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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
41 FATORES DE EXTRESSE	�
52 CONSEQUENCIAS.................................................................................................. �
3 QUALIDADE DE VIDA..............................................................................................8
4 COMO MELHORAR O ESTRESSE NO TRABALHO..............................................9
CONCLUSÃO............................................................................................................13
REFERENCIAS..........................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
Um dos principais males que afetam os trabalhadores sem dúvidas é o estresse, desde tempos remotos o homem primitivo, para defender-se das feras com as armas toscas que dispunha dominado pelo o medo, feria-se a si próprio ou a seu companheiro. Na era medieval, dentro das oficinas corporativas, os artesãos sofriam acidentes que nem sempre eram muito graves ou fatais, em vistas dos processos manuais de produção, mas havia atos inseguros.
Em meados do século XVIII, quando ocorreu a Revolução Industrial na Inglaterra, surgiu a máquina a vapor. Nesse período, varias minas de carvão foram montadas e as condições de trabalho eram péssimas. Os trabalhadores ficavam a mercê da sorte. As condições eram insalubres e ainda havia o perigo de explosão e desmoronamentos, sem contar o risco de intoxicação por gases.
Hoje vemos que com a evolução da tecnologia cada vez mais o trabalho intelectual se sobrepõe ao braçal e os males do estresse psíquico é uma constante nos ambientes de trabalho.
Ao longo deste trabalho iremos apresentar a problemática envolvida, suas principais conseqüências e as possíveis soluções para amenizar esse mau que afeta grande parte da humanidade.
Fatores de estresse
Os riscos psicossociais e o estresse relacionado com o trabalho são algumas das principais questões que mais afetam no que tange a matéria de segurança e saúde do trabalhador. Têm um impacto significativo na saúde das pessoas. Cerca de metade dos trabalhadores considera o estresse uma situação comum no local de trabalho, que contribui para cerca de 50% dos dias de trabalho perdidos. À semelhança de muitas outras questões relacionadas com a saúde mental, o estresse é frequentemente objeto de incompreensão e estigmatizacão. No entanto, se forem abordados enquanto problema organizacional e não falha individual, os riscos psicossociais e o estresse podem ser controlados da mesma maneira que qualquer outro risco de saúde e segurança no local de trabalho.
O estresse não é propriamente uma doença, mas um meio que o organismo possui para se preparar para enfrentar situações incomuns. O organismo prepara suas defesas com reações químicas. O problema se dá quando estas situações estressantes se perduram por muito tempo e o organismo não tem tempo para tais reações químicas não têm tempo hábil para se normalizar, e com isso, o seu acúmulo traz prejuízos à saúde e pode desencadear doenças. 
A vigilância à saúde do trabalhador e, particularmente, a vigilância de ambientes de trabalho é uma das obrigações do setor saúde. O artigo 200 Constituição Federal de 1988, diz que “compete ao Sistema Único de Saúde executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador”.
A promoção da segurança e da saúde no trabalho está inserida no “Programa de trabalho decente para todos” da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esta preocupação da OIT, como política mundial, vem desde 1981 através da Convenção 155 e da Recomendação 164 sobre segurança e saúde dos trabalhadores, e atualmente com a Convenção 187 de 2006 que estabelece que a política nacional, cada Estado-Membro, em função das condições e práticas nacionais e em consulta com as organizações mais representativas de empregadores e trabalhadores, devem promover os princípios básicos, tais como avaliação dos riscos ou perigos, combater em sua origem os riscos profissionais; e desenvolver uma cultura nacional de prevenção em matéria de segurança e de saúde que inclua informação, consulta aos profissionais e formação.
No Brasil, percebemos que a maioria dos ambientes de trabalho implica em sobrecarga à saúde decorrente da exposição a fatores de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, psicológicos, da organização do trabalho e mesmo o risco de acidentes. 
O desenvolvimento das ações de intervenção nos locais de trabalho para modificar o ambiente e o processo de trabalho está baseado no risco e deverá ser fundamentada em prioridades epidemiológicas e/ou em estratégias locais, regionais e municipais de intervenção assegurando a participação de trabalhadores e sindicatos. (Mota, Silva & Schraiber, 2004; Schraiber, 1997).
