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Portaria Nacional de Doenças de Notificação Compulsória (DNC) e Regulamento Sanitário Internacional (RSI)

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Portaria Nacional de Doenças de 
Notificação Compulsória (DNC) 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90): 
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a 
detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos 
fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar 
e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos. 
Funções: 
• Identifica problemas de saúde pública. 
• Detecta epidemias. 
• Documenta a disseminação de doenças. 
• Identifica fatores de risco que envolvem a 
ocorrência de doenças. 
• Recomenda medidas necessárias para 
prevenir ou controlar a ocorrência de agravos 
específicos à saúde. 
• Avalia o impacto de medidas de intervenção por 
meio de coleta e análise sistemática de 
informações. 
Campo de observação: Território (País, Estado, 
Município) 
Núcleos de Ação: 
• Doenças Transmissíveis 
• Doenças Não Transmissíveis 
• Imunizações 
Atividades: 
 
Mecanismo de Ação: 
 
DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
“Notificação é a comunicação da ocorrência de 
determinada doença ou agravo à saúde, feita à 
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou 
qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de 
intervenção pertinentes”. 
PORTARIA Nº204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016 
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de 
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos 
serviços de saúde públicos e privados em todo 
território nacional. 
 
Quem deve notificar? 
Art. 3º da Portaria no 204 de 17/02/2016: 
A notificação compulsória é obrigatória para os 
médicos, outros profissionais de saúde ou 
responsáveis pelos serviços públicos e privados de 
saúde, que prestam assistência ao paciente, em 
conformidade com o art. 8º da Lei no 6.259, de 30 de 
outubro de 1975. 
→ Entretanto, qualquer cidadão pode notificar casos 
suspeitos ou confirmados de agravos de 
notificação compulsória (exemplo: professores, 
familiares, cuidadores, etc.). 
Conceitos: 
Notificação compulsória imediata (NCI): notificação 
compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, 
a partir do conhecimento da ocorrência de doença, 
agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de 
comunicação mais rápido disponível; 
Notificação compulsória semanal (NCS): notificação 
compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do 
conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; 
Notificação compulsória negativa: comunicação 
semanal realizada pelo responsável pelo 
estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, 
informando que na semana epidemiológica não foi 
identificado nenhuma doença, agravo ou evento de 
saúde pública constante da Lista de Notificação 
Compulsória; 
→ Esta é uma estratégia criada para demonstrar que 
os profissionais e o sistema de vigilância da área 
estão alerta para a ocorrência de tais eventos e 
evitar a subnotificação 
Vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a 
partir de estabelecimento de saúde estratégico para a 
vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes 
etiológicos de interesse para a saúde pública, com 
participação facultativa, segundo norma técnica 
específica estabelecida pela Secret. de Vigil. em 
Saúde (SVS/MS). 
Fluxo de informações: 
 
Sistema de Informação de Agravos de Notificação 
(SINAN): 
O SINAN tem por objetivo o registro e 
processamento dos dados sobre agravos de 
notificação em todo o território nacional, fornecendo 
informações para análise do perfil da morbidade e 
contribuindo, desta forma, para a tomada de 
decisões em nível municipal, estadual e federal. 
→ A partir da alimentação do banco de dados do 
SINAN, pode-se calcular indicadores 
epidemiológicos de incidência, prevalência, 
letalidade e mortalidade. 
LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regulamento Sanitário 
Internacional (RSI) 
Desde a primeira versão do Regulamento Sanitário 
Internacional (RSI), de 1951, foi prevista a notificação 
internacional de doenças, no qual os governos 
nacionais deveriam notificar à OMS a ocorrência de 
casos de certas doenças. 
A nova versão do RSI, aprovada pela Assembleia 
Mundial da Saúde, em 2005 entrou em vigor a partir de 
15 de junho de 2007. 
“O Regulamento Sanitário Internacional (RSI) é um 
instrumento jurídico internacional elaborado para 
ajudar a proteger os países contra a propagação 
internacional de doenças (...).” 
“O propósito e a abrangência do RSI (2005) são 
prevenir, proteger, controlar e dar uma resposta de 
saúde pública contra a propagação internacional 
de doenças, de maneiras proporcionais e restritas aos 
riscos para a saúde pública, e que evitem 
interferências desnecessárias com o tráfego e o 
comércio internacionais.” 
Novos Paradigmas: 
• As doenças infecciosas não respeitam as 
fronteiras geográficas; 
• A intensificação do fluxo de pessoas e 
mercadorias aumenta a possibilidade de 
disseminação de doenças. 
PRINCIPAIS MUDANÇAS – RSI (2005) 
Notificação: 
• Emergências de Saúde Pública de Importância 
Internacional (ESPII); 
• Uso de outras fontes de informação, além das 
notificações oficiais dos países. 
Definição de Ponto Focal (Centro Nacional) para a 
comunicação com a OMS: 
• Centro nacional, designado por cada Estado-
parte; 
• Permanentemente acessível para 
comunicação c/ OMS. 
Definição de capacidades mínimas em vigilância 
epidemiológica e em serviços de controle sanitário 
de portos, aeroportos e fronteiras: 
• Medidas de Saúde Pública para resposta às 
Emergências de Saúde Pública de Importância 
Internacional.

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