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Curso de feridas e curativos Professor: Centro de Educação e Capacitação Profissional - CECP @cecpcursos cecpcursos@gmail.com (84) 9 8717-6414 99213-0139 Curso de feridas e curativos I MÓDULO Anatomia e fisiologia da pele; Feridas; Fisiologia da cicatrização; Tipos de cicatrização. II MÓDULO Avaliação e caracterização das feridas; Curativos; Curativo ideal. III MÓDULO Tratamento de feridas; Limpeza; Desbridamento; Controle de exsudato; Coberturas; Termos técnicos Agentes nocivos - são aqueles que podem trazer danos à saúde ou à integridade física. Angiogênese - crescimento de novos vasos sanguíneos. Antissepsia - conjunto de meios destinados a afastar ou destruir os germes patogênicos e impedir infecção. Aponeuroses - membrana que protege os músculos. Área lesada – área da lesão. Assepsia - ausência completa de germes patogênicos ou causadores de doenças. Avascular - Sem vasos, sem sangue. Colonização – presença de microrganismos em replicação mas sem resposta imunitária do hospedeiro. Termos técnicos Contaminação - presença de microrganismos na superfície da ferida sem replicação. Consistência mucoide - semelhante ao muco. Secreção viscosa. Desinfecção - utilização de substâncias para evitar a contaminação por microrganismo. Endógenas -que se forma ou se produz no interior do corpo. Eritema - vermelhidão na pele. Excreção - eliminação para o exterior do organismo de secreções ou de produtos residuais pelos canais excretores ou pelas vias naturais. Exógena -que é devido a causas externas. Que é produzido no exterior. Fáscia - faixa de tecido conjuntivo que envolve o músculo. Fluido extravascular - fluido que se localiza no exterior das célula. Termos técnicos Hemostasia - interrupção de uma hemorragia por meios mecânicos, físicos ou químicos. Infecção - presença de microrganismos em replicação e com invasão de tecidos viáveis, provocando resposta do hospedeiro. Intumescido – tecido inchado, enrijecido. Modelos anatômicos - são planos hipotéticos usados para dividir o corpo humano de forma a descrever a localização de estruturas ou a direção dos movimentos. Órgãos cavitários - que está situado numa cavidade. Pele perilesional – localizada ao redor de uma lesão. Rubor - vermelhidão de causa inflamatória da pele. Sero-hematomas - líquido com o aspecto e composição semelhante ao plasma. Termos técnicos Tecido caloso - camadas espessas de pele onde ocorre atrito repetitivo. Tecido friável – tecido frágil, passível de sofrer fragmentação, esfacelamento, podendo sangrar de forma espontânea ou com simples manipulação Tecido desvitalizado -tecido orgânico privado de vida; Tecido morto. Curso de feridas e curativos I MÓDULO Anatomia e fisiologia da pele; Feridas; Fisiologia da cicatrização; Tipos de cicatrização. Anatomia e fisiologia da pele O tegumento ou pele cobre a superfície do corpo protegendo-o das influências ambientais danosas; É o maior órgão do corpo; Primeira barreira de proteção. Anatomia e fisiologia da pele Consiste nas seguintes camadas: Epiderme- camada externa; Derme- camada interna; Abaixo, localiza-se o Tecido Subcutâneo ou Hipoderme. Anatomia e fisiologia da pele ➢Epiderme: Camada fina; Avascular; Composta por três diferentes linhagens celulares: Os queratinócitos queratina Os melanócitos melanina As células de Langerhans proteção contra patógenos. Anatomia e fisiologia da pele ➢Derme Possui uma rede de vasos sanguíneos (veias e artérias); Nervos e terminações nervosas; Glândulas sudoríparas e sebáceas. Anatomia e fisiologia da pele ➢Hipoderme: Composta por células adiposas; Auxilia a isolar o corpo das variações extremas do meio ambiente e fixa a pele às estruturas subjacentes. Anatomia e fisiologia da pele ➢Funções: Proteção contra agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos e contra a perda excessiva de água; Regulação do calor através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos; Síntese de vitamina D; Anatomia e fisiologia da pele ➢Funções: Percepção sensorial (tato, calor, pressão e dor); Excreção de íons; Possibilita a identificação de pessoas, características faciais e cor da pele. Feridas Qualquer lesão que provoque a descontinuidade do tecido corpóreo, impedindo suas funções básicas, podendo ser intencional (cirúrgica) ou acidental (trauma). Feridas Podem atingir desde a epiderme até estruturas mais profundas como fáscia, músculos, aponeuroses e órgãos cavitários. Fisiologia da cicatrização A cicatrização da ferida pode ser definida como o processo fisiológico através do qual o organismo restaura e restabelece os tecidos lesionados. Fisiologia da