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Mecânica dos solos II 20/08/2017 1 1 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Engenharia Civil - UFT Prof.º Marcus Vinicius R. e Souza Palmas - TO 2014 Mecânica dos solos II Aula introdutória e apresentação da disciplina PLANO DE CURSO • CURSO: Engenharia Civil • SEMESTRE: 7 • DISCIPLINA: Obras de Terra e de Contenções (SOLOS II) • PROFESSOR: Marcus Vinicius Ribeiro e Souza, Dr. • CH TEÓRICA: 60hs CH PRÁTICA: 0hs CH TOTAL: 60hs • CRÉDITOS: 4 18 Encontros (de 3h20min) • PRÉ-REQUISITO: Mecânica dos solos I 2 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II PLANO DE CURSO 3 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Mecânica dos solos II 20/08/2017 2 4 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Ementa Disciplina: Mecânica dos solos • Origem e Formação dos Solos. O estado do Solo. Classificação dos solos. Índices físicos. Compactação. Tensões no solo – capilaridade. Água no solo – permeabilidade, fluxo unidimensional e bidimensional. Tensões devido à carregamentos externos. PRÉ-REQUISITO: Mecânica dos solos Solos I Solos II • Obras de Terra e de contenções • Geossintéticos • Melhoria de solos • Barragens Obrigatórias Optativas PLANO DE CURSO • OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir aos alunos de graduação os conceitos relativos à disciplina mecânica dos solos, enfocando os aspectos de compressibilidade e resistência dos solos, os ensaios realizados e sua interpretação, noções de aplicações práticas dos conhecimentos adquiridos e sua interface com as outras disciplinas da área de geotecnia oferecidas. • EMENTA: Introdução. Compressibilidade e adensamento, resistência ao cisalhamento, aspectos teóricos de empuxo de terra, aspectos teóricos de estabilidade de taludes. 5 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II PLANO DE CURSO • CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS Introdução; generalidades e finalidades; Relações tensão x deformação; Relações constitutivas (elasticidade linear); Ensaios de compressão confinada & Interpretação do ensaio (relações deformação x índice de vazios; pressão de pré-adensamento, índices de compressibilidade); Compressão das areias e das argilas; Cálculo dos recalques totais em campo; Analogia mecânica do processo de adensamento proposta por Terzaghi; Teoria do adensamento unidirecional de Terzaghi; Deformações por fluência do solo; Aceleração dos recalques em campo. • RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS Introdução; generalidades e finalidades; Comportamento mecânico dos materiais (elasticidade, plasticidade); Critério de ruptura; Resistência ao cisalhamento e a teoria de Mohr – Coulomb; Ensaios utilizados na avaliação da resistência ao cisalhamento (triaxial e de cisalhamento direto); Interpretações dos ensaios de resistência e obtenção de parâmetros de resistência e deformabilidade; Comportamento das areias e argilas (comportamento drenado e não drenado); Trajetórias de tensões (parâmetros B e A de Skempton). 6 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Mecânica dos solos II 20/08/2017 3 PLANO DE CURSO • CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • ASPECTOS TEÓRICOS DE EMPUXOS DE TERRA Introdução; generalidades e finalidades; Conceitos de interação solo/estrutura (espraiamento de tensões – efeito arco; coeficientes de empuxo em repouso, ativo e passivo); Métodos de cálculo de empuxos sobre estruturas de contenção (métodos de Rankine e de Coulomb; considerações sobre os métodos); Aspectos importantes no dimensionamento de estruturas de contenção (presença do nível de água; tipo de solo do aterro; posição da resultante do empuxo; utilização de parâmetros de solos não saturados); Verificação da estabilidade de muros(segurança ao tombamento; segurança ao deslizamento; segurança à ruptura do terreno de fundação; segurança global); Tipos de estrutura de contenção mais usuais (muros de gravidade; escavações com escoramentos; encontros de postes; cortinas de postes, cortinas de estacas pranchas; cortinas atirantadas). • ASPECTOS TEÓRICOS DE ESTABILIDADE DE TALUDES Introdução; generalidades e finalidades (importância do problema, causas de instabilização); Métodos de cálculo de estabilidade de taludes. 