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ADMINISTRAÇÃO
MARIA DE JESUS LOPES LIMA
A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÕES (TI) NAS TOMADAS DE DECISÕES EMPRESARIAIS
 
LAGOA DA CONFUSÃO – TO
2021
MARIA DE JESUS LOPES LIMA
A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÕES (TI) NAS TOMADAS DE DECISÕES EMPRESARIAIS
Artigo Científico apresentado ao colégio Impacto, como requisito parcial para conclusão do curso superior em Administração.
Orientador(a):
LAGOA DA CONFUSÃO – TO
2021
A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÕES (TI) NAS TOMADAS DE DECISÕES EMPRESARIAIS
RESUMO
O uso das ferramentas Tecnológica da Informação (TI), juntamente com os Sistemas da Informação (SI), têm se tornado cada vez mais presente no ambiente organizacional, consequentemente as organizações investem em grandes proporções nessas ferramentas. Investimentos que sofrem variação de organização para organização dentro de uma perspectiva estratégica. A TI deixou de ser um requisito burocrático e têm sido utilizadas por muitas organizações, como ferramenta administrativa dentro de um plano estratégico. É nessa perspectiva do uso da TI nas organizações, que grandes problemas são solucionados. Entende-se que o uso da Tecnologia de Informação, há algum tempo, deixou de ter sua decisão pautada apenas em aspectos burocráticos ou mesmo de apoio técnico aos sistemas organizacionais. Pois as transformações ocorridas nos interior das empresas estão inter-relacionadas, tudo isto com o desenvolvimento que se processou na área da Tecnologia da Informação. Atualmente a TI estão incorporados praticamente em todas as atividades empresariais, fornecendo suporte para melhoria na qualidade de serviços e produtos. Portanto, o poder dessa ferramenta é indispensável nas aplicações em busca de resultados, chegando ao ponto que a TI passou a ser a base nas tomadas de decisões.
Palavras Chaves: Tecnologia da Informação (TI), Tomada de decisões, Estratégias organizacionais.
ABSTRACT
The use of Information Technology (IT) tools, together with Information Systems (SI), have become increasingly present in the organizational environment, consequently as associations invest in large proportions in these tools. Investments that vary from organization to organization within a strategic perspective. IT is no longer a bureaucratic requirement and has been used by many associations as an administrative tool for a strategic plan. It is in this perspective of the use of IT in associations, that major problems are solved. It is understood that the use of Information Technology, for some time, stopped having its decision based only on bureaucratic aspects or even technical support to organizational systems. Because the transformations that took place inside companies are interrelated, all of this with the development that takes place in the area of ​​Information Technology. Currently, IT is incorporated into virtually all business activities, providing support for improving the quality of services and products. Therefore, the power of this tool is indispensable in applications in search of results, reaching the point that IT has become the basis for recovering decisions.
Keywords: Information Technology (IT), Decision making, Organizational strategies.
INTRODUÇÃO
Atualmente contamos com eficientes ferramentas de trabalho que surgiram através de pesquisas e estudos nos meios acadêmicos, aliaram a informática e seus conceitos usuais a telemática (junção da telecomunicação à informática). Uma combinação perfeita entre telemática componente de hardware, software, banco de dados e rede de computadores e desta agregação nasceu a T.I. Tecnologia da Informação. O grande desafio para o sucesso de um empreendimento é, trabalhar as informações, (tempo, habilidade, resultado), neste sentido a empresa é uma das partes no ramo empresarial e para tanto é necessário analisar a capacidade de inovações tecnológicas relacionadas às informações para gestão dos negócios.