2 CONSEQUENCIAS
Nestes tempos de globalização e constantes mudanças tecnológicas, vivemos em uma sociedade em franco desenvolvimento econômico, o que traz a inevitável competitividade imposta pelo capitalismo a profissionais de todos os níveis, tornando o estresse no trabalho mais comum do que o desejável, o que acaba prejudicando a saúde e, por consequência, a produtividade dos trabalhadores. Apesar de o estresse ser uma reação natural necessária para a sobrevivência humana, preparando o corpo para situações de fuga ou luta, vários transtornos psíquicos ou psicossomáticos que hoje se observam como epidemia, segundo a Organização Mundial de Saúde, têm como fundo o crescente desgaste emocional sofrido por pessoas que vivem cotidianamente sob pressão no ambiente de trabalho. Tais pessoas sofrem de doenças como depressão, fobias, pânico e neurastenia, atribuídas ao estresse ocupacional, adquiridas em razão de desequilíbrio em seus organismos que não suportam as condições estressantes a que são submetidos, normalmente em indivíduos que dependem de outros para obter seus resultados profissionais. 
Não se pode ignorar a dificuldade humana em separar a vida profissional da pessoal, pois o ser humano é uno em suas razões e emoções; e psicologicamente falando, as relações de emprego no mundo globalizado baseiam-se em um contrato implícito de se manter o emprego do trabalhador que executa bem suas funções. Isto resulta em instabilidade no emprego, o que obriga o indivíduo a, ao se sentir agredido ou amedrontado em seu ambiente de trabalho e poder reagir como naturalmente deveria, ter de contornar as situações sem exteriorizar reações ou emoções (como raiva ou ansiedade), o que acarreta em grave prejuízo à saúde com o passar dos anos, pelo esgotamento físico-mental; e, por consequência, à vida social e profissional daquele indivíduo. 
Daí a necessidade de compreensão dos gestores sobre o comportamento humano para resultar na possibilidade de se conduzir positivamente o uso que um indivíduo dá às suas capacidades profissionais, através do clima e do ambiente em que trabalha, pelo estímulo da motivação e a criatividade dos profissionais; e a crescente necessidade de um gerenciamento com vistas à prevenção ao estresse, que pode ser primária, secundária ou terciária. Em um primeiro momento, a prevenção se volta para o ambiente de trabalho, buscando-se as possíveis fontes de estresse; a prevenção secundária se volta para a saúde dos trabalhadores, inclusive na tentativa de conscientização. E, por fim, a prevenção terciária, que visa a reabilitação dos indivíduos já acometidos de doença física ou mental relacionada ao estresse profissional, ocasião em que o funcionário deve ser encaminhado para profissional especializado. 
Basicamente, o estresse no trabalho tem como fatores, por exemplo, instalações inadequadas como um ambiente desconfortável ou excessivamente ruidoso; frustrações ou ameaças, cargas excessivas de responsabilidades ou de horário, ou mudanças bruscas; eainda fatores como consumo de bebidas alcoólicas e cigarros, e má alimentação; e se apresenta de duas formas: aguda e crônica; sendo esta última a mais comum e prolongada, agregada ao cotidiano das pessoas. Já o estresse agudo é mais curto e intenso e, via de regra, é atribuído a situações de traumas específicos. 
Destacam-se as duas formas de preocupações mais comuns: idéias preocupantes, ou preocupação cognitiva; e somática, caracterizada por taquicardia, tensão muscular e suor excessivo, que afetam o sistema de defesa do organismo (imunológico), o sistema hormonal (endócrino) e de controle (nervoso). E caso a situação de estresse perdure por certo tempo, o indivíduo, impedido de exteriorizar suas emoções, sendo obrigado a reagir de forma diversa da que foi fisiologicamente estimulado passa, por conta do desgaste em seu organismo, a apresentar doenças intimamente ligadas ao estresse, hoje estudadas pela Medicina do Trabalho.
Por aumentar a pressão arterial e frequência cardíaca, contrair os músculos e os vasos sanguíneos, o estresse é tão agressivo à saúde quanto microorganismos ou insalubridade no desencadeamento de doenças como a insônia e disfunções alimentares, variando os sintomas de pessoa para pessoa. Entretanto, em geral, os indivíduos costumam apresentar os seguintes sintomas físicos: esgotamento (fadiga), insônia, taquicardia, alergias, problemas do trato digestivo como gastrite, úlcera e dores musculares. Ainda apresentam os seguintes sintomas psicológicos: apatia, irritabilidade, ansiedade, impotência sexual, psicose maníaco-depressiva, sentimentos de perseguição e desmotivação. 
O desempenho, ou produtividade da equipe ou do indivíduo (independentemente do cargo que ocupa ser de alto ou baixo escalão) é diretamente prejudicado pela tensão, resultando em absenteísmo (faltas ao trabalho) e rotatividade de empregados, que erram mais ou têm seu ritmo de trabalho diminuído ou pedem demissão. Por afetar a paz de espírito, o estresse desgasta os relacionamentos pessoais e profissionais das pessoas, transformando situações cotidianas em verdadeiros problemas insolúveis.
