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Relatório Experimental Psicologia Comportamental - SNIFFY 2.0

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CURSO DE PSICOLOGIA 
Julia Lais Schmitz 
Paulina Chaves Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2021 
 
 
 
Julia Lais Schmitz, Paulina Chaves Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2021 
 
 
Relatório Final de Psicologia Experimental 
apresentado à disciplina de Análise 
Experimental do Comportamento no curso 
de Psicologia do Centro de Ensino Superior 
de Foz do Iguaçu 
 
Professora: Fabiana Albertim Kaiser 
 
RESUMO 
 
O seguinte trabalho se trata da Análise Experimental do Comportamento, 
fundamentado na teoria do Psicólogo Burrhus Frederic Skinner. Foi realizado em dupla, 
e apresentará os resultados dos experimentos que foram desenvolvidos com o rato 
virtual Sniffy, em um laboratório virtual, inserido em uma caixa que simula a caixa de 
Skinner, para fins de observação e análise da resposta do rato frente os procedimentos 
realizados, em comparação com a fundamentação teórica. Foram realizados seis 
procedimentos, obtendo os seguintes resultados: Nível Operante, que apresentou o 
comportamento frente a ausência de variáveis de reforço, agindo apenas a explorar a 
caixa; Treino ao comedouro, fazendo uso de reforçador associado a um estímulo 
sonoro, tendo como resultado Sniffy condicionado a responder ao estímulo e 
direcionar-se ao comedouro para se alimentar quando ouvisse o som; Modelagem, 
onde se modelou o rato até que emitisse a resposta de pressão a barra, através de 
princípios de reforçamento e extinção de comportamentos que antecedessem o 
comportamento alvo, como consequência, Sniffy aprendeu o comportamento de 
resposta de pressão a barra; Reforçamento contínuo, onde era reforçado toda vez que 
pressionasse a barra, emitindo o mesmo de forma contínua; Razão Fixa, com o 
reforçador sendo liberado após uma quantidade de respostas fixa, observando que 
Sniffy as executava de maneira continua até o recebimento do reforço e com um 
intervalo na sequência após ser reforçado; Extinção Operante, onde se retirou o 
reforçador ao pressionar a barra para extinção do comportamento, no entanto, Sniffy 
apresentou a resposta de aumento de frequência do comportamento frente a extinção 
até o final do experimento, não sendo possível extinguir o comportamento. O objetivo é 
demostrar como o individuo opera sobre o ambiente, e analisar a resposta emitida por 
ele, visto que, o comportamento do rato se aproxima aos padrões comportamentais 
humanos, sendo observáveis em experimentos controlados, e com isso, através dos 
insights dessas práticas, é possível compreender melhor o comportamento humano. 
 