A evolução da importância da Tecnologia da Informação nas organizações pode ser mencionada por meio dos seguintes períodos:
· Primeiro período a (TI) era um requisito burocrático necessário, que tinha como meta, contribuir na redução dos processos burocráticos organizacionais;
· Segundo período, via-se a (TI), com outra visão, como um apoio aos propósitos gerais de uma organização, que auxiliava no gerenciamento de diversas atividades;
· Terceiro período passou-se a compreender a (TI) como um fator de controle e gerenciamento de toda a organização, que ajudava e acelerava os processos de tomada de decisão;
· Mas foi a partir da década de 90 até os dias atuais, que a (TI), passou a ser vista, e composta como um recurso estratégico, uma fonte de vantagem competitiva para garantir a sobrevivência e a permanência das organizações e sua aplicabilidade constante nos processos administrativos.
Analisando esses tópicos de evolução da TI, pode-se dizer que a Tecnologia da Informação TI se tornou o esteio aos processos empresariais, permitindo operações digitais e ações adequadas às mudanças no cenário mercadológico, que ocorrem constantemente. No ambiente dos negócios, a revolução digital é ferramenta transformadora dentro desse panorama, pois administrar a Tecnologia da Informação é dar apoio sustentável aos indivíduos das organizações, independentemente de cada área de atuação.
Para os gestores atuais, proatividade são segmentos inteligíveis na condução da Tecnologia da Informação, pois, essa ferramenta pode alterar radicalmente a perspectiva de competitividade organizacional. Empresas de todos os níveis devem sustentar seus lucros num mercado cada vez mais competitivo, onde a lei do mais eficiente e eficaz é prevalecente.
As mudanças ocorrem muito rápidas, numa política global que transforma seus mercados e fontes de serviços, do comercio físico ao virtual (e-commerce), da terceirização de serviços (outsourcing) entre outros fatores. Diante dessa problemática, surgem as necessidades das organizações se planejarem e criarem estratégias voltadas para o futuro, tomando como base a Tecnologia da Informação, constantes em todos os negócios empresariais.
Para que uma organização atinja seus objetivos na economia atual, dentro de um enlace tecnológico e digital, os líderes, ou seja, os antigos gerentes e os especialistas funcionais em cada área de atuação, como por exemplo: marketing, finanças, logísticas, gerenciamento de pessoal e etc., precisam efetuar suas atividades de forma objetivas dentro de uma perspectiva eficiente e eficaz. A Tecnologia da Informação pode solucionar problemas cada vez mais complexos e suas contribuições para o sucesso e a sobrevivência das organizações é primordial.
CONCEITOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)
A Tecnologia da Informação pode ser definida como a relação de recursos de informação de uma organização, seus usuários e a gerência que os supervisiona. Ela inclui a infraestrutura de informação e todos os sistemas de informação em um ambiente organizacional, ou pode ser compreendida como o conjunto dos recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação.
A Tecnologia da Informação têm sido considerada um dos componentes mais importantes do ambiente empresarial, sendo que as organizações brasileiras têm utilizado ampla e intensamente esta tecnologia tanto em nível estratégico como operacional.
Este nível de utilização oferece grandes oportunidades para as empresas que têm sucesso no aproveitamento dos benefícios oferecidos por este uso. Ao mesmo tempo, ele também oferece o desafio de identificar o nível de contribuição que esta tecnologia oferece aos resultados das empresas.
Neste cenário, torna-se imprescindível o conhecimento dos vínculos dos benefícios oferecidos pelo uso de Tecnologia da Informação, por meio de seus projetos e infraestrutura, que representam gastos e investimentos com o desempenho empresarial.
A caracterização da Tecnologia da Informação segundo Marcovitch (1997) é um complexo tecnológico que envolve não só computadores e softwares, mas também redes de comunicaçãodigital, protocolos e serviços informatizados como instrumento de apoio e gestão de organizações modernas preocupadas com a concorrência acirrada, ou seja, com a competitividade que esses novos componentes acarretam. A tecnologia da informação tem um importante papel no progresso em todas as áreas as quais ela é empregada. Nas organizações se tornou obrigatória na obtenção de eficiência e eficácia (Furlan, 1993) o planejamento do seu uso deve fazer parte das estratégias organizacionais. As Tecnologias da Informação (TI) proporcionam a infraestrutura e as mudanças, necessárias para vencer os desafios de uma competição globalizada. Apesar da evolução tecnológica empresarial, os sistemas de TI estão sempre precisando de adaptações.
