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Organização dos estados e dos pederes

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01/11/2021 20:33 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5625859/708fd850-15aa-11e8-9026-0242ac11002b/ 1/8
Local: Sala 1 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA 
Acadêmico: VIROEP-001
Aluno: GABRIEL GANDRA PINHEIRO 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20172102984 
Data: 1 de Junho de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 7,00/10,00
1  Código: 37041 - Enunciado: “O Senado analisou 591 matérias em 2019. Dessas, 470 foram
aprovadas e 120 rejeitadas.  [...] Das 470 matérias aprovadas, 201 foram de iniciativa do Senado,
236 da Câmara dos Deputados, 30 do presidente da República, 2 do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Território (TJDFT) e 1 de iniciativa popular. O relatório mostra que 196
proposições foram enviadas para promulgação, 182 para a Câmara e 92 para sanção.” (Senado
deliberou sobre 591 proposições em 2019, mostra Relatório da Presidência. Agência Senado,
Brasília, 5 de fevereiro de 2020.)(Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/02/05/senado-deliberou-sobre-591-
proposicoes-em-2019-mostra-relatorio-da-presidencia. Acesso em: 26 fev. 2020.) A partir do
excerto apresentado, analise as seguintes proposições.I. Cabe ao presidente da República
promulgar as leis enviadas pelas casas legislativas, em 15 dias, contadas da sanção ou da
comunicação da rejeição do veto.II. Se o presidente não promulgar as leis enviadas pelas casas
legislativas, caberá ao presidente do Senado fazê-lo, no prazo de 48 horas.III. Após a
promulgação, as leis seguem para a publicação em Diário Oficial, ou seja, para o ato que
proporciona o conhecimento do conteúdo das leis referidas no Relatório. 
É correto o que se afirma em:
 a) II e III, apenas.
 b) II, apenas.
 c) I, II, III.
 d) I, apenas.
 e) I e II, apenas.
Alternativa marcada:
a) II e III, apenas.
Justificativa: Resposta correta: II e III, apenas. As proposições II e III estão corretas, pois, de fato,
o artigo 66, § 7º da Constituição Federal, dispõe que, se o presidente não promulgar a proposição
legislativa, caberá ao presidente do Senado fazê-lo, no prazo de 48 horas. Após a promulgação, a
lei deverá ser publicada, momento no qual o ato proporciona aos cidadãos o conhecimento da
existência e conteúdo da lei.A proposição I é falsa, pois cabe ao presidente da República
promulgar as leis enviadas pelas casas legislativas, em 48 horas, contadas da sanção ou da
comunicação da rejeição do veto.
1,00/ 1,00
2  Código: 37029 - Enunciado: Pedro Lenza (2019, p. 1.002) ressalta que “o processo legislativo
consiste nas regras procedimentais, constitucionalmente previstas, para a elaboração das
espécies normativas, regras estas a serem criteriosamente observadas pelos ‘atores’ envolvidos
no processo”. Todas as etapas do processo legislativo devem ser observadas, sob pena de o ato
normativo dele resultante ser considerado nulo. Diante disso, imaginemos a ocorrência de duas
situações:Situação I – Presidente da República resolve adotar medida provisória a fim de alterar
artigo de lei para suprimir a condenação em honorários advocatícios nas ações relativas ao
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e aos titulares de contas vinculadas, bem como
naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos processuais.Situação II –
Presidente da República adota medida provisória que altera a lei de licitações para dispensar a
obrigatoriedade de publicação de atos administrativos em jornais diários de grande circulação,
passando a exigir apenas a publicação em diário oficial ou sítio eletrônico oficial do respectivo
0,00/ 1,50
01/11/2021 20:33 Ilumno
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ente, facultando aos estados e municípios utilizarem o sítio eletrônico da União.Avalie a
constitucionalidade das duas situações apresentadas, relacione-as com os seus respectivos
fundamentos e marque a alternativa correta.
 a) A situação I é inconstitucional porque o presidente da República não pode adotar medida
provisória com força de lei. Entretanto, a situação II é constitucional, uma vez que que estão
presentes os requisitos da relevância e da urgência.
