Buscar

3° Projeto integrador 24-10

Prévia do material em texto

Odontologia Turma I – 3º Período
Prótese dentária total, e o serviço odontológico prestado ao público idoso de baixa renda.
Discentes:
Igor Gontijo de Marchi
Bianca de Souza Oliveira
Bruna Pereira dos Santos 
Eliene Joaquim Galvão 
Israel da cruz Xavier
Ivone de Oliveira Marcelino Nunes
Leila Bento Martins 
Poliele Aparecida da Silva Freitas
Sandro Afonso Nunes 
Thays Ferreira da Silva 
Bruna De Clara Santana Cardoso 
Docente:
Alexandre Santos Carvalho
Paracatu 2021
INTRODUÇÃO 
A utilização de serviços de saúde é resultado da interação de uma série de fatores. Segundo MENDOZA-SASSI et al; (2005), além da disponibilidade de serviços, as razões que levam as pessoas a consultarem um médico ou um dentista provêm da interação de fatores demográficos, socioeconômicos, psicológicos, e dos perfis de morbidade, sendo que os efeitos e a importância relativa de cada fator são afetados pela bagagem cultural, pelas políticas de saúde vigentes e as características do sistema de saúde.
Aspectos culturais e baixa percepção da necessidade de tratamento odontológico são identificados como barreiras que afetam a procura por cuidados odontológicos levando ao edentulismo sistêmico ou adquirido. O idoso aceita sua precária saúde bucal, não acreditando que mereça ou que seja possível melhorá-la (HAIKAL et al, 2011).
Dessa forma, a inacessibilidade aos serviços odontológicos, assim como fatores relacionados à qualidade dos mesmos, pode prejudicar o acesso ao tratamento reabilitador protético, o qual poderia superar as deficiências ocasionadas pelo edentulismo. O edentulismo, visto como irreversível pelo idoso, leva-o a se conformar. Os sentimentos podem passar por estágios que vão desde negação, raiva, depressão, até adaptação e aceitação (AMBL et al, 2014).
As reduções nas taxas de mortalidade, e o declínio nas taxas de natalidade e o aumento da expectativa de vida como consequência das melhorias na assistência à saúde contribuíram para o envelhecimento populacional até mesmo país em desenvolvimento como Brasil os idosos brasileiros em sua maioria apresentam condições de saúde bucal precária, isso precisa ser revisto com urgência (CHRISTENSEN et al; 2009).
Segundo dados do levantamento Nacional de Saúde Bucal, realizado em 2010, mais da metade dos idosos brasileiros não possuem nenhum dente natural na boca. Dessa forma a inacessibilidade aos serviços odontológicos, assim como fatores relacionados à qualidade dos mesmos, pode prejudicar o acesso ao tratamento reabilitador protético, o qual poderia superar as deficiências ocasionadas pelo edentilismo (Projeto SB Brasil 2010).
Uso de prótese dentária entre idosos brasileiros ainda é baixo, subentende-se que os serviços públicos ainda não se estruturaram para ofertar essas próteses aos pacientes, apesar da política nacional de saúde bucal prevê a ampliação e a qualidade da atenção primária, mediante a inclusão desses procedimentos (Andersen et al,1995).
Houve avanços na oferta de serviços odontológicos no Brasil, mas ainda é evidente a necessidade de melhorias, no acesso e na qualidade dos serviços para impactar positivamente, nas condições subjetivas e normativas de saúde bucal dos idosos brasileiros (AMEBL et al, 2014).
Esses pacientes precisam de vários procedimentos, clínicos e laboratoriais durante o tratamento reabilitador com próteses totais, e a instalação dessas próteses no contexto social, psicológicos e na qualidade de vida dessa população idosa é de suma importância. Essa etapa é bem crítica entre o cirurgião-dentista, que terá a oportunidade de verificar a exatidão do trabalho executado, e o paciente, que espera ansiosamente pela prótese (SHERMAN H. 1977).
Dessa forma, é necessário que as próteses possibilitem conforto e função adequados ao paciente e favoreçam o seu relacionamento e a sua participação na sociedade.
OBJETIVO GERAL 
O trabalho tem como objetivo avaliar os fatores que levaram os usuários a necessidade de utilizar uma prótese total (edentulismo).
OBJETIVO ESPECÍFICO
· Determinar os fatores etiológicos comuns a perda dentária para àqueles que fazem uso de prótese total.
