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CONTABILI DADE DO TERCEIRO SETOR Fabiana Tramontin Bonho Contexto histórico do terceiro setor Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever o contexto histórico relacionado ao terceiro setor. Definir as características do primeiro, segundo e terceiro setores. Explicar como ocorre o lucro no terceiro setor. Introdução O terceiro setor está vinculado às entidades que realizam atividades que não visam ao lucro, isto é, tem como principal objetivo a ação social. Há muitas organizações que compõem o terceiro setor, como organizações não governamentais (ONGs) e Organizações da Sociedade Civil de Inte- resse Público (OSCIPs), sendo estas compostas por mão de obra voluntária (pessoas que não recebem uma remuneração pelos serviços prestados). Essas entidades ligadas ao terceiro setor se mantêm através de recursos privados, incentivos e verbas públicas do governo. Neste capítulo, você vai estudar sobre o contexto histórico do terceiro setor, as características dos três setores da sociedade e a forma como ocorre o lucro no terceiro setor, compreendendo como essas entidades deverão se comportar perante a sociedade. Breve histórico relacionado ao terceiro setor O terceiro setor não possui um consenso entre pesquisadores e estudiosos, por isso é um tema que gera muitas polêmicas. Seu conceito trata de entidades que prestam serviços em caráter voluntário para a sociedade, sem fi m lucrativo, sua função visa ao bem comum. Ioschpe (2000, p. 26) aborda o conceito como forma de “[...] designar o conjunto composto de organizações sem fins lucrativos, cujo papel principal é a participação voluntária, fora do âmbito governamental”. O terceiro setor não é apenas um conjunto diversificado de organizações, como, também, simbolicamente, um espaço de afirmação de valores e práticas sociais que não pertencem ao terreno do mercado, como altruísmo, compro- misso social, solidariedade (LANDIN; BERES, 1999). Dessa forma, o terceiro setor originou-se com a função de atender as pessoas em suas necessidades básicas. A Igreja foi uma das primeiras na implantação dessas ações, tendo no seu trabalho a essência de fazer o bem, e foi tendo a adesão livre de outras pessoas que desejava, por iniciativa própria, desenvolver esse tipo de ação. Assim, ao longo do tempo, foram aderindo a esse processo pessoas de diferentes níveis socioeconômicos e políticos. Estas iniciaram, na década de 1970, movimentos contestatórios às ações do governo, e na sua evolução como pessoas que se agrupavam nessas atividades políticas e não faziam parte de organizações dos governos, deram origem às ONGs, hoje chamadas de organizações do terceiro setor, atuantes na área social. O surgimento do terceiro setor, tanto no Brasil quanto no mundo, se deu em paralelo aos demais setores, o primeiro e o segundo. Ao analisar o terceiro setor é possível observar a variedade de instituições presentes: organizações não governamentais, associações comunitárias, entidades filantrópicas e de assistência, institutos e fundações empresariais, dentre outros. Dessa forma, a atuação das entidades sem fins lucrativos na sociedade data do final do século XIX. Mas tanto o processo de formação quanto o de consolidação das ONGs no Brasil datam das décadas de 1960 e 1970, mas tiveram notável crescimento e conhecimento somente a partir das décadas de 1980 e 1990 devido às restrições político-partidárias, impostas pelos governos militares da época (ALMEIDA; ESPEJO, 2012). Destaca-se também que a Igreja Católica, junto com o suporte do Estado, era responsável pela maior parte das entidades que atuavam junto a comunidades carentes que não eram atingidas pelas políticas sociais básicas do governo, principalmente na área da saúde e educação. Assim, na metade do século XVI, foram criadas as Santas Casas que atendiam a população mais carente. Mas com o tempo, novas necessidades surgiram. Uma delas era falta de mão de obra especializada devido à industrialização, fazendo com que o governo ofertasse cursos gratuitos através das prefeituras. Como não eram suficientes, surge, então, nas escolas e igrejas, os voluntários que se