Palavras Chaves: Comportamento, Experimento, Caixa de Skinner. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Dentro da teoria da Análise Experimental do Comportamento, Skinner definiu 
alguns conceitos para o entendimento do comportamento. Para a realização desse 
trabalho, realizou-se uma pesquisa teórica acerca dos temas desenvolvidos por ele, 
sendo eles: Comportamento Operante, Treino ao Comedouro, Modelagem, 
Reforçamento Contínuo, Esquemas de reforçamento de Razão fixa, de Reforço 
Contínuo e Extinção Operante. Para em sequência, aplicar a teoria em seis 
experimentos práticos, realizados com um rato virtual, nomeado Sniffy. O objetivo final 
foi o de analisar os comportamentos emitidos pelo rato, observando se houve a 
aplicabilidade do embasamento teórico a prática. 
Comportamento operante é o comportamento capaz de produzir consequências, 
de tal modo que tais consequências interferem na probabilidade de ocorrência futura 
deste comportamento (SKINNER, apud MOREIRA e MEDEIROS, 2007). Consiste em 
um comportamento que atua a modificar o ambiente, e essas mudanças irão interferir 
na ocorrência futura do comportamento. Para Skinner (2003), comportamento é a 
interação entre organismo e ambiente, que forma um fenômeno singular de inter-
relação, já que o comportamento promove modificações no ambiente e ao mesmo 
tempo é influenciado por elas, ou seja, o comportamento é determinado pelas relações 
com o ambiente. Desse modo, ao indivíduo interagir com o ambiente, provoca 
mudanças, e a depender da consequência que recebe na sua interação com o meio, irá 
ou não continuar a emitir um determinado comportamento. 
Portanto, o comportamento gera consequências, e é controlado por elas. Um 
fator diretamente relacionado a emissão de comportamentos é a aplicação de 
reforçadores. Reforço, para Skinner (2003), é a consequência que aumenta a 
probabilidade de ocorrência de uma resposta. O indivíduo produzirá uma resposta 
frente a um estimulo, se receber uma consequência reforçadora frente a sua resposta, 
se obterá um aumento da sua frequência. Segundo Moreira e Medeiros (2007), o 
reforço possui também o efeito de diminuir a frequência de outros comportamentos. Ao 
se reforçar um comportamento determinado, os que não recebem reforço passam a ter 
uma emissão mais reduzida. Outro efeito observado é o de uma diminuição na 
variabilidade comportamental. Conforme se reforça um comportamento, ele passa a 
adquirir um padrão, para fins de receber o reforço de maneira cada vez mais 
consistente. 
Existem esquemas de reforçamento contínuos e intermitentes. No reforço 
contínuo, toda resposta é reforçada, é o esquema ideal para se ensinar novos 
comportamentos, pois o indivíduo relaciona claramente o comportamento ao reforço. 
No entanto, na realidade nem todos comportamentos são reforçados, se limitando 
apenas a alguns, e isso é chamado de reforço intermitente. Dentro dos esquemas de 
reforçamento intermitente, existem quatro variáveis: de razão fixa e razão variável, 
organizadas por um número de respostas, podendo ser fixas, ou variáveis; e de 
intervalo fixo e intervalo variável, organizados pelo tempo, novamente, podendo ser fixo 
ou variável. De acordo com Moreira e Medeiros (2007), devido a relatividade de 
receber uma consequência reforçadora, nos esquemas de reforço intermitentes a taxa 
de resposta é maior que nos esquemas de reforço contínuo, pois se emitem mais 
comportamentos para chegar ao reforço, enquanto nos esquemas contínuos, a 
resposta sempre vem acompanhada da consequência reforçadora, sem muito esforço, 
o que também gera um efeito de saciação, diminuindo a frequência de emissão de 
respostas. No esquema de Razão Fixa, um número de respostas é determinado para 
que ocorra o reforçamento. 
A Extinção Operante é quando um comportamento que antes tinha uma 
consequência reforçadora deixa de ser reforçado, e então, inicialmente, se observa 
uma resposta de aumento da frequência, pois está buscando ser reforçado, e depois, 
após perceber que não obterá a consequência reforçadora, o sujeito deixa de emitir o 
comportamento, e ele então entra em extinção, retornando ao seu nível operante. 
Quando suspendemos o reforço de um comportamento, verificamos que a 
probabilidade desse comportamento ocorrer diminui (retorna ao seu nível 
operante, isso é, a frequência do comportamento retoma aos níveis de antes 
de o comportamento ter sido reforçado). Esse procedimento (suspensão do 
reforço) e o processo dele decorrente (retorno da frequência do comportamento 
ao nível operante) são conhecidos como Extinção Operante. (MOREIRA; 
MEDEIROS, 2007, p. 55.) 
A Extinção pode apresentar resistência, que inicialmente é observada através de 
uma elevação da taxa de resposta ao comportamento que anteriormente foi reforçado. 
De acordo com Moreira e Medeiros (2007), a resistência a extinção pode ser definida 
como o tempo, ou número de vezes, que um indivíduo continua a emitir uma resposta, 
após a suspensão do reforço. Quanto mais emitir a resposta após essa suspensão, 
maior é a resistência a extinção. 
Após o entendimento de reforço e extinção, se pode aplicar a modelagem docomportamento. Se trata de uma estratégia para ensinar um novo comportamento, que 
anteriormente não existia, por meio de aproximações sucessivas de outros 
comportamentos, através de reforços e extinções. Segundo Moreira e Medeiros (2007), 
todos comportamentos surgem de comportamentos anteriores, que já existiam no 
repertório do indivíduo. Consiste em reforçar os comportamentos que se aproximem do 
desejado, avançando em etapas, e quando a emissão já for suficiente, se inicia a 
extinção do mesmo, para reforçar a seguinte etapa, cada vez mais próxima ao 
comportamento desejado. Após extinções dos comportamentos anteriores, é reforçado 
apenas o comportamento alvo, e quando o indivíduo aprende esse comportamento e 
abandona os anteriores, é considerado modelado. 
 