· Determinar a importância da reabilitação com a prótese total em pacientes edêntulos.
JUSTIFICATIVA
A prótese dentaria ainda é muita utilizada, pois muitos brasileiros ainda não têm acesso aos dentistas para um tratamento preventivo. Este trabalho tem a finalidade de investigar, porque o uso das de próteses dentarias.
 É qual levou os idosos ao usa da prótese, se foi por alguma patologia ou por falta de recursos financeiros ou por falta de orientação especializada. Qual a necessidade individual de cada paciente.
METODOLOGIA DE ESTUDO 
A pesquisa de campo, desenvolvida em clínicas odontológicas populares, na cidade de Paracatu – MG e será dividida em 2 momentos.
O projeto será iniciado com a coleta de dados, e informações acerca da inacessibilidade das pessoas com menor poder aquisitivo, aos conhecimentos básicos de higiene bucal. 
A segunda etapa abordar a necessidade destas pessoas, de utilizarem prótese total, uma vez que a falta de higiene bucal ocasiona a perca dos dentes, tornando necessário o uso de próteses totais, visando tanto à questão estética quanto a qualidade de vida daqueles que não possuem condições, bem como conhecimentos sobre saúde bucal.
 O projeto terá como base para análise pesquisa e aprofundamento no histórico odontológico de pacientes de baixa renda, buscando demonstrar que as pessoas de menor poder aquisitivo não possuem qualidade nos serviços odontológicos, o que acaba ocasionando uma má saúde bucal, levando ao extremo da perca total dentária, tornando necessário o uso de prótese total, a qual dificilmente é fornecida pelo Poder Público, sendo assim obriga as pessoas de baixa renda a procurarem serviços de saúde odontológicos precários e muitas vezes deficientes. (SHERMAN H; 1977).	
REVISÃO DE LITERATURA 
Avaliação da estética e da fonética.
A estética de uma prótese baseia-se no posicionamento natural dos dentes, e na reprodução natural da forma e da cor dos tecidos intraorais, as próteses devem restaurar esteticamente a aparência facial e a função, pois só assim a harmonia será estabelecida. 
(KRAJICEK DD;1963) considerou quatro fatores que influenciam na estética de uma prótese total: a moldagem, as relações maxilo-mandibulares, o contorno da base protética e a seleção dos dentes artificiais. 
Avaliação da oclusão
A harmonia dos contatos oclusais é um fator bastante significativo na interação das próteses totais ao sistema estomatognático, negligências no ajuste oclusal, como um contato prematuro ou deslizante, podem refletir na estabilidade e na retenção das próteses, e no desempenho da função mastigatória, no conforto e na preservação residual (TAMAK et al, 1991).
Além disso, muitos cirurgiões-dentistas acreditam que os desajustes oclusais são corrigidos automaticamente devido ao deslocamento dos tecidos mucoso e submucoso de assentamento da prótese total. No entanto, o tecido ósseo apresenta maior plasticidade e, para aliviar a pressão na fibromucosa exercida por contatos prematuros, o tecido ósseo poderá sofrer reabsorção (BOLENDER et al, 2004).
O conceito de oclusão balanceada foi introduzido por Bonwill em 1899 com o objetivo de estabilizar as próteses.
Realização de testes de retenção, estabilidade e suporte.
Segundo Georgetti et al., o sucesso das próteses totais relaciona-se, fundamentalmente, com o aproveitamento total da área basal. Alguns testes são realizados durante o ato de instalação para que a retenção, a estabilidade e o suporte das próteses totais sejam avaliados. A análise é realizada após a inserção da prótese total superior e inferior individualmente.
O teste de retenção avalia o selamento periférico da prótese. Já a estabilidade é a resistência da prótese contra forças no sentido horizontal e nela é observado o comportamento da área de suporte da prótese quanto à adaptação (TAMAKI S T; et al, 1983).
Instruções ao paciente
PANZZINI et al (1972); afirmaram que a instalação das prótesestotais não significa apenas o ato de inseri-las na boca do paciente, mas também de orientá-lo e motivá-lo quanto ao uso e à higienização das mesmas e dos tecidos da cavidade bucal.
A maneira correta da comunicação do profissional com o paciente pode refletir na cooperação do paciente e, deste modo, o tratamento poderá ser conduzido com sucesso. Sendo assim, além de instruções verbais, é importante que o profissional as reforce de maneira escrita (SHERMAN; 1977).