 b) Ambas as situações são inconstitucionais por fundamentos idênticos, ou seja, é vedado
ao presidente da República adotar medida provisória, com força de lei, sem que estejam
presentes os requisitos da relevância e da urgência.
 c) A situação I é constitucional, pois o presidente da República pode adotar medida
provisória com força de lei sobre a matéria em caso de relevância e urgência. Por outro lado, a
situação II é inconstitucional, uma vez que medida provisória não pode alterar lei.
 d) Ambas as situações são inconstitucionais por motivos diversos, já que, na situação I, o
presidente está impedido de adotar medida provisória relativa ao processo civil, enquanto, na
situação II, o presidente não observou os requisitos da relevância e da urgência.
 e) Ambas as situações são constitucionais, pois o presidente da República pode adotar
medida provisória para alterar lei que afete o direito processual, bem como pode utilizar tal
medida para dispor sobre o direito administrativo.
Alternativa marcada:
a) A situação I é inconstitucional porque o presidente da República não pode adotar medida
provisória com força de lei. Entretanto, a situação II é constitucional, uma vez que que estão
presentes os requisitos da relevância e da urgência.
Justificativa: Resposta correta: Ambas as situações são inconstitucionais por motivos diversos,
já que, na situação I, o presidente está impedido de adotar medida provisória relativa ao
processo civil, enquanto, na situação II, o presidente não observou os requisitos da relevância e
da urgência.Ambas as situações são inconstitucionais por razões diversas. Com efeito, conforme
dispõe o artigo 62, § 1º, I, "b", da Constituição Federal, é vedada a edição de medidas provisórias
sobre matéria relativa ao direito processual civil. Conforme já decidiu o Supremo Tribunal
Federal: “É inconstitucional a medida provisória que, alterando lei, suprime condenação em
honorários advocatícios, por sucumbência, nas ações entre o FGTS e titulares de contas
vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos representantes ou substitutos
processuais”. [ADI 2.736, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2010, P, DJE de 29-3-2011.]. Essa matéria é
relacionada ao processo civil. A situação II também é inconstitucional, mas por outro
fundamento: sua inconstitucionalidade não recai sobre o objeto ou matéria da medida
provisória, mas sobre os requisitos da relevância e da urgência. Nesse sentido, o voto do ministro
Gilmar Mendes na medida cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade n 6.229, do Distrito
Federal, considerou que: “No caso em tela, ainda que se reconheça a necessidade de
modernização do regime de contratações públicas, a edição da MP não parece ter sido precedida
de estudos que diagnosticassem de que maneira e em que extensão a alteração das regras de
publicidade poderia contribuir de fato para o combate ao desequilíbrio fiscal dos entes da
federação. [...] No caso concreto, é possível conjecturar ainda que a avaliação do requisito de
urgência deve ser ainda mais criteriosa, uma vez que há diversos projetos de lei em tramitação
no Congresso Nacional que pretendem alterar, dentre outros dispositivos, a forma de divulgação
dos editais de licitações públicas dos entes federativos”. [MC ADI 6229, rel. min. Gilmar Mendes, j.
18-10-2019] 
Distratores:A situação I é constitucional, pois o presidente da República pode adotar medida
provisória com força de lei sobre a matéria em caso de relevância e urgência. Por outro lado, a
situação II é inconstitucional, uma vez que medida provisória não pode alterar lei. Está errada
porque a situação I é inconstitucional, já que de, acordo com o artigo 62 da Constituição da
República, o presidente da República não pode adotarmedida provisória relativa ao processo
civil, independentemente dos requisitos da relevância e da urgência. Apesar de a situação II ser
inconstitucional, o seu fundamento não se coaduna com a Constituição Federal, pois medida
provisória pode alterar lei.A situação I é inconstitucional porque o presidente da República não
pode adotar medida provisória com força de lei. Entretanto, a situação II é constitucional, uma
o 
01/11/2021 20:33 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5625859/708fd850-15aa-11e8-9026-0242ac11002b/ 3/8
vez que que estão presentes os requisitos da relevância e da urgência. Está errada, pois toda
medida provisória tem força de lei, conforme dispõe o artigo 62 da Constituição Federal, sendo a
situação I inconstitucional por outro fundamento. A situação II é inconstitucional, uma vez que,
ao contrário da afirmativa, não está presente o requisito da urgência, conforme foi decidido na
medida cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade n 6.229, do Distrito Federal.Ambas as
situações são constitucionais, pois o presidente da República pode adotar medida provisória
para alterar lei que afete o direito processual, bem como pode utilizar tal medida para dispor
sobre o direito administrativo. Está errada, pois ambas são inconstitucionais. A situação I é
inconstitucional porque é vedada a adoção de medida provisória relativa ao processo civil.
Conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal: “É inconstitucional a medida provisória que,
alterando lei, suprime condenação em honorários advocatícios, por sucumbência, nas ações
entre o FGTS e titulares de contas vinculadas, bem como naquelas em que figurem os respectivos
representantes ou substitutos processuais”. [ADI 2.736, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2010, P, DJE
de 29-3-2011.]. A situação II é inconstitucional por violar requisito formal para adoção de medida
provisória e não relativa à matéria relativa ao direito administrativo.Ambas as situações são
inconstitucionais por fundamentos idênticos, ou seja, é vedado ao presidente da República
adotar medida provisória, com força de lei, sem que estejam presentes os requisitos da
relevância e da urgência. Está errada porque, embora as duas situações sejam inconstitucionais,
seus fundamentos são diversos. Enquanto a situação I diz respeito à inconstitucionalidade
relativa à proibição de adoção de medida provisória sobre processo civil, a situação II refere-se à
inconstitucionalidade que recai sobre a observância dos requisitos da relevância e da urgência
para adoção dessa espécie normativa.
o 
 
3  Código: 37031 - Enunciado: "O senador Alessandro Vieira (Cidadania - SE) apresentou dois
requerimentos nesta terça-feira (18/02/2020) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI)
das Fake News para que sejam quebrados os sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de
Hans River e da empresa dele. Ex-funcionário da Yacows, uma das companhias que teriam sido
contratadas para fazer disparos em massa via WhatsApp nas eleições de 2018, ele mentiu, na
semana passada, em depoimento ao colegiado.Na ocasião, Hans acusou a repórter da Folha de
S. Paulo Patricia Campos Mello, responsável pela denúncia do esquema, de se insinuar
sexualmente para ele em troca de informações. Segundo o jornal, que publicou matéria com
reproduções dos diálogos entre a repórter e o funcionário, questionando as declarações, ele foi
ouvido por diversas vezes e confirmou as informações que constam na reportagem."(Fonte:
AIDAR, B. Senador pede quebra de sigilo bancário e telefônico de Hans River. Metrópoles, Distrito
Federal, 18 fev. 2020. Disponível em: https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/senador-
pede-quebra-de-sigilo-bancario-e-telefonico-de-hans-river. Acesso em: 24 fev. 2020.) 
Com relação à quebra do sigilo bancário determinada pelas comissões parlamentares de
inquérito, assinale a opção correta.
 a) As comissões parlamentares de inquérito poderão determinar a quebra de sigilo bancário
sem a participação do Poder Judiciário, desde que a decisão seja fundamentada.
 b) A quebra do sigilo bancário somente pode ser determinada pelo Tribunal de Contas da
União a pedido dos presidentes do Congresso Nacional e da Comissão Parlamentar de Inquérito
 c) Somente o Ministério da Defesa pode determinar a quebra do sigilo bancário, a pedido do
presidente da comissão parlamentar de inquérito.
 d) A quebra do sigilo bancário deve ser submetida à reserva de jurisdição, conforme previsto
na Constituição, pois apenas o Poder Judiciário pode determinar essa restrição de direito
fundamental.
 e) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem livremente determinar a quebra do
sigilo bancário, desde que a decisão seja tomada pela maioria dos membros presentes na
reunião.
Alternativa marcada:
a) As comissões parlamentares de inquérito poderão determinar a quebra de sigilo bancário sem
a participação do Poder Judiciário, desde que a decisão seja fundamentada.
0,50/ 0,50
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Justificativa: Resposta correta: As comissões parlamentares de inquérito poderão determinar a
quebra de sigilo bancário sem a participação do Poder Judiciário, desde que a decisão seja
fundamentada.As comissões parlamentares de inquérito devem observar direitos e garantias
fundamentais, sob pena de invalidade das diligências realizadas. As comissões detêm alguns
poderes para a quebra do sigilo bancário, mas as decisões tomadas devem ser fundamentadas.
Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que: “A quebra do sigilo, por ato de CPI,
deve ser necessariamente fundamentada, sob pena de invalidade. A CPI — que dispõe de
competência constitucional para ordenar a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico das
pessoas sob investigação do Poder Legislativo — somente poderá praticar tal ato, que se reveste
de gravíssimas consequências, se justificar, de modo adequado, e sempre mediante indicação
concreta de fatos específicos, a necessidade de adoção dessa medida excepcional.” [MS 23.868,
rel. min. Celso de Mello, j. 30-8-2001, P, DJ de 21-6-2002.] 
Distratores:Somente o Ministério da Defesa pode determinar a quebra do sigilo bancário, a
pedido do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito. Está errada, porque o pedido de
quebra de sigilo bancário pode ser feito por diversos órgãos, como o Ministério Público e a Polícia
Federal, ao Poder Judiciário ou por meio da comissão parlamentar de inquérito. Não é atribuição
do Ministério da Defesa realizar a quebra de sigilo bancário.A quebra do sigilo bancário somente
pode ser determinada pelo Tribunal de Contas da União a pedido dos presidentes do Congresso
Nacional e da Comissão Parlamentar de Inquérito. Está errada porque o Tribunal de Contas não
possui atribuição para determinar a quebra de sigilo bancário. De acordo com o Supremo
Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do Mandado de Segurança 22.801, de relatoria do
Ministro Menezes Direito, julgado em 17 de dezembro de 2007, “A LC 105, de 10-1-2001, não
conferiu ao TCU poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados constantes do
Banco Central do Brasil”.As Comissões Parlamentares de Inquérito podem livremente determinar
a quebra do sigilo bancário, desde que a decisão seja tomada pela maioria dos membros
presentes na reunião. Está errada porque, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
a quebra do sigilo bancário deve ser obrigatoriamente fundamentada, sob pena de ser declarada
sua invalidade. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal considera que “A fundamentação da
quebra de sigilo há de ser contemporânea à própria deliberação legislativa que a decreta. A
exigência de motivação — que há de ser contemporânea ao ato da CPI que ordena a quebra de
sigilo — qualifica-se como pressuposto de validade jurídica da própria deliberação emanada
desse órgão de investigação legislativa, não podendo ser por este suprida,em momento ulterior,
quando da prestação de informações em sede mandamental”. [MS 23.868, rel. min. Celso de
Mello, j. 30-8-2001, P, DJ de 21-6-2002.]A quebra do sigilo bancário deve ser submetida à reserva
de jurisdição, conforme previsto na Constituição, pois apenas o Poder Judiciário pode
determinar essa restrição de direito fundamental. Está errada porque, segundo o Supremo
Tribunal Federal, a reserva de jurisdição não incide sobre a quebra do sigilo bancário. Nesse
sentido, assim se manifestou a Corte: “O princípio constitucional da reserva de jurisdição — que
incide sobre as hipóteses de busca domiciliar (CF, art. 5º, XI), de interceptação telefônica (CF, art.
5º, XII) e de decretação da prisão, ressalvada a situação de flagrância penal (CF, art. 5º, LXI) — não
se estende ao tema da quebra de sigilo; pois, em tal matéria, e por efeito de expressa autorização
dada pela própria Constituição da República (CF, art. 58, § 3º), assiste competência à CPI, para
decretar, sempre em ato necessariamente motivado, a excepcional ruptura dessa esfera de
privacidade das pessoas”. [MS 23.652, rel. min. Celso de Mello, j. 22-11-2000, P, DJ de 16-2-2001.]
4  Código: 36889 - Enunciado: Alexandre de Moraes ensina que “o termo processo legislativo pode
ser compreendido num duplo sentido, jurídico e sociológico. Juridicamente, consiste no
conjunto coordenado de disposições que disciplinam o procedimento a ser obedecido pelos
órgãos competentes na produção de leis e atos normativos que derivam diretamente da própria
constituição, enquanto sociologicamente podemos defini-lo como o conjunto de fatores reais
que impulsionam e direcionam os legisladores a exercitarem suas tarefas”.(Fonte: MORAES, A. de.