 
METODOLOGIA 
 
A pesquisa realizada é de caráter experimental, por meio da observação direta e 
estruturada do comportamento de um rato albino, denominado Sniffy. Para tanto, são 
realizados seis experimentos, executados por meio de um laboratório virtual, no 
programa de computador Sniffy Pro 2.0. O programa simula um rato real, e através 
dele se observa as ações do rato virtual, que se encontra dentro de uma caixa, que 
representa a caixa de Skinner. Os experimentos foram realizados em casa, seguindo 
as recomendações de isolamento estabelecidas por conta da pandemia do Covid-19. A 
pesquisa é em dupla, com o auxílio da professora, que transmite as imagens do 
programa por meio do seu computador, pela plataforma Zoom, e cada componente da 
dupla assiste a transmissão por meio de notebooks, enquanto observa e transcreve as 
ações do rato, em folhas de resposta respectivas a cada experimento. As folhas de 
resposta consistem em seis tabelas diferentes, cada uma correspondendo a um 
experimento realizado. Também são confeccionados gráficos para observar a 
frequência e relação entre os comportamentos. 
 
Procedimento Experimento 1: Nível Operante 
 
No primeiro experimento, designado nível operante, foi orientado a observar e 
anotar em uma tabela os comportamentos emitidos pelo rato Sniffy em um período de 
vinte minutos. Sendo eles: A - andar, F - farejar, E - erguer-se, L - limpar-se, RBP - 
pressionar a barra e outros comportamentos, para em sequência analisar e 
confeccionar um gráfico da frequência em que são realizados. 
 
Procedimento Experimento 2: Treino ao Comedouro 
 
 No segundo experimento, Treino ao comedouro, pelotas de alimento foram 
liberadas juntamente com um estímulo sonoro. A orientação foi de anotar em uma 
tabela o número de vezes que Sniffy se alimentou com as pelotas no comedouro. 
 
Procedimento Experimento 3: Modelagem 
 
 O terceiro experimento foi a Modelagem, que foi orientado a realizar a anotação 
de quatro comportamentos distintos, que quando emitidos recebiam uma pelota de 
alimento, liberado pela professora. O primeiro comportamento a ser registrado foi o de 
erguer-se em qualquer lugar da caixa, o segundo passou a ser erguer-se próximo a 
barra, em seguida, erguer-se na barra, e por fim, pressionar a barra. 
 
Procedimento Experimento 4: Reforçamento continuo 
 
 No quarto experimento, chamado reforçamento contínuo, a orientação foi de 
anotar as respostas de pressão a barra de Sniffy, que recebia uma pelota de alimento 
toda vez que realizasse o comportamento. 
 
Procedimento Experimento 5: Razão Fixa 
 
 No quinto experimento, nomeado Razão Fixa, as pelotas de alimento foram 
programadas a serem liberadas a partir de um número de respostas fixas de pressão a 
barra, sendo cinco no total, para que após a emissão das cinco respostas o reforçador 
fosse liberado. A orientação foi de anotar o número de respostas de pressão a barra 
emitidas pelo rato. 
 
Procedimento Experimento 6: Extinção Operante 
 
 No sexto experimento, de Extinção Operante, o reforçador foi retirado. Foi 
orientado a registrar o número de respostas de pressão a barra, assim como também 
os demais comportamentos, de andar, farejar, limpar, erguer e outros que pudessem se 
observar. 
RESULTADOS 
 
 
Experimento 1: Observação do nível operante 
 
O experimento foi realizado no dia 15 de março, iniciado as 19:53 horas e 
finalizado as 20:13 horas, tendo uma duração de vinte minutos. Os dados 
apresentados mostram a emissão dos seguintes comportamentos: Andar, farejar, 
limpar-se, erguer-se e resposta de pressão a barra. E teve como resultado as seguintes 
informações: 
 
Tabela 1; 
 
Experimento 1: Nível operante 
Data: 15 de março 2021 
Tempo do exercício: 20 min. Das 19:53h às 20:13h 
 