O paciente deve ser instruído quanto a sua responsabilidade na utilização das próteses e deve ser particularmente orientado quanto às limitações funcionais dessas próteses, por serem substitutos mecânicos de tecidos vivos e essa instrução deve ser fornecida pelo profissional continuamente, desde o contato inicial com o paciente até os ajustes finais da prótese.
RESULTADOS
Coleta de dados:
Foi realizado um questionário pelos alunos do Centro Universitário UniAtenas, ondem as perguntas foram direcionadas para os profissionais (cirurgiões dentistas), com finalidade saber sobre Prótese total de acordo com seus pacientes, onde a doença periodontal foi a que predominou.
Estudo epidemiológico mostrou que cárie e a doença periodontal é a predominante na cavidade bucal responsáveis pela maior parte das perdas dentais (Löe & Brown, 1993).
Entretanto, é sabido, através do conhecimento científico e epidemiológico atual, que a perda dos dentes é consequência de doenças como a cárie e a doença periodontal, associada ao baixo acesso a programas e políticas preventivas ou de promoção de saúde ao longo da vida da maioria da população.
1. Qual motivo do paciente optar por extrair todos os dentes? Qual patologia estaria associada?
2. Qual sexo/gênero que procura com mais frequência o consultório para elaborar a prótese total?
3. Qual a faixa etária costuma se dirigir ao seu consultório em busca de prótese total?
4. Houve algum paciente que deu entrada no consultório somente com 1 dente doendo e solicitou a extração de todos? Por quê? 
5. Depois de ter extraído os dentes, com quanto tempo pode começar a usar prótese?
6. O paciente demora em se adaptar à prótese? 
7. Os pacientes possuem maiores dificuldades para o uso da prótese total inferior? Por que?
Está faltando o gráfico
8. Quem utiliza prótese consegue realizar as refeições normais? “Comer de tudo”? 
9. Quem utiliza prótese total perde o paladar? Por que?
10. Com quanto tempo se deve fazer a troca da prótese?
11. Os pacientes costumam fazer uma correta higienização das próteses?
12. Qual é a forma correta de higienização que o paciente deve ter com a prótese para que não desenvolva mau hálito?
Conforme a pesquisa realizada para uma boa higienização das próteses deve se realizar a limpeza regularmente todos os dias da cavidade bucal e da prótese e realizar a desinfecção com uso de Hipoclorito de sódio ou clorexidina semanalmente.
Obs está faltando o gráfico
Discussão
Mesmo com politicas publicas voltada para a área da saúde, a demanda é muito grande, pela demora em conseguir atendimento, muitas vezes favorece a piora, no quadro do paciente.
Como no caso dos idosos de baixa renda, que acometidos por doenças periodontais severas, perder todos os dentes, ou optam por extrair, para cessar a dor.
Com a expectativa de vida entre a população vem aumentando, temos mais idosos chegando aos serviços públicos com problemas periodontais que levam essas pessoas ao edêntulismo que precisam desse acolhimento, e muitas vezes não consegue. Com isso se afeta a autoestima, a socialização e a qualidade nutricional.
Com o objetivo de avaliar essa questão dos edêntulos, fizemos uma pesquisa entre os profissionais de odontologia.
Sendo essas as perguntas:
1. Qual motivo do paciente optar por extrair todos os dentes? Qual patologia estaria associada?
20% doença periodontal 80% perda óssea, fraturas e mobilidade.
Mais segundo (Lima et al. 2004) As doenças periodontais, gengivites e periodontites, afetam uma considerável parcela de indivíduos. Além da perda dentária, as periodontites estão relacionadas a condições sistêmicas indesejáveis como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico isquêmico, insuficiência renal crônica, pneumonias e diabetes mellitus.
2. Qual sexo/gênero que procura com mais frequência o consultório para elaborar a prótese total? Segundo a pesquisa a grande maioria o sexo masculino.
Segundo Colussi, Freitas e Calvo (2004) a saúde bucal das mulheres idosas é pior que a dos homens.
Quando se fala de tratamento odontológico as mulheres são as que mais procuram os consultórios odontológicos, elas possuem maior cuidado com a saúde do que os homens Apesar da demanda a assistência odontologia ser maior pelo sexo feminino não quer disser que a saúde do homem é ruim, longe disso. 