propõem a repassar seus conhecimentos necessários às pessoas que precisavam. Nas décadas de 1960 e 1970, o Brasil recebia uma grande ajuda externa vinda de agências internacionais também de cunho não governamental, mas nos anos 1990 essa ajuda foi significativamente reduzida por forte rigor nas seleções e prestações de contas. Devido a esses critérios rígidos, criou-se, então, Contexto histórico do terceiro setor2 a necessidade de se investir em capacitações e profissionalização de pessoas que estavam engajadas em atividades do terceiro setor. Dessa forma, o setor empresarial passou a atuar no terceiro setor no início da década de 1990, orien- tando projetos sociais por meios de suas fundações e institutos, o que permitia o estabelecimento de novas parcerias e a disponibilização de recursos para as instituições atuantes. Segundo Kother (2008), é muito complicado ou quase impossível fazer um levantamento quantitativo do número de entidades que atuam no terceiro setor devido a sua informalidade. A Constituição Federal do Brasil no seu papel de Carta Magna, e mais o Código Civil Brasileiro, preveem que as instituições que formam o grupo organizacional do terceiro setor são as associações, as sociedades e as fundações, através do artigo 2.031 do Novo Código Civil Bra- sileiro (BRASIL, 2002). As ONGs não têm, de direito, denominação e nenhuma citação nos compêndios da legislação brasileira, reguladores do terceiro setor, que as reconheçam como organizações atuante na área social, sendo que é o que realmente acontece. As OSCIPs foram criadas pela Lei nº. 9.790/99 (BRASIL, 1999). Assim, devido a essas descrições do terceiro setor, suplica-se mudanças mediante a um sistema que proporcione diretrizes para um trabalho teórico e sistemático na busca de resultados. Até a Lei nº. 9.790/99 entrar em vigor as entidades não possuíam qualificação específica no direito brasileiro, nem por finalidade nem por causa. As OSCIPs têm permissão para a captação de recursos tanto públicos quanto privados para desenvolverem seus projetos. Como são fiscalizadas, essas organizações devem apresentar documentações completas, prestar contas, sendo o mais transparente administrativamente quanto possível (ALMEIDA; ESPEJO, 2012). Destaca-se duas importantes diferenças, dentro do terceiro setor, entre ONGs e OSCIPs. A denominação das ONGs não está prevista nas leis que regulamentam o terceiro setor; seu conceito está ligado a reuniões de pessoas (associação) ou na organização espontânea de patrimônio (fundação), as quais voluntariamente se reúnem para a execução de atividades de interesse público, sendo que essas instituições somente poderão captar recursos de origem privada, não sendo permitido o recebimento de ajuda governamental. A OSCIP tem permissão para captação de recursos tanto público quanto privado, sendo por isso mais fiscalizadas e necessitando de documentações completas. Dessa forma, suas atividades são parecidas, apenas o que difere é a regulamentação, principalmente a forma de captação de recursos e a prestação de contas (ALMEIDA; ESPEJO, 2012). 3Contexto histórico do terceiro setor Assim, o sistema social organiza-se através de três setores, o primeiro setor que integra o Estado, o segundo setor composto pelas empresas e mercado vinculado ao privado, e o terceiro setor que envolve a sociedade civil, isto é, as organizações e instituições voluntárias, conforme verificamos a seguir. Características do primeiro, segundo e terceiro setores Para que se possa ter um entendimento sobre o terceiro setor, é preciso com- preender as características, os conceitos e defi nições do primeiro, segundo e terceiro setores. O primeiro setor, como o governo, Estado, isto é, aquele que utiliza recursos públicos com intenção deestimular o bem-estar social; o segundo setor entende-se como as empresas, as quais utilizam recursos privados para benefícios particulares. Dessa forma, segundo Graziella Comini (2010 apud PASTORE, 2010), o terceiro setor está posicionado entre estes dois setores, pois utiliza de recursos humanos e fi nanceiros de âmbito privado para promoção do bem-estar público. Um fator importante dentre as