Direito Constitucional. São Paulo: Atlas. 2018, p. 894.) 
Em relação a esse tema, analise as proposições das alternativas e marque a correta.
0,00/ 0,50
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 a) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação de projeto de lei subscrito por,
no mínimo, dez por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por três estados da
Federação.
 b) Ao presidente da República, como chefe do Poder Executivo federal, compete
privativamente legislar sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e
direito eleitoral.
 c) Ao presidente da República competem os projetos de lei que disponham sobre criação de
cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua
remuneração.
 d) O presidente da República, em caso de relevância e urgência, poderá adotar medida
provisória, com força de lei, sobre matéria relativa à organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público.
 e) As propostas de emendas à Constituição aprovadas pela maioria absoluta do Congresso
Nacional serão submetidas aos governadores dos estados, que, aquiescendo, as sancionarão.
Alternativa marcada:
d) O presidente da República, em caso de relevância e urgência, poderá adotar medida
provisória, com força de lei, sobre matéria relativa à organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público.
Justificativa: Resposta correta: Ao presidente da República competem os projetos de lei que
disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e
autárquica ou aumento de sua remuneração.De fato, essa alternativa está correta porque,
segundo o artigo 61, § 1º, da Constituição Federal, são de iniciativa privativa do presidente da
República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham
sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica
ou aumento de sua remuneração. 
Distratores:Ao presidente da República, como chefe do Poder Executivo federal, compete
privativamente legislar sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e
direito eleitoral. Errada. Apesar de o presidente da República ser o chefe do Poder Executivo
federal, compete privativamente à União legislar sobre nacionalidade, cidadania, direitos
políticos, partidos políticos e direito eleitoral. Isso significa que a iniciativa das leis
complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados,
do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e
nos casos previstos nesta Constituição.As propostas de emendas à Constituição aprovadas pela
maioria absoluta do Congresso Nacional serão submetidas aos governadores dos estados, que,
aquiescendo, as sancionarão. Errada. As propostas de emendas à Constituição são discutidas e
votadas em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovadas se
obtiverem, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. Assim, o quórum para a
sua aprovação no Congresso Nacional é qualificado, não havendo participação dos governadores
dos estados no seu processo de elaboração.A iniciativa popular pode ser exercida pela
apresentação de projeto de lei subscrito por, no mínimo, dez por cento do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por três estados da Federação. Errada. A iniciativa popular pode ser
exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo,
um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos
de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. O presidente da República, em caso de
relevância e urgência, poderá adotar medida provisória, com força de lei, sobre matéria relativa à
organização do Poder Judiciário e do Ministério Público. Errada. A Constituição Federal, apesar
de permitir ao presidente da República a adoção de medida provisória em caso de relevância e
urgência, com força de lei, devendo submetê-la de imediato ao Congresso Nacional, veda sua
utilização para dispor sobre a organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira
e a garantia de seus membros.
5  2,50/ 2,50
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Código: 36936 - Enunciado: O governador de determinado estado-membro da Federação, em
uma entrevista ao vivo a programa de TV, foi questionado sobre graves denúncias de
irregularidades em licitações de obras públicas em seu governo. O jornalista afirmou não só o
envolvimento do governador como apresentou várias provas de sua relação com políticos e
empresários envolvidos em corrupção. Da mesma forma, o repórter apontou fortes indícios de
que vários assessores de deputados estaduais também tinham recebido quantia irregular de
empreiteiras prestadoras de serviço ao estado. Diante disso, um deputado estadual de oposição
ao governo, com base na Constituição do Estado, pretende instalar Comissão Parlamentar de
Inquérito para apuração das referidas denúncias. Considerando esse contexto e empregando
fundamentos jurídicos pertinentes, julgue se a Constituição Estadual pode prever a instauração
de Comissão Parlamentar de Inquérito no plano estadual. Justifique seu posicionamento.