A síndrome chamada “burnout”, ou esgotamento profissional, é o estágio mais avançado do estresse, decorrente de tensão emocional crônica; mencionado como fenômeno psicológico pelo psiquiatra Herbert Freudenberger em 1974, aparece como consequência mais depressiva do estresse do trabalho. Diferente do estresse genérico e geralmente acompanhado de sentimento de fracasso tem como seus principais indicadores a diminuição de realização pessoal, despersonalização e exaustão emocional, acarreta em atitudes e condutas negativas com relação às pessoas relacionadas ao trabalho, como colegas e clientes. Já a neurastenia (neuro = cérebro, astenia = fraqueza), demonstra-se como transtorno psicológico resultado do enfraquecimento do sistema nervoso central, culminando em fraqueza física e mental.
Desta forma, por gerar tamanho impacto na vida social e familiar das pessoas, a qualidade de vida no trabalho passou a ser de tamanha importância que impôs a necessidade de melhorias nos ambiente laborais; e assim, não só nos países já desenvolvidos, mas também nos emergentes, as empresas acabaram por criar diferentes programas de qualidade de vida no trabalho (denominados “QVT”), como o “TF”, ou tempo flexível de trabalho, recebido com entusiasmo como fator de motivação por funcionários, que passam a gerir o seu tempo como melhor lhes convém; lhes impondo maior comprometimento com os objetivos das empresas para que trabalham, aumentando a produtividade. Determinante para o comportamento dos indivíduos, a motivação, ou desejo consciente de obter algo a fim de ter suas necessidades atendidas, é fator fundamental para que as pessoas que trabalham para uma determinada empresa ponham seu conjunto de capacidades, quer físicas, psíquicas ou biológicas, em prática, através de ações, a serviço daquela organização. 
Empresas adeptas de efetivas políticas de construção de um elevado grau de motivação e criatividade em seus funcionários difundem sua missão e visão a eles, buscando também saciar suas necessidades de reconhecimento e realização, bem-estar e segurança, além de alto estímulo à criatividade; o que tende a aumentar o padrão de qualidade e quantidade do trabalho.
Diante das conseqüências das mudanças nos processos de trabalho, que afetam diretamente os trabalhadores, e por conseqüente, a produtividade das empresas, muitas instituições estão adotando programas de qualidade de vida e ergonomia, de modo a reverter essa situação.
3 QUALIDADE DE VIDA
Pensar em qualidade de vida no trabalho e ergonomia e pensar em ações que ultrapassam somente o conceito de ausência de doenças no âmbito pessoal e trazer à tona questões como melhorias ambientais no trabalho e atividades pró-ativas de melhorias de condições para o trabalhador, além da existência de recursos e procedimentos de ordem gerencial e estratégica para as organizações, de forma a aumentar a satisfação de seus colaboradores e crescer a produtividade.
Ao resgatar a origem do conceito QVT, observa-se que, desde o final da década de 20 e inicio da década de 30 os trabalhadores não sofriam influencia apenas das condições físico-ambientais do processo de trabalho, mas também de fatores psicossociais. Nessa época, iniciou-se um processo de valorização do ser humano como um todo, incluindo suas interações sociais, substituindo a visão do trabalhador como uma simples peça do sistema produtivo.
Com as analises de Abraham Maslaw (1943) e Frederick Herzberg (1969), certifica-se, mais claramente, que a QVT está além de aspectos de Higiene e segurança no trabalho e de ambiente de trabalho adequado para a produção eficiente e eficaz; nesse momento, já é possível notar mais com especificamente a valorização do ser humano nas suas dimensões bio-psicossociais, no qual os aspectos individuais devem estar alinhados com objetivos organizacionais.
A partir da década de 70, o programa de QVT aborda um conjunto de ações empresarias de implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho, sempre considerando as pessoas no todo.
Atualmente, a QVT e ergonomia visam humanizar os processos de trabalho, orientando-se por soluções mais adequadas que objetivem à reformulação do desenho de cargos, tornando-os mais produtivos para a empresa e mais satisfatórios para o trabalhador.
Dessa forma, a QVT, além de ser um elemento indispensável para a melhoria da produtividade e competitividade, também é crucial a sobrevivência de toda empresa, mas, para alcançar suas metas e ser competitiva, a organização precisa de trabalhadores satisfeitos, sabendo executar suas atribuições com eficiência e que a desejem fazer da melhor forma possível. Para tanto, a QVT deve abranger questões como renda capaz de responder as expectativas pessoais e sociais, satisfação pelo trabalho realizado, auto-estima, oportunidade e perspectivas de carreira, possibilidades de uso do potencial de trabalho, respeito aos direitos, justiça nas recompensas, etc. 