Intervalo 
de 1 min 
RPB Limpar Andar Erguer Farejar Outros 
1 0 8 8 5 3 0 
2 0 9 6 5 7 0 
3 0 9 10 4 4 0 
4 0 5 7 5 9 0 
5 0 8 12 2 8 0 
6 1 8 7 1 5 0 
7 1 10 6 2 7 0 
8 1 12 9 5 4 0 
9 0 7 9 4 4 0 
10 0 10 6 9 4 0 
11 0 10 9 6 4 0 
12 0 6 13 5 7 0 
13 1 4 8 7 6 0 
14 0 12 9 3 4 0 
15 0 4 10 3 9 0 
16 0 10 8 0 10 0 
17 0 11 8 1 9 0 
18 0 9 7 5 7 0 
19 0 8 8 6 4 0 
20 0 12 13 4 3 0 
TOTAL 4 172 173 82 118 0 
MÉDIA 0,2 7,8 8,6 4,2 6,2 
 
 Gráfico 1; 
 
 
 
Os comportamentos emitidos com maior frequência foram os de andar e limpar-
se. A resposta de pressão a barra teve uma emissão baixa, sendo observada apenas 4 
vezes (0,7%). Enquanto os comportamentos de andar, que foi observado 172 vezes 
(31,2%), o de limpar-se, 173 vezes (31,4%) e o de farejar 118 vezes (21,4%) tiveram 
uma emissão elevada. Em menor frequência, ergueu-se 82 vezes (15%). No gráfico, é 
possível observar a relação entre as frequências das emissões dos comportamentos. 
 
Experimento 2: Treino ao comedouro (Pareamento SOM com COMIDA) 
 
 O Experimento de Treino ao comedouro foi realizado no dia 29 de março, 
iniciado as 20:10 e finalizado as 20:38, com uma duração de 28 minutos. 
 Teve como resultado as seguintes informações: 
 
Tabela 2; 
 
Experimento 2: Treino ao comedouro (Pareamento SOM com COMIDA) 
Data: 29/03/2021 
Início: 20:10 Término: 20:38 
 
Número de Pelotas consumidas pelo sujeito: 
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 
|||||||||||||| 
 
 O número total de pelotas consumidas pelo rato foi de 314 pelotas. 
 
Experimento 3: Modelagem da Resposta de pressão a Barra 
 
 O experimento de Modelagem foi iniciado no dia 29 de março, as 20:40, no 
entanto, não foi possível modelar Sniffy em apenas uma sessão, sendo necessário 
finalizar as 21:55 e dar continuidade na sessão seguinte. 
 
Tabela 3.1; 
Experimento 3: Modelagem da resposta de pressão a barra 
Data: 29/03/2021 
Início: 20:40h Término: 21:55h 
 
 
ETAPAS DA MODELAGEM 
NUMERO DE 
REFORÇOS 
1.Erguer em qualquer lugar da caixa 51 
2.Erguer próximo a barra 56 
3. Erguer na barra 18 
4.Pressionar a barra (não concluída) 
 
A primeira etapa foi a de erguer-se em qualquer lugar da caixa que seja distante 
da barra, e o número de pelotas necessárias para alcançar uma resposta consistente 
foi de 51 pelotas. Em seguida, passou-se a segunda etapa, cujo comportamento 
reforçado foi o de erguer-se próximo a barra. Observou-se que o rato não estava 
emitindo o comportamento de erguer-se próximo a barra na frequência esperada, 
portanto, a professora passou a reforçar quando ele se aproximasse da barra, para 
então em seguida reforçar o comportamento esperado. Foram necessárias 56 pelotas 
para alcançar o comportamento desejado. A terceira etapa passou para a resposta de 
erguer-se na barra, no entanto, pela ausência do comportamento, passou a se reforçar 
as respostas de erguer-se próximo a barra, para em seguida reforçar o de erguer-se na 
barra. Foram necessárias 18 pelotas para alcançar o comportamento esperado. Em 
seguida prosseguiu-se a quarta etapa, que consistiuem pressionar a barra. No entanto, 
não estava emitindo o comportamento esperado, sendo necessário passar a reforçar 
novamente a aproximação a barra e erguer-se sobre a barra. Devido ao horário já 
avançado, e ao Sniffy, persistir em não emitir o comportamento desejado, foi 
necessário pausar o experimento para dar continuidade em outra sessão, dando 
seguimento na aula seguinte. 
A seguinte sessão foi realizada no dia 5 de março, iniciada as 19:40 e finalizada 
as 20:01. Retomando as etapas 3 e 4. 
 
