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RESUMO DO ARTIGO CUSTEIO DIRETO MAXIMIZAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL UTILIZANDO A PROGRAMAÇÃO LINEAR

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS 
CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS I 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
MÔNICA PEDREIRA COSTA MELO 
 
 
 
 
 
RESUMO DO ARTIGO “CUSTEIO DIRETO – MAXIMIZAÇÃO DA MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO TOTAL UTILIZANDO A PROGRAMAÇÃO LINEAR” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feira de Santana - Bahia 
2021 
MÔNICA PEDREIRA COSTA MELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DO ARTIGO “CUSTEIO DIRETO – MAXIMIZAÇÃO DA MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO TOTAL UTILIZANDO A PROGRAMAÇÃO LINEAR” 
 
 
 
 
 
Atividade apresentada na disciplina 
Contabilidade e Análise de Custos I, 
ministrada pelo Prof. MSc Carlos Alberto 
Oliveira Brito, na Universidade Estadual de 
Feira de Santana (UEFS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feira de Santana - Bahia 
2021 
Resumo 
O panorama econômico, oriundo do impacto financeiro decorrente da 
globalização, tem influenciado consideravelmente o nível de competitividade das 
empresas, acirrando assim o mercado concorrencial. Nesse contexto, partindo da 
premissa de que os preços são estabelecidos pelo mercado concorrencial, faz-se 
importante evidenciar que o volume do lucro está diretamente associado à 
possibilidade de conhecer, controlar e reduzir os custos, mantendo a competitividade 
essencial à evolução tecnológica. 
A Contabilidade Gerencial é o ramo da Contabilidade, baseado em sistemas de 
informações, que visa otimizar o processo de tomada de decisão, facilitando a coleta 
de dados que possibilitem conhecer o negócio e o ambiente que se encontra inserido. 
Dentro dessa gama de informações, estão inseridas àquelas que dizem respeito aos 
custos, que reporta à maneira pela qual o custeio é realizado no processo produtivo. 
A classificação dos custos pode ser feita quanto à alocação aos produtos e 
serviços, dividindo-se em diretos e indiretos, e quanto ao comportamento em relação 
ao volume produzido, distinguindo-se em fixos e variáveis. Na maioria das vezes, o 
processo produtivo conta com mais de um tipo de custo. Dessa forma, considera-se 
que a maioria dos custos de uma empresa são do tipo custo direto e por isto tais 
custos possuem grande influência sobre o poder decisório. 
Segundo defendido pela metodologia tradicional, mais precisamente pela teoria 
da absorção, os custos indiretos são normalmente distribuídos aos produtos através 
do critério de rateio, sendo os mais comumente utilizados horas de mão-de-obra 
utilizada, horas-máquina, volume da produção, entre outros. A teoria da absorção é o 
método determinado pela legislação fiscal e que está em consonância com os 
princípios contábeis. 
Nogueira (2005) revela que o artigo em questão visa discutir sobre à 
aplicabilidade do custeio variável aliado à programação linear como ferramenta de 
maximização da margem de contribuição total da empresa e, consequentemente, 
aumentar o volume de lucros. 
Diante disso, o autor propôs o seguinte problema “A utilização da programação 
linear pode ajudar a maximizar a margem de contribuição total da empresa”? A fim de 
responder tal questionamento, Nogueira (2005) adotou as seguintes premissas: o 
mercado é concorrencial e não estável; a empresa opera em um sistema aberto; 
preços são fixados pelo mercado; os gestores são capazes e querem contribuir para 
o sucesso da empresa. 
Outrossim, nota-se que o termo “custeio direto” vem sendo objeto de críticas e 
por isso alguns estudiosos preferem adotar o termo “custeio variável”. Embora exista 
correntes conceituais distintas, o que interessa é que a ideia principal desse método 
reside em alocar aos produtos os custos a eles diretamente identificados, podendo 
ser fixo ou variável. 
A principal finalidade do custeio direto é eliminar a arbitrariedade dos rateios 
alusivos aos custos indiretos, possibilitando que o gestor tenha ferramentas 
suficientes para tomar a melhor decisão, tendo como ponto de partida o conceito de 
margem de contribuição gerado por cada produto ou serviço do mix comercial da 
empresa. Dessa forma, os itens que compõem os custos e despesas que podem ser 
identificados diretamente em um produto, sem que haja necessidade da aplicação do 
critério de rateio, fazem parte da acumulação no custeio direto. Os demais itens serão 
alocados à apuração no final do exercício. 
Outro conceito que aparece no artigo, atrelado às definições de custeio direto 
ou variável, é o de margem de contribuição. Assim sendo, é possível compreender 
que a margem de contribuição faz parte de um processo decisório de suma 
importância no gerenciamento dos resultados da organização, pois representa o lucro 
variável ou o lucro direto de um produto ou serviço. 
De acordo com o exemplo apresentado no artigo, a segunda margem de 
contribuição independe do volume produzido, por isso são chamados de custos fixos 
identificados. Quanto à margem de contribuição ajustada às restrições, observa-se 
que em alguns casos as empresas não podem produzir a quantidade pretendida em 
razão de restrições no processo produtivo, os quais são comumente chamados de 
gargalos. Nesse interim, o autor salienta que quando houver mais de um produto 
sendo fabricado pela mesma máquina, deve-se optar, para o aumento da produção, 