cicatrização A cicatrização tem como finalidade mobilizar as diferentes células do organismo do portador da lesão com funções destinadas ao combate à infecção, à limpeza da ferida e à sua reparação. Fases da cicatrização Fase inflamatória Duração: 1 a 4 dias Características: Presença de secreção (exsudato); Edema (inchaço); Vermelhidão; Dor. Nessa fase ocorre a liberação de mediadores químicos e a ativação do sistema de coagulação sanguínea. Fases da cicatrização Fase proliferativa Duração: 5 a 20 dias Características: Formação do tecido de granulação. As células se proliferam, resultando em rica vascularização e infiltração de macrófagos. Somados esses processos formam o tecido de granulação, parte essencial da cicatrização da pele. Fases da cicatrização Fase de reparo Duração: Pode durar meses Características: O tom da nova pele passa de vermelho escuro para rosa claro. O tecido formado na fase anterior é remodelado para aumentar a resistência. As fibras são realinhadas para melhorar o aspecto da cicatriz. Classificação de feridas de acordo com o processo de cicatrização ➢Agudas Decorrentes de cirurgias ou traumas, que respondem rapidamente ao tratamento e em geral cicatrizam sem complicações (lacerações, lesões por esmagamento, queimaduras); Classificação de feridas de acordo com o processo de cicatrização ➢Crônicas Cicatrização lenta, de longa duração, que apresentaram complicações no processo e sequência ordenada da reparação tecidual, podendo ser recorrentes (lesões por pressão, feridas neoplásicas, ulcera venosa e arterial). Tipos de cicatrização O processo de cicatrização de uma ferida pode ocorrer de três formas: Por primeira intenção; Por segunda intenção; Por terceira intenção. Tipos de cicatrização Cicatrização por primeira intenção: Quando é possível fazer a junção dos bordos da lesão por meio de suturas ou qualquer outro tipo de aproximação; Ex.: feridas cirúrgicas Tipos de cicatrização Cicatrização por segunda intenção: Feridas com perdas extensas de tecido e grandes superfícies ou ferimentos infeccionados, onde não é possível fazer a junção das bordas. Ex.: lesão por pressão, feridas traumáticas extensas Tipos de cicatrização Cicatrização por terceira intenção: Ocorre quando há fatores que retardam o processo de cicatrização por primeira intenção e há necessidade de deixar a lesão aberta para drenagem ou para tratar uma infecção, sendo posteriormente suturadas. Ex.: feridas cirúrgicas infeccionadas Curso de feridas e curativos II MÓDULO Avaliação e caracterização das feridas; Curativos; Curativo ideal; Tipos de curativos. Avaliação e classificação das feridas A avaliação da ferida deve contemplar os seguintes aspectos: 1. Etiologia; 2. Localização; 3. Dimensões; 4. Exsudato; 5. Odor; 6. Dor; 7. Tipo de tecido/leito da ferida; 8. Bordas da ferida e pele peri-lesional; 9. Sinais de colonização crítica/infeção; 10. Grau de contaminação. Avaliação e classificação das feridas 1.Etiologia Lesões cirúrgicas: -Produzidas por um instrumento cortante; -Limpas; -Com bordas ajustáveis; -Passíveisde reconstrução. Avaliação e classificação das feridas 1.Etiologia Lesões traumáticas: Provocadas acidentalmente por diversos agentes: Mecânicos; Químicos (por cosméticos, iodo, ácido sulfúrico); Físicos (frio, calor, radiação). Lacerantes: Produzidas por rasgo tecidual que resulta em pequena abertura da pele. Possuem margens irregulares e com mais de um ângulo; Perfurantes: Produzidas por objetos que levam a pequenas aberturas na pele (faca, punhal, canivete). Há um predomínio da profundidade sobre o comprimento; Contusas: Produzidas por objeto rombo (martelo, marreta, cassetete) e caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema. Lesão contusa Lesão laceranteLesão perfurante Lesão química por ácido sulfúrico Lesão física por sólido aquecido Avaliação e classificação das feridas 1.Etiologia Lesões ulcerativas: Formadas pela morte e expulsão do tecido, resultantes de traumatismo ou doenças relacionadas com o impedimento do suprimento sanguíneo, podendo ser decorrentes de pressão, alterações vasculares e complicações do Diabetes Mellitus. Pé diabético Lesão por pressão na região sacral Avaliação e classificação das feridas 2.Localização A localização de uma ferida pode ser um indicador da sua etiologia. Caracteristicamente existem feridas que se desenvolvem frequentemente em determinados locais anatômicos (lesões por pressão). Lesão por pressão na região do calcâneo A localização da ferida deve basear- se em modelos anatômicos e descrita com linguagem classificada e exata. Ferida cirúrgica na região anterolateral do pescoço Avaliação e