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RELATÓRIO AULA PRÁTICA (SNIFFY O RATO VIRTUL)

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
CURSO DE PSICOLOGIA 
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
MAIO-2021 
 
 
MARIA EDUARDA LIMA DA SILVA 
THAÍS GABRIELLE RIBEIRO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
 
 
Relatório referente à segunda avaliação da 
disciplina de Psicologia Experimental sob a 
orientação da professora Ana Alves de 
Sousa Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
MAIO-2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................04 
2. MÉTODO...................................................................................................... 07 
2.1 Sujeito.................................................................................................... 07 
2.2 Instrumentos...........................................................................................07 
2.3 Procedimento......................................................................................... 07 
2.3.1 Nível operante................................................................................ 07 
2.3.2 Treino ao Comedouro.............................................................. ......07 
2.3.3 Modelagem.....................................................................................08 
2.3.4 Reforçamento contínuo (CRF) .................................. ....................09 
2.3.5 Extinção......................................................................................... 10 
3. RESULTADOS..............................................................................................11 
3.1 Nível operante................................................ ..........................................11 
3.2 Treino ao Comedouro ..............................................................................11 
3.3 Modelagem...............................................................................................11 
3.4 Reforçamento contínuo (CRF) .................................................................12 
3.5 Extinção...................................................................................................14 
4. DISCURSÕES .............................................................................................16 
4.1 Prática 1.............................................................................................................16 
4.2 Prática 2.............................................................................................................16 
4.3 Prática 3............................................................................................................16 
4.4 Prática 4............................................................................................................17 
4.5 Prática5.............................................................................................................17 
5. REFERENCIAS.....................................................................................................19 
6. ANEXOS.................................................................................................................20 
6.1 Prática 1.........................................................................................................20 
6.2 Prática 2.........................................................................................................21 
6.3 Prática 3.........................................................................................................22 
6.4 Prática 4.........................................................................................................24 
6.5 Prática 5.........................................................................................................26 
. 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A análise do comportamento, é uma abordagem da psicologia que tem como 
objetivo estudar o comportamento humano. A filosofia que conduz a Análise do 
comportamento, é chamada de Behaviorismo radical. Essa filosofia foi proposta por 
Frederic Skinner, um psicólogo, inventor e filósofo norte americano. Vale ressaltar 
aqui, a diferença entre o behaviorismo radical e metodológico. O behaviorismo radical, 
descreve o comportamento de maneira mais compreensível e coerente (descrição 
funcional), aqui o comportamento é tudo aquilo que o organismo vivo faz, possui uma 
descrição funcional do comportamento, identificando consequências, antecedentes ou 
ambas. No behaviorismo metodológico o comportamento é visto como uma mudança 
observável no organismo biológico, na busca do comportamento real (descrição 
topográfica). Possui uma descrição mecânica, topográfica. 
Dentro dos estudos e pesquisas de Frederic Skinner, pode ser encontrado o 
termo “comportamento operante”. Operante, é o comportamento que produz 
consequências que se constituem em alterações no ambiente e cuja probabilidade de 
ocorrência futura é afetada por tais consequências. Pode ser entendido como a 
aprendizagem pelas consequências, em que, dependendo da consequência, esse 
comportamento volta a ocorrer ou não. Se o comportamento é controlado por suas 
consequências, então, podemos pensar no que leva uma pessoa a fazer o que faz, 
bem como modificar o comportamento por meio da mudança de suas consequências. 
Nessa perspectiva, pode-se classificar a consequência de dois tipos: reforço e 
punição. A consequência reforçadora aumenta a probabilidade de que volte a 
ocorrer novamente o comportamento que a produziu, ou seja, é necessário observar 
se o efeito de um determinado estímulo sobre um comportamento é reforçador. Vale 
ressaltar, que independente do estímulo, se o efeito for aumentar a probabilidade de 
ocorrência do comportamento, então será considerado reforçador. 
 A consequência reforçadora pode ser: positiva ou negativa. É considerada 
positiva, quando é acrescentado algo no ambiente, ou seja, o que foi acrescentado no 
ambiente que fez com que um determinado comportamento voltasse a ocorrer. E 
negativa quando é retirado algo do ambiente, ou seja, o que foi retirado do ambiente, 
que fez com que um determinado comportamento voltasse a ocorrer. O reforçamento 
negativo é subdividido em dois tipos de classes: fuga e esquiva. Na fuga, é observado 
5 
 
