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1 Estudo de caso de aplicação da gestão de portfólio em pequena empresa de base tecnológica de São Carlos O interesse da empresa na realização do estudo de caso surgiu com realização de um diagnóstico do processo de desenvolvimento de produtos que indicou a necessidade de aprimorar a gestão de portfólio de projetos dos seus produtos. Além disso, a atual fase de crescimento da empresa e sua estratégia de inovação motivaram a realização do trabalho. Os resultados da análise do processo de gestão de portfólio da empresa mostraram a presença de um processo desestruturado. As atividades eram realizadas de forma informal, não havendo uma descrição clara dos objetivos e das responsabilidades dos participantes. Além disso, também existiam oportunidades de melhoria da gestão de portfólio pela adoção de melhores práticas, inclusão de novas atividades e pelo alinhamento entre processo, pessoas e ferramentas. Alguns exemplos dessas oportunidades são: uso de uma equipe multifuncional no processo de gestão de portfólio, padronização das avaliações dos projetos facilitando a comparação e seleção, análise dos relacionamentos entre projetos visando otimizar os recursos do portfólio e definição de papéis claros de cada um dos membros da equipe dentro do processo de gestão de portfólio. Em seguida são descritos os resultados da aplicação da gestão de portfólio na empresa. 1 Seleção de projetos de produtos em uma pequena empresa de base tecnológica O estudo de caso teve a participação de quatro membros da cúpula da empresa, que representavam as seguintes áreas funcionais: vendas, engenharia, finanças e diretoria. A formação de um time multifuncional com poder para tomada de decisões é uma melhor prática da realização da gestão de portfólio mencionada pela literatura (COOPER, EDGETT e KLEINSCHMIDT, 2001). 2 As atividades do estudo de caso refletem o modelo de processo de gestão de portfólio utilizado, o qual foi desenvolvido para atender à parte de seleção de projetos e seguir os conceitos e melhores práticas encontrados em Archer e Ghazemsadeh (1999); Cooper, Edgett e Kleinschmidt (2001) e PMI (2008). A seleção de projetos proposta por esse modelo foi realizada em quatro fases, que são mostradas na Figura 1 e descritas em seguida: Identificação de novos projetos Avaliação de projetos Análise financeira dos projetos Avaliação da probabilidade de sucesso dos projetos Avaliação do potencial estratégico dos projetos Análise do portfólio de projetos Classificação dos projetos no portfólio Análise do relacionamento entre os projetos Alocação de recursos para o portfólio de projetos Verificação do equilíbrio do portfólio Verificação do alinhamento estratégico Verificação do relacionamento entre os projetos Seleção do portfólio de projetos Figura 1 – Modelo de processo de gestão de portfólio aplicado no estudo de caso • Identificação de novos projetos: essa fase elabora uma proposta de projeto de produto para as idéias de produtos identificadas no plano estratégico de produtos. A proposta segue um padrão que especifica as informações mínimas necessárias para a entrada formal do novo projeto no processo de gestão de portfólio. • Avaliação de projetos: essa fase avalia os projetos de produtos em três requisitos: retorno financeiro, probabilidade de sucesso e potencial estratégico. Essas informações são utilizadas para embasar a análise e seleção do portfólio de projetos. • Análise do portfólio de projetos: essa fase classifica os projetos dentro do portfólio em função do resultado de cada um na avaliação dos três requisitos da fase anterior. Em seguida, é conduzida uma análise dos relacionamentos entre os projetos do portfólio. 3 • Seleção do portfólio de projetos: essa fase controla a alocação de recursos dos projetos de forma que seja selecionado um portfólio adequado para as capacidades organizacionais e para os objetivos de investimento da empresa. Ao final dessa fase é verificado o relacionamento entre os projetos, o equilíbrio do portfólio e o alinhamento estratégico dos projetos que estão dentro dos limites de recursos. Caso o portfólio final atenda aos objetivos definidos, ele é aprovado para introdução no funil de desenvolvimento de produtos. A realização das quatro fases teve uma duração total de 10 semanas. Sendo que as duas primeiras levaram três semanas cada, pois precisaram buscar as informações sobre os novos projetos e também avaliá-los individualmente. As duas últimas fases representaram o início da tomada de decisão do time para a formação do portfólio de projetos e duraram 2 semanas cada. O restante desta seção apresenta os resultados das quatro fases seguidas na aplicação da gestão de portfólio. Para cada uma delas é descrita a aplicação prática e as lições aprendidas. 