ave a ave para inocular – vantagem Massal: não se pega ave a ave - desvantagem
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