Resposta:
a abertura de cpi pelo poder legislativo estadual e constitucional pos e conpetencia dos
deputados estaduais fiscalizar o trabalhos dos secretarios e do gavernado. uma vez tendo provas
suficientes para a abertura de uma cpi, deve-se resaltar que as cpis estaduais só tem validade em
seu territorio
Justificativa: Expectativa de resposta:Em decorrência da adoção da Federação como forma de
Estado, a autonomia dos estados é conferida por meio do autogoverno, da autoadministração e
da auto-organização. Sendo assim, nada impede que a Constituição Estadual preveja a criação
da Comissão Parlamentar de Inquérito. Entretanto, é importante observar que a Constituição
Estadual, em nome do princípio da simetria, deve atentarpara os aspectos fundamentais que
decorrem do princípio da separação dos poderes. Devem ser levados em consideração os artigos
1º, 18 e 58, § 3º da Constituição Federal.
6  Código: 36892 - Enunciado: “No quadro de divisão de funções entre os Poderes da República,
tocam ao Legislativo as tarefas precípuas de legislar e de fiscalizar. O Poder Legislativo, porém, de
modo não típico, também exerce funções de administrar (ao prover cargos da sua estrutura ou
atuar o poder de polícia, p. ex.) e de julgar (o Senado processa e julga, por crimes de
responsabilidade, o Presidente da República e o Vice-Presidente da República, bem como os
Ministros de Estado e os Comandantes das três Forças Armadas, nos crimes de mesma natureza
conexos com os praticados pelo Chefe do Executivo; também processa e julga, por crimes de
responsabilidade, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros dos Conselhos
Nacionais da Justiça e do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-
Geral da União)."(Fonte: , G. F.; BRANCO, P. G. G.  13. ed. rev. e atual. Curso de Direito
Constitucional. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. p. 1.444.)  A respeito do Poder Legislativo,
analise as afirmativas apresentadas a seguir e assinale a correta.
 a) Os deputados e senadores foram protegidos pela Constituição Federal, na medida em
que são considerados invioláveis, civil e administrativamente, por quaisquer de suas opiniões,
suas palavras e seus votos.
 b) O Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal,
reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 1º de fevereiro a 27 de julho e de 11 de agosto a
23 de dezembro.
 c) O mandato legislativo dos senadores da República é de quatro anos, período que
coincide com os mandatos do presidente da República, dos governadores dos estados, bem
como com o dos deputados estaduais e prefeitos.
 d) A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo presidente do Senado, e os demais
cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos
Deputados e no Senado.
 e) Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o presidente da
República, o vice-presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes
de responsabilidade.
Alternativa marcada:
0,00/ 1,00
01/11/2021 20:33 Ilumno
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e) Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o presidente da
República, o vice-presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes
de responsabilidade.
Justificativa: Resposta correta:A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo presidente do
Senado, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos
equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado.A Mesa do Congresso Nacional será
presidida pelo presidente do Senado, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos
ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado. Isso decorre de
previsão expressa do artigo 57, § 5º, da Constituição Federal. 
Distratores:O mandato legislativo dos senadores da República é de quatro anos, período que
coincide com os mandatos do presidente da República, dos governadores dos estados, bem
como com o dos deputados estaduais e prefeitos. Errada. O mandato do senador da República é
de oito anos e não há coincidência com nenhum outro período de mandato de qualquer cargo
eletivo. Assim sendo, o mandato de senador é o único mandato de oito anos existente no Brasil.O
Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, reunir-se-á,
anualmente, na Capital Federal, de 1º de fevereiro a 27 de julho e de 11 de agosto a 23 de
dezembro. Errada. Apesar de o Congresso Nacional ser composto pela Câmara dos Deputados e
pelo Senado Federal, suas reuniões ocorrerão anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a
17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Os deputados e senadores foram protegidos pela
Constituição Federal, na medida em que são considerados invioláveis, civil e
administrativamente, por quaisquer de suas opiniões, suas palavras e seus votos. Errada. A
Constituição Federal, de fato, protege os deputados e senadores, por meio de regras conhecidas
como Estatuto dos Congressistas. Porém, a Constituição garante que os parlamentares são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, suas palavras e seus votos. A
Constituição não prevê a inviolabilidade administrativa para expressar opiniões, palavras e
votos.Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o presidente da
República, o vice-presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes
de responsabilidade. Errada. A Constituição Federal reserva a competência privativa ao Senado
Federal, e não à Câmara do Deputados, para processar e julgar o presidente da República, o vice-
presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de
responsabilidade.