Apesar do conceito de TI ser amplo, o foco nas suas atividades principais, isto é, olhar diferenciado em um ramo que se desenvolve a partir das necessidades de mesclar, ou ainda melhor, de agregar a administração de diversas especialidades das engenharias juntamente com o dinamismo da informática não pode sair do planejado (Chiavenato, 1999).
Pressupõe-se que os gestores têm procurado ampliar seus conhecimentos sobre a relação que existe entre o uso de Tecnologia de Informação e a sua efetiva contribuição nos resultados organizacionais, buscando garantir o aproveitamento dos benefícios oferecidos pela Tecnologia da Informação.
No ambiente dinâmico dos dias atuais, o sucesso de uma organização depende principalmente dos recursos de informação e da forma como são utilizados. Os sistemas de informação devem ser implantados para melhorar as atividades de negócios e não somente para produzir a estrutura organizacional. Quando as informações são aglutinadas e compartilhadas pelos indivíduos, elas geram conhecimentos. Lastres e Albagli (1999). Em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado as Tecnologias da Informação revelam-se como uma ferramenta útil e estratégica na gestão empresarial.
Segundo Turban, Rainer e Potter, o termo Tecnologia da Informação pode ser definido como:
[...] a coleção de recursos de informação da organização, seus usuários e a gerência que os supervisiona inclui a infraestrutura da TI e todos os outros sistemas de informação em uma organização. [...] a infraestrutura da tecnologia de informação refere-se às instalações físicas, componentes de TI, serviços de TI e gerência que fornecem suporte à organização inteira. [...] os componentes da TI são o hardware de computador, software e tecnologias de comunicações que são usados pelo pessoal da TI para produzir serviços da TI. [...] Os serviços de tecnologia incluem gerenciamento de segurança. As infraestruturas da TI incluem esses serviços, além de sua integração, operação, documentação, manutenção e gerenciamento (2005, p.40).
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) E A FORÇA DOS NEGÓCIOS
A constante evolução dos negócios, mercado e economia que temos vivido tem acarretado uma turbulência acentuada, graças as ferramentas de tecnologia.
“Em tempos turbulentos uma empresa deve manter-se ágil, forte e sem gordura, capaz de suportar esforços e tensões, e capaz também de se movimentar rapidamente para aproveitar as oportunidades”. Drucker (1980:33).
É nessa postura que a Informática pode ser decisiva para o sucesso ou fracasso de uma empresa. A administração de Informática deve contribuir para que a organização seja ágil, flexível e forte, e não para que ela fique á espera de suas realizações ou insegura quanto a seu apoio.
Segundo Drucker (1988), a nova organização depende fundamentalmente da TI, uma vez que se fundamenta na completa disponibilidade de informações. Os participantes da nova organização devem ter a possibilidade de disponibilizar as suas informações para aquelas que delas necessitam, assim como devem poder acessar as informações de que precisam de forma rápida, livre e fácil.
Madnick (1991:27-30 apud Albertin, 2009) no capitulo sobre Plataforma de TI, argumenta que as oportunidades de TI e as forças de negócios levarão a uma elevada conectividade, possibilitando as formas de relacionamentos entre organizações, e aumentarão a produtividade dos grupos. As oportunidades da TI para:
· Continua vantagem e melhoria de custo e desempenho de capacidade;
· Novas arquiteturas de TI, que incluem:
· Redes extensas de comunicação;
· Banco de dados distribuídos e acessíveis;
· Melhora nas estações de trabalho de interface humana;
As Forças de Negócios:
· Globalização;
· Competitividade em nível mundial;
· Requerimentos de produtividade;
· Ambientes voláteis;
Os estudos sobre o uso de TI não apresentam consenso sobre o melhor enfoque, medidas ou nível de análise a serem utilizados para medir o valor de negócio e estratégico dos investimentos em TI nas organizações. A maioria dos estudos sempre foi baseada em muitas disciplinas, por exemplo, nos aspectos microeconômicos, econômicos e financeiros; foram usadas várias teorias, como a teoria da firma, valor da informação e valor do tempo do dinheiro; e o emprego de muitas variáveis dependentes desde índices financeiros até a satisfação.