Em contrapartida, um estudo realizado entre idosos institucionalizados demonstrou uma participação maior do sexo masculino, possivelmente pela maior facilidade de socialização do público masculino da referida instituição (Vasconcelos Filho et al, 2010).
3. Qual a faixa etária costuma se dirigir ao seu consultório em busca de prótese total? A pesquisa nós diz que acima dos 40anos.
A extração dentária no Brasil começa a partir dos 30 anos, como solução mais rápida e barata para alivio da dor (Pinto, 1997).
Mais segundo (Cunha-Cruzet al., 2007)
As perdas dentárias podem evoluir para o cenário do edentulismo, principalmente nos idosos e demonstra a necessidade de políticas mais consistentes de reabilitação dentária. No Brasil, a prevalência de edentulismo é altíssima. A necessidade de uso de prótese dentária começa a partir dos 15 anos de idade e atinge a maioria dos idosos.
4. Houve algum paciente que deu entrada no consultório somente com 1 dente doendo e solicitou a extração de todos? Por quê? 
 De acordo com o resultado da pesquisa 80% sim, 20% não, a principal queixa dos pacientes para essa situação é a falta de recursos financeiros.
Outra questão levantada por (Jafarian M sobre 2013) e (Silva EA, Tôrres LHN 2012) extrair o dente ao invés de mantê-lo, os motivos mais frequentes foram a ausência de outra opção de tratamento e o alto custo de outros procedimentos necessários. Isto remete ao entendimento de que quando os procedimentos preventivos, restauradores e periodontais na atenção primária não são procurados, há progressão das doenças bucais e restrição das opções de tratamento.
5. Depois de ter extraído os dentes, com quanto tempo pode começar a usar prótese? Segundo o gráfico 5, entre 30 a 90 dias. 
 (FAIS et al., 2007) segundo a esses autores à capacidade adaptativa de cada individuo é variável à nova prótese recebida, visto que, muitas vezes, por estarem em condição edêntula total há muito tempo, há um costume com essa condição, no qual ao receberem uma nova. 
Nos gráficos 6 e 7e 8 ,eles se fundem numa mesma perspectivas, a adaptação das próteses. 
6. O paciente demora em se adaptar à prótese?
7. Os pacientes possuem maiores dificuldades para o uso da prótese total inferior? Por quê?
8. Quem utiliza prótese consegue realizar as refeições normais? “Comer de tudo”? 
Essa adaptação é variável á cada pessoa, na grande maioria a adaptação é demorada. Essa dificuldade na adaptação é relatada por diversos autores.
As Próteses, principalmente a mandibular, muitas vezes apresentam problemas. Muitos pacientes permanecem insatisfeitos e ainda demonstram problemas relacionados à função. Falta de estabilidade, juntamente com uma diminuição da capacidade mastigatória são as principais queixas dos pacientes edentados (MEIJER et al., 1999).
Eles experimentam uma variedade de problemas, como incapacidade de mastigar os alimentos duros ou rígidos, dor na boca e instabilidade (GEERTMAN et al., 1999).
Foi realizada a pesquisa com os profissionais para saber se os pacientes tem mais dificuldade para adaptarem com a prótese inferior, onde as respostas que predominaram foram: Sim, porque o osso damandíbula tem uma reabsorção mais rápida, deixando o rebordo inferior fino, onde causa a desadaptação da prótese inferior.
Prótese total convencional proporciona uma completa substituição dos elementos dentários perdidos, restabelecendo uma A harmonia do sistema estomatognático, além do bem estar físico e emocional do paciente (MATSUBARA et al., 2007; QUELUZ; DOMETTI, 2000). 
9. Quem utiliza prótese total perde o paladar? Por quê? 
70% diz que não, já 30% dizem que sim.
Mais á os autores (BATISSE et al., 2017) e (SRINATH et al., 2017) nós apresenta uma analise diferente.
 O uso de próteses pode alterar sim a percepção alimentar por meio da 
 modificação do paladar e de outras formas de percepção oral. Os indivíduos que usam prótese total frequentemente se queixam da perda de sua capacidade de paladar.
O efeito da cobertura do palato pode ser apenas uma parte de um efeito 
físico do aparelho protético que induz a estimulação de nervos aferentes somáticos orais que, por sua vez, podem perturbar a transmissão da mensagem de gosto para ou dentro do tronco encefálico. 
Nesse sentido, o uso prolongado de uma prótese total pode gerar um efeito negativo pela modificação nos tecidos da mucosa oral ou pelo desencadeamento de mudanças na interpretação do cérebro. O contato físico entre a língua e o palato é interrompido pela presença de uma prótese total superior.
