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Polo PArauapebas - pa
Curso de ENFERMAGEM - 1º/2º semestre
AMANDA DE ANDRADE DE SOUSA
CLEIDIANE ASSIS DOS SANTOS DUARTE
FRANCIELLY CUNHA
KAREN ALINE
LUCAS DE JESUS PEREIRA
produção textual INTERDISCIPLINAR em grupo - ptg
Alterações sistêmicas e sequelas no paciente acometido pelo COVID-19 e sua relação com a atuação do profissional da área da saúde
Parauapebas - PA
2021
AMANDA DE ANDRADE DE SOUSA
CLEIDIANE ASSIS DOS SANTOS DUARTE
FRANCIELLY CUNHA
KAREN ALINE
LUCAS DE JESUS PEREIRA
produção textual INTERDISCIPLINAR em grupo - ptg
Alterações sistêmicas e sequelas no paciente acometido pelo COVID-19 e sua relação com a atuação do profissional da área da saúde
Trabalho apresentado à UNOPAR, como requisito parcial à aprovação no 1º/2º semestre do curso de Enfermagem.
Parauapebas - PA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
Este portfolio tem a proposta que terá a temática “Alterações sistêmicas e sequelas no paciente acometido pelo COVID-19 e sua relação com a atuação do profissional da área da saúde”, para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos, onde serão respondidos alguns questionamentos, relacionados a cada uma das disciplinas estudada no semestre, procurado resolver a situação baseado no caso de Pedro, que é um homem de 48 anos, que chegou ao hospital da sua cidade relato dificuldade para respirar e febre a três dia, com piora nas últimas 24 horas, além da presença de tosse seca.
Então Pedro foi examinado, foi constatado que nele apresentava roncos difusos e sibilos à ausculta pulmonar, além de dificuldade respiratória, cianose em extremidades e hipertensão arterial. O paciente negou tabagismo e a presença de outras comorbidades associadas. Diante do quadro clínico apresentado, foram solicitados exames laboratoriais de rotina, tomografia do tórax e RT-PCR por swab orofaríngeo, pois havia a suspeita de COVID-19. Por se tratar de um paciente com comprometimento pulmonar, Pedro foi internado em isolamento, até que o diagnóstico de COVID-19 fosse confirmado, e, imediatamente, foi iniciado o tratamento medicamentoso. Pedro, cujo resultado para COVID-19 foi positivo, evoluiu com uma piora progressiva a partir do quinto dia de internação, sendo transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e realizada a intubação orotraqueal para suporte ventilatório. O paciente seguiu em ventilação mecânica e evoluiu com melhora progressiva a partir do vigésimo dia de internação na UTI, recebendo alta hospitalar quinze dias após a extubação. 
O objetivo deste trabalho é buscar soluções para os problemas apresentado pelo paciente Pedro acometido pelo COVID-19. 
7
DESENVOLVIMENTO 
ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDO PELO COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE
Considerando a relação do COVID-19 com alterações musculoesqueléticas, explique como ocorre o processo de acoplamento excitação-contração na fibra muscular? Quais estruturas participam desse processo?
A contração da fibra muscular tem início com a despolarização do neurônio motor presente no sistema nervoso central, após isso o potencial de ação passa do neurônio motor para os miócitos (células musculares), esse evento despolariza a membrana do miócito e faz com que ela mude sua permeabilidade para o cálcio.
Nesse momento ocorrem também ativações dos canais de cálcio, e a membrana começa a acionar as fibras de actina e miosina, que com o ATP se encurtam dando início a contração muscular, após a contração o cálcio se liga a um sítio presente nas fibras de actina e miosina e faz o músculo relaxar.
A enzima ECA-2 é importante para clivar angiotensina II em angiotensina 1-7(Ang-1-7), que possui a função de evitar os efeitos deletérios do sistema cardiovascular. A Ang-1-7 possui efeito antifibrótico, anti-hipertrófico, vasodilatador e antioxidante. A ECA-2 funciona como receptor na membrana celular, o vírus reconhece e se liga diretamente ao seu receptor, danificando a estrutura da enzima e tirando a funcionalidade do balanceamento do Sistema Renina Angiotensina (SRA). O SRA atua na manutenção da pressão arterial, equilibrando a quantidade hídrica e sódica no organismo, o que acaba afetando o funcionamento de outros órgãos como o coração, vasos sanguíneos, rins e musculoesquelético. Está enzima está presente em vários tecidos, incluindo a musculatura esquelética. Com isso, pode causar miopatia esquelética que atinge a musculatura do tórax contribuindo para a insuficiência ventilatória (FERREIRA, 2021).