respostas que vão permitir que uma determinada pessoa fuja de um estímulo aversivo 
depois que o estímulo estiver presente. Já na esquiva, o indivíduo vai prevenir a 
ocorrência do estímulo aversivo antes que ele apareça. 
A consequência punitiva, é um tipo de consequência que diminui a frequência 
do comportamento, podendo ser: positiva, quando acontece uma adição de estímulo 
(aversivo) no ambiente, e negativa, quando se tem a retirada de um estímulo 
(reforçador) do ambiente. 
A partir desses conceitos, pode ser analisado, que ao longo do 
desenvolvimento humano novos comportamentos são adicionados a partir daqueles 
que já existem no repertório comportamental do organismo. A modelagem, é um 
procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessiva de um 
comportamento-alvo. É um procedimento utilizado para se ensinar um novo 
comportamento. Novos comportamentos são aprendidos a partir de comportamentos 
anteriores. No final dessas combinações, um novo comportamento será constituído, 
ou seja, a modelagem é um dos modos pelos quais novos comportamentos passam 
a fazer parte do repertório comportamental do indivíduo. 
Por conseguinte, vale ressaltar, que assim como um indivíduo pode aprender 
um novo comportamento, também pode desaprender um comportamento. A extinção 
operante consiste na suspensão do reforçamento, que gera uma diminuição gradual 
da frequência de ocorrência do comportamento até o sei seu nível operante (inicial), 
ou seja, a frequência do comportamento diminui. Assim, ficaclaro, que quando 
inserido o reforçamento, a frequência do comportamento aumenta, e quando retirado 
esse reforçamento, a frequência diminui. 
Alguns pontos importantes são analisados sobre os efeitos da extinção. É 
observado um aumento na frequência da resposta no início do procedimento de 
extinção, ou seja, antes da frequência da resposta começar a diminuir, ela aumenta 
abruptamente. Também é apresentado um aumento na variabilidade topográfica e 
uma evocação de resposta emocionais. 
Nesse sentido, como cada indivíduo apresenta suas características individuais, 
pode-se concluir que nem todos agem da mesma forma em um processo de extinção. 
Alguns apresentam uma certa resistência, ou seja, o comportamento vai continuar 
ocorrendo mesmo após a suspensão do reforçamento. Alguns apresentam alta 
resistência, e outros baixa resistência. Vale salientar, que alguns fatores predispõem 
6 
 
essa questão, como o número de extinção à contingencia de reforçamento, o custo 
da resposta e a intermitência da resposta. 
A prática em questão, visa trabalhar no ratinho Sniffy cinco aspectos: o nível 
operante, o treino ao comedouro, a modelagem, o reforçamento contínuo e a extinção. 
Será observado, analisado e testado cada um desses aspectos, a forma e a mudança 
do comportamento do ratinho em cada uma dessas situações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
METODOLOGIA 
 
2.1 SUJEITO 
Sniffy, o ratinho virtual. 
 
2.2 MATERIAL 
 As aulas práticas foram realizadas no laboratório de informática. Foi utilizado 
o programa de computador do ratinho Sniffy Pro (programa de computador que vem 
acompanhado com um material de laboratório, que tem como objetivo servir de 
recurso didático para alunos que estão em processo de conhecimento da disciplina 
de análise experimental do comportamento), materiais de papelaria, protocolos, 
canetas, papel, relógio, computador, 
 
2.3 PROCEDIMENTOS PRÁTICA 1 – NÍVEL OPERANTE 
 
OBJETIVO 
 Determinar a frequência da resposta de pressão a barra, antes da inserção do 
reforço. 
 Avaliar o efeito do reforço, comparando a frequência da resposta antes e depois 
da introdução do reforço. 
MÉTODO 
Quando iniciou a sessão o rato começou a se comportar. Os experimentadores 
observaram todos os comportamentos emitidos pelo Sniffy e registraram durante 30 
minutos no protocolo de registro 1, informando apenas as iniciais de cada tipo de 
comportamento e verificando que a anotação deverá ser feita minuto a minuto (foi 
anotado todos os comportamentos do Sniffy, sendo que cada linha da tabela 
correspondia a 1 minuto). O Sniffy poderá: andar, limpar-se, erguer-se, farejar, tocar 
na barra, pressionar a barra e parar. 
 