classificação das feridas 3.Dimensão A caracterização de uma ferida de acordo com as suas dimensões deve abordar: comprimento, largura e profundidade, esses aspectos fornecem de maneira objetiva os parâmetros que indicam a evolução cicatricial. Avaliação e classificação das feridas 3.Dimensão A medição do comprimento e da largura pode ser realizada através da utilização da régua em centímetros, localizando-a da maior extensão na vertical e maior extensão na horizontal, sempre mantendo a régua em ângulo reto.O registro da largura e do comprimento da área da ferida é medida em cm2, onde se multiplica a maior largura pelo maior comprimento. O comprimento é a medida no sentido vertical, e a largura consiste na medida horizontal. Avaliação e classificação das feridas 3.Dimensão Para a mensuração da profundidade é indicado inserir uma seringa de insulina estéril, sem agulha, no ponto mais fundo da ferida ou uma pinça estéril, efetuando-se uma marca na seringa ou pinça no nível da margem da ferida, para posteriormente ser comparada à régua. Avaliação e classificação das feridas 4.Exsudato Fluido extravascular resultante do processo inflamatório contendo uma variada concentração de células. O exsudato deve ser caracterizado quanto à sua cor, quantidade e consistência. Avaliação e classificação das feridas 4.Exsudato Cor: Seroso (cor clara); Sanguinolento (vermelho); Serossanguinolento (varia de vermelho claro para rosa); Purulento (amarelo, marrom ou verde) . Avaliação e classificação das feridas 4.Exsudato Quantidade: Pouco; Moderado; Abundante. Consistência: Fluido; Espesso; Purulento. Avaliação e classificação das feridas 5.Odor A presença de odor poderá ser indicativa do seu estado de colonização ou infeção. O odor classifica-se como presente ou ausente. Avaliação e classificação das feridas 6.Dor A dor será avaliada em escala numérica, sendo 0 a ausência de dor e 10 a pior dor sentida e referenciado pelo paciente. O controle da dor deve ser considerado como elemento primordial no tratamento de feridas, pois interfere diretamente na adesão ao tratamento. Avaliação e classificação das feridas 7.Tipo de tecido/leito da ferida O leito de uma lesão e o tipo de tecido presente, são geralmente indicativos da fase da cicatrização, bem como evolução e eficácia do tratamento quando já instituído. Avaliação e classificação das feridas 7.Tipo de tecido/leito da ferida Tecido viável: Tecido formado no processo de cicatrização, com objetivo de reconstituição da área lesada, apresentando tecido vermelho vivo (tecido de granulação) característico de tecido conjuntivo altamente vascularizado. Avaliação e classificação das feridas 7.Tipo de tecido/leito da ferida Tecido viável: Granulação: Tecido avermelhado umedecido e firme, indicativo de boa evolução do processo cicatricial. Avaliação e classificação das feridas 7.Tipo de tecido/leito da ferida Tecido viável: Epitelização: Tecido de cor rosada, indicativo de encerramento da ferida, geralmente surge a partir das margens. Avaliação e classificação das feridas 7.Tipo de tecido/leito da ferida Tecido inviável: Tecido desvitalizado (morto), geralmente composto por necrose ou esfacelo, relacionado aos diferentes níveis de morte tecidual. Avaliação e classificação das feridas 7.Tipo de tecido/leito da ferida Tecido inviável: Necrose: Geralmente de cor preta, indicativo de desvitalização e que pode ter consistência dura (necrose seca/escara) ou mole (necrose úmida). Avaliação e classificação das feridas 7.Tipo de tecido/leito da ferida Tecido inviável: Esfacelo: Tecido necrosado de consistência delgada, mucoide de coloração amarela ou acastanhada, podendo estar aderida ao leito e margens da ferida ou frouxamente ligada ao leito. Avaliação e classificação das feridas 8.Bordas da ferida As condições das bordas da ferida e pele peri-lesional são importantes para o seu processo de cicatrização. Uma pele circundante íntegra favorece a epitelização e encerramento da ferida, bem como peles com alterações prejudicam o processo cicatricial. Avaliação e classificação das feridas 8.Bordas da ferida Principais alterações: Maceração: Resultado de umidade excessiva (exsudato) nas superfícies epiteliais, conferindo ao tecido perilesional aspecto esbranquiçado e intumescido. Avaliação e classificação das feridas 8.Bordas da ferida Principais alterações: Inflamação: Sinais evidentes de dor, calor e rubor na pele adjacente à ferida; Avaliação e classificação das feridas 8.Bordas da ferida Principais alterações: Hiperqueratose: Espessamento excessivo da pele com formação de tecido caloso, causado por atrito frequente. Este espessamento contribui