De acordo com Souza (2020), devido a COVID-19 ocorrem alterações a nível do sistema cardiorrespiratório em pacientes internados, e mesmo aos que evoluíram para alta hospitalar. Podendo causar episódios de dor, fadiga, dispneia e disfunção muscular. Em decorrência das disfunções do sistema cardiorrespiratório ocorre consequências ao sistema musculoesquelético limitando a funcionalidade para a realização das AVD, associadas aos efeitos deletérios da COVID-19. O sistema musculoesquelético pode sofrer com a perda de massa e da função muscular, mialgia, neuropatia e déficit de equilíbrio.
A SARS-CoV2 apresenta trofismo imunológico diminuindo a resposta imune do organismo. Causa danos a diversos órgãos do copo humano, principalmente, ao pulmão, coração, cérebro rins e sistema vascular. No pulmão, a COVID-19 invade alvéolos e inicia o processo de replicação. As células de defesa tentam combater o vírus, as mesmas acabam sendo destruídas decorrente do processo inflamatório produzido, os alvéolos se rompem comprometendo a oxigenação do corpo (NOGUEIRA, 2021). Isso ocorre porque o receptor de SARS-CoV2 é a proteína ACE2, presente nos alvéolos pulmonares, nas células epiteliais respiratórias, no miocárdio, ílio, esôfago e no neuroepitélio olfatório. Trata-se de uma doença endotelial, já que o endotélio vascular é importante para a manutenção da homeostase sendo uma interface entre o compartimento de sangue e os tecidos. Mantendo além da homeostase, fibrinólise, vaso moção, inflamação, estresse oxidativo, e estrutura da permeabilidade vascular. Essa função é importante para o mecanismo e defesa do organismo, mas podem contribuir para a ocorrência de doenças, quando o mecanismo homeostático assume função defensiva, pode atingir o próprio organismo. Citocinas e mediadores de proteínas pró-inflamatórias alteram funções endoteliais para o modo defensivo, provocando uma tempestade de citocinas sobrecarregando os mecanismos de regulação endotelial (MARTINS, 2020).
Como consequência nota-se o surgimento de alterações sistêmicas como sequelas deixadas pela doença, a exemplo do declínio musculoesquelético, neurológico e respiratório. Com perda de massa muscular, força, coordenação e equilíbrio para realização de atividade da vida diária (CARVALHO, 2021).
Evidências mostram que indivíduos infectados pelo COVID-19 apresentam alterações musculoesqueléticas, como a presença de atrofia, fadiga e fraqueza muscular. De fato, alguns enfermos apresentam sintomas neurológicos que afetam o controle motor e, consequentemente, a função muscular. Dentro desse panorama, explique como os sintomas neurológicos observados no COVID-19 podem resultar em fraqueza muscular. Lembre-se de relacionar conceitos fundamentais como o papel dos motos neurônios (neurônios motores), junção neuromuscular, acetilcolina e contração muscular.
A Covid-19 vem acumulando uma série de sintomas que se apresentam mesmo após o período infeccioso da doença. O mais recente são os danos nos músculos, ou as miopatias, que se caracterizam em sintomas de fraqueza muscular ou até dor.
Estudo publicado no periódico JAMA Neurology no início de junho avaliou as amostras do músculo esquelético de 43 pessoas que morreram por complicações da Covid-19, e as comparou com 11 amostras de pessoas que morreram por outras doenças. Além de terem um grau significativamente maior de adoecimento, o grupo daCovid-19 apresentou também mais sinais de degeneração das fibras musculares.
Além disso, este grupo também teve mais sinais de miosite, ou a inflamação dos músculos. De acordo com Maria Tereza de Moraes Souza Nascimento, médica neurologista e neurofisiologista do Hospital INC, em Curitiba, esse é um padrão de acometimento pela Covid-19.
Já sabemos que essa neuropatia se manifesta com nervos esparsos pelo corpo, e não com todos os nervos ao mesmo tempo. É uma manifestação decorrente de uma inflamação nos pequenos vasos dos nervos, por conta do processo inflamatório generalizado que a Covid grave gera", explica a especialista.