4 COMO MELHORAR O ESTRESSE NO TRABALHO
Muitos empresários não atentam para o quanto que seus funcionários são importantes para o bom desenvolvimento do trabalho, seja em qual for o ramo de atividade, a mão de obra humana é sempre o diferencial de uma empresa de ponta e uma que apenas resiste aos anos, não desenvolve e não se adéqua as realidades das novas tecnologias e novas formas de gestão que trazem muitos benefícios tanto para o empregador quanto para o empregado. Esse diferencial humano não pode apenas ser adquirido como um maquinário, ele deve ser trabalhado, incentivado, valorizado e sobre tudo respeitado, pois, se assim for, este profissional trará para esta empresa toda sua experiência e força de vontade de resolver as questões inerentes ao seu cargo.
No entanto, nos deparamos com diversas empresas que negligenciam no modo como desenvolve a relação empregador/empregado, não acreditando no potencialde seus trabalhadores, e com isso, trazendo uma série de malefícios para si e para seus empregados. Devem ser repensados os modos de como estas empresas lidam com seus trabalhadores, pois seus produtos são fabricados por eles e a qualidade destes está intimamente ligada às relações de trabalho. 
Sendo assim, as empresas devem atentar para o que pode estar influenciando negativamente no rendimento dos trabalhadores e procurar meios de sanar tais problemas, com vistas na melhoria da qualidade do ambiente do trabalho favorecendo o trabalhador, mas, não esquecendo que com esta atitude estará maximizando seu potencial produtivo. Então o que se pode fazer para atingir este ideal? 
Primeiramente há de se detectar a fonte geradora do problema para a partir deste ponto definir-se métodos e estratégias para melhorar as condições de trabalho. Podemos destacar algumas ações que viriam de encontro com determinadas situações como, por exemplo, se a fonte geradora promove estresse físico, a empresa pode estudar métodos para adotar ginástica laboral própria para o setor. Agora se o estresse for causado por fatores psicológicos como controle rígido de produção, imposição de ritmos excessivos, etc., e se existe o descontentamento deste fato por diversos membros da equipe, esta empresa precisaria rever alguns conceitos e posições que, talvez, tenham funcionado bem no passado, mais hoje não se adéquam a nova realidade do mercado, a qual muda em uma velocidade como nunca vista em outras épocas.
Neste contexto, é importante destacar que cada vez mais é exigido que os líderes da empresa devam ser bem preparados. Com muita propriedade, Kiyoshi Suzaki afirma em seu livro “Guia Prático para a Supervisão no Chão de Fábrica”, que 
“A fim de realizar qualquer coisa, as pessoas precisam estar disposta a tentar. Oferecer a oportunidade de autogerenciamento de suas atividades não apenas estimula as pessoas a utilizarem suas habilidades, como também exercem sua criatividade e, principalmente, criam senso de propriedade sobre aquilo que fazem. Ter senso de propriedade é realizar alguma coisa e ter orgulho daquilo que fez”. (Editora IMAM, 2005)
Estando aptos não somente no que diz respeito a produção em seu setor de trabalho, mas também, tenha ao mínimo noções de como agir e gerir conflitos em seu departamento para que estes problemas não venham interferir nas relações no trabalho. Assim o treinamento em liderança revela-se como mais uma medida que as empresas devem adotar para minimizar o problema gerado pela comunicação ineficiente que “chefes” mau preparados trazem para a empresa.
A comunicação ineficiente deve ser destacada, pois é a raiz de muitos males dentro de uma empresa. Comunicação é uma palavra derivada do termo latino "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum". Contudo, uma comunicação deficiente pode ser também uma fonte geradora de estresse, pois suas conseqüências trazem desentendimentos e incertezas. Exemplo: quando um líder de setor recebe uma ordem de seu superior e não a compreende em sua totalidade, o chefe por sua vez, não se certifica que seu encarregado compreendeu corretamente a ordem, quando este encarregado repassa a ordem ela chega defasada, incorreta aos subordinados, resultado; com certeza o objetivo principal da tarefa não será alcançado e com certeza virá discussões para resolver um conflito que poderia ser evitado se desde o início a informação fosse transmitida e compreendida totalmente. Vêm então às insinuações e ofensas, a procura por quem está errado ao invés do foco na resolução do problema. Com certeza neste processo, os níveis de estresse estão atingindo maiores proporções e a qualidade de vida e de produtividade de trabalhadores condicionados a este tipo de ambiente não será muito satisfatório. 