2.4 PROCEDIMENTOS PRÁTICA 2 – TREINO AO COMEDOURO 
 
OBJETIVO 
 Eliminar resposta emocionais do sujeito experimental ao ruído do comedouro. 
8 
 
 Treinar o sujeito experimental a discriminar o comedouro. 
MÉTODO 
Imediatamente após o término do registro do nível operante, foi iniciado o 
procedimento de treino ao comedouro. No treino foi liberado comida (pressionado à 
barra do teclado) quando o sujeito experimental estava perto da barra, de forma que 
que ele aprenda a associar o som da barra com a disponibilidade de alimento. No 
início pode liberar várias vezes comida (depois que ele comer a última pelota) antes 
que ele se afaste do comedouro. Depois foi permitido que ele se locomovesse em uma 
distância curta do comedouro antes de ser liberado comida novamente. Quando a 
altura da barra SoundFood atingir cerca de ¼ da altura da escala, a mensagem na 
janela Lab Assintent passará a ser a seguinte: “Sniffy está adquirindo uma associação 
entre o som do comedouro e a apresentação do alimento. No entanto, essa 
associação não é suficientemente intensa para treinar Sniffy adequadamente. Foi 
prosseguido a apresentação do alimento quando o sniffy estivesse perto do 
comedouro. No término, quando a altura da barra SoundFood na janela da mente 
Operante Associations alcançar cerca de ¾ da altura da escala, o Lab Assistent 
indicará a segunte mensagem: “ sniffy parece ter adquirido uma associação entre o 
som da vasilha e o alimento. Em seguida, foi utilizado o som como reforço para 
modelar o comportamento de Sniffy. 
 
2.5 PROCEDIMENTOS PRÁTICA 3 – MODELAGEM 
 
OBJETIVO 
 Aplicar corretamente a técnica da modelagem por aproximações sucessivas. 
 Modelar a resposta de pressão à barra (RPB), fazendo com que o sujeito 
experimental obtenha reforço sem interferência do experimentado. 
 Diminuir a frequência de outras respostas que não se relacionam com a 
obtenção do reforço. 
MÉTODO 
O procedimento foi iniciado listando respostas intermediárias à resposta de 
pressão à barra, (RBP) organizando-as em uma “hierarquia’, exemplo: olhar em 
direção a barra, aproximar-se da barra, farejar a barra, tocar a barra, pressionar a 
barra. Foi iniciado o processo reforçando qualquer comportamento que seja 
9 
 
compatível coma resposta final desejada, a resposta de pressão a barra. Nessa fase, 
é necessária muita atenção, pois, o experimentador precisará selecionar e reforçar 
uma resposta depois da outra, conduzindo o animal até a barra para pressioná-la. Foi 
iniciado a modelagem, fazendo funcionar o comedouro sempre que o sujeito emitir 
uma resposta próxima ao desempenho final (reforçar cerca de 4 a 5 vezes cada 
resposta e depois passar para outra resposta de sua hierarquia). Para que o estímulo 
reforçador adquira a eficácia máxima, deve ser apresentado imediatamente depois 
que o comportamento desejado tenha ocorrido. Vale ressaltar que não se deve 
modificar bruscamente sua exigência, dando grandes saltos em seu critério, isso pode 
extinguir uma resposta mais complexa. Foi anotado os comportamentos do sujeito e 
os reforços que recebe no protocolo registro. Quando a coluna acima de Bar- Sound 
alcançou cerca de ¼ de altura máxima, a mensagem na janela Lab Assistent mudou 
para “Sniffy está desenvolvendo uma associação entre a barra e o som. Continuando 
assim, logo o Sniffy estará treinado. (a barra começa subir quando o sujeito começar 
a pressionar a barra). A partir desse ponto foi observado que o sujeito experimental 
pressionou a barra sozinho, ou seja, sem que o experimentador precise liberar comida 
para ele. A partir disso, será necessário apenas registrar todas as vezes que o ratinho 
pressionar a barra. 
 