Segundo Nascimento, a ação do coronavírus neste sintoma não é direta, visto que não foram encontrados traços do vírus nos músculos. Mas, sim, via a tempestade inflamatória que é desencadeada pela doença em casos mais graves da Covid-19.
Sejam quais forem a(s) atividade(s) motora(s) realizada(s), todas passam pelo comando de um neurônio motor ou motoneurônio. Os motoneurônios podem ter seus corpos celulares na medula espinal ou no tronco cerebral, e estabelecem contato sináptico com a fibra muscular, liberando acetilcolina (Ach) para a ativação da fibra. Esse contato é denominado junção neuromuscular e tem, na membrana pós-sináptica (na fibra muscular a membrana plasmática é denominada sarcolema), dobras em profusão, de modo a aumentar a superfície de contato com os neurotransmissores liberados na fenda sináptica.
A membrana pós-sináptica da junção neuromuscular recebe a denominação específica de placa motora. Uma vez liberada na fenda sináptica, a Ach se liga a um receptor ionotrópico, aumentando a sua permeabilidade aos cátions, levando a uma despolarização da membrana, condição para a contração muscular ter início. A Ach estabelece uma ligação fraca com o receptor pós-sináptico, pelo que pode se desligar dele e, logo a seguir, ligar-se a outro.
Para que isso não aconteça por tempo prolongado, o que resultaria em uma falta de controle do SNC sobre a musculatura, os neurotransmissores são rapidamente destruídos por enzimas que se encontram na fenda sináptica. Na junção neuromuscular, esse tipo de enzima chama-se acetilcolinesterase, a qual quebra a Ach em acetato e colina, que são transportados por uma proteína na membrana pré-sináptica de volta para a terminação nervosa, onde outra enzima, a colinacetiltransferase, recicla os resíduos para “montar” novas moléculas de Ach a um custo metabólico menor.
O novo coronavírus tem como ponto focal a infecção das células pulmonares. Seguido dos pulmões, rins e intestinos são os órgãos mais suscetíveis de infecção porque há uma relação estreita entre as proteínas Spike e os receptores presentes nas células desses órgãos. Após a leitura dos artigos sugeridos, reflita e responda:
A. Como ocorre a ligação entre o novo coronavírus e as células humanas?
Desde o começo deste ano sabe-se que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) entra nas células humanas ligando-se a um receptor que fica na sua superfície chamado enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, que vem das letras iniciais do nome em inglês). A entrada do vírus nas células é facilitada por uma enzima denominada serino protease transmembrana tipo II (TMPRSS2). Sabe-se agora que uma outra proteína, o receptor de neuropilina-1 (NRP1) é uma porta de entrada alternativa para a entrada do SARS-CoV-2 nas células.
O novo coronavírus é constituído por material genético (RNA) encapsulado por uma membrana, na superfície externa da qual existe grande quantidade de uma proteína S (de spike, espícula) que dá ao vírus sua aparência característica de uma coroa. Essa proteína desempenha um papel primordial para a entrada do vírus nas células, pois é ela que reconhece o receptor ACE2 e interage com ele. A novidade descrita nos estudos publicados na Science é que a NRP1 é um receptor secundário também contactado pela proteína S, que auxilia o coronavírus a se ligar às células, e facilita a sua entrada nas mesmas, onde ele se replica. Uma imagem usada no artigo de McRae é de que se o receptor ACE2 for considerado uma fechadura para a entrada do vírus na célula, então a NRP1 seria o fator que leva o vírus até a porta. Como o receptor ACE2 é pouco expresso na maioria das células, essa facilitação é importante.
B. Qual receptor é reconhecido pelo vírus para que possa ocorrer a penetração deste na célula?
A ACE2 é uma proteína transmembrana expressa na superfície de diversas células do corpo, como o epitélio do sistema respiratório. Certamente, vários estudos já demonstraram a relação entre a proteína ACE2 com os mecanismos de entrada de alguns coronavírus, como o HCoV-NL63, o SARS-CoV e o novo SARS-CoV-2 (causador da COVID-19).
Guilherme Damasio, mestre em Microbiologia, Parasitologia e Patologia (com dissertação sobre Vírus Respiratórios e Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG) e integrante do Grupo de Suporte Científico da Biometrix Diagnóstica, explica como essa correlação pode ser útil para o avanço nas pesquisas e combate à COVID-19.