Este contato ajudaria a dispersar o alimento aproximando-o às papilas gustativas. Uma vez que a maior parte da prótese total superior interfere com o
movimento normal da língua e das bochechas, pode-se considerar que também afeta a liberação dos sabores dos alimentos (BATISSE et al., 2017).
10. Com quanto tempo se deve fazer a troca da prótese? 
De acordo com a pesquisa entre 3 e 5 anos.
Investigações feitas por Glantz et al.(1984) mostram que tratamentos feitos durante 5 anos, com uso das próteses . Concluíram que 90% dos casos se encontravam clinicamente satisfatórios.
Eid et al.(1972), estudaram o uso de dois tipos de dentes de resina em próteses totais e laboratorialmente. Concluíram que devido ao desgaste do dente pela metade e pela consequência da dimensão vertical oclusal, devem-se trocar as dentaduras a cada 3 anos.
11. Os pacientes costumam fazer uma correta higienização das próteses? 
Os cirurgiões dentista na grande maioria 80% responderam que não. 
 Para Zanetti et al., 1996), os usuários de próteses não realizam uma boa higienização, por falta de orientação por parte do dentista. 
Diversos autores concordam sobre esse assunto para (Sesma et al., (1999) notaram que tais pacientes são muito mal orientados quanto a higienização de suas próteses parciais removíveis e totais. Sem orientação, exageram na limpeza e utilizam produtos que a deterioram (pastas abrasivas e ácidos caseiros concentrados ou na fervura desta), ou apenas a enxaguam com água ou escovam com pouca frequência. Isso, segundo Paranhos et al. (1991), contribui para o acúmulo de cálculo e pigmentações em suas dentaduras, trazendo consequências clínicas danosas como odor desagradável, inflamação e infecção da mucosa.
12.	Qual é a forma correta de higienização que o paciente deve ter com a prótese para que não desenvolva mau hálito?
 Conforme a pesquisa realizada para uma boa higienização das próteses deve se realizar a limpeza regularmente todos os dias da cavidade bucal e da prótese e realizar a desinfecção com uso de Hipoclorito de sódio ou clorexidina semanalmente.
Para complementar sobre a higienização das próteses, alguns autores fazem uma ressalva interessante sobre o assunto, acho valido comentar:
Sesma et al., (1999) notaram que tais pacientes são muito mal orientados quanto a higienização de suas próteses parciais removíveis e totais. Sem orientação, exageram na limpeza e utilizam produtos que a deterioram (pastas abrasivas e ácidos caseiros concentrados ou na fervura desta), ou apenas a enxaguam com água ou escovam com pouca frequência. Isso, segundo Paranhos et al. (1991), contribui para o acúmulo de cálculo e pigmentações em suas dentaduras, trazendo consequências clínicas danosas como odor desagradável, inflamação e infecção da mucosa. 
Outro fator, que contribui negativamente para a promoção de higienização de próteses, é a própria propaganda relacionada à higiene bucal que é voltada apenas para a preservação dos dentes naturais e tecidos de suporte. Não exaltando a necessidade e importância da higiene aos usuários de próteses.
Como também, os produtos de higiene indicados para a limpeza e desinfecção protética são pouco divulgados, ou ainda, divulgados de maneira inadequada. O produto ideal deve ser de fácil manuseio, efetivo na remoção de depósitos orgânicos e inorgânicos, bactericida e fungicida, atóxico aos pacientes, compatível com o material das próteses e também ter um baixo custo.
Discussão realizada mediante pesquisa e relação a comparativa com artigos científicos.
REFERÊNCIAS
1. Andersen RM. Revisiting the Behavioral Model and access to medical care: does it matter? J Health Soc Behav 1995; 36: 1-10.
2. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Projeto SB Brasil 2010: Condições de Saúde Bucal da População Brasileira, Resultados Principais Brasília: MS; 2011.
3. Christensen K, Doblhammer G, Rau R, Vaupel JW. Ageing populations: the challenges ahead. Lancet 2009; 374(9696):1196-1108.
4. Georgetti MP, Georgetti BA, Corrêa GA, Magalhães Filho O. Aspectos fundamentais para a estabilidade das próteses totais. Rev Odontol Univ Santo Amaro. 2000; 5 (2): 71-5.