características dos três setores está na ótica dos recursos financeiros, sendo que há uma grande diferença neste fator devido ao fato de que o primeiro setor tem uma fonte geradora de recursos que são: os impostos, tributos, multas, dentre outros meios. O segundo setor movimenta recursos, sendo um gerador de meios para ele mesmo e para o primeiro setor. Já as organizações de terceiro setor administram poucos recursos, os que vêm do seu próprio patrimônio, caso elas possuem, ou da possibilidade de gerar recursos pelos seus serviços ou pela capacitação deles, mas sempre dentro dos limites da premissa “sem fins de lucro” (KOTHER, 2008). A autora afirma que as organizações não sobrevivem sem recursos fi- nanceiros, mas são a origem e o fim a que eles se destinam que formaram o diferencial entres esses três setores. Os recursos financeiros que envolvem o primeiro, segundo e terceiro setores são provindos e administrados aos seus fins, num processo diferente quanto ao fim a que se destinam e aos pressu- postos que constituem essas finalidades. A marca “sem fins de lucro” é um diferencial exclusivo do terceiro setor, mesmo que o lucro não caiba também ao primeiro setor, pois o governo, primeiro setor, não visa ao lucro, sendo sua fonte de riquezas constante. E o terceiro setor não visa ao lucro porque, se assim fizesse, esgotaria as fontes de seus recursos. Contexto histórico do terceiro setor4 Outra característica que diferencia os três setores a ser considerada está correlacionada com o setor econômico, pois o terceiro setor tem suas raízes no manejo deste setor, sendo que a geração de renda prevê requisitos e con- dições específicas que não se encontram, por razões diversas, na maioria das organizações que compõem e movimentam o setor. Dessa forma, como via de sustentação, o terceiro setor tem buscado no primeiro setor, no governo, ou no segundo setor, o mercado/empresas, as verbas que lhe proporcionem a sobrevivência, devido a isto, suas ações dependem da captação de recursos. Assim, a falta de recursos no terceiro setor não o amarra. Ao contrário, motiva-o e também o impulsiona, formando uma dinâmica perversa que não estimula o desenvolvimento de um processo de gestão econômica, mantendo, assim, a organização do terceiro setor dependente. O planejamento do primeiro setor é o cenário político, o do segundo setor é o cenário econômico e o do terceiro é cenário social, portanto, esses cenários determinarão o sentido da visão das suas ações. Dessa forma, o primeiro setor tem uma visão política configurada na tradição e com forte influência do fator “poder”. O segundo setor dispõe, assim, de uma visão prospectiva de “progresso financeiro”, do qual não pode se afastar em razão da própria manutenção e das consequências que causaria aos demais. O terceiro setor, como sociedade civil organizada na ação social que amadurece na solidariedade pela própria vivência social, tem, em razão disso, uma visão de reconstrução que visa à solução das causas sociais, buscando reconstruir e refazer o lado positivo, necessário e urgente da vida das pessoas e das comunidades. Os três setores retêm relações relativas verticais e horizontais e entre eles existem canais de comunicação circunstanciais que determinam o planeja- mento em razão do capital que os movem em realidades diferentes. O primeiro setor trabalha no campo do capital político oriundo das relações pessoais e intergovernamentais; no segundo setor, o capital econômico orienta e indica as direções do seu planejamento; no terceiro setor, o capital social, como marca definidora das relações entre as pessoas e as organizações, sustenta as ações de planejamento. Para entender melhor, observe a Figura 1. 