7 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II PLANO DE CURSO • PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação 1: (em horário de aula) 50% da pontuação total do curso. Prova escrita, individual e sem consulta. (Previsão – 02/Out./2017) Avaliação 2: (em horário de aula) 50% da pontuação total do curso. Prova escrita, individual e sem consulta. (Previsão – 27/Nov./2017) Exame final: (em horário de aula): Só poderá fazer a prova de reposição aquele estudante que tenha obtido média superior a 4,0 (quatro) ao final do semestre. O conteúdo será toda a matéria do semestre, inclusive dos seminários e exercícios avaliativos feitos em sala de aula. (Previsão –12 a 18/Dez./2017) 8 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II PLANO DE CURSO • BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Vol. I, II e III. Rio de Janeiro. LivrosTécnicos e Científicos. 1988. PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3 ed. Oficina de Textos, São Paulo. 2002. MASSAD, F., Obras de Terra – Curso Básico de Geotecnia, Oficina de Textos, São Paulo- SP, 2003. TSCHEBOTARIOFF, G.P. Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra. Editora McGraw Hill, pp. 520, 1978. ORTIGÃO, J.A.R. Introdução à mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1995. DAS, B. M. (2007). Fundamentos de engenharia geotécnica. São Paulo: Editora Thomson Learning, 2007. • BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MACHADO, S. L; CARVALHO, M. F. Introdução a mecânica dos solos: teoria II.. < http://www.geoamb.eng.ufba.br/site/sites/default/files/ensino/teoria2.pdf.> Acesso em: 30 Nov. 2014 OLIVEIRA, A. M. S.; Brito, S. N. A - Geologia de Engenharia. São Paulo. ABGE. 1998. CRIAG, R. F. Soil mechanics. Chapman & Hall, London, 1992. HOLTZ, R. & KOVACS. An introduction to Geotechnical Engineering. Prentice Hall, New Jersey, 1981. 9 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II http://www.geoamb.eng.ufba.br/site/sites/default/files/ensino/teoria2.pdf Mecânica dos solos II 20/08/2017 4 PLANO DE CURSO • PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 10 2ª Chamada - Mediante solicitação no protocolo com atestado médico ou documento que justifique a ausência no dia da avaliação. - A avaliação de 2ª chamada (NP1 e NP2) será realizada fora o horário de aula (data e horário definido pela professor), podendo serem marcadas no mesmo dia e horário. ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II 11 Engenharia Civil - UFT Prof.º Marcus Vinicius R. e Souza Palmas - TO 2014 Mecânica dos solos II Aula 1 – Introdução ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Quando as cargas de uma determinada estrutura são transmitidas ao solo, estas geram uma redistribuição dos estados de tensão em cada ponto do maciço (acréscimo de tensão), a qual, por sua vez, irá provocar deformações em toda área nas proximidades do carregamento, inevitavelmente resultando em recalques superficiais. 12 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Mecânica dos solos II 20/08/2017 5 PROBLEMA SOLUÇÃO Danos estruturais Deformações excessivas em solos Acelerar os recalques Reforçar os solo Substituir o solo Reforçar a estrutura Construir em outro lugar Outras??? Base de conhecimentos Background Objetivo do curso INTRODUÇÃO ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II • CASOS HISTÓRICOS: TORRE DE PISA 14 • CASOS HISTÓRICOS: CATEDRAL METROPOLITANA DA CIDADE DO MÉXICO E O SAGRÁRIO 15 Construção - 1573 e 1813 Recalques diferenciados, chegando a 2,42m entre a torre Oeste e a região do altar mor. Motivo - condições do solo composto por camadas espessas de argila mole que se acomodam de forma desuniforme. Solução – Injeção de jet grouting para reduzir a compressibilidade do solo – 5,2 mil m³ Mecânica dos solos II 20/08/20176 16 • CASOS HISTÓRICOS: PALÁCIO DE BELAS ARTES, CIDADE DO MÉXICO 17 Construção – 1932 e 1934 Caso clássico de recalques de fundação, a edificação construída sobre camada de solos argilosos altamente compressíveis apresentou recalques diferencias da ordem de 2m, entre a rua e a área construída. Lambe e Whitman (1970) Diferença de nível • CASOS HISTÓRICOS: EDIFÍCIOS DA ORLA DE SANTOS (SP) 18 Problema – Extensas e profundas camadas de argilas marinhas muito compressíveis. Mais de 100 edifícios são inclinados, o recalque máximo em geral situou- se entre 40 e 120cm. Mecânica dos solos II 20/08/2017 7 INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Então dois fatores mais importantes na análise de uma fundação qualquer são: 1. As deformações do solo, especialmente aquelas que irão resultar em deslocamentos verticais (recalque na cota de assentamento da estrutura). 