5. Haikal DS, de-Paula AMB, Martins AMEBL, Moreira, AN, Ferreira EF. Autopercepção da saúde bucal e impacto na qualidade de vida do idoso: uma abordagem quanti-qualitativa. Cien Saude Colet 2011; 16(7):3317-3329.
6. Jankelson B. Adjustment of dentures at time of insertion and alterations to compensate for tissue change. J Am Dent Assoc. 1962; 64: 522-31.
7. Krajicek DD. Achieving realism with complete dentures. J Prosthet Dent. 1963; 13: 229-35.
8. Martins AMEBL, Barreto SM, Pordeus IA. Uso de serviços odontológicos entre idosos brasileiros. Rev Panam Salud Publica 2007; 22(5):308-316.
9. Martins AMEBL, Jardim LA, Souza JGS, Rodrigues CAQ, Ferreira RC, Pordeus IA. Is the negative evaluation of dental services among the Brazilian elderly population associated with the type of service? Rev Bras Epidemiol 2014; 17(1):71-90.
10. Mendoza-Sassi R; Béria JU; Barros AJD. Outpatient health service utilization and associated factors: a population-based study. Rev Saúde Pública 2003; 37(3): 372-8.
11. Panzzini NA, Mutti NM, Panzini LT. Higienizadores para dentaduras artificiais. RGO. 1972; 20: 282-7.
12. Sherman H. Denture insertion. Dent Clin North Am. 1977; 21: 339-57.
13. Tamaki ST, Gomes MAO, Tamaki T. Número de contatos em oclusão e articulação em prótese total. Rev Bras Odontol. 1991; 48 (1): 40-6.
14. Zarb GA, Bolender CL. Prosthodontic treatment for edentulous patients. Complete dentures and implant-supported prostheses. 20th ed. St. Louis: Mosby; 2004.
15. Löe H & Brown J 1993. Cl a s s i f i c a ti on and ep i dem i o l ogy of periodontal diseases. Periodontollgy 2000 3(5):229- 238. 
16. Moimaz SAS, Almeida MEL, Lolli LF, Garbin CAS, Saliba NA. Envelhecimento: uma análise de dimensões relacionadas à percepção dos idosos. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2009; 12(3):361-75.
17. Sesma N, Takada KS, Laganá DC, Jaeger RG, Azambuja Jr N. Eciência de métodos caseiros de higienização e limpeza de próteses parciais removíveis. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1999; 53(6):463-8.
18. Paranhos HFO, Pardini LC, Panzeri H. Hábitos de higienização de portadores de prótese total. Rev. Paulista Odont.1991;13(1):11-21.
19. COLUSSI, C. F.; FREITAS, S. F. T.; CALVO, M. C. M. Perfil epidemiológico da cárie e do uso e necessidade de prótese na população idosa de Biguaçu, Santa Catarina. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 7, n. 1,p. 88-97, 2004.
20. Pinto VG 1997. Epidemiologia das doenças bucais no Brasil, pp. 27-41 In L Krieger. Promoção de saúde bucal. Ed. Artes Médicas, São Paulo.
21. FAIS, L. M. G. et al.. A idade influencia na satisfação de pacientes usuários de próteses totais? Revista da Faculdade de Odontologia, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 37-41, 2007.
22. Paranhos HFO, Panzeri H, Lara EHG, Candido RC, Ito IY. Capacity of denture plaque/biofilm removal andantimicrobial action of a new denture paste. Braz. dente. j. 2000;12:97-104.
23. Paranhos HFO, Silva-Lovato CH, Souza RF, Cruz PC, Freitas KM, Peracini A. Effects of mechanical and chemical methods on denture biofilm accumulation. J. oral rehabil. Oxford. 2007;34(8),608-612.
24. Catão CDS, Ramos INC, Silva Neto JM, Duarte SMO, Batista AUD, Dias AHM. Chemical substance efficiency in the biofilm removing in complete denture. Rev. odontol. UNESP. 2007;36(1):53-60.
25. Batisse C, Bonnet G, Eschevins C, Hennequin M, Nicolas E. 2017. The influence
26. Srinath HP, Akula R, Maroli S, Reddy AK, Yarlagadda SKB, Prasad K. 2017
27. Jafarian M, Etebarian A. Reasons for extraction of permanent teeth in general dental practices in Tehran, Iran. Med Princ Pract 2013; 22(3):239-244
28. Silva EA, Tôrres LHN, Sousa MLR. Perda dentária e o impacto na qualidade de vida em adultos usuários de duas Unidades Básicas de Saúde. Rev Odontol UNESP 2012; 41(3):177-184.