5Contexto histórico do terceiro setor Figura 1. Relações das comunicações circunstanciais. Fonte: Adaptada de Kother (2008). O planejamento das organizações do terceiro setor é realizado a partir de um cenário social no qual tem como destaque as relações pessoais, isto é, o capital social, que é expresso de diversas formas através do sistema emo- cional das pessoas envolvidas. Assim, as pessoas, através de suas relações, têm razões internas que direcionam e provocam tanto no aspecto emocional quanto intelectual, em especial, nos trabalhos de cidadania e solidariedade. A autora destaca que a energia emocional é fundamental, mas não é somente esse o motivo que impulsiona a ação voluntária. O trabalho voluntário acontece como síntese emocional, intelectual e moral e numa forma profissional que se expressa como capital social (KOTHER, 2008). O cenário do planejamento do primeiro setor é o político, o do segundo setor é o econômico e o do terceiro setor é o social. Contexto histórico do terceiro setor6 Almeida e Espejo (2012) corroboram que deve haver uma combinação entre as organizações, no sentido de que elas não atuem somente no direcionamento das pessoas, os profissionais, para o primeiro setor, isto é, o governo, ou para o segundo setor, conhecido como as empresas e o mercado, e sim que forneçam oportunidades para essas pessoas de aprenderem e se desenvolverem dentro das suas próprias organizações. Como ocorre o lucro no terceiro setor? O terceiro setor tem na sua contabilidade um diferencial quanto aos demais setores. Como já estudado, ele não possui fi ns lucrativos, mas para sobreviver e permanecer auxiliando a sociedade o terceiro setor necessita de investimentos e fi nanciamentos, o que se torna um grande desafi o para essas entidades, de- pendendo somente de recursos governamentais ou de empresas. Devido a isso, a sociedade não participa dos resultados positivos aos seus associados; quando isso ocorrer, esse valor é aplicado novamente em ações sociais. Dessa forma, as entidades do terceiro setor precisam, então, comprovar a sua honestidade e idoneidade através das prestações de contas fi scal e fi nanceira, assim como mostrar onde o dinheiro arrecadado foi aplicado. Lembrando que quando se tratar de recursos privados poderá ser realizado auditoria independente, para que com ela comprove a legitimidade das informações apresentadas. Todos os tipos de entidades devem ter transparência total, divulgando seus resultados e disseminando aprendizados. Por esse motivo, o terceiro setor tem a ética como reguladora das suas ações, devendo agir sempre pensando no seu público. Há muitas particularidades entre o setor privado e o terceiro setor, desde as histórias, culturas e prática, considerando que no setor pri- vado a informação é privada e é a fonte do seu poder; já no terceiro setor a informação deve ser pública e compartilhada com as demais organizações (CRUZ, 2002). A diferença também no setor privado referente ao pagamento de percentual em valores captador bônus e distribuição de lucros funciona como motivadores profissionais, já no terceiro setor não se permite a distribuição de lucros, pois a diferença está na captação de recursos, sendo muito importante a apresentação e transparência dos valores tanto para os doadores quanto para a sociedade, não mostrando somente da onde vieram os recursos mas, sim, como o dinheiro foi aplicado, qual foi o benefício gerado e que práticas podem ser multiplicadas (OLIVEIRA, 2011). No terceiro setor as entidades prestam serviços em caráter voluntário para a sociedade sem a finalidade de obtenção do lucro, somente visa ao bem 7Contexto histórico do terceiro setor comum e o bem-estar. Existem normas expedidas pelo CFC que norteiam as ações dessas entidades, principalmente no que se atribui ao reconhecimento de receitas e despesas.Essas entidades diferenciam-se das organizações normais empresariais, dessa forma, Olak (1996) apresenta algumas particularidades principais das entidades do terceiro setor: O lucro não é intenção primordial das entidades, mas é fundamental para a manutenção e continuação das suas atividades. Tem como propósito maior o bem social entre todos. O seu patrimônio pertence à sociedade, por isso, não cabe nenhuma parcela à participação econômica ou a membro da sociedade. Suas fontes de recursos financeiros são constituídas por doações e as subvenções. Szazi (2006, p. 55) afirma a importância de citar que o lucro não deve ser confundido com “[...] resultado financeiro positivo”. O lucro deve ser entendido como a apropriação privada do resultado positivo da aplicação do capital, do trabalho, ou