Tabela 3.2; 
 
Experimento 3: Continuação do Experimento de Modelagem 
Data: 05/04/21 
Início: 19:40 Término: 20:01 
 
ETAPAS DA MODELAGEM 
NUMERO DE 
REFORÇOS 
3. Erguer na barra 12 
4. Pressionar a barra 17 
 
A terceira etapa, de erguer-se na barra foi repetida, e o rato emitiu a resposta 12 
vezes. Na etapa 4, que consistiu em pressionar a barra, emitiu 17 respostas de pressão 
a barra, com uma sequência de 5 respostas seguidas. 
 
Experimento 4: Reforçamento contínuo 
 
 O quarto experimento, foi realizado no dia 5 de abril, iniciado as 21:20 e 
finalizado as 21:40. Foram registrados os seguintes dados: 
 
Tabela 4; 
 
Experimento 4: Reforçamento contínuo da resposta de pressão a barra 
Data: 5 de abril de 2021 
Início: 21:20h Término: 21:40h 
 
Intervalo 
de 1 min 
RPB Limpar Andar Erguer Farejar Outros 
1 15 0 5 1 2 0 
2 18 1 4 1 0 0 
3 17 4 5 0 0 0 
4 16 1 6 1 2 0 
5 11 4 7 2 3 0 
6 13 4 5 2 2 0 
7 18 1 6 1 1 0 
8 17 0 6 1 4 0 
9 15 2 3 0 2 0 
10 15 3 7 0 2 0 
11 15 2 6 0 2 0 
12 18 2 4 1 0 0 
13 19 2 4 1 0 0 
14 21 0 2 0 0 0 
15 13 2 9 1 2 0 
16 14 4 5 0 2 0 
17 12 4 7 0 1 0 
18 12 3 7 2 4 0 
19 18 1 4 0 1 0 
20 15 1 6 1 1 0 
TOTAL 312 41 108 15 31 0 
MÉDIA 15,6 2,05 5,4 0,75 1,55 0 
 
 
Gráfico 4; 
 
 
 
Desde o primeiro minuto emitiu diversas respostas de pressão a barra, em um 
total de 15, enquanto os demais comportamentos foram variados e em uma frequência 
muito menor. O número total de respostas de pressão a barra foram de 312, enquanto 
a de andar foram 108, limpar-se 41, erguer-se 15 e farejar 31 respostas. 
 
Experimento 5: Razão Fixa 
 
 O experimento de Razão Fixa, foi realizado no dia 19 de abril, iniciado as 21:14 
e finalizado as 21:34. Foram anotadas as respostas de pressão a barra e calculado a 
resposta de pressão a barra acumulada. Se obtiveram os seguintes dados: 
 
Tabela 5; 
 
Experimento 5: Razão FIXA 
Data: 19 de abril de 2021 
Início: 21:14h Término: 21:34h 
 
Intervalos 
de 1 minuto 
Respostas de Pressão de Barra RPB 
Acumulada 
Observações 
1 32 32 
2 22 54 
3 14 68 
4 20 88 
5 31 119 
6 18 137 
7 17 154 
8 31 185 
9 35 220 
10 26 246 
11 11 257 
12 26 283 
13 17 300 
14 19 319 
15 12 331 
16 29 360 
17 20 380 
18 45 425 
19 21 446 
20 34 480 
TOTAL 4884 
 
Logo no início do experimento, Sniffy respondeu pressionando a barra diversas 
vezes, recebendo o reforço a cada 5 respostas de pressão a barra que emitisse, 
finalizando o experimento com um total de 480 respostas. Com o passar do 
experimento, passou a emitir as respostas de maneira seguida, de forma sequêncial, 
uma após a outra. Foi possível observar também que houve um efeito de saciação, 
com uma pequena redução nas respostas de pressão a barra nos minutos 3, 11 e 15. 
 
Gráfico 5; 
 
 
 
Respostas de pressão a barra acumuladas. 
 
