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RESUMO NP2 ETICA PROFISSIONAL E BIOÉTICA

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Resumo NP2 Ética profissional e bioética
SANNARA ALCÂNTARA
O encaminhamento do paciente às
vezes é a melhor opção quando o
psicólogo entra em conflito ético
sobre um assunto delicado para
atender ao princípio da beneficência
e não maleficência. Exemplo: Uma
mulher busca atendimento porque
realizou um aborto e o psicólogo que
ela procurou atendimento é contra o
aborto, neste caso é ético do
psicólogo encaminhar a paciente.
Isto porque deve-se pretender a
autonomização do paciente e não
sua manipulação para permanecer
em uma terapia.
É preciso que cada terapeuta saiba
seus limites. Quando não se sentir
capaz para atender, optar por
encaminhar para um outro
profissional.
A bioética não nega o inconsciente,
apenas lida com a capacidade
consciente do ser humano de tomar
as decisões e fazer suas escolhas.
Refletir sobre a bioética na
psicoterapia é importante, pois as
intervenções podem expor
sentimentos os quais o paciente não
esteja em condições de dar conta
(benefícios versus riscos)
O processo psicoterapêutico vai
muito além de aplicar técnicas
aprendidas.
Deve-se tratar o cliente sempre como
um fim em si mesmo e nunca um
meio para atingir um
fim.
Deve-se reconhecer a individualidade
e as diferenças de cada pessoa bem
como seu contexto.
É importante esclarecer de início
possíveis fantasias quanto ao
processo psicoterapêutico.
Do sigilo nas práticas de saúde
Deve-se quebrar o sigilo em caso de
violência a menores
Deve-se perguntar:
→ Qual a finalidade da prática de
determinado procedimento?
→ Qual a beneficência e
maleficência que determinadas
decisões podem acarretar na vida da
pessoa?
→ O paciente obteve todas as
informações necessárias para a
tomada de decisão quanto a um
tratamento ou cirurgia?
Sobre autonomia…
O terapeuta precisa estar atento no
que concerne ao respeito às escolhas
do indivíduo e sua liberdade de ação.
No entanto, dependendo da idade e
da condição orgânica, mental ou
social a autonomia pode estar
reduzida.
Que condições são necessárias para
que alguém exerça sua autonomia?
Toda intervenção psicológica deve
visar a autonomia do paciente e não
sua manipulação ou promoção de
dependência.
A hospitalização e a institucionalização
muitas vezes não voluntária, podem
restringir a autonomia do paciente. Nestes
casos o psicólogo precisa levar em
consideração o contexto e a coerência ética
integrada ao desejo do paciente (GOLDIM,
1988).
Sobre a prática na psicologia da
saúde…
A prática da psicoterapia no serviços
de saúde devem estar atentas às
pessoas que não têm recursos
suficientes para que não sejam
atendidas por pessoas sem
qualificação ou supervisão.
Pode-se refletir sobre o compromisso
social da psicologia com a
desigualdade social.
A inserção do psicólogo na rede
pública faz o profissional se deparar
com uma realidade psicossocial
muito diferente daquela com a qual
ele provavelmente está acostumado.
A psicologia precisa acolher as
diferenças presentes nas
comunidades.
O avanço tecnológico, apesar dos
benefícios, levanta também questões
éticas importantes:
• A beneficência como oferta da
melhor assistência ao paciente
• Não maleficência: os atos
terapêuticos devem evitar o dano em
maior medida
• Autonomia: respeito à capacidade
do indivíduo decidir livremente sobre
o consentimento ou a recusa do
tratamento.
A atuação ética e interdisciplinar na
área da saúde busca auxiliar na
adesão a tratamentos e redução do
impacto da doença sobre o
funcionamento do indivíduo.
Sobre a ética da libertação…
• Luta contra relações autoritárias, de
dominação e de exclusão.
• Pode-se falar em uma “ontologia
da relação”, pois essa dominação
constitui numa relação e é através
dela que deve buscar a libertação.
• Afirmação das potencialidades da
comunidade, seu saber e poder
criativo na construção de si mesmo.
Falar da relação entre investigação e
intervenção dentro das práticas
comunitárias é refletir sobre os
cuidados éticos que devem estar
presente nesses trabalhos.
Como sabemos que o conhecimento
da nossa área, ou seja, o
conhecimento psicológico, possui
verdades dirigidas à realidade
concreta das comunidades?
Quais são as nossas especificidades
históricas e que aspectos são cruciais
para orientar a nossa prática?
Que “fazer psicossocial” tem tido a
psicologia em relação aos problemas
concretos vividos por nossa
população? (Martin-Baró)
Que conhecimentos temos
produzido e como concebemos o
que é psicológico no contexto das
relações comunitárias?
Quais as categorias sociais relevantes
para se compreender a realidade
psicossocial na América Latina e no
Brasil?
A favor de quem e com que
princípios tem-se guiado o fazer
psicossocial?
Sempre pergunte: A quem
beneficia isso?
A pesquisa-intervenção deve se
preocupar com o grau de coerência
na maneira com que se vê a
realidade e se age diante dela.
A pesquisa-intervenção deveria
refletir sobre as estratégias que
poderiam ser utilizadas para
fortalecer os laços de solidariedade e
união dentro das relações
comunitárias.
Exige-se do profissional na
pesquisa-intervenção uma
sensibilidade cotidiana e histórica
que está relacionada a capturar e
compreender os sutis processos de
participação e conscientização no
cotidiano de redes comunitárias.
Busca-se também com a
sensibilidade verificar se o trabalho
que está sendo desenvolvido se
mantém fiel aos seus princípios que
o orientaram.
Referência
Slides disponibilizados pelo professor.

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