A maioria dos modelos usados nas pesquisas assume a relação direta entre tecnologia e algumas medidas de desempenho, e essa visão são denominadas modelo básico e inclui investimento e desempenho organizacional.
A (TI) NAS ORGANIZAÇÕES COMO FERRAMENTA ESTRATEGICA
Segundo Vasconcelos e Ozaki (2005), atualmente uma gama de empresas veem os negócios eletrônicos (E-commerce) como sendo apenas a implementação de um site para vendas através da Internet. Não é incomum vermos empresas solicitar os desenvolvedores de software um sistema para fazer pedidos pela Internet, ou mesmo para coordenar sua linha de produção acreditando que isto é suficiente para aproveitar os benefícios desta nova modalidade de negócios. Outras empresas preferem a passividade, optando por não investir em TI baseadas na intuição de seus executivos, que não visualizam os benefícios das ferramentas digitais.
Depois, queixam-se que não alcançaram os resultados esperados, justificando que o emprego dessas novas tecnologias não é adequado ao seu setor de atuação, ou que os clientes não possuem cultura para utilizar a nova ferramenta. De acordo com Mendes (2002), podem perceber tardiamente que, por miopia empresarial, não viram oportunidades, vislumbradas por concorrentes ou novos entrantes que passam a desbancar antigos líderes e abalam toda a estrutura de um setor.
Portanto, não se pode perder o enfoque que para se obtiver um resultado eficiente em seu ramo de segmentação, há necessidade de uma integração eficaz de ferramentas de TI com modelos de gerenciamento apropriados. Trata-se de um esforço integrado envolvendo as áreas de TI, estratégia, comercial, logística, financeira, além do próprio cliente, e fornecedores promovendo uma mudança cultural. Alterando a forma como as pessoas trabalham inclusive o próprio setor técnico operacional da empresa em prol de uma gestão eficaz com vistas às metas traçadas com a implantação das Tecnologias de Informação, caso contrário o resultado final pode se tornar catastrófico conduzindo muitas vezes à organização a falência.
Conforme Porter, (1985), uma estratégica competitiva é uma formula ampla para saber como uma empresa irá competir, mais devem ser suas metas e quais planos e políticas serão exigidas para cumprir essas metas. Por meio de sua estratégia competitiva, uma organização busca vantagens competitivas em um setor – uma vantagem sobre os concorrentes em alguma medida como custo, qualidade velocidade.
Segundo Turban, Rainer e Potter (2005, p.17), a vantagem competitiva na economia digital do que na velha economia. Na maioria dos casos, a economia digital não mudou o negócio principal das empresas. Ou seja, as tecnologias de internet simplesmente oferecessem as fontes tradicionais de vantagem competitiva - como baixo custo, excelente atendimento ao cliente ou gerenciamento superior de cadeia de fornecimento. Para a maioria das organizações, o primeiro passo para a vantagem competitiva na economia digital é responder a seguintequestão: “Como a TI, especialmente a internet pode me ajudar nos negócios?”. A resposta normalmente envolve Sistemas de Informações Estratégicos.