Experimento 6: Extinção Operante 
 
 O último experimento, de extinção operante, foi realizado no dia 27 de março, 
iniciado as 19:53 e finalizado as 20:13. Obtendo os seguintes resultados: 
 
Tabela 6; 
 
Experimento 6: Extinção operante 
Data: 27 de março de 2021 
Início: 19:53h Término: 20:13h 
 
 RESPOSTAS 
Minuto RPB Tocar a 
barra 
Farejar Erguer Limpar Andar Outros 
1 45 0 5 1 1 3 0 
2 31 0 3 1 2 6 0 
3 41 0 1 0 2 2 0 
4 41 0 1 1 6 4 0 
5 39 0 2 0 2 5 0 
6 33 0 3 0 3 7 0 
7 21 0 3 2 3 8 0 
8 47 0 3 0 2 2 0 
9 37 0 5 0 2 5 0 
10 35 0 4 2 1 6 0 
11 37 0 4 1 1 6 0 
12 44 0 4 0 2 5 0 
13 24 0 5 2 4 5 0 
14 29 0 4 4 1 8 0 
15 37 0 5 1 2 6 0 
16 43 0 2 0 5 5 0 
17 24 0 7 1 5 5 0 
18 36 0 2 0 2 5 0 
19 22 0 6 0 3 7 0 
20 37 0 5 2 4 7 0 
TOTAL 703 0 74 18 53 107 0 
MÉDIA 35,15 3,7 0,9 2,65 5,35 
 
Gráfico 6; 
 
 
 
Sniffy emitiu uma frequência muito elevada de respostas de pressão a barra, de 
forma continua durante todo o experimento, num total de 703 respostas. Passou a 
maior parte do tempo próximo ao comedouro. No decorrer do experimento, foram 
observados outros comportamentos intercalados, no entanto, em uma frequência muito 
menor. Nos minutos 7, 13, 14,17 e 19 houve uma pequena redução de respostas de 
pressão barra. 
 