B. Qual a relação desse receptor com o sistema renal?
Luciana Constantino publicou um artigo por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na revista Frontiers in Physiology discute mecanismos pelos quais o novo coronavírus provoca lesões nos rins de pacientes com COVID-19. O estudo de revisão pode embasar novas pesquisas voltadas à busca de um tratamento capaz de prevenir problemas mais graves no sistema renal ou até mesmo o desenvolvimento de uma doença crônica.
O trabalho mostrou que a interação do vírus com a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, na sigla em inglês), além de permitir a infecção e replicação do SARS-CoV-2 na célula humana, pode provocar importante desequilíbrio nos sistemas renina-angiotensina (que regula a pressão arterial) e calicreína-cinina (envolvido em vários processos biológicos), influenciando, por exemplo, inflamação, controle da pressão sanguínea e proliferação celular.
Esse comprometimento da função biológica da ACE2 pode levar à redução do fluxo sanguíneo renal e da taxa de filtração glomerular (TFG), alterando a capacidade dos rins de eliminar substâncias (metabólitos) que em excesso são tóxicas para o organismo. Além disso, há um aumento da vasoconstrição, que também sobrecarrega e compromete a função renal.
“Estudos e revisões sistemáticas confirmaram a incidência de 20% a 40% de lesão renal aguda em pacientes com COVID-19. Agora estão sendo publicados dados mostrando que em alguns casos a recuperação é mais lenta e em outros há sequelas, necessitando de diálise para esses pacientes. 
A respeito do processo inflamatório e suas características, podemos considerar a inflamação como um processo bom ou ruim para o organismo humano? Quais são os sinais cardinais da inflamação e suas causas? Em toda inflamação temos a presença de todos os sinais cardinais? Justifique sua resposta.
A inflamação é um sinal de que o seu organismo está movendo os seus leucócitos para o combate a microorganismos invasores, então, é algo bom. Os sinais da inflamação são, aumento de temperatura, dor, inchaço e vermelhidão devido ao aumento da circulação sanguínea no local da inflamação, que ocorre para facilitar a chegada de neutrófilos e macrófagos no tecido danificado. 
A inflamação é um mecanismo de defesa local, exclusivo de tecidos mesenquimais lesados (tecido conjuntivo, o tecido ósseo e cartilaginoso, os vasos sanguíneos e linfáticos e o tecido muscular). É a resposta local do tecido vascularizado agredido, caracterizada por alterações do sistema vascular, dos componentes líquidos e celulares, também por adaptações do tecido conjuntivo vizinho. Existem alguns fenômenos básicos comuns a qualquer tipo de inflamação e não importando qual seja o agente inflamatório. Apesar desses fenômenos estarem divididos em cinco fases todos eles acontecem como um processo único e conjunto, o que faz da inflamação um processo dinâmico.
 Qual a importância da vigilância epidemiológica em relação à pandemia da Covid-19? Quais são as principais açõesque devem ser desempenhadas?
A vigilância epidemiológica é a área da saúde que estuda dados estatísticos relacionado à ocorrência de doenças e eventos de saúde, tendo em vista rastrear precocemente a ocorrência de situações críticas, ou mesmo emitir relatórios que subsidiem as políticas públicas de saúde.
No caso específico do COVID-19, temos que se trata de uma doença viral, que afeta o sistema respiratório (uma SARS, ou síndrome respiratória), causando pneumonia ou sintomas semelhantes a gripe, influenza ou resfriado. A importância da vigilância epidemiológica aqui se dá pelo motivo de que na história da humanidade aproximadamente a cada 100 anos temos uma grande pandemia causada por mutações em vírus preexistentes (como o próprio coronavirus, influenza virus), e esta mudação causa doença em graus muito mais grave do que o usual, ocasionando milhares ou mesmo milhões de mortes. Como esta mudação decorre de um único vírus em uma única pessoa ou animal, e dali se espalha para o restante do mundo, é muito importante rastrear os casos de pneumoonia / SARS atípicas, que podem ser um indicador de início de uma nova pandemia, possibilitando que sejam tomadas medidas preventivas adequadas.