7  Código: 37039 - Enunciado: “O Relatório Mundial 2020 da Human Rights Watch divulgado hoje
(15) analisa a situação de mais de 100 países na área de direitos humanos. O documento anual,
que está na 30ª edição, analisa como estão protegidos os direitos inerentes a todos os seres
humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma e religião com base
em eventos ocorridos em 2018 e 2019.” (Fonte: ONG de direitos humanos publica Relatório
Mundial 2020. Agência Brasil, Brasília, 15 de janeiro de 2020. Disponível em:
 http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-01/ong-de-direitos-humanos-
publica-relatorio-mundial-2020. Acesso em: 26 fev. 2020.) 
Examine as seguintes proposições e a relação proposta entre elas:I. O Incidente de Deslocamento
de Competência transfere investigações ou processos da Justiça Estadual para a Justiça Federal
nos casos de graves violações aos direitos humanos.PORQUEII. A Constituição da República
consagra que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos.
Considerando o texto de apoio, assinale a alternativa correta:
 a) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
 b) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
 c) As duas afirmações são falsas.
 d) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
 e) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Alternativa marcada:
1,50/ 1,50
01/11/2021 20:33 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5625859/708fd850-15aa-11e8-9026-0242ac11002b/ 8/8
e) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica
a primeira. De fato, o art. 5º, LXXIV, da Constituição da República consagra que o Estado prestará
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. A Emenda
Constitucional nº 45/2004 introduziu no ordenamento brasileiro o Incidente de Deslocamento de
Competência – IDC, no qual o Superior Tribunal de Justiça poderá transferir investigações ou
processos da Justiça Estadual para a Justiça Federal nos casos de graves violações aos direitos
humanos.Apesar da consagração pela Constituição Federal da assistência jurídica integral e
gratuita, como um direito fundamental da pessoa humana, o Incidente de Deslocamento de
Competência – IDC, criado pela Emenda Constitucional nº 45/2004, é instaurado pelo
procurador-geral da República perante o Superior Tribunal de Justiça.
8  Código: 36869 - Enunciado: O Poder Legislativo do estado Alfa editou lei que concedeu
gratuidade em todos os estacionamentos privados, como de mercados, shopping centers,
hospitais e farmácias, estabelecendo punições administrativas, como multa e encerramento de
atividades, em casode descumprimento. De acordo com o sistema de repartição de competência
constitucional, a referida lei estadual é constitucional? Fundamente a sua resposta.
Resposta:
a referida lei estadual e incostitucional pois o estado e o municipio não podem legislar sobre os
referido assunto. pos cabe somente a união o poder de legislar sobre o assunto. conclu-se isto
apartir do art: 22,I,da cf de 1988 :" compete privadamente a união legislar sobr direito civil,
comercial, maritimo, agrário, penal, processual,eleitoral, aeronáltico,espacial e do trabalho".
Justificativa: Expectativa de resposta:Não. A referida lei estadual é inconstitucional, pois fere o
sistema de repartição de competências constitucional, uma vez que o estado Alfa, ou qualquer
outro estado da Federação Brasileira, não tem competência para legislar sobre a gratuidade de
estacionamentos privados, o que inclui mercados, shopping centers, hospitais e farmácias. O
tema relativo à propriedade dos estacionamentos está inserido no campo do direito civil e,
segundo já decidiu o Supremo Tribunal Federal, compete à União legislar sobre direito civil
(propriedade), de acordo com o artigo 22, I, da CRFB, e não aos Estados. Extrai-se da ementa do
julgamento do Recurso Extraordinário o seguinte: "RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL Nº 13.819/2009.
GRATUIDADE DE ESTACIONAMENTO PRIVATIVO. DECLARAÇÃO DA INCONSTITUCIONALIDADE DA
LEI PELO ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE ORIGEM. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. ART.
22, I, DA CRFB/88. RECURSO DESPROVIDO". (RECURSO EXTRAORDINÁRIO 823.675 SÃO PAULO,
MIN. LUIZ FUX,  27 de março de 2017).
1,50/ 1,50

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