 
DISCUSSÃO 
 
No experimento de nível operante, na ausência de variáveis de reforço, o rato 
Sniffy emitiu comportamentos de maneira livre, sem um padrão específico. Segundo 
Moreira e Medeiros, o comportamento operante é classificado como aquele que produz 
consequências no ambiente, e é afetado por elas. Conforme o indivíduo interage com o 
ambiente, promove mudanças no mesmo, e as mesmas produzirão impacto sobre o 
indivíduo. No contexto da caixa onde Sniffy estava inserido, o ambiente não produzia 
respostas aos comportamentos que emitiu, portanto, foi possível observar que agiu 
apenas a explorar a caixa, emitindo diversos comportamentos de andar, limpar-se, 
farejar e erguer-se, enquanto o de pressionar a barra foi observado raras vezes. 
Seguindo a teoria do comportamento operante, a ausência de reforço ao pressionar a 
barra, causou uma diminuição na frequência de execução desse comportamento, pois 
Sniffy foi modificado pela ausência de consequências. "O comportamento é mantido 
por suas consequências (MOREIRA; MEDEIROS, 2008)”. 
O procedimento de treino ao comedouro foi o segundo experimento realizado, 
cujo objetivo foi Sniffy relacionar o estímulo sonoro ao reforço, nesse caso, a comida. 
No início, Sniffy demorava mais a responder ao som, mas com o passar do 
experimento, começou a associar o som ao alimento, e ao ouvi-lo respondia mais 
rapidamente em ir ao comedouro para alimentar-se. Nesse contexto, o som foi utilizado 
como estímulo, o comportamento foi a resposta de direcionar-se ao comedouro, e o 
alimento, a consequência, que foi o reforçador do comportamento. De acordo com 
Moreira e Medeiros, quando as alterações no ambiente aumentam a probabilidade de o 
comportamento que as produziu voltar a ocorrer, chamamos tal relação entre o 
organismo e ambiente de contingência de reforço. Cada vez que Sniffy ouvia o som, 
emitia o comportamento e recebia o reforço, as chances de ir ao comedouro quando 
ouvisse o som aumentavam. Portanto, finalizando o treino ao comedouro, Sniffy 
consumiu um total de 314 pelotas, quando enfim foi possível perceber que estava 
condicionado a associar o som a comida, pois ao ouvi-lo já se direcionava ao 
comedouro. Outro fator observado foi a diminuição da taxa de resposta dos demais 
comportamentos, confirmando a teoria de que o reforço, ao aumentar a frequência de 
um comportamento, reduz a emissão dos outros que não são reforçados. 
Após a associação do alimento no comedouro ao som, foi possível passar ao 
próximo procedimento, o de modelagem. A modelagem consiste em uma estratégia 
para se ensinar um comportamento novo, buscando alcançar um comportamento alvo, 
que antes não existia, por meio de outros comportamentos semelhantes. Faz uso do 
reforço e da extinção, onde se reforça o comportamento intermediário e depois o 
extingue, prosseguindo dessa forma de um comportamento a outro, até se alcançar o 
comportamento alvo. Quando falamos em controlar o comportamento, falamos em 
“dispor as condições necessárias e suficientes para que o comportamento se torne 
provável de ocorrer” (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). 
Nesse experimento, foram estabelecidas quatro etapas de comportamentos a 
serem reforçados em esquemas de reforçamento contínuo, a fim demodelar o rato até 
chegar no comportamento alvo, nesse caso, o de pressionar a barra. A primeira etapa, 
de erguer-se em qualquer lugar da caixa, foi concluída após 51 pelotas, seguindo então 
para a próxima etapa. Na sequência, o comportamento a ser reforçado foi o de erguer-
se próximo a barra. Assim que o reforço ao primeiro comportamento foi retirado, o rato 
emitiu repetidamente o primeiro comportamento, em uma resposta de extinção. Como 
não estava emitindo o comportamento de erguer-se na barra na frequência necessária, 
retomou-se a outro comportamento intermediário entre os dois, reforçando quando se 
aproximasse da barra, alcançando o comportamento após 56 pelotas. Passou-se para 
a terceira etapa, de erguer-se na barra, observando-se novamente a resposta a 
retirada do reforço ao comportamento anterior, o emitindo diversas vezes. Quando foi 
extinto, Sniffy apresentou muita variabilidade comportamental, agindo apenas a 
explorar a caixa, distante do comportamento a ser reforçado. Sendo assim, foi 
necessário retornar a reforçar a respostas de erguer-se próximo a barra, sendo 
alcançado após 18 pelotas. Prosseguiu-se então a última etapa, de pressionar a barra, 
entrando no processo de extinção novamente. No entanto, novamente Sniffy não emitia 
o comportamento deseja, sendo preciso reforçar outros dois comportamentos 
anteriores, de aproximar-se e erguer-se na barra. A dificuldade em reforça-lo fez 
necessário retomar o procedimento em outra sessão, retomando a terceira e quarta 
etapa. A terceira, de erguer-se na barra, foi alcançada após 12 respostas, sem muitas 
dificuldades. A quarta etapa, de pressionar a barra, foi respondida com mais frequência 
comparada com a sessão anterior, Sniffy já se manteve mais ao fundo da caixa, e 
emitiu 17 respostas de pressão a barra, em uma sequência de 5 seguidas, finalizando 
a modelagem. 
Dentro do experimento, com o comportamento de Sniffy sendo reforçado, foi 
obtido o aumento de sua frequência, e com isso, o experimento do treino ao 
comedouro acometeu a modelagem por aproximações sucessivas do comportamento 