2. A resistência ao cisalhamento do solo responsável pela estabilidade do conjunto solo/estrutura. (Próximo capítulo) 19 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Um dos aspectos mais importantes em projetos e obras associados à Engenharia Geotécnica é a determinação das deformações (recalques) devidas a carregamentos verticais aplicados na superfície do terreno ou em camadas próximas à superfície. No caso de projetos de edificações com fundações superficiais (sapatas, radiers) ou de aterros construídos sobre os terrenos (barragens, aterros rodoviários, aterros de conquista), é importante o cálculo destas deformações sob ação das cargas aplicadas. A magnitude destas deformações deve ser avaliada e comparada com aquelas admissíveis para o bom funcionamento da construção projetada, ao longo da sua vida útil. Transmissão de cargas ao solo: Contato solo-solo (pavimentos, barragens) Contato solo-estrutura (edifícios, muros de contenção) 20 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Complexidade das deformações em solos em comparação a outros materiais: Podem ser causadas por deformação ou deslocamento das partículas sólidas, ou ainda, por expulsão de ar ou água dos vazios; 21 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II •Sólidos •Água •Ar “Aplicação de um carregamento produzirá o rearranjo das partículas de sólidos e a variação volumétrica das fases ar e água”... Problema de multi-fase. Mecânica dos solos II 20/08/2017 8 INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: São comparativamente maiores que as dos materiais de construção; 22 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II NA Aterro “Solo resultado da deposição de residuos carregados pelo rio” Tabuleiro da ponte INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Podem ser imediatas ou ocorrerem durante um período de tempo elevado após a aplicação do carregamento (em linhas gerais: deformações em solos arenosos ou argilosos não saturados são rápidas; nos solos argilosos saturados os recalques são lentos e estão associados à saída de água dos vazios do solo); 23 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II TempoSolo heterogêneo História de tensões do solo Grau de saturação INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Podem não ser uniformes – o que pode acarretar em danos (trincas, rachaduras, etc.) as estruturas assentes sobre o solo de fundação (deformações ou recalques diferenciais) e inviabilizar à sua utilização. 24 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Mecânica dos solos II 20/08/2017 9 INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Solos Colapsíveis : Alguns solos, ao se aumentar o conteúdo de água em seus vazios ou ao serem carregados e posteriormente umedecidos, experimentam uma redução de volume manifestada por uma brusca variação do índice de vazios sem aumento das cargas aplicadas. Tem-se atribuído esse fenômeno a um colapso da estrutura do solo, dando a designação de solo colapsível. 25 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II INTRODUÇÃO • CONTEXTUALIZAÇÃO: Principais esquemas de estrutura meta-estável de solos colapsíveis (Dudley 1970 apud Pinheiro 2003): 26 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II (a) Esquema do arranjo de grãos de areia e silte; (b) Esquema do arranjo de grãos de areia com vínculos de argila resultante de lixiviação; (c) Esquema do arranjo de grãos de areia com vínculos de argila; Grãos de areia Grãos de silte Grão de areia Grão de areia Grão de areia Grão de areia Vínculos de argila (a) (b) (c) 27 Mecânica dos solos II 20/08/2017 10 28 INTRODUÇÃO ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II INTRODUÇÃO 29 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II 30 Engenharia Civil - UFT Prof.