1.1 Identificação de novos projetos As idéias de novos projetos identificadas nessa fase surgiram do planejamento estratégico de produtos feito antes da aplicação da gestão de portfólio. A empresa utilizou o technology roadmapping (TRM) para apoiar a construção desse planejamento. Esse método contribuiu para que fossem encontradas oportunidades para o desenvolvimento de novos produtos a partir da análise integrada das perspectivas de negócio, mercado, produto e tecnologia. Outras informações sobre a aplicação do technology roadmapping estão disponíveis em Oliveira (2009). Devido à fase inicial desses projetos, os escopos do produto e do projeto não estavam precisamente definidos. Assim o time precisou se esforçar na aquisição de informações para a definição de projetos de produto que atendessem às necessidades mínimas do processo de gestão de portfólio. 4 Como resultado dessa fase, o time identificou quatro novos projetos de produtos. Para cada um deles foi preenchido um modelo com as informações do escopo do projeto e do produto. Então esses projetos passaram a ser considerados nas próximas fases da gestão de portfólio. Lições aprendidas na fase de identificação de projetos • A identificação de projetos a partir do plano estratégico de produtos permitiu que muitas das informações necessárias para definição dos projetos de produtos fossem facilmente encontradas. Visto que essas estavam disponíveis na documentação criada durante o desenvolvimento do plano estratégico. • A definição de projetos com um padrão mínimo de informações contribuiu diretamente para a minimização das incertezas relacionadas aos novos projetos. 1.2 Avaliação de projetos A primeira atividade dessa fase previu o fluxo de caixa dos quatro novos projetos, para em seguida calcular os dados do investimento, valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), payback e retorno de investimento (ROI). Os procedimentos de cálculo desses indicadores financeiros podem ser encontrados em Rebelatto (2004). O time delegou ao representante da área financeira a tarefa, porém concordou em validar as informações usadas nos cálculos em reunião conjunta. A estimativa do investimento para o desenvolvimento dos projetos seguiu como referência dados de projetos anteriores. Com relação à quantificação do volume e do preço de venda dos produtos dos projetos, existiu uma grande dificuldade, pois se tratavam de produtos novos para o mercado. Assim o time decidiu por estimar o volume em função de uma parcela alvo do mercado potencial e o preço a partir da expectativa de valor que seria fornecida para cliente. Em seguida, os projetos foram avaliados em relação a sua probabilidade de sucesso utilizando uma lista de critérios de riscos técnicos e de riscos comerciais (DAVIS et al., 2001). A avaliação dos riscos técnicos foi designada para o membro da 5engenharia e a avaliação dos riscos comerciais para o representante da área de vendas. Sendo combinada uma reunião do time para validação dos resultados. A avaliação dos riscos técnicos precisou de uma visão clara do conceito do produto, pois envolvia assuntos relacionados à complexidade do produto, competências da empresa, disponibilidade de tecnologias e capacidade de produção. Da mesma forma, a avaliação dos riscos comerciais dependeu do entendimento do mercado alvo, dos fornecedores, do canal de distribuição e das legislações. Como os escopos do produto e do projeto haviam sido bem especificados na fase anterior, não ocorreram problemas de entendimento sobre o projeto durante a avaliação. O procedimento de avaliação adotado atribuía as notas 1, 2, 3, 4 e 5 para os critérios, sendo que as possíveis notas de cada critério tinham uma descrição para garantir a equivalência com a percepção do avaliador. Ao final somaram-se as notas de cada critério para chegar a nota da