2.6 PROCEDIMENTOS PRÁTICA 4 – Reforçamento Contínuo (CRF) 
 
OBJETIVO 
 Aplicar corretamente o esquema de reforçamento contínuo. 
 Estabilizar o comportamento de pressão à barra, emitido pelo sujeito 
experimental. 
 Comparar as frequências dos comportamentos dessa prática (pós ensino do 
comportamento de pressionar a barra) com as frequências dos 
comportamentos na prática 1 – nível operante (sem o ensino do novo 
comportamento). 
MÉTODO 
O experimento teve uma duração de 30 minutos. Foi aberto o programa salvo 
“modelagem” e depois configurado o programa. No início quando o rato começou a 
se comportar, os experimentadores observaram todos os comportamentos emitidos 
10 
 
pelo Sniffy e registraram durante 30 minutos no protocolo de registro 4. Foi registrado 
na coluna de RPB, a frequência de resposta de pressão a barra (com um traço /); na 
coluna seguinte, foi assinalado a frequência das outras resposta (L,A,E,F,P E TB). O 
registro foi feito em intervalos de 1 minuto. Após 30 minutos o experimento foi 
encerrado. 
 
2.7 PROCEDIMENTOS PRÁTICA 5 - EXTINÇÃO 
 
OBJETIVO 
 Romper a relação de contingência entre a RPB e o reforço. 
 Observar o efeito da retirada do reforço sobre a frequência da RPB. 
 Confirmar, por meio da operação de extinção, se a RPB é mantida por sua 
consequência reforçadora. 
MÉTODO 
O experimento teve duração de aproximadamente 50 minutos. Quando iniciou 
a sessão o rato começou a se comportar.Os experimentadores observaram todos os 
comportamentos emitidos pelo Sniffy e registraram no protocolo de registro 4. Foi 
registrado todas as RPBs com um traço (/) e as respostas de contato com a barra com 
a letra “C”. Foi registrado também, a frequência de respostas no nível operante 
(A,L,E,F), e outras possíveis respostas. Esse registro foi feito com intervalos de 1 
minuto. O experimento foi encerrado quando o sujeito permaneceu 5 minutos sem 
pressionar a barra, não mais que duas vezes. Se, por exemplo, após 4 minutos o 
ratinho pressionar a barra, deverá reiniciar a contagem dos 5 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. RESULTADOS 
 
3.1 PRÁTICA 1 – NÍVEL OPERANTE 
A prática de nível operante começou no dia 03/05/2021 e terminou no dia 
03/05/2021. Teve duração de 15 minutos. Foi observado que o ratinho teve algumas 
frequências de comportamentos. 
 
 Quadro 1 – Nível Operante 
Comportamentos Frequência do comportamento 
Andar 29 vezes 
Erguer-se 44 vezes 
Limpar-se 54 vezes 
Parar 8 vezes 
Tocar na barra 2 vezes 
 Fonte: Silva, Thais Gabrielle Ribeiro,2021. 
 
Pode-se observar que o Sniffy teve uma maior frequência nos comportamentos 
de se limpar, de se erguer e andar. E uma menor frequência nos comportamentos de 
parar e tocar a barra. 
 
3.2 PRÁTICA 2 – TREINO AO COMEDOURO 
A prática de treino ao comedouro iniciou no dia 03/05/2021 e terminou no dia 
03/05/2021. Teve duração de 1h e 15 minutos. No decorrer dessa prática o rato 
conseguiu fazer uma associação entre o som e a comida, a dupla se revesou para 
clicar na barra liberando comida sempre que o rato estava próximo à barra, dando 
várias pelotas sucessivas enquanto ele ainda estava perto e liberando também 
quando ele estava a uma curta distância do comedouro, e a prática foi encerrada 
quando a barra SoundFood alcançou ¾ da altura da escala. 
 
 
3.3 PRÁTICA 3 – MODELAGEM 
A prática de modelagem iniciou no dia 03/05/5021 e terminou no dia 
14/05/2021. A mesma não foi concluída no mesmo dia, ou seja, teve duas etapas. 
Iniciou-se no dia 03/05 no horário de 12:20h às 13:20h, e foi concluída no dia 14/05 
no horário de 11:00h às 14:30h. inicialmente foi feio uma hierarquia do 
12 
 
comportamento: olhar em direção a barra, aproximar-se da barra, farejar a barra e 
tocar a barra. Foi observado as seguintes frequências de comportamentos: 
 
 Quadro 3 - Modelagem 
Comportamentos Frequência do comportamento 
Olhar a barra 33 vezes 
Aproximar-se da barra 35 vezes 
Farejar a barra 5 vezes 
Tocar a barra 18 vezes 
Pressionar a barra 1035 vezes 
 Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021. 
 