º Marcus Vinicius R. e Souza Palmas - TO 2014 Mecânica dos solos II Aula 2 – Compressibilidade (Relação σ x ε / Relações constitutivas ) ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Mecânica dos solos II 20/08/2017 11 F Qual a resposta de um corpo a uma dada solicitação? Solicitação excitação externa (p.ex. Força) Resposta mudanças no contorno e internas (p.ex.: deslocamentos, deformações, tensões) Condições (Equilíbrio, Resistência) 31 COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II • RELEMBRANDO.... COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • DEFINIÇÃO & CONSIDERAÇÕES INICIAIS O que difere o solo dos outros materiais é que ele é um material natural, com uma estrutura interna que pode ser alterada, pelo carregamento, com deslocamento e/ou ruptura de partículas. Portanto, devido a estrutura própria do solo (multi- fásica), possuindo uma fase sólida (grãos), uma fase fluída (água) e uma fase gasosa (ar) confere-lhe um comportamento próprio, tensão-deformação, o qual pode depender do tempo (elastoplástico / fluência). 32 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II “ZOOM” S S S S S S S S S S SA A A A Qual é comportamento dessas fases diante das magnitudes de carregamento? COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • DEFINIÇÃO & CONSIDERAÇÕES INICIAIS Define-se como Compressibilidade a relação entre a magnitude das deformações e a variação no estado de tensões imposta. No caso de solos, estas deformações podem ser estabelecidas por meio de variações volumétricas ou em termos de variações no índice de vazios. Compressibilidade fica definida a partir de diferentes parâmetros conhecidos como: módulo oedométrico ou confinado (D), coeficiente de variação volumétrica (mv), coeficiente de compressibilidade (av) e índices de compressibilidade (cc, cr, cs). 33 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II (Gerscovich et al., s.d.) Curvas não lineares: Definir tensões de trabalho e faixa limite das de projeto Mecânica dos solos II 20/08/2017 12 COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • DEFINIÇÃO & CONSIDERAÇÕES INICIAIS Parâmetros de compressibilidade 34 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II (Gerscovich et al., s.d.) COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • RELAÇÕES - TENSÃO () & DEFORMAÇÃO (ε) Sob carregamentos o solo pode apresentar a natureza das deformações da seguinte maneira: Elástica - Pequenas mudanças no índice de vazios do solo. Totalmente recuperável após descarregamento. Plástica – Cessadas as solicitações o solo não apresenta nenhuma recuperação das deformações ocorridas 35 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II A resposta do solo a mudança do estado de tensões efetiva é imediata. COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • RELAÇÕES - TENSÃO () & DEFORMAÇÃO (ε) Quando a resposta não é imediata? Dizemos que... Viscosa - Quando o solo, mesmo com a constância do seu estado de tensões efetivo, continua a apresentar deformações com o tempo, diz-se que ele está a apresentar um comportamento do tipo viscoso (processo de fluência). Combinada (Ex.: viscoeslastoplástica) 36 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Mecânica dos solos II 20/08/2017 13 Elasto-plástico Elástico-linear COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • RELAÇÕES - TENSÃO () & DEFORMAÇÃO (ε) Comumente parâmetros elásticos para solo são determinados considerando a elasticidade linear (pequenos acréscimos de tensões) Modelo elástico linear; homogêneo e isotrópico LEIDE HOOKE (E, ) 37 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Defor. irreversível COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • RELAÇÕES - TENSÃO () & DEFORMAÇÃO (ε) Significado de E & 38 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II z x y z z x y=x z z E x z Lo L l Do D r Vo ΔV εv rl ε 2εεv = coeficiente de Poisson E = módulo de elasticidade COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • RELAÇÕES CONSTITUTIVAS PARA MATERIAIS ELÁSTICOS LINEARES ISOTRÓPICOS Módulo de deformabilidade transversal 39 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II