diretamente no aumento do leito da lesão se não removido. Avaliação e classificação das feridas 9. Sinais de infecção As feridas estão naturalmente colonizadas, mas estados de colonização crítica e infecção atrasam, estagnam ou impedem o processo de cicatrização, podendo ter consequências sistêmicas graves se não controlados. Avaliação e classificação das feridas 9. Sinais de infecção Estados de colonização crítica e infecção podem apresentar os seguintes sinais: Aumento da quantidade de exsudado e alterações das suas características; Odor; Dor; Alterações de coloração do tipo de tecido / leito da ferida; Tecido de granulação friável; Eritema, rubor, aumento da temperatura local; Atraso / estagnação do processo de cicatrização. Avaliação e classificação das feridas 10. Grau de contaminação Limpas ou assépticas: Não apresentam sinais de infecção e feitas em condições assépticas. Probabilidade de infecção é baixa, em torno de 1 a 5 %. Exemplo: feridas produzidas em ambiente cirúrgico; Avaliação e classificação das feridas 10. Grau de contaminação Limpa contaminada: Tecidos colonizados por flora bacteriana pouco numerosa, sem processo infeccioso. Exemplo: acidente doméstico, situações cirúrgicas em que houve contato com o sistema gastrointestinal, respiratório ou genitourinário. Avaliação e classificação das feridas 10. Grau de contaminação Contaminada:Tecidos colonizados por flora bacteriana considerável, mas não virulenta. Exemplo: feridas cirúrgicas em que há quebra na assepsia ou quando ultrapassa o limite de tempo; feridas traumáticas com mais de 6 horas. Avaliação e classificação das feridas 10. Grau de contaminação Infectada: Potencialmente colonizadas por detritos ou microrganismos, evidencia sinais de infecção como tecido desvitalizado, exsudação purulenta e odor característico. Curativos O curativo é o tratamento clínico mais frequentemente utilizado para o tratamento de feridas O curativo é a proteção da lesão contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos. Compreende o processo de limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação e infecção. Curativos Finalidades: ✓ Remover corpos estranhos; ✓ Reaproximar bordas separadas; ✓ Proteger a ferida contra contaminação e infecções; ✓ Promover hemostasia; ✓ Fazer desbridamento mecânico, enzimático ou autolítico, se necessário; Curativos Finalidades: ✓ Absorver secreções; ✓ Manter a umidade da superfície da lesão; ✓ Fornecer isolamento térmico; ✓ Promover a cicatrização da lesão, limitar a movimentação dos tecidos em torno da lesão; Curativos Finalidades: ✓ Diminuir a intensidade da dor, além do conforto psicológico proporcionado, pois impede o paciente do contato visual com a lesão; ✓ Preencher espaços mortos e evitar a formação de sero-hematomas; ✓ Favorecer a aplicação de medicação tópica. Curativos Curativo ideal ➢ Limpar a ferida; ➢ Proteger a ferida de traumatismo mecânico; ➢ Manter o meio úmido; ➢ Prevenir contaminação exógena; ➢ Absorver secreções; ➢ Imobilizar o membro afetado; Curativos Curativo ideal ➢ Promover o conforto físico e psicológico do paciente; ➢ Realizar o desbridamento da ferida, quando necessário; ➢ Promover isolamento térmico; ➢ Permitir a troca gasosa; ➢ Permitir sua remoção sem causar traumas na ferida e pele ao redor. Curativos Tipos de curativos Curativo Simples: Realizado por meio da oclusão com gaze estéril no local do ferimento, mantendo-a seca e limpa, fixando somente nas bordas. Neste curativo não pode haver drenagem de secreções. Curativos Tipos de curativos Curativo Oclusivo: Cobertura total da lesão com gaze estéril, evitando o contato com o meio externo, a fixação deve ser total. Geralmente apresentam drenagem de secreções. Curativos Tipos de curativos Curativo Aberto: Realizar a limpeza da lesão mantendo-a exposta ao meio externo. Ex.: Feridas cirúrgicas após 24h, escoriações, queimaduras de 1° grau. Curativos Tipos de curativos Curativo Compressivo: Promove a hemostasia no local do ferimento, evitando a hemorragia. Se possível envolver o local com atadura. Curativos Material para a realização do curativo ➢ Equipamentos de Proteção Individual- EPI: ✓ Jaleco; ✓ Luva de procedimento/estéril; ✓ Máscara; ✓ Gorro; ✓ Óculos. Curativos Material para a realização do curativo ➢ Soro Fisiológico 0,9%; ➢ Gaze estéril; ➢ Luvas de procedimento; ➢ Luvas estéreis; Curativos Material para a realização do curativo ➢ Micropore ou esparadrapo; ➢ Ataduras, se indicado; ➢ Tesoura ou lâmina de bisturi; ➢ Agulha 40 x 12 mm; ➢ Cobertura adequada Curativos Etapas do procedimento: 1. Lavar as mãos antes e após cada curativo, mesmo que seja em um mesmo paciente, ou realizar antissepsia com álcool gel; 2. Utilizar Gorro e máscaras; 3. Verificar data de esterilização nos pacotes utilizados para o curativo; 4. Separar material e cobertura a ser utilizada; Curativos 5.Apoiar material sobre a mesa auxiliar ou carrinho de curativo. O mesmo deve sofrer desinfecção após cada uso; 6.Expor a ferida o mínimo de tempo para não baixar temperatura; Etapas do procedimento: Curativos 7.Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de retirá-las; 8. Usar luvas de procedimentos em todos os curativos, quando utilizar pacotes de curativos (pinças, bisturi, tesoura estéreis); Etapas do procedimento: Curativos 9. Utilizar luvas estéreis em curativos de cavidades ou quando houver necessidade de contato direto com a ferida ou com o material que irá entrar em contato com a ferida, utilizar técnica mantendo uma luva estéril e outra não estéril para manuseio do material; Etapas do procedimento: Curativos 10.Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada; 11. Quando for trocar vários curativos no mesmo paciente, deve iniciar pelos de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não infectada, drenos e por último as colostomia e fístulas em geral; Etapas do procedimento: Curativos 12. Lavar a ferida com Soro fisiológico em jato; 13. Limpar pele ao redor e secar; 14. Avaliar características da ferida e exsudato; 15. Escolher a cobertura (enfermeiro) e/ou seguir a prescrição; 16. Fixar curativo com micropore ou atadura; Etapas do procedimento: Curso de feridas e curativos III MÓDULO Tratamento de feridas; Limpeza; Desbridamento; Controle de exsudato; Coberturas. Tratamento de feridas A escolha da terapia adequada para o tratamento de feridas consiste em um processo sequencial com fatores intimamente interligados. Para que o tratamento de uma lesão ocorra de maneira efetiva, devem-se seguir as técnicas corretas do procedimento, após a avaliação da lesão. Tratamento de feridas LIMPEZA: Ato de tirar sujidades. A limpeza das feridas é a remoção do tecido necrótico, da matéria estranha, do excesso de exsudato, dos resíduos de agentes tópicos e dos microrganismos existentes nas feridas objetivando a promoção e preservação do tecido de granulação. Tratamento de feridas LIMPEZA: A técnica de limpeza ideal para a ferida é aquela que respeita o tecido de granulação, preserva o potencial de recuperação, minimiza o risco de trauma e/ou infecção. Tratamento de feridas LIMPEZA: O método de limpeza do leito da ferida mais eficaz é a irrigação com pressão com jatos de soro fisiológico a 0,9% morno (em torno de 37ºC). As soluções de limpeza frias podem retardar o normal processo de cicatrização até 4 horas. Tratamento de feridas LIMPEZA: Minimizar traumas: - Não esfregar ferida granulada; - Não usar sabão ou antisséptico para limpar a ferida; - Limpar através da irrigação com soro. Retirar partículas: -Fragmentos de gazes; - Fios de cabelos, entre outros; - Esses fragmentos prolongam a fase inflamatória da cicatrização. Tratamento de feridas DESBRIDAMENTO: É o conjunto de mecanismos fisiológicos ou externos dirigidos à remoção de tecidos necróticos presentes na ferida. Médico ou enfermeiro. Tratamento de feridas DESBRIDAMENTO: A presença de tecido desvitalizado/necrosado no leito da ferida constitui uma barreira mecânica ao processo de cicatrização, pois favorece o crescimento bacteriano, aumentando o risco de infeção, e mascara as reais dimensões da ferida e sua consequente avaliação. Médico ou enfermeiro. Tratamento de feridas DESBRIDAMENTO: Autolítico: Auto degradação do tecido necrótico pela ação de enzimas endógenas por meio de um ambiente úmido. Trata- se de um método seletivo e indolor. É indicado o uso de coberturas que retenham a umidade no leito da lesão. Principais tipos: Tratamento de feridas DESBRIDAMENTO: Desbridamento enzimático: Aplicação local de enzimas exógenas (por exemplo, colagenase) que degradam a fibrina e o colágeno, promovendo a separação do tecido necrótico. A pele perilesional deve ser protegida com produto barreira dado o risco de maceração. Principais tipos: Tratamento de feridas DESBRIDAMENTO: Desbridamento mecânico: Remoção do tecido desvitalizado do leito da ferida com o uso da força física. Pode ser usada fricção com gaze,irrigação com jato de soro e curativo úmido seco. Principais tipos: Tratamento de feridas DESBRIDAMENTO: Desbridamento instrumental: Remoção do tecido inviável com uso de lâmina de bisturi, pinças e tesoura. E ́ um método rápido, seletivo e que pode ser associado a outros tipos de desbridamento (enzimático ou autolítico). Principais tipos: Tratamento de feridas