Daí a necessidade de, mais uma vez investir-se em estudos e treinamentos afim de que se qualifiquem estes trabalhadores para que saiba transmitir da melhor forma possível as informações inerentes as suas funções, é importantíssimo a boa comunicação para garantir um ambiente de confiança entre os colaboradores. A comunicação empresarial é a área estratégica de planejamento dentro do contexto de uma empresa. Uma boa estratégia de comunicação contribui para uma empresa de sucesso. Para isso devem-se adotar posturas claras, as ordens devem ser diretas e bem explicadas, os objetivos devem ser compartilhados para que todos saibam o que deve ser feito, como deve ser feito e para que fazê-lo, 
Outro fator de relevância são os paradigmas que determinadas empresas possuem e que relutam em aderir a mudanças, principalmente em empresas familiares onde a direção é passada de pai para filho, a autoridade nem sempre vem aliada ao profissionalismo e a vontade impera sobre a razão. Estas empresas patriarcais não acompanham as evoluções nos processos de administração, gestão e produção e se agarram ao sucesso do passado, onde tudo era feito de uma determinada forma, onde o tratamento ao colaborador era pautado de determinada maneira e imaginam que somente continuando a fazer a mesma coisa que um dia deu certo estará garantindo o bom andamento de sua empresa. Contudo é notório que este tipo de pensamento é prejudicial a qualquer instituição, como dito, as transformações no mercado acontecem em vertiginosa velocidade e tais empresas, por mais fortes e solidas que possam parecer, estão fadadas a decadência. Não é de se estranhar que tais fatos são grandes geradores de instabilidade por parte de profissionais que atentam a estas questões e trabalham dentro de empresas com este perfil, empresas estas que em nosso país não são poucas, o fator insegurança é um grande gerador de estresse mental entre estes trabalhadores de nível médio e superior como técnicos, gerentes e diretores.
Em fim, existem diversas fontes geradoras de estresse no trabalho que trazem problemas tanto para o empregado quanto para o empregador, entretanto, com os avanços dos estudos feitos desde a Revolução Industrial até os dias de hoje e com as novas técnicas de gestão que visam a melhorias da relação entre empregadores e empregados, as empresas têm totais condições de analisar as mais diversas situações e escolher as melhores soluções para sanar tais problemas e pode dispor de profissionais preparados para atuar na elaboração de estudos e planos de ação com intuito da melhora na qualidade de vida do trabalhador bem como da sua produtividade. No entanto, os empresários precisam cada vez mais atualizar-se nas inovações existentes no seu ramo de atividade e adequar seus negócios a nova realidade que se apresenta. 
CONCLUSÃO
É imprescindível que as empresas de hoje atentem para o fato de que o estresse gerado no trabalho é um mau que acomete todos os níveis hierárquicos e suas conseqüências interferem diretamente na produtividade e saúde do trabalhador além de interferir na rentabilidade das empresas. Ao trabalhador é necessário dispensar cuidados com sua saúde física e mental para que assim a empresa possa crescer como um todo, empregadores e empregados alcançando seus objetivos movimentando o comercio e, com isso, melhorando as condições de vida de todo o país. 
REFERÊNCIAS
SUZAKI, Kiyoshi. Guia Prático para a Supervisão no Chão de Fábrica. IMAM, 2005. 
ROCHA, C. S. da. e FRITSCH, R. Qualidade de Vida no trabalho e Ergonomia: conceitos e práticas complementares.
In: Serviço Social & Sociedade n° 69, v. 23, Ed. Cortez. São Paulo, pp. 53-72. mar/ 2002.
TS, W. Y.; ALMEIDA, A. F. de. e BORGES, L. C. O.  Análise dos efeitos da terapia comunitária existente no Tribunal de Contas da União na redução dos níveis de estresse dos participantes. Trabalho de conclusão de curso. Brasília. dez/2007. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
Aloisio Alves de Souza Filho
Cleonice Campos Silva
Luiz Miguel Pinela dos santos
Paulo Vinicios Pires da Silvatítulo do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Teresópolis
2014
Aloisio Alves de Souza Filho
Cleonice Campos Silva
Luiz Miguel pinela dos santos
Paulo Vinicios Pires da Silva
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas seguintes disciplinas: Modelos de Gestão e Relações Interpessoais; Introdução à Tecnologia em Segurança do Trabalho; Ergonomia Industrial; Metodologia Científica 
Orientador: Prof. Fernando Pinto da Fonseca
Teresópolis
2014

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