probabilidade de sucesso do projeto. Na última atividade dessa fase os projetos foram avaliados usando-se uma lista de critérios estratégicos (COOPER, EDGETT e KLEINSCHMIDT, 2001). O time delegou essa avaliação para o representante da diretoria. Sendo combinada uma reunião de validação com o time. A aplicação dos critérios estratégicos tinha como objetivo medir o alinhamento do projeto com a estratégia, o impacto na estratégia, o potencial de geração de outras oportunidades de negócio, a vantagem competitiva e a sinergia com as operações correntes do negócio. Nesta avaliação também foram usadas notas com descrições para os critérios a fim de facilitar o trabalho do avaliador. Contudo, como os projetos foram identificados no plano estratégico de produtos e esse considerou a estratégia no negócio, essa avaliação pouco diferenciou os projetos entre si. Mesmo assim, os critérios que mediram a vantagem competitiva e o potencial de geração de outras oportunidades destacaram o potencial estratégico de dois dos quatro projetos. Por fim, as notas recebidas pelos projetos em cada critério foram somadas para se determinar a nota do potencial estratégico do projeto. Lições aprendidas na fase de avaliação de projetos 6 • A base de dados de projetos anteriores contribuiu para a previsão dos investimentos necessários nos novos projetos de produtos. Consequentemente obteve-se uma maior precisão na análise financeira. • Como os produtos dos projetos eram novos para o mercado, ainda não existiam referências para estimativa do preço de venda. Assim a solução encontrada foi verificar o valor que o benefício do produto gerava para o cliente. • O esforço gasto para adquirir informações e definir de forma clara o escopo do projeto e do produto contribuiu para a precisão da avaliação feita nessa atividade. • A descrição das possíveis notas dos critérios de avaliação ajudou para que as notas dadas correspondessem à percepção do avaliador. Além disso, essa prática também colaborou para justificar os resultados e evitar influências pessoais. 1.3 Análise do portfólio de projetos Essa fase iniciou com a classificação dos projetos. O procedimento adotado para essa classificação depende dos objetivos e necessidades de cada caso. No entanto a proposta do modelo de gestão de portfólio seguido é uma combinação entre o valor financeiro, valor estratégico e a probabilidade de sucesso dos projetos. Nesse caso específico o time da empresa decidiu por classificar os projetos combinando os seguintes dados: taxa interna de retorno, nota do potencial estratégico do projeto, e nota da probabilidade de sucesso do projeto. Esses dados foram disponibilizados pela fase de avaliação de projetos. A combinação desses valores resultou em uma nota de classificação dos projetos. Para o cálculo dessa nota, adotou-se a escala de 0 a 5, assim os valores que estavam em uma escala diferente foram normalizadas para a norma 5. Em seguida eles foram multiplicados para se determinar a nota de classificação, que também foi normalizada para facilitar a comparação entre os projetos. A Tabela 1 mostra um exemplo do cálculo da nota de classificação dos projetos. 7 Tabela 1 – Cálculo da nota de classificação dos projetos Projetos Probabilidade de sucesso Taxa Interna de Retorno (TIR) Potencial estratégico Classificação do projeto Nota TIR TIR normalizada Nota Nota calculada Nota normalizada Projeto A 4,8 94,12% 5,0 3,8 89,3 4,7 Projeto B 5,0 85,95% 4,6 4,2 95,1 5,0 Projeto C 4,8 40,93% 2,2 3,8 38,8 2,0 Projeto D 4,1 74,22% 3,9 2,9 47,2 2,5 A próxima atividade dessa fase analisou a existência de projetos que dependiam de resultados de outros projetos, que compartilhavam recursos com outros projetos, que impactavam nos resultados de outros projetos e que tinham restrições temporais com outros projetos (CHIEN, 2002). Os resultados dessa análise mostraram que dois projetos dependiam dos resultados um do outro e que também compartilhavam recursos. Lições aprendidas na fase de análise do portfólio de projetos • A decisão de como classificar os projetos deve corresponder aos interesses da empresa para seleção de projetos. Dessa forma é importante que o significado da nota de classificação esteja claro para os membros do processo de gestão de portfólio. • A análise do relacionamento entre os projetos pode mostrar oportunidades para melhorar a eficiência do portfólio, uma vez que possibilita um melhor aproveitamento dos recursos e aumenta as chances de sucesso dos projetos que dependem de outros. 