Pode-se perceber que cada comportamento foi reforçado em quantidades de 
vezes diferentes. Na medida que o ratinho aprendia um determinado comportamento, 
aumentava a hierarquia, até chegar no objetivo final, que era pressionar a barra. Um 
ponto interessante, é que no momento de reforçar “farejar a barra”, ele praticamente 
pulou de hierarquia e começou a querer tocar a barra, logo, o experimentador 
começou a reforçar tocar a barra. E, após 18 repetições de reforçamento de tocar a 
barra, ele aprendeu a pressionar a barra sozinho, sem precisar da ajuda do 
experimentador. 
 
3.4 PRÁTICA 4: REFORÇAMENTO CONTÍNUO - CRF 
A prática de reforçamento contínuo iniciou no dia 17/05/2021 e terminou no dia 
17/05/2021. Teve duração de 30 minutos. Nessa prática, o rato tende a repetir com 
mais frequência o comportamento de pressionar a barra, enquanto diminui a 
frequência de outros comportamentos. Isso, mediante ao fato de que o Sniffy 
aprendeu um novo comportamento, e toda pressão a barra será reforçada, ao 
contrário dos outros comportamentos que não serão. Assim, sempre que emitir o 
comportamento de pressionar a barra terá como consequência reforçadora a comida. 
É possível constatar, que a prática 4, comparada a prática 1, (nível operante) o 
rato Sniffy diminuiu mais da metade de seus outros comportamentos como: farejar, 
andar, limpar-se e etc. Ao passo, que o comportamento de pressão a barra ganhou 
assiduidade, chegando a pressionar a barra cerca de 16 vezes por minuto. 
 
 
13 
 
 Quadro 4 - CRF 
Resposta de pressão à barra (Por min) Outras respostas (L,A,E,F,P,TB) 
20 L-2, A-3 
14 L-2, A-3, F-1 
16 0 
11 A-4, F-1, E,1 
18 A-1, F-2 
15 A-2, E 
16 F, A 
14 A-5, E-2, L, F 
12 A, L 
15 A-2, L 
15 A-2, F 
13 A-2, F-2 
12 F-2, A, L 
15 A-3, F, L 
18 A-3 
17 A-3, F-2, E 
13 A-2, L-2, F-2, E-2 
22 L-3, E-2, A-5, P 
20 A-3, F, L 
13 A-2, F, L 
10 A-3, L-2, F-2 
15 E-3, L-4, A-3 
13 A-3, L-2, F 
16 L-2, F-2, A 
11 A-2, F 
10 F-3, A-2, L-3, E 
8 L, A-4, F-2 
15 A-4, F 
16 A-3, F, L, E 
12 A-3, L 
 Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3.5 PRÁTICA 5- EXTINÇÃO 
A prática iniciou no dia 17/05/2021 e terminou no dia 17/05/2021. Teve duração 
de 11:37h às 11:53h (vale ressaltar que ela pode durar em alguns casos até 50 
minutos). Tendo o rato aprendido um novo comportamento, a última prática tinha como 
função a retirada do reforço e sua implicação com a frequência da resposta de pressão 
a barra. 
 Durante a prática de nível operante, que consistia em observar o 
comportamento do Sniffy, constatou-se que ele não pressionou a barra nenhuma vez, 
diferente da última prática onde ele já estava condicionado, e iria passar pelo processo 
de extinção. Logo no início da pratica 5, o rato pressionou a barra várias vezes por 
minuto, ao passo que realizava outros comportamentos com menor regularidade. 
Pressionando a barra no total de 15 vezes no primeiro minuto da prática e 
realizando apenas 5 outros comportamentos diferentes, sendo esses: andar e farejar 
duas vezes cada, e limpa-se. Ao contrário do último minuto da prática, que o rato 
agora sem pressionar a barra realizou 22 outros comportamentos. 
Desta maneira 11 minutos depois do início da prática o rato não pressionou mais a 
barra, e seus outros comportamentos como limpar-se, andar, farejar ou ergue-se 
ganharam maior frequência. Com isso ele passou os próximos cinco minutos sem 
tocar a barra, e assim a pratica 5 foi encerrada com 17 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 Quadro 5 - Extinção 
Resposta de pressão à barra (por min) Outras respostas (L,A,E,F,P,TB) 
15 A-2, F-2, L 
16 L-2, A-2, F-3 
14 F-3, L-3, A 
1 F-3, A, L-2, E-2 
2 F-2, L-3, E-2, A 
2 E-2, L-2, F, A 
1 A-2, L-3, F-2, E-2 
0 F-4, L-3, E-2 
6 F-3, L-3, A, E 
1 L-3, E, F2, A 
1 L-4, F-2, E-2 
0 E-4, L-6, F-3 
0 F-3, L-6, A-3, E-2 
0 A-3, E-3, L-3, F 
0 E-3, L-3, A-2, F-2 
0 A-2, L-7, E-5, F-8 
 Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
1. DISCUSSÕES 
PRÁTICA 1 
Quando se fala em condicionamento operante de Pavlov, é entendido que o 
mesmo é influenciado por suas consequências. As consequências dos 
comportamentos do passado, influenciam sua ocorrência no futuro, ou seja, dizer que 
as consequências do comportamento o controlam, de forma geral, quer dizer que elas 
determinarão se os comportamentos que a produziram, ocorrerão com maior ou 
menor frequência. 
Nesse experimento foi observado durante 30 minutos os comportamentos do 
ratinho antes de ser reforçado, com o objetivo de identificar oscomportamentos que 
ele produziu antes da aprendizagem. O comportamento de se limpar foi mais repetido, 
e o de tocas a barra, o menos repetido pelo Sniffy. 
 