29. Eid ME,Razek MKA, Saaban AS Wear of acrylic teeth. Egypt. Dente J. 1972; 18(4): 423-32.
30. Glantz PO, G, Jendresen MD, Nilner K. Quality of extensive fixed prosthodontics after Five years. J Prosthet Dent. 1984; 475-79
31. VASCONCELOS FILHO JO, ARAÚJO PPR, UCHOA SH, ALMEIDA NMSG,SaintrainMVL, Vieira LB. A saúde bucal na percepção dos idosos de uma instituição de longa permanência.RBCEH Passo Fundo 2010; 7(3): 427-435.
32. Colussi CF, Freitas SFT. Aspectos epidemiológicos da saúde bucal do idoso no Brasil. Cad Saúde Pública 2002; 18:1313-20.
33. Lima DLF, Moreira MMSM, Saba-Chujfi E, Pereira SLS, Soares Filho WA. Análise Epidemiológica da Doença Periodontal em Pacientes Cardiopatas Isquêmicos no Hospital de Messejana, na cidade de Periodontia 2004; 
34. MEIJER, H.J.A. et al. Implant-retained mandibular overdentures with complete denture; a 5-years Clin.Oral Implants Res., Copenhagen, v. 3,p 238-244, june 1999.
35. MATSUBARA, V. H. et al. Avaliação da interação entre satisfação do usuário de prótese total bimaxilar, idade da prótese, idade do paciente e as posições oclusais de máxima intercuspidação habitual e relação central. Pirassununga, 2007. Trabalho apresentado no 15° Simpósio de Iniciação Científica (SIIC). p. 41
36. QUELUZ, D. P.; DOMETTI, S. S. Expectativa do paciente em relação à prótese total. Revista Brasileira de Prótese Clínica e Laboratorial, Florianópolis, v. 2, n. 9, p. 57-64, 2000.
37. CUNHA-CRUZ J, HUJOEL PP, NADANOVSKY P. SECULAR TRENDS IN SOCIO-ECONOMIC DISPARITIES IN EDENTULISM: USA, 1972-2001. J DENT RES. 2007;86(2):131-6.
38. GEERTMAN, M.E et al. Two-center clinical trial of Community Dent. Oral Epidemiol, Feb. 1996.
39. Zanetti AL, Laganá DC. Elementos para o planejamento in: prótese . São Paulo: Santos; 1996
. 
Colocar as referencias em ordem alfabética e formatar
Masculino	[VALOR]0%
3-Qual sexo/gênero que procura com mais frequência	 o consultório para elaborar a prótese total?	6	Feminino	20%
3-Qual sexo/gênero que procura com mais frequência o consultório para elaborar a prótese total?	2	Ambos os sexos	[VALOR]0%
3-Qual sexo/gênero que procura com mais frequência o consultório para elaborar a prótese total?	2	
4-Qual a faixa etária costuma se dirigir ao seu consultório em busca de prótese total?	Acima de 60 anos	Acima de 50 anos	Acima de 40 anos	5	3	2	
Sim	
5-Houve algum paciente que deu entrada no consultório somente com 1 dente doendo e solicitou a extração de todos? 	0.8	Não	
5-Houve algum paciente que deu entrada no consultório somente com 1 dente doendo e solicitou a extração de todos? 	0.2	
30 dias 	Categoria 1	0.4	60/90 dias	Categoria 1	0.6	
Sim	Categoria 1	0.6	Não	Categoria 1	0.1	Tempo é relativo para cada pessoa	Categoria 1	0.3	
9-Quem utiliza prótese consegue 	realizar as refeições normais? “Comer de tudo”	
Sim	Não	Depende da adaptação	0.4	0.2	0.4	
Sim	Categoria 1	0.3	Não	Categoria 1	0.7	
11-Com quanto tempo se deve fazer a troca da prótese?	3 anos	5 anos	0.4	0.6	
12-Os pacientes costumam fazer uma correta higienização das próteses?
Sim	Categoria 1	0.2	Não	Categoria 1	0.8	
1-Qual patologia estaria associada para o paciente optar por e	xtrair todos os dentes?	
	Doença Periodontal	Perda óssea,fraturas e mobilidade	0.8	0.2

Continue navegando