o produto com maior margem de contribuição, devendo esta estar ajustada ao fator 
limitativo. Quando houver diversos fatores limitativos, poderá ser empregada a 
programação linear a fim de que se alcance o melhor mix de produção. 
Nogueira (2005) demonstra que partindo do conceito de margem de 
contribuição é possível estabelecer diversas relações entre custo, volume e lucro, 
sendo as principais o ponto de equilíbrio, margem de segurança e alavancagem 
operacional. 
O ponto de equilíbrio contábil é um indicador de volume de vendas, no qual os 
custos e despesas totais correspondem ao valor das receitas totais. Nesse ponto não 
há lucro nem prejuízo. Diante disso, pode-se inferir que o ponto de equilíbrio fornece 
ao gestor um indicativo do volume que será necessário para cobrir os custos e 
despesas. Para aferi-lo é necessário ter conhecimento do valor dos custos fixos e 
variáveis, bem como da margem de contribuição unitária. Quando se tratar de um mix 
de produtos, o ponto de equilíbrio deverá ser obtido através do cálculo da média 
ponderada. 
Por sua vez, o ponto de equilíbrio financeiro se difere do ponto de equilíbrio 
contábil por considerar nos custos e despesas fixas o impacto dos itens que não 
geram desembolsos monetários, tal qual a depreciação. Assim sendo, para equilibrar 
a situação financeira, o número de unidades vendidas deve ser menor, vez que não 
haveria necessidade de cobrir itens que não ocasionam saídas de caixa. 
No ponto de equilíbrio econômico as operações da empresa devem ser 
capazes de cobrir os valores dos custos e despesas fixos contábeis além do custo de 
oportunidade pelo investimento, por parte dos sócios, naquela atividade, ou seja, 
haverá um ponto de equilíbrio econômico a partir do momento em que a empresa 
gerar um determinado volume de lucro determinado por seus investidores. 
A margem de segurança visa indicar o nível de risco da atividade exercida pela 
organização em relação a qualquer dos três tipos de ponto de equilíbrio (contábil, 
financeiro ou econômico). Em outras palavras, a margem de segurança é a medida 
que indica, percentualmente, quanto a empresa está afastada do ponto de equilíbrio. 
Se o resultado for negativo, significa que há prejuízo e que a empresa está afastada 
do ponto de equilíbrio em x%. 
Assim como a margem de segurança, a alavancagem operacional também 
mensura o risco da atividade empresarial. Nogueira (2005) infere que quanto mais 
alavancada, mais próxima a organização estará do ponto de equilíbrio e, 
consequentemente, mais riscos haverá em sua operação. Além disso, a alavancagem 
operacional está relacionada ao acréscimo no lucro e no volume de vendas. Apresenta 
relaçãoinversamente proporcional à da margem de segurança, pois à medida em que 
uma aumenta a outra diminui. 
Conforme já dito anteriormente, as restrições no processo produtivo podem 
estar associadas à diversos fatores, pode haver grande quantidade de produtos, 
insumos e máquinas envolvidas na operação, de forma que a seleção do mix de 
produção, sem a técnica mais adequada, pode vir a ser feita na base da tentativa e 
erro, o que virá a comprometer o desempenho da organização. 
Nesse contexto, Nogueira (2005) evidencia que a programação linear é o 
instrumento matemático, mais precisamente de pesquisa operacional, que pode 
auxiliar na tomada de decisão que tenha por objetivo a otimização dos resultados de 
diversas equações atinentes às restrições ao mesmo tempo. 
Baseado na concepção de outros estudiosos, o autor do artigo afirma que a 
progressão linear permite que um problema pode ser tratado com qualquer número 
finito de variáveis e restrições. 
De acordo com o estudo de caso da empresa Plásticos PPA Ltda, inferiu-se 
que o modelo de progressão linear possibilita que os gestores atuem com mais 
eficácia nos gargalos, já que permite a visualização dos impactos das alterações que 
ocorram durante o processo produtivo. Tal método não deve ser visto como a solução 
de todos os problemas, mas proporciona que a decisão seja tomada de forma 
consciente. 
Diante do exposto, Nogueira (2005) conclui salientando que a maioria das 
organizações não optam pelo custeio variável, mas sim pelo método denominado 
custeio por absorção. Por esse motivo, infere-se que as decisões tomadas pelo gestor 
podem não ser as mais adequadas, vez que nessa modalidade de custeio não se leva 
em conta a margem de contribuição, analisando seus efeitos de cada produto ou mix 
da empresa em relação ao faturamento e à amortização dos custos fixos. 
Sendo assim, faz-se importante ressaltar que a aplicação do custeio variável, 
da margem de contribuição e da progressão linear podem colaborar para o aumento 
dos resultados da empresa, pois permite que o gestor possa escolher entre as 
diversas opções, aquela que seja mais adequada à capacidade produtiva e que 
produzam maiores margens de contribuição para o resultado final. 
Doravante, no período que se busca o aumento da margem de contribuição 
total, termina-se por observar quais são as restrições do processo produtivo, de 
maneira que torna possível que os gestores tenham uma visão holística da 
organização, podendo avaliar se é fundamental ou não extinguir o gargalo existente. 
Ademais, se adotada em conjunto com o custeio variável, a programação linear pode 
corroborar com o sistema de informações e proporcionar melhorias significativas em 
seu desempenho.

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