A estrutura mais conhecida para analisar a competitividade é o modelo de forças competitiva de (Porter, 1986). Ele é usado para desenvolver estratégias para as empresas aumentarem sua margem competitiva. O modelo reconhece cinco forças principais que poderiam colocar em risco a posição de uma organização em um determinado setor, conforme descrição:
· A ameaça de novos entrantes. Para a maioria das firmas, a internet aumenta a ameaça de novos entrantes. Primeiro, a internet reduz as barreiras tradicionais a entrada, como a necessidade de uma força de vendas ou uma vitrine física para vender bens e serviços. Os concorrentes só precisam configurar um web site. Essa ameaça particularmente aguda nos setores que realizam um papel de intermediação. Por exemplo: (corretores da bolsa agente de viagem), bem como setores em que o produto ou serviço principal é digital. Por exemplo: (setor musical). Segundo, o alcance geográfico da internet permite que concorrentes distantes compitam mais diretamente com firma existem.
· O poder de negociação dos fornecedores. O impacto da internet sobre os fornecedores é misturado. Por um lado, os compradores podem encontrar fornecedores alternativos e comparar preços com mais facilidade, reduzindo o poder e negociação do fornecedor. Por outro lado, enquanto as empresas utilizam a internet para integrar sua cadeia de fornecimento e juntar centrais digitais de trocas, os fornecedores participantes prosperarão aprisionando aos clientes e aumentando os custos de trocas.
· O poder de negociação dos clientes (compradores). A web aumenta bastante o acesso de um comprador às informações sobre produtos e fornecedores. As tecnologias da internet podem reduzir os custos de troca de cliente (os custos, em dinheiro e tempo, de uma decisão para comprar em outro lugar) e os compradores podem comprar com mais facilidade de outros fornecedores. Esses fatores significam que a internet aumenta bastante o poder de negociação dos clientes.
· A ameaça de substituir produtos ou serviços. Os setores baseados em informação estão no maior perigo de substituições. Qualquer setor em que a informação digitalizada pode substituir bens materiais. Por exemplo: (musica, livros, software) precisa ver a internet como uma ameaça.
· A rivalidade entre firmas existentes no setor. A visibilidade das aplicações da internet torna os sistemas proprietários mais difíceis de manter em segredo, reduzindo as diferenças entre os concorrentes. Ou seja, quando eu vejo um excelente sistema on-line novo do meu concorrente, provavelmente preciso acompanhar seus recursos para permanecer competitivo. Na maioria dos setores, a tendência para internet de reduzir os custos variáveis em relação aos custos fixos encoraja o desconto no preço. Essas duas forças encorajam a concorrência de preços destrutivos em um setor.
De muitas outras maneiras, os sistemas baseado na web estão mudando a natureza da concorrência das empresas e até mesmo a estrutura dos seus setores. O objetivo principal de uma organização ao implantar uma ferramenta de tecnologia da informação é basicamente a de obter a informação correta no tempo preciso, para obter sucesso no processo de tomada de decisão, além da praticidade e do conforto em termos de segurança. A T.I. como outras ferramentas devem contribuir para auxiliar nas ações e decisões do administrador na empresa em todos os processos organizacionais.
O CONHECIMENTO TECNOLÓGICO NA ADMINISTRAÇÃO
A Administração é a ciência responsável pelo estudo das organizações e pelas formas como são gerenciadas. No mundo competitivo de hoje, o que diferencia o gestor de um simples executor de tarefas é exatamente o conhecimento de como administrar bem uma organização: enquanto o primeiro sabe analisar e resolver situações problemáticas e complexas, pois aprendeu a pensar, a avaliar e a ponderar em termos conceituais, teóricos e estratégicos, o segundo é um mero agente de execução e operação, que aprendeu a fazer, na prática, planos, organogramas, mapas, registros, lançamentos, etc. O administrador é, também, um agente de mudança e inovação, pois estuda e adquire conhecimentos para entender e diagnosticar situações relacionadas ao processo de gerenciamento.