1.4 Seleção do portfólio de projetos Essa fase iniciou com a alocação de recursos para o portfólio de projetos. O modelo de gestão de portfólio propõe o uso de duas técnicas descritas por Cooper, Edgett e Kleinschmidt (2001) na realização dessa atividade. Uma para alocação de recursos organizacionais que analisa a quantidade de horas disponíveis para cada 8 competência. E a outra para alocação de recursos financeiros que usa cestas de investimento1, que são determinadas pela estratégia com o objetivo de distribuir os recursos disponíveis. Neste caso, a empresa possuía tanto os recursos organizacionais quanto os financeiros para desenvolver os quatro projetos. Portanto, todos foram previamente selecionados para o portfólio de projetos. Em seguida, a atividade de verificação do relacionamento dos projetos resgatou o resultado da análise de relacionamento dos projetos feita na fase anterior. Essa informação contribuiu para o time decidir se era necessário selecionar algum projeto para aumentar a eficiência do portfólio. O resultado da análise do relacionamento mostrou que dois projetos deveriam estar juntos para otimizar o portfólio, porém como os quatro foram previamente selecionados, essa restrição não causou nenhuma mudança. A próxima atividade verificou o equilíbrio do portfólio utilizando a técnica de gráfico de bolhas2 (COOPER, EDGETT e KLEINSCHMIDT, 2001). Os critérios usados nos eixos do gráfico foram: probabilidade de sucesso, valor presente líquido e duração do projeto. Assim foi possível notar o balanceamento entre curto e longo prazo, alto e baixo risco, e alto baixo retorno financeiro do portfólio de projetos (Figura 2). Nessa análise observou-se que o portfólio escolhido estava localizado em quadrantes de interesse do negócio. Um fator destacado pelo gráfico foi o posicionamento quase constante da probabilidade de sucesso dos projetos em uma taxa levemente acima da média, o que poderia indicar algum risco para o negócio. 1 As cestas de investimento representam quantidades pré-definidas de recursos financeiros que devem ser gastas com um tipo específico de projetos, como por exemplo, projetos de produtos novos para o mercado. 2 O gráfico de bolhas é também conhecido como gráfico BCG (Boston Consulting Group), oqual é utilizado para analisar o portfólio de produtos vendidos por uma empresa. 9 Figura 2 – Verificação do equilíbrio do portfólio de projetos A verificação do alinhamento estratégico dos projetos foi feita por meio da comparação do portfólio de projetos com o plano estratégico de produtos, que é de onde surgiram as idéias de produtos (COOPER, EDGETT e KLEINSCHMIDT, 2001). O resultado dessa comparação mostrou que os quatro projetos estavam alinhados com o plano estratégico de produtos. Assim, não foi preciso ajustar o portfólio e foi confirmada a introdução dos quatro projetos de produtos no funil de desenvolvimento de produtos. Portfólio de projetos Plano estratégico de produtos Planejamento do portfólio de projetos Figura 3 – Verificação do alinhamento estratégico do portfólio de projetos Lições aprendidas na fase de seleção do portfólio de projetos • O número reduzido de projetos permitiu que a empresa tivesse recursos para desenvolver todos. Esse fato é conseqüência de terem sido consideradas apenas as idéias de produtos oriundas do plano estratégico de produtos. 10 • Após a verificação do equilíbrio do portfólio, o time teve mais certeza sobre o potencial do portfólio de atender às necessidades do negócio. Isto porque se agregou mais uma informação explícita que apoiava a seleção dos projetos. • A verificação do alinhamento do portfólio de projetos selecionados com o plano estratégico de produtos foi uma solução para garantir o desdobramento das estratégias da empresa. 