da combinação de ambos, devido a isso, entende-se que a entidade trabalha em benefício de seus proprietários. Destacando-se também que é fato incontroverso que o objetivo de um empresário é receber dividendos pelo negócio que pratica, e que é comum a ampliação ou redução do risco de atividade em virtude da lucratividade auferida ou esperada em cada negócio. Assim, as entidades do terceiro setor não exercem atividade objetivando o lucro, pois elas atuam impulsionadas pelos seus objetivos sociais, de caráter permanente, em que o dinheiro não é o fim, mas, sim, o meio para alcança- rem os seus propósitos de assistência, educação e desenvolvimento do país. Mas, se no final do período, após realizada a apuração contábil das receitas e despesas, identificar-se um resultado financeiro positivo, este valor deverá ser reaplicado integralmente em seus programas e atividades institucionais, não sendo permitida a distribuição entre os dirigentes e associados. A Instrução Técnica Geral (ITG) 2002 — Entidade sem Finalidade de Lucros — prevê que: A entidade sem finalidade de lucros pode exercer atividades, tais como as de assistência social, saúde, educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política, cultural, beneficente, social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária (TEMÁTICA contábil..., 2014, p. 4). Contexto histórico do terceiro setor8 Esta norma apresenta alguns fatores relacionados ao lucro, sendo o alcance que aponta que a entidade sem fins lucrativos é aquela na qual o resultado positivo não é destinado aos detentores do patrimônio líquido, e o lucro e o prejuízo são simplesmente e respectivamente denominados superávit e déficit (APESCONT- -BG, 2005). Outro fato é o registro contábil dos fatos e atos contábeis, sendo que a doação, a subvenção, a contribuição para custeio e investimento, a isenção e o incentivo fiscal são contabilizados em conta de receita. Confira a Norma Brasileira de Contabilidade das Entidades sem fins lucrativos acessando o link ou código a seguir (MURARO; ROTA; ROMANSSINI, 2015). https://goo.gl/USwfCd A Interpretação Técnica ITG 2002 — Entidades Sem Finalidade de Lucros — trouxe como objetivo principal estabelecer critérios e procedimentos con- tábeis específicos para entidades do terceiro setor (fundações e associações), no âmbito das normas internacionais de contabilidade. ALMEIDA, V. E.; ESPEJO, R. A. Contabilidade no terceiro setor. Curitiba: IESDE, 2012. APESCONT-BG. Entidades sem fins lucrativos. 2005. Disponível em: http://www.apescont. com.br/Trabalhos/Entidades_sfl.htm. Acesso em: 23 fev. 2019. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº. 9.790, de 23 de março de 1999. Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências. Brasília, DF: 1999. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9790.htm. Acesso em: 23 fev. 2019. 9Contexto histórico do terceiro setor BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ LEIS/2002/L10406.htm. Acesso em: 23 fev. 2019. CRUZ, C. Ética e transparência. 2002. Disponível em: https://www.filantropia.ong/infor- macao/etica_e_transparencia. Acesso em: 23 fev. 2019. IOSCHPE, E. B. (org.). 3º Setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. KOTHER, M. C. M. F. Planejamento circunstancial: economia social — terceiro setor. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. LANDIM, L.; BERES, N. As organizações sem fins lucrativos no Brasil: ocupações, despesas e recursos. Rio de Janeiro: Nau, 1999. OLAK, P. A. Contabilidade de entidades sem fins lucrativos não governamentais. 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Análise da aplicação da ITG 2002 — Entidade sem fins lucrativos nas demonstrações contábeis de entidades do terceiro setor de Passo Fundo — RS. In: CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL, 15., 2015, Bento Gonçalves. Anais [...]. Bento Gonçalves, RS: CRCRS, 2015. Disponível em: http://www.crcrs.org.br/convencao/arquivos/trabalhos/cientificos/analise_apli- cacao_itg_2002_entidades_sem_fins_lucrativos790.pdf. Acesso em: 23 fev. 2019. Contexto histórico do terceiro setor10
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