PRÁTICA 2 
Por conseguinte, na segunda prática, o rato conseguiu associar o som a 
comida. Convém ressaltar, o fisiologista Ivan Pavlov no condicionamento Pavloviano, 
que é um processo da aprendizagem de novos comportamentos, utilizando cães como 
sujeitos em seu experimento, carne e o som da sineta, tendo como resposta a 
salivação. Como a carne já motivava a salivação, mas a sineta não, Pavlov utilizou a 
sineta antes de dispor a carne e observou à salivação dos cães, esse procedimento 
foi denominado emparelhamento de estímulos. 
Pavlov, constatou depois de várias repetições, que o cachorro começava a 
salivar quando ouvia o som da sineta, e não só ao ver a carne. Passando a ter um 
reflexo condicionado, ou seja, quando o estimulo neutro e o condicionado são os 
mesmos. Nessa pratica de treino ao comedouro, o Sniffy associou o som da barra 
com o alimento, já que o som se tornou um reflexo condicionado. Assim o som tornou-
se um reforçador para moldar o comportamento do rato. 
 
 
PRATICA 3 
A modelagem é processo de reforçamento diferencial de aproximações 
sucessivas de um comportamento alvo. O resultado final desse procedimento é a 
aprendizagem de um novo comportamento. O reforço diferencial tem como objetivo 
17 
 
reforçar alguns comportamentos que obedecem certos critérios, e não reforçar 
aqueles que não atendem tal critério. 
Nessa prática, pode-se observar que foi utilizado basicamente o reforço 
diferencial e as aproximações sucessivas para ensinar um novo comportamento 
(pressionar a barra). Uma característica muito importante é a imediaticidade do reforço 
em relação a resposta, ou seja, quanto mais próximo da resposta o reforço estiver, 
mais preciso ele será. Sempre que o Sniffy estiver erguido próximo a barra, ele será 
refoçado com comida, e, mais tarde, somente quando ficar em pé frente a barra. 
Assim, após vários condicionamentos, ele conseguiu aprendeu a pressionar a barra 
sozinho. 
 
PRATICA 4- CRF 
O comportamento operante que é um termo criado pelo psicólogo B. F. Skinner, 
é um comportamento que provoca consequências que se misturam com as alterações 
do ambiente, e sua ocorrência é motivada por essas consequências. Assim, essas 
consequências causaram mudanças ao meio que o engloba, como por exemplo: o ato 
de ligar uma torneira e ter como consequência a liberação de água. 
As consequências são classificadas como reforçadoras. As consequências 
reforçadoras controlam o comportamento e aumentam a probabilidade dele se repetir, 
criando uma relação do organismo com o ambiente, onde o organismo manda uma 
resposta que produzirá mudanças no ambiente, alterando a probabilidade desse 
comportamento se repetir. 
No reforçamento contínuo, toda vez que o rato realizava o comportamento de 
pressionar a barra, tinha como consequência reforçadora a comida, e enquanto essa 
atividade continuava sendo reforçada, ele seguia pressionando a barra, sendo 
controlado por essa consequência. Já seus outros comportamentos não eram 
reforçados, e por esse motivo diminuíam a chance de se repetirem. Por essa razão, o 
rato pressionava a barra frequentemente, conforme diminuía os outros 
comportamentos. 
 
