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Programa Nacional de Segurança do Paciente Danos desnecessários são conhecidos como Eventos adversos o Danos não intencionais decorrentes da assistência prestada ao paciente, não relacionados à evolução natural da doença de base. o Acarretam lesões mensuráveis nos pacientes afetados, óbito ou prolongamento do tempo de internação. A segurança do paciente não é nada mais que a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e o uso das melhores práticas descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente. O Institute of Medicine dos EUA publicou em 1999 um livro-relatório intitulado: “Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro” (To Err is Human: Building a Safer Health System). Esse relatório alertou para a estimativa anual de mortes que ocorrem nos EUA decorrentes de eventos adversos relacionados à assistência ao paciente: de 44.000 a 98.000 em um ano. Essa mortalidade atribuída aos eventos adversos na assistência à saúde era uma mortalidade (nos EUA, na época da publicação) maior que a de acidentes automobilísticos (43.458 mortes em um ano), câncer de mama (42.297 mortes em um ano) ou AIDS (16.516 mortes em um ano), colocando mortes por erros decorrentes da assistência em saúde como 8ª causa de mortalidade nos EUA. Ministério da Saúde cria o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) pela Portaria nº 529, de 1 de abril de 2013. Monitorar e prevenir de danos na assistência à saúde Desde 2011, 192 hospitais da Rede Sentinela monitoram um conjunto de eventos adversos no atendimento aos pacientes. A experiência permitiu o lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente. A Rede responde por aproximadamente 60 mil leitos e cerca de 40 mil atendimentos por dia. Os hospitais da rede realizam monitoramento sistemático: o Infecção sanguínea adquirida na UTI do hospital o Uso de medicamentos o Uso do sangue o Uso de produtos como próteses. Estudos apontam que de cada dez pacientes atendidos em um hospital, um sofre pelo menos um evento adverso como: o Queda o Administração incorreta de medicamentos o Falhas na identificação do paciente o Erros em procedimentos cirúrgicos o Infecções o Mau uso de dispositivos e equipamentos médicos º 529/2013 Ministério da Saúde cria o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Implementação de protocolos o RDC 36 DE 25 DE JULHO DE 2013- Implantação dos núcleos de segurança do paciente nos serviços de saúde. Seis protocolos vão orientar profissionais na ampliação da segurança do paciente nos serviços de saúde. 19 passos estruturados em etapas, como: o Checar insumos e equipamentos antes da cirurgia o Marcar local da cirurgia com caneta dermográfica o Conferir se compressas utilizadas durante o procedimento foram retiradas. Serão utilizados padrões universais de segurança para as equipes cirúrgicas e para as atividades na sala de operação. Implementação de Lista de Verificação para Cirurgia Segura da OMS, adaptada de acordo com os serviços de saúde. Aval de Conselhos profissionais e sociedades cientificas. o Prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência o Práticas para higiene simples (água e sabão), higiene antisséptica e com produtos preparados com álcool o Uso de equipamentos de proteção individual (EPI), para procedimentos específicos, preconizados nos protocolos. Adoção de cuidados com a posição do paciente para evitar a pressão na pele dos internados, especialmente nos que tem pouca mobilidade Avaliar diariamente o aparecimento e desenvolvimento de lesões Avaliação de macas e colchões usados. Identificação visual ao indivíduo com risco de queda Orientação aos pais para não deixar crianças desacompanhadas em nenhum momento, quando internada Intensificação dos pacientes em uso de sedativos, tranquilizantes e anti-hipertensivos Vigilância e agilidade no atendimento à campainha/chamado. Conferência dos dados do paciente, como nome completo, data de nascimento, antes da administração de medicamentos. Identificação do paciente na pulseira, na prescrição médica e no rótulo do medicamento/hemocomponente, antes de sua administração. Verificação rotineira da integridade das informações nos locais e identificação do paciente. Checagem de pulseiras de mãe e bebê antes da alta médica. Uso de etiquetas coloridas ou sinais de alerta para diferenciar as embalagens Padronização da prescrição de drogas, sem abreviações e uso do nome comercial. Dupla checagem ao dispensar, preparar e administrar remédios. Obriga a implantação dos Núcleos de Segurança do Paciente nos serviços de saúde- públicos e privados- em até 120 dias. Torna compulsória a notificação de eventos adversos pelos serviços de saúde abrangidos pela norma. Determina que os serviços de saúde que descumprirem a norma estarão sujeitos às ações sanitárias previstas em lei, incluindo a suspensão do alvará de funcionamento. Deficiências estruturais e nos processos de trabalho também predispõem ao erro.
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