O conhecimento tecnológico da Administração é importantíssimo, fundamental e indispensável para o modo de agir do administrador. O seu desempenho depende, sobretudo, de sua personalidade e de suas habilidades. O ambiente empresarial está mudando continuamente, tornando-se mais complexo e menos previsível. Cada vez mais ele depende de informação e de toda a infraestrutura tecnológica, o que permite o gerenciamento de enormes quantidades de dados. A tecnologia gera grandes transformações no comportamento social. As mudanças que ocorrem de forma ágil e sutil influenciam também o comportamento nas corporações.
Para o mundo empresarial, essas variações geram consequências fundamentais, causando preocupação diária aos empresários e executivos. Uma delas se refere ao estágio de desenvolvimento tecnológico das empresas e/ou de seus processos internos. O gerenciamento dos Sistemas de Informação (SI) é uma das funções fundamentais dentro de uma organização, podendo atuar como um subsistema no sistema organizacional. As influências externas na organização podem ocorrer por meio das novas regulamentações governamentais, mudanças de tecnologia, e/ou competições etc. O acompanhamento dessas mudanças necessita de mobilização de todos os recursos, além o pessoal de informática. Frota (2010, p. 124).
Ainda na visão de Frota (2010) os modernos sistemas de informação oferecem às empresas oportunidades sem precedentes, que melhoram os processos internos e os serviços prestados ao consumidor final. Qualquer forma de limitação à atuação da Tecnologia da Informação (TI) acarreta dificuldades ao bom funcionamento das empresas. Por isso, as empresas precisam realizar estudos prévios para conhecer as tendências e os comportamentos que podem aumentar sua competitividade. Atualmente, a gestão estratégica da informação tornou-se uma parte crítica e integrada de qualquer estrutura gerencial de sucesso.
O uso da reengenharia de processos para direcionar os novos sistemas de informação pode proporcionar um aumento significativo da satisfação dos clientes e/ou a redução de custos. Algumas empresas utilizam a tecnologia apenas para fazer mais rápido o mesmo trabalho. A análise de aquisição dos produtos e serviços de tecnologia está vinculada à avaliação dos valores internos da empresa. Essa análise ocorre desde a sua cultura, o nível dos seus gestores e colaboradores, até a análise dos seus negócios, sem desconsiderar o planejamento estratégico para o futuro. Os novos desafios dos gestores com a implantação de processos baseados em TI estão ao alcance de metas e objetivos organizacionais específicos, que combinam habilidades de liderança e comunicação com conhecimentos técnicos sobre o negócio.
Esses processos exercem um papel decisivo em todas as questões de gestão da informação e de aprimoramento da organização. A Tecnologia da Informação permeia a cadeia de valor em cada um de seus pontos, transformando a maneira como as atividades são executadas e a natureza das interligações entre elas. Ela afeta também o escopo competitivo e reformula a maneira como os produtos e serviços atendem às necessidades dos clientes. Os seus efeitos básicos explicam porque a Tecnologia da Informação adquiriu um significado estratégico e diferencia-se de outras tecnologias utilizadas nos negócios.
Conforme Frota (2010, p.125), ao iniciar um projeto de implantação de TI nos processos organizacionais é recomendável ao gestor e sua equipe a atenção em uma série de questionamentos importantes, a saber:
· Quais os processos mais importantes no momento e por que implantá-los?
· O sistema de TI atenderá as necessidades da empresa?
· Quem serão os mais afetados pelas mudanças?
· Quemserão os líderes das equipes?
· Qual a cultura da companhia e quais serão as resistências?
· Quais as subculturas e as resistências?
· Como essas resistências poderão ser aplicadas na mudança dos processos?
· Quais os atributos culturais que interferirão nas mudanças?
· Quais as mudanças consideradas mais difíceis e como lidar com elas?
· Quem será o responsável pelo gerenciamento das mudanças?
A implantação de um projeto de TI exige suporte físico e técnico compatível com as necessidades do processo organizacional. Para que a TI atenda às necessidades da organização é preciso criar cargos adequados a cada função, com profissionais preparados e comprometidos com as metas e objetivos da corporação. É importante que os melhores profissionais façam parte do time de implantação e funcionamento da TI na organização. Para que as mudanças sejam implantadas no tempo previsto do projeto de TI é necessário que os gerentes de cada unidade de negócio conheçam e entendam claramente as razões que estão por traz das mudanças.
