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A seletividade de um fármaco é sua capacidade de agir nos focos para efeito terapêutico. No entanto, é possível que outros efeitos sejam gerados (efeitos colaterais). Biodisponibilidade = descreve o percentual com que a dose administrada de um fármaco alcança seu local de ação ou um líquido biológico a partir do qual o fármaco tem acesso ao seu local de ação. Efeito de primeira passagem = em geral, leva a uma redução da biodisponibilidade do fármaco, pois ocorre a biotransformação da substância por enzimas hepáticas. Substância exógena que, quando introduzida no organismo, é capaz de interferir em suas funções e mecanismos. Está contido dentro de um medicamento. Farmacologia @estetodamaria O que é um fármaco? princípio ativo depende da dose de um medicamento reconhecimento químico pelo organismo Farmacocinética Absorção Distribuição Biotransformação Excreção Farmacocinética da ingestão até contato com corrente sanguínea é o que fato tem efeito terapêutico no organismo o fármaco chega ao intestino e é transportado para o fígado pelo sistema porta-hepático pode gerar metabólitos que ainda tem ação terapêutica fármaco + aditivos (adjuvantes, corantes, diluentes, emulsificantes...) Janela terapêutica é a extensão de tempo em que a concentração do medicamento oferece o desejado efeito A área sob a curva de concentração plasmática, ASC, versus o tempo, é um dos parâmetros farmacocinéticos mais importantes para a avaliação da bioequivalência média entre formulações de um mesmo medicamento. Uma vez obtidas as concentrações plasmáticas, C0, C1, . . . , Ck, em tempos de coleta pré-estabelecidos, t0, t1, . . . , tk, vários métodos podem ser usados para obter-se a ASC entre zero e o último tempo, tlast, e zero e o tempo infinito, t∞. Por outro lado, os parâmetros Cmax (concentração máxima ou o pico da concentração plasmática) e tmax (tempo em que a concentração é máxima) são obtidos diretamente da curva de concentração. oral bucal sublingual retal Vias de administração enterais fisiológicas: pH, área de superfície absortiva, fluxo sanguínea, esvaziamento gástrico (local de absorção e volume de ingestão) e motilidade intestinal físico-químicas (fármaco): estado físico, concentração, prop. físico-químicas, hidro/lipossolubilidade e carga Via oral É a via mais usada, mas é a que oferece maior número de variáveis, as quais pode atuar como barreiras: principal local de absorção do fármaco: intestino delgado comodidade menor custo operacional maior segurança: elevação gradual das concentrações plasmáticas possibilidade de remoção da droga vantagens: metabolismo de primeira passagem requer cooperação do paciente casos de patologias do TGI irritação das mucosas disponibilidade errática: fármaco instáveis, pouco solúveis ou de baixa absorção intestinal desvantagens: Bioequivalência = ocorre entre dois fármacos quando os mesmos tem a mesma biodisponibilidade. Medicamentos bioequivalentes são equivalentes farmacêuticos (mesma forma farmacêutica e quantidade do mesmo princípio ativo) que, ao serem administrados na mesma dose molar, nas mesmas condições experimentais, não apresentam diferenças estatisticamente significativas em relação à biodisponibilidade. Medicamento genérico = um medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficiência, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI. O coeficiente de partição de um fármaco é a medida de sua distribuição em um sistema de fase lipofílica/hidrofílica, e indica sua capacidade de penetrar sistemas biológicos multifásicos. O coeficiente de partição será maior quanto menor for a polaridade da substância. Quanto maior essa relação, com maior facilidade a substância passa através das membranas celulares. absorção rápida resposta rápida evita inativação para sucos digestivos não sofre metabolismo de primeira passagem absorção de pequenas quantidades exige colaboração do paciente maior adequação para fármacos não ionizados e lipossolúveis quando há impossibilidade da via oral pacientes inconscientes casos de vômitos falta de controle da deglutição menor incidência de metabolismo de primeira passagem Via sublingual Pequena área de superfície, boa vascularização, drenagem para veia cava superior vantagens: desvantagens: Via retal Ideal para uso de sólidos, líquidos e pomadas Para efeitos locais ou sistêmicos vantagens: Vias de administração parenterais Diretas intravenosa/endovenosa intramuscular subcutânea intra-arterial intracardíaca intraperitoneal intratecal peridural intra-articular Indiretas cutânea respiratória conjutival rino e orofaríngea geniturinária Possiblidade de administração de grandes volumes Evita fenômenos de absorção - biodisponibilidade 100% Rápida obtenção da concentração plasmática terapêutica Acurácia no estimado das concentrações plasmáticas - ajuste de dose à resposta Possibilidade de diluição para aquelas substância irritantes incômodo menor segurança custo operacional dificuldade na execução necessidade de colaboração somente para soluções aquosas cuidados especiais com as soluções: isotonia, neutralidade e livre de pirogênio riscos: sobredosagem, sensibilidade individual, infecção, flebite e trombose dor desconforto lesão celular hematomas reações alérgicas abscessos estéreis/sépticos fármacos sensíveis ao TGI volume de injeção até 10 ml previsibilidade da absorção requer menor colaboração fármacos não irritantes pequenos volumes formas sólidas de desintegração lenta ("pellets") uso de adesivos Via endovenosa vantagens: Adequada em casos emergenciais desvantagens: Via intramuscular Elevada vascularização, mais segura que a via intravenosa Evita o metabolismo de primeira passagem Soluções aquosas = absorção rápida Suspensões/emulsões = absorção lenta desvantagens: adequações: Via subcutânea Absorção lenta e constante, pouca vascularização, várias barreiras teciduais (difusão passiva) adequações: voláteis partículas atomizadas cooperação forma de administração dificuldades para regular a dose irritação do epitélio pulmonar mucosas ou epiderme: conjuntiva, vagina, uretra, orofaringe, nasofaringe exemplos: escopolamina e nitroglicerina tempo de exposição integridade da área de uso grau de absorção do local tipo de veículo vasodilatação/vasoconstrição raquianestesias infecções agudas do SNC atravessar a barreira hematoencefálica Via inalatória ou respiratória Para obtenção de efeitos locais ou sistêmicos (rápido ação e rápida eliminação) Grande área absortiva adequações dos fármacos: variáveis: Aplicação tópica Utilizada quando se requer um efeito local, mas pode ter efeitos sistêmicos variáveis: Via intratecal Espaço subaracnoideano e ventrículos cerebrais Pouco ou nenhum fármaco na correne sanguínea Riscos associados indicações: Gráfico comparativo
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