2 Considerações Finais O estudo de caso implantou um processo de gestão de portfólio de projetos de produtos em uma pequena empresa de base tecnológica. O modelo seguido foi construído com base nas melhores práticas destacadas nos modelos de Archer e Ghasemzadeh (1999); Cooper, Edgett e Kleinschmidt (2001) e PMI (2008). Esse modelo considerou apenas a parte do processo referente à seleção de projetos e é direcionado para utilização na fase inicial do processo de desenvolvimento de produtos. Foram realizadas as quatro fases propostas pelo modelo: identificação de novos projetos, avaliação de projetos, análise do portfólio de projetos e seleção do portfólio de projetos. Como resultado, a empresa identificou quatro projetos de novos produtos e, após avaliá-los individualmente e analisar o portfólio formado por eles, selecionou todos para serem introduzidos no funil de desenvolvimento de produtos. A aprovação dos quatro projetos foi possível devido à disponibilidade dos recursos necessários. Além disso, a tomada de decisão foi confirmada pelas características positivas de retorno financeiro, probabilidade de sucesso e alinhamento com a estratégia, demonstradas pelo portfólio. A quantidade reduzida de projetos identificados pode constituir uma crítica sobre a necessidade de aplicação da gestão de portfólio em pequenas empresas. Todavia, essa contribuiu não somente para a seleção de um portfólio dentro da capacidade de recursos, mas para que as pequenas empresas decidissem por projetos mais rentáveis, com maiores chances de sucesso e alinhados com sua estratégia. 11 A identificação dos projetos a partir do plano estratégico de produtos da empresa teve um grande impacto nesta aplicação da gestão de portfólio. Essa característica funcionou com um filtro inicial que reduziu a quantidade de projetos analisados no processo e garantiu o alinhamento com a estratégia de produtos da empresa. Além disso, a quantidade reduzida de projetos agilizou as atividades e facilitou a tomada de decisão. Segundo resultados de entrevistas feitas pelo pesquisador no final do estudo com os membros do time da empresa, a aplicação da gestão de portfólio contribuiu nos seguintes itens: sistematização do processo de decisão, aumento da precisão das avaliações dos projetos, seleção com visão no conjunto de projetos e alinhamento do portfólio de projetos com o plano estratégico da empresa. Portanto, a aplicação da gestão de portfólio na seleção de projetos de produtos mostrou-se benéfica para a pequena empresa de base tecnológica. Questões para a discussão Quais são as fontes de idéias de projetos que devem ser consideradas pelo processo de gestão de portfólio de projetos? A gestão de portfólio de projetos contribui com o desdobramento dos planos estratégicos do negócio e dos produtos? Quais os benefícios da aplicação da gestão de portfólio de projetos nas pequenas empresas de base tecnológica? Como a seleção de projetos e o controle de projetos se interagem dentro do processo de gestão de portfólio de uma pequena empresa de base tecnológica? Como tornar o processo de gestão de portfólio de projetos parte dos processos de negócio da empresa? 12 Referências citadas no capítulo ARCHER, N.; GHASEMZADEH, F. Integrated framework for project portfolio selection. International Journal of Project Management, v.17, n.4, p.207-216, 1999. CHIEN, C. A portfolio-evaluation framework for selecting R&D projects. R&D Management, v.32, n.4, p.359-368, 2002. COOPER, R. G.; EDGETT, S. J.; KLEINSCHMIDT, E. J. Benchmarking best NPD practices – II. Research Technology Management, v.47, n.3, p.50-59, 2004. COOPER, R. G.; EDGETT, S. J.; KLEINSCHMIDT, E. J. Portfolio management for new products. 2ed. Cambridge, Massachusetts: Perseus Books, 2001. COOPER, R. G.; EDGETT, S. J.; KLEINSCHMIDT, E. J. Portfolio Management: fundamental for new product success. In: BELLIVEAU, P.; GRIFFIN, A.; SOMERMEYER, S. The PDMA Toolbook for new product development. New York: John Wiley & Sons, 2002. DAVIS, J. et al. Determining a project's probability of success. Research Technology Management, v.44, n.3, p.51-57, 2001. LEVINE, H. A. Project portfolio management. San Francisco: Jossey-Bass, 2005. OLIVEIRA, M. G. Integração do technology roadmapping e da gestão de portfólio para apoiar a macro-fase de pré-desenvolvimento do PDP. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2009. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI), INC. The standard for portfolio management. 2ed. Newtown Square PA: PMI, 2008. REBELATTO, D. Projeto de investimento. Barueri: Manole, 2004. ROZENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
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