DESBRIDAMENTO: Desbridamento cirúrgico: Remoção completa do tecido necrótico, realizado em contexto de bloco operatório sob anestesia. Principais tipos: Tratamento de feridas CONTROLE DE EXSUDATO: O excesso de exsudado tem um impacto negativo no processo de cicatrização, pois está demonstrado que feridas extremamente exsudativas cicatrizam mais lentamente quando comparadas com as que apresentam menos exsudatos. Tratamento de feridas CONTROLE DE EXSUDATO: A complicação mais frequente do excesso de exsudato é a maceração da pele perilesional, que pode culminar com um aumento do tamanho da ferida. Deve-se reduzir ao mínimo o contato do exsudato com a pele perilesional utilizando coberturas com elevada capacidade de absorver o exsudato. Coberturas A cobertura de uma ferida compreende todo material, substância ou produto que se aplica sobre a lesão como finalização do curativo, com a finalidade de cobrir, proteger, manter o meio úmido, desbridar e promover a cicatrização. Ácido Graxo Essencial (AGE): Loção oleosa a base de ácidos graxos essenciais (AGE) e vitaminas que revitaliza a pele. Possui ação hidratante e mantém o equilíbrio hídrico Principais tipos de coberturas: Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Mantém o meio úmido; -Promove angiogênese; -Acelera o processo de granulação tecidual; -Auxilia o desbridamento autolítico; -Pode ser usado em qualquer fase de cicatrização. -Prevenção de Lesão Por Pressão; -Feridas com tecido de granulação. -Pode ocorrer hipersensibilidade; - Feridas com necrose e /ou infecção -Trocar no máximo a cada 24 h ou sempre que o curativo secundário estiver saturado. 1 - Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%; 2 - Remover sujidades e exsudato, se necessário; 3 - Aplicar fina camada de AGE sobre o leito da lesão e ocluir com gaze não aderente; 4 - Realizar cobertura secundária. Alginato de Cálcio: Curativo altamente absorvente composto de alginato de cálcio e carboximetilcelulose sódica. No contato com o exsudato da ferida, o curativo se torna um gel macio e coeso, promovendo a otimização do meio úmido. Apresentação em placa ou fita. Pode estar associado ao sódio e/ou à prata Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Absorve grande quantidade de exsudato; -Auxilia no desbridamen to autolítico; -Promove hemostasia em lesões sangrantes. -Feridas exsudativas moderadas a altas; -Feridas com ou sem sangramentos; -Áreas doadoras de enxerto; -Feridas cavitárias em geral; -Desbridamento de pequenas áreas de necrose de liquefação. -Não utilizar em feridas secas ou com pouco exsudato; -Prevenção de Lesão Por Pressão; -Grandes queimados. - Não utilizar sobre ossos e tendões. -Feridas infectadas: no máximo a cada 24 h. -Feridas limpas com sangramento: a cada 48h ou quando saturado; -Em outras situações deverá ser considerada a saturação do curativo secundário e aderência da cobertura no leito da ferida. 1- Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%; 2- Secar suavemente a pele ao redor da lesão; 3- Remover sujidades, exsudato e tecido desvitalizados, se necessário; 4- Cortar placa ou fita do tamanho exato do leito da ferida com tesoura estéril. 5- Ocluir com uma cobertura secundária absorvente estéril; Carvão Ativado: O carvão tem efeito desodorizante porque adsorve à superfície as moléculas responsáveis pelo mau odor. Quando associado à prata está indicado para feridas infetadas pelo efeito antimicrobiano da prata. Em associação com alginatos são úteis em feridas exsudativas pelo seu poder de absorção. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Absorção; -Controla o odor; - Reduz flora bacteriana pela ação da prata. -Feridas infectadas com ou sem odor; -Feridas profundas com exsudação moderadas à abundante. -Feridas limpas; -Queimaduras; -Feridas pouco exsudativas, hemorrágicas ou com necrose de coagulação/escara. -A saturação do tecido de carvão ativado acontece, em média, em 3 a 4 dias, podendo ficar no leito até 7 dias. -Estabelecer necessidade de troca do curativo secundário conforme avaliação do profissional que acompanha o curativo. 1- Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%; 2-Aplique a cobertura diretamente no leito da ferida, modelando para que suas propriedades absorventes sejam eficazes 3-Não pode ser recortado em hipótese alguma, apenas modelado ou dobrado; 4-Dependendo do nível de exsudato, pode ser colocado um curativo secundário absorvente sobre ele. Colagenase: A colagenase é uma enzima exógena com funções reconhecidas no desbridamento enzimático de tecido necrosado. Atua por destruição da fibrina, colágeno e elastina, separando o tecido necrótico do tecido viável. Apresenta-se sob forma de pomada. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Mantém o meio úmido; -Promove o desbridamento enzimático suave. -Feridas com tecido desvitalizado. -Pacientes sensíveis às enzimas da fórmula; -Tecido de granulação. -A cada 24 horas. 1- Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%; 2-Aplicar a pomada sobre o tecido desvitalizado evitando o contato com o tecido de granulação. 3. Aplicar gaze úmida com SF 0,9% ou AGE sobre a colagenase. - Necessário proteger a pele ao redor da ferida. Hidrocolóide: Consiste de uma película (filme) semipermeável de poliuretano (permite a respiração celular), contendo um componente absorvente e formador de gel. Em contato com o exsudato da ferida, é formado um gel, de cor e odor característicos, que promove o desbridamento autolítico. Possuem uma baixa a moderada capacidade de absorção do exsudado. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso - Mantém o meio úmido; -Promove desbridamento autolítico; - Reduz o risco de infecção, pois atua como barreira térmica, microbiana e mecânica; -Reduz atrito. -Prevenção ou tratamento de LPP não infectadas; -Feridas abertas e planas com pouca a moderada exsudação; -Feridas muito exsudativas; -Feridas infectadas; -Feridas cavitárias; -Região sacral em caso de incontinência fecal e urinária; -Indivíduos sensíveis aos componentes do produto. Trocar no máximo a cada 7 dias, sempre que houver saturação da cobertura ou quando o curativo descolar. 1- Higienize a ferida com solução fisiológica ou qualquer outro produto indicado para limpeza de feridas; 2- Secar a pele ao redor da ferida; 3- Coloque o curativo sobre a ferida modelando e fixando- o, excedendo em pelo menos 2 cm das bordas; 4- Pressione levemente o curativo com as mãos para garantir uma maior durabilidade; Hidrofibra: Composto de carboximetilcelulose sódica. Tem a função de inativar as bactérias retiradas do leito da ferida e retidas dentro da fibra do curativo, promovendo uma barreira antimicrobiana que protege o leito da ferida. Apresentação em placa ou fita. Pode estar associado à prata. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Mantém o meio úmido; -Favorece o desbridamentoautolítico; -Absorve grande quantidade de exsudato; -Reduz a dor e o trauma no momento da troca; -Feridas com moderada a grande quantidade de exsudato; -Feridas infectadas ou com risco de infecção; -Úlceras vasculares, diabéticas e LPP; -Queimaduras de espessura parcial (2ª grau); -Feridas secas; -Sensibilidade aos componentes do produto. -Feridas limpas: até 7 dias; -Feridas infectadas: no máximo 3 dias; -Com prata: remover somente por vazamento, sangramento excessivo, dor ou em no máximo 7 dias. 1- Higienize a ferida com solução fisiológica ou qualquer outro produto indicado para limpeza de feridas; 2- Aplique a cobertura de forma que a borda do curativo ultrapasse a borda da ferida em pelo menos 1 a 2 cm em todos os lados. Pode ser recortado. 3- Ocluir a cobertura secundária apropriada e observar nível de exsudação. -Não deve ser associado com produtos à base de óleo. Hidrogel: Compostos essencialmente por água (70% a 90%) e outros sistemas cristalinos de polissacarídeos e polímeros sintéticos, com capacidade de doação de umidade, promove absorção de exsudato e realiza o desbridamento seletivo. Pode estar associado ao Alginato. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Mantém o meio úmido; -Promove o desbridament o autolítico. -Feridas secas ou pouco exsudativas; -Tecidos desvitalizados em feridas abertas; -Áreas doadoras de pele; -Queimaduras de 1º e 2º graus; Desbridamento leve de esfacelo e de necrose de coagulação (escara). -Feridas com exsudato em média ou grande quantidade; -Pele íntegra; -Queimaduras de terceiro grau; - Sensibilidade aos componentes do produto. -Troca em até 48 horas. -Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas. 1- Higienize a ferida com solução fisiológica ou qualquer outro produto indicado para limpeza de feridas; 2- Aplique o Hidrogel diretamente no leito da ferida; 3- Coloque um curativo de cobertura secundário sobre a ferida; Papaína: Composta de enzimas proteolíticas do látex do mamão papaia. Promove a dissociação das moléculas de proteína (desbridamento químico). Possui ação antiinflamatória, bactericida e bacteriostático. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Promove desbridamento químico/ enzimático; -Bactericida e bacteriostático . -Lesões com presença de granulação (concentração 2%); -Necrose de liquefação/ esfacelo (4-6%) -Necrose de coagulação/es cara (8-10%); - Feridas secas ou exsudativas; -Planas e/ou cavitárias; -Feridas infectadas. -Sensibilidade aos componentes do produto; -Pacientes alérgicos à látex não devem utilizar a papaína. -Troca a cada 24 horas, antes se o curativo secundário estiver saturado. 1- Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%; 2-Aplicar a papaína sobre o leito da ferida. 3. Aplicar gaze úmida com SF 0,9% ou AGE sobre a papaína. Sulfadiazina de Prata 1%: Creme dermatológico. É um agente antimicrobiano tópico na terapia de queimaduras, feridas cirúrgicas, úlceras e escaras infectadas. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Valido por 24 meses. -Fácil aplicação. -Feridas com grande potencial de infecção e risco de evolução para infecção generalizada; -Queimaduras; -Úlceras de perna, escaras de decúbito; -Feridas cirúrgicas. -Uso por gestantes no final da gestação, em crianças prematuras e recém- natos nos dois primeiros meses de vida; -Pacientes alérgicos às sulfas e aos demais componentes da formulação. -Feridas secas ou pouco exsudativas: troca em até 24 horas. -Feridas de muito exsudato: troca até 12h. 1- Realizar a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%; 2-Aplicar a Sulfadiazina sobre o leito da ferida. 3. Aplicar gaze úmida com SF 0,9% ou AGE sobre a Sulfadiazina, se necessário. Filme transparente: Consiste de um filme delgado com adesivo hipoalergênico resistente à água. O curativo é estéril, transparente e permeável ao oxigênio e ao vapor úmido. O curativo intacto é impermeável a líquidos e bactérias. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Forma uma camada protetora da pele; -Age como barreira à contaminação da ferida; -É impermeável a água e outros agentes; -Adapta-se aos contornos do corpo; -Permite visualização direta da ferida. -Prevenção de LPP; -Proteção de pele íntegra e escoriações; - Curativo de acessos vasculares; - Curativo de ferida operatória não complicada -Pacientes com sudorese aumentadas; -Feridas com muito exsudato; -Feridas infectadas; - Em casos de hipersensibilidade. Trocar no máximo a cada 7 dias e/ou quando necessário. 1- Verificar se a pele está limpa, livre de resíduos, e seca. 2- Retirar o papel impresso deixando exposta a superfície adesivas. 3- Posicionar o curativo sobre o local da lesão. 4- Remover a moldura de papel ao mesmo tempo em fixa as bordas do curativos. Fixe novamente todo o curativo com as pontas dos dedos através de movimentos de centro para as bordas. Biatain Ag : Curativo não adesivo, em espuma de poliuretano, impregnado com íons de prata. Quando em contato com exsudato, a estrutura de espuma se adapta intimamente ao leito da ferida, mesmo sob compressão, liberando continuamente íons de prata no leito da lesão proporcionando um efeito antimicrobiano. Benefícios Indicações Contraindicações Frequência de troca Técnica de uso -Prolongada liberação de prata proporcionando um efeito antimicrobiano contínuo. -Úlceras de perna/pé diabético; -Lesões por pressão; -Queimaduras de segundo grau; -Áreas doadoras de enxerto de pele; -Lesões altamente exsudativas e potencialmente contaminadas. -Feridas secas ou pouco exsudativa; -Feridas cavitárias; -Controle sangramento intenso. Trocar sempre que saturado ou a cada 7 dias. 1- Higienize a ferida com solução fisiológica ou qualquer outro produto indicado para limpeza de feridas; 2- Secar a pele ao redor da ferida; 3- Coloque o curativo sobre a ferida; 4- Se necessário aplique um curativo secundário; Referências: UNIMED. Manual de Prevenção e tratamento de lesões de pele. Disponível em: http://www.unimed.coop.br/portalunimed/flipbook/federacao_pr/manual_prevencao _tratamento_de_lesoes_pele/files/assets/common/downloads/publication.pdf. RIBEIRO, G. R. T. Atlas de Curativos baseado nas Coberturas padronizadas no Hospital Anchieta. Revisão Nº 03, set. 2017. Disponível em: http://portal.hospitalanchieta.com.br/docs/Atlas%20de%20Curativos%20baseado %20nas%20Coberturas%20padronizadas%20no%20Hospital%20Anchieta.pdf AFONSO, C, et al. Prevenção e tratamento de feridas - da evidência à prática. Care for Wounds, 1. ed. nov. 2014. Disponível em: http://www.care4wounds.com/ebook/flipviewerxpress.html SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Protocolo de Prevenção e Tratamento de Feridas. Presidente Prudente, mar. 2018. Disponível em: http://www.saudepp.sp.gov.br/farmacia/documentos/protocoloferidas.pdf VIÉGAS, M. C. et al. Procedimento Operacional Padrão: coberturas para feridas. EBSERH, set. 2018. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+8.2_COBERTURAS+P ARA+FERIDAS.pdf/8fcd67a5-2f5c-4a84-9a87-36afdc21d725
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