Para que isso ocorra é importante a elaboração de um documento institucional, especificando claramente a estratégia de comunicação e os princípios organizacionais da companhia. Um projeto de TI não pode ser implantado de forma brusca, ele deve ser gradativo e com um sistema que atenda as necessidades funcionais da empresa. Para isso, é preciso considerar o montante de trabalho que será exigido em cada fase e os eventuais imprevistos que possam surgir durante o projeto. O componente humano de uma companhia corresponde ao conhecimento, experiência e habilidades tanto dos profissionais de TI quanto dos usuários que formam a memória da organização. Para que a tecnologia possa ser bem empregada e ofereça um retorno satisfatório é preciso congregar os conhecimentos dos profissionais, combinando as habilidades técnicas com os conhecimentos das diversas áreas das organizações.
Assim como os recursos físicos, o conhecimento técnico também pode estar facilmente ao alcance dos concorrentes, uma vez que os profissionais de TI, de maneira generalizada, possuem formação técnica semelhante. Dessa forma, além do conhecimento técnico, o pessoal de TI deve conhecer bem os processos organizacionais que envolvem os negócios, as estratégias da organização e a cultura das pessoas e da empresa. Somente assim, a empresa terá condições de empregar, da melhor forma possível, a sua. Quando a empresa adapta a tecnologia às suas particularidades – estratégias, cultura e estrutura organizacional -, ela protege o seu sistema de possíveis cópias pelos concorrentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Tecnologia da Informação (TI) são fatores presentes e reais implantados nas bases organizacionais, isto é, bases formadas pelos contextos de pessoas utilizando a tecnologia para atingirem resultados dentro de uma perspectiva que engloba aperfeiçoamento constante, eficiência e eficácia. A TI desde o seu surgimento até os dias atuais sofreu grandes inovações: do uso burocrático, a ferramenta administrativa de negócios, passando então a ser consultada como ferramenta de base de apoio nas tomadas de decisões e processos organizacionais.
Verifica-se que as preocupações técnicas e sociais da (TI) estão incluídas no setor de administração dos negócios, gerando uma interpretação definidas como relação de recursos de informação, recursos que oferecem grandes oportunidades para as organizações que tem sucesso no seu aproveitamento dos benefícios por este uso e aperfeiçoamento constante. O conhecimento é peça fundamental para se contextualizar as aplicações dessas ferramentas, pois engloba um enlace de técnicas operacionais, hardware, software, pessoas que são apenas implementos para a funcionalidade da tecnologia presente.
Concluímos, então, que todos esses conceitos de Tecnologia da Informação no ambiente dos negócios corporativos, só nos leva a entender que o uso dessas ferramentas nas organizações se tornou obrigatório na obtenção de eficiência e eficácia, pois, todos os processos organizacionais precisam ser administrados com ampla firmeza sempre buscando obtenção de resultados positivos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
FROTA, Cláudio Dantas. Apostila. Processos Organizacionais. Manaus: Edua, 2010.
LASTRE, H. M. M., ALBAGLI, S. (Org.). Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 318p.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação com Internet. 4.ed. Rio de Janeiro: ltc,1999.
MARCOVITCH, J. Tecnologia de informação e estratégia empresarial. São Paulo: Futura, 1997.
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PORTER, M.E.: Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro, Campus, 1996.
REZENDE, D. A. ABREU, França Aline. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais. São Paulo: Atlas, 2000.
SILVA, S. L. Informação e competitividade: a contextualização da gestão do conhecimento nos processos organizacionais. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 142-151, maio/ago. 2002.
VASCONCELOS, E. & Ozaki, Adalton. E-Commerce nas Empresas Brasileiras. São Paulo: Atlas, 2005.

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