No nosso caso atual, por exemplo, uma das críticas da sociedade ocidental tem sido à China, que supostamente teria deixado de comunicar a ocorrência de casos de pneumonia viral atípica à Organização Mundial de Saúde, fazendo com que muitos países (como a Itália) fossem pegos de surpresa, com UTIs lotadas e sem respiradores mecânicos. A vigilância epidemiológica, aqui, é um marco, pois permite a identificação precoce deste tipo de ocorrência. Da mesma forma, quando já estabelecida a doença, a vigilância epidemiológica adequada permite que identifiquemos quando o surto está diminuindo ou passando, de forma a diminuir os empenhos focais para combate à epidemia (ex: desmontar hospitals de campanha, retomar cirurgias eletivas).
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos nesse portfolio, que o COVID-19 é uma infecção altamente letal descrita recentemente na história da humanidade. Suas manifestações clínicas são variáveis, mas passíveis de serem analisadas por testes laboratoriais já amplamente empregados.
Fica claro neste momento que, apesar de autoridades transnacionais, como a Organização Mundial de Saúde, recomendarem o distanciamento social e a higiene como forma de prevenção da contaminação pela COVID-19, são os Estados-nação que ficam responsáveis pelo combate a disseminação do vírus.Por exemplo, como afirma Löwy (2020 apud BARDI, et al., 2020) no Brasil, a atitude negacionista do atual Presidente da República Jair Bolsonaro, que se pronunciou diversas vezes contrário às recomendações da OMS e do Ministério da Saúde, revela a atitude de seu governo de desprezo pela vida em detrimento do lucro, devido a diminuição dasatividades econômicas por conta do distanciamento social.
É possível afirmar que o conhecimento da Terapia Ocupacional nos serviços que atuam com a população em situação de rua, além da construção de políticas sociais, se mostra cada vez mais fundamental em um cenário de pandemia onde nota-se um menosprezo dos governantes em relação aos problemas sociais, existentes ou emergentes devido às condições atuais. Desta forma, ao atuar através do auxílio na formulação de projetos de lei que assegurem os direitos sociais, o terapeuta ocupacional contribui com garantia da participação da sociedade civil nos processos decisivos, favorecendo a descentralização e democratização política.
REFERÊNCIAS
ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (Disponível em Minha Biblioteca).
CARVALHO, H. F. A célula. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2019. (Disponível em Minha Biblioteca).
VANPUTTE, C.; REGANM, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2016. (Disponível em Minha Biblioteca)
CURI, R.; PROCÓPIO, J. Fisiologia básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. (Disponível em Minha Biblioteca)
SIVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (Disponível em Minha Biblioteca)
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DURAES, A. O sistema renina-angiotensina-aldosterona versus a infecção pelo coronavírus 2019. Pebmed. Disponível em https://pebmed.com.br/o-sistema-renina-angiotensina-aldosterona-versus-a-infeccao-pelo-coronavirus-2019/. Acesso em 19 jul. 2021.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEN. SARS-CoV-2 e o Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA). Albert Einsten Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa. Disponível em https://www.einstein.br/Documentos%20Compartilhados/SARS_CoV_2-e-Sistema-Renina-Angiotensina-Aldosterona.pdf. Acesso em 19 jul. 2021.
SCHOLZ, J. R. et al. Covid-19, sistema renina-angiotensina, enzima conversora da angiotensina 2 e nicotina: qual a inter-relação? Arq. Bras. Cardiol. vol.115 no.4. São Paulo, 2020. Disponível em https://www.scielo.br/j/abc/a/5cPmRF6Dr7FDmyQhpfqwB9f/?lang=pt. Acesso em 19 jul. 2021.
SIVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (Disponível em Minha Biblioteca)
UZUNIAN, A. Coronavírus SARS-CoV-e e Covid-19. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol 56. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em http://www.jbpml.org.br/detalhes/1644/coronavirus-sars-cov-2-e-covid-19. Acesso em 19 jul. 2021.
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. (Disponível em Minha Biblioteca)
HANSEL, D. E.; DINTZIS, R. Z. Fundamentos de Rubin: patologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. (Disponível em Minha Biblioteca)
NORRIS, T. L. Porth: fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. (Disponível em Minha Biblioteca)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Doenças não Transmissíveis. Guia de vigilância epidemiológica Emergência de saúde pública de Importância nacional pela Doença pelo coronavírus 2019 – covid-19. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3xRYBjF. Acesso em: 19 jul. 2021.

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