x x y z E y y x z E E yxz z G xy xy G xz xz G zy zy G E 2 1 zx = Distorção (radianos) G = módulo de deformabilidade transversal (Módulo de cisalhamento) zy zy zy zy G Mecânica dos solos II 20/08/2017 14 COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • RELAÇÕES CONSTITUTIVAS PARA MATERIAIS ELÁSTICOS LINEARES ISOTRÓPICOS Módulo de compressão isotrópica: (Triaxial) 40 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II (1 = 2 = 3 o) Ensaio mais comum é aquele em que se aplica inicialmente, uma pressão confinante hidrostática: 2 = 3 o 1 = o +1 Ruptura e depois mantendo-se constante a pressão confinante aplica-se os acréscimos 1 na direção axial de forma que: Adensamento COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • RELAÇÕES CONSTITUTIVAS PARA MATERIAIS ELÁSTICOS LINEARES ISOTRÓPICOS Módulo de compressão isotrópica: (Triaxial) 41 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Onde: B E 3 1 2 1 = 2 = 3 3v ADENSAMENTO 2ν1. E 3σ ε ov B = módulo de compressão volumétrica (Bulk Modulus) 0 0 0 v v Bo COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS Módulo de compressão confinada: (Adensamento) 42 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II 1 1 23=02 2=3 (2 = 3 = 0) v = 1 311v 3211v σ 2 σ E 1 εε V ΔV σσ νσ E 1 εε V ΔV ν 1 1 1 1 0 1 03 1 3 31 13 213 E E Substituindo 3: 1 211 . 1 2 1 1 1 1 E E v v 1 D1 Mecânica dos solos II 20/08/2017 15 COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS Módulo de compressão confinada: (Adensamento) 43 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II 1 D1 D = 1+ E 1 1 2 D = módulo de compressão confinada ou módulo de adensamento, ou ainda módulo oedométrico 1 1 3 K0 (Coeficiente de empuxo em repouso) 44 Engenharia Civil - UFT Prof.º Marcus Vinicius R. e Souza Palmas - TO 2014 Mecânica dos solos II Aula 2.1 – Compressibilidade (Compressibilidade & Adensamento) ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • DEFINIÇÃO & CONSIDERAÇÕES INICIAIS Sob um esforço de compressão solo variará de volume devido a compressão da fase sólida, da fase líquida e compressão dos espaços vazios com a expulsão de água) Compressibilidade da fase sólida e da fase fluida como desprezível. As variações volumétricas do solo são devido a VARIAÇÕES NO ÍNDICE DE VAZIOS 45 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Decorrente da expulsão de água intersticial (alívio de pressões) Mecânica dos solos II 20/08/2017 16 COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS • DEFINIÇÃO & CONSIDERAÇÕES INICIAIS A compressibilidade depende do tipo de solo, por exemplo: a) a compressibilidade em areias (solos não-coesivos) devido a sua alta permeabilidade ocorrerá rapidamente, pois a água poderá drenar facilmente. a) em contrapartida, nas argilas (solos coesivos) a saída de água é lenta devido à baixa permeabilidade, portanto, as variações volumétricas (deformações/recalques) dependem do tempo, até que se conduza o solo a um novo estado de equilíbrio, sob as cargas aplicadas. Essas variações volumétricas que ocorrem em solos finos saturados, ao longo do tempo, constituem o processo de ADENSAMENTO. 46 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II ADENSAMENTO • DEFINIÇÃO & CONSIDERAÇÕES INICIAIS Processo gradual de redução de volume de um solo saturado de baixa permeabilidade, devido à drenagem da água intersticial, até a completa dissipação do excesso de pressão neutra (sobrepressão hidrostática) gerado pelo carregamento imposto ao solo. OBS: Adensamento: Devido à modificação das tensões efetivas atuando no interior do solo ocorrem dois fenômenos de natureza distinta, processo de fluxo e processo de compressão do solo (análise de modo acoplado) 47 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II ADENSAMENTO • ANALOGIA MECÂNICA DE TERZAGHI Uma forma conveniente de estudar o fenômeno é através da analogia mecânica sugerida por TERZAGHI (1943). 48 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Mecânica dos solos II 20/08/2017 17 49 Ensaios de compressibilidade do solo / Interpretações do ensaio Mecânica dos Solos II Próxima aula... ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II
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