alvo. O comportamento, quando tornado frequente, pode-se passar a reforçar outro, 
ainda mais próximo do desejado, e que o comportamento aumenta de frequência se ele 
for reforçado, podendo-se extinguir o comportamento inicial, de modo que isso 
permitirá ao sujeito emitir uma variabilidade comportamental maior na sequência da 
extinção. Aproximações sucessivas (exigir gradualmente comportamentos mais 
próximo do comportamento-alvo) a fim de ensinar um novo comportamento, sendo uma 
característica fundamental da modelagem a imediaticidade do reforço. (MOREIRA; 
MEDEIROS, 2007, P.61). 
Após a aprendizagem do comportamento de pressionar a barra, o experimento 
de reforçamento contínuo foi realizado, e logo no início, Sniffy pressionou a barra 
recebendo o reforço, portanto seguiu pressionando repetidas vezes. Pode observar-se, 
que devido ao reforçamento continuo, desde o primeiro minuto emitiu diversas 
respostas de pressão a barra, enquanto os demais comportamentos foram variados e 
em uma frequência muito menor. Provando que no reforçamento contínuo o rato 
repetia diversas vezes o comportamento devido ao reforço que recebia toda vez que 
pressionava a barra. Por se tratar de um rato virtual, Sniffy não apresentou o efeito da 
saciação, mantendo as taxas de resposta elevadas até o final do experimento. O 
esperado seria, em uma situação real, que conforme o experimento evoluísse, as 
respostas diminuíssem, pois como todo comportamento é reforçado, são necessários 
menos comportamentos até se alcançar a saciação. 
 O seguinte esquema de reforçamento aplicado foi o de Razão Fixa, nele o 
objetivo foi fazer com que o Sniffy compreendesse que só receberia o reforço após a 
emissão de uma quantidade determinada de comportamentos. Foi possível observar 
que Sniffy demonstrou a compreensão da necessidade de pressionar a barra seguidas 
vezes para receber o reforço, pois logo no início do experimento respondia 
pressionando a barra diversas vezes, com um total muito elevado de respostas. No 
começo as respostas eram mais esparsas, mas com o processo passou a adquirir um 
padrão com as respostas próximas uma a outra. Conseguiu associar a sequência 
adquirindo um ritmo de pressionar a barra na quantidade especifica programada para 
obtenção do reforçador, passando a responder rapidamente, emitindo o 
comportamento de maneira seguida. Houve o processo de aprendizagem por parte do 
sujeito, pois ele emitia uma quantidade de respostas seguidas para obter o reforçador, 
e na sequência aguardava um intervalo até iniciar a próxima sequência de pressão a 
barra. A taxa elevada de respostas é característica de um esquema de razão fixa, visto 
que o indivíduo precisa emitir muitas respostas para alcançar o reforçador. 
 O sexto e último experimento realizado, foi o de extinção operante. Segundo 
Moreira e Medeiros, a extinção acontece quando se suspende o reforço de um 
comportamento, e a sua probabilidade de ocorrência diminui até o ponto de ser extinto. 
Ao retirar o reforçador que era liberado pela resposta de pressionar a barra, o efeito de 
resistência a extinção foi observado, com uma elevação na taxa de resposta, emitindo 
com mais velocidade e de maneira continua as respostas de pressão a barra, a fim de 
receber o reforçador. Também observou-se que Sniffy passava a maior parte do tempo 
próximo ao comedouro, no fundo da caixa. Nisso, devido ao número de vezes que foi 
reforçado anteriormente, a resistência a extinção se fez mais presente, “quanto mais 
um comportamento é reforçado, mais resistente à extinção ele será” (MOREIRA; 
MEDEIROS, 2007, P.57) 
No decorrer do experimento, outros comportamentos intercalados foram 
apresentados pelo rato Sniffy, com um aumento na variabilidade da topografia da 
resposta. Logo no início do processo de extinção a forma como o comportamento 
estava sendo emitido começa a modificar-se (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, P.59). No 
entanto, os demais comportamentos foram emitidos uma frequência muito menor, 
sempre voltando para a sequência de respostas de pressão a barra. Assim, a partir do 
experimento, foi perceptível que Sniffy não entrou em extinção, apresentando a 
resistência a extinção. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Nessa aprendizagem, apesar do estudo ter sido realizado com um rato virtual, foi 
possível constatar nos dados coletados dos experimentos demonstrações empíricas de 
que o comportamento pode ser modificado pelo ambiente e suas contingências. A partir 
dos resultados obtidos nos seis experimentos, se pode comparar e aplicar a teoria de 
Análise Comportamental de Skinner, que se demonstrou coerente a prática realizada, 
tornando o estudo mais palpável e de melhor compreensão. O mais interessante é que 
a teoria se aplica também ao comportamento humano, provando que é passível de ser 
modificado frente a manipulação das variáveis, demonstrando, dessa forma, a 
relevância da psicologia comportamental, que pode atuar a fim de melhorar aspectos 
da vida dos indivíduos, por meio da manipulação do comportamento. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
MOREIRA, M.B., MEDEIROS, C.A. (2007). Princípios Básicos de Análise do 
Comportamento. Porto Alegre: Artmed. 
 
SKINNER, B. F. (2003). Ciência e comportamento humano (11a ed.). São Paulo: 
Martins Fontes.

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