 
 PRÁTICA 5- EXTIÇÃO 
De acordo com A. Charles Catania, a retirada do reforço está relacionada com 
o procedimento de extinção. Sabe-se que quanto mais uma resposta for reforçada, 
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maior é a possibilidade dela se repetir. Entretanto, isso não é permanente, bastando 
apenas que esse reforço seja suspenso para regressar a seus padrões anteriores, e 
esse procedimento é chamado de extinção. Nesse ínterim, tem-se a resistência à 
extinção que se refere à quantidade de vezes, ou o tempo que a resposta era 
executada sem reforçamento, até que esse comportamento volte ao seu nível 
operante. 
No começo dessa pratica (os primeiros cinco minutos), depois de o reforço ser 
suspenso, o rato continuava pressionando a barra frequentemente, realizando poucos 
de seus outros comportamentos, demonstrando resistência a extinção. Porém, com o 
passar de alguns minutos essa frequência foi cessando, enquanto seus demais 
comportamentos iam ganhando certa regularidade. 
 Desta forma, a resposta de pressão a barra teve sua consequência mudada, 
antes as pelotas eram distribuídas a cada pressão, mas 
agora com essa ação não sendo mais reforçada, ou seja, sem a presença das pelotas, 
a tendência era que esse comportamento diminuísse sua frequência, e os 
comportamentos restantes ganhassem periocidade, voltando assim a seu nível 
anterior (prática 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
a) MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto. Princípios Básicos da 
Análise do Comportamento. 2°Edição. Porto Alegre: Artmed,2019,219. 
 
b) CRUVINEL, Adriana Cunha et al. Bases Fisiológicas e Noção de Ciência em análise 
do comportamento. In: HUBNER, Maria Marta Costa. Temas Clássicos da 
Psicologia Sob Ótica da Análise do Comportamento. Guanabara Koogan,2012. 
1. 
 
c) SHULTZ, D.P.; SHULTZ, R. E. História da Psicologia Moderna. 10ed. São Paulo: 
Cengage Leaning, 2012. 
 
d) ECKERMAN, D.A.; TOMANARI, G.Y. O Rato Sniffy Vai à Escola. Brasilia. 
Psicologia: Teoria e Pesquisa. Vol. 19, N. 2, 2003. 
 
e) CATANIA, A. Charles. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e 
Cognição. 4ª Edição. ARTMED Editora, 1999, 470 páginas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
Prática 1 – Nível operante 
Figura 1 – Nível Operante 
 
Fonte: Silva, Eduarda lima,2021 
 
Figura 2 – Nível Operante 
 
Fonte: Silva, Eduarda Lima,2021 
 
 
 
 
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Prática 2 – Treino ao Comedouro 
 
Figura 3 – Treino ao Comedouro 
 
Fonte: Silva, Eduarda Lima,2021 
 
Figura 4 – Treino ao Comedouro 
 
Fonte: Silva, Eduarda Lima,2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prática 3 – Modelagem 
 
Figura 5 - Modelagem 
 
Fonte: Silva, Eduarda Lima,2021 
 
Figura 6 – Modelagem 
 
Fonte: Silva, Eduarda Lima,2021 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 7 – Modelagem 
 
Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
Figura 8 – Modelagem 
 
Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 9 – Modelagem 
 
Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
Prática 4 – Reforçamento Contínuo (CRF) 
 
 Figura 10 – CRF 
 
 Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
 
 
 
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Figura 11 – CRF 
 
Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
 
 
Figura 12 – CRF 
 
 
Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
 
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Prática 5 – Extinção 
 
Figura 13 – Extinção 
 
Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
Figura 14 – Extinção 
 
Fonte: Silva, Thaís Gabrielle Ribeiro,2021 
 
 
 
 
 
 
 
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