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2° prova ÉTICA E BIOÉTICA-1

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ABORTO 
• Aborto e enfermagem 
 
O abortamento sempre constituiu-se um problema humano: 
tanto a nível teórico, prático, cultural e moral. 
Atualmente, o assunto apresenta-se como justificativa de uma 
gravidez indesejada. No Brasil, é considerado ilegal no sentido 
da vida e na morte de um ser humano indefeso. 
 
CONCEITO: Abortamento é a interrupção da gravidez antes do 
término normal, com a morte do concepto. 
 
 
 
• ABORTO ESPONTÂNEO: acontece sem a intervenção humana. 
 
ABORTO PROVOCADO: é desencadeado por atitude humana 
intencional ou não. 
 
No campo jurídico o abortamento direto é toda a intervenção 
que tenha como fim ou meio, a expulsão do concepto inviável. 
 
Abortamento indireto é toda ação ou intervenção que 
indiretamente tenha como efeito a expulsão do concepto 
inviável. 
 
Abortamento criminoso: é a expulsão voluntária, provocada, 
do concepto inviável. Tem aspecto subjetivo( a intenção de 
provocar o aborto) e aspecto objetivo (a expulsão e e morte 
do concepto). Tanto o abortamento direto como o indireto 
podem ou não Ter conotação criminosa. 
• Abortamentos não reconhecidos legalmente. 
 
 
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que 
outrem lhe provoque. 
Pena: Detenção de 01 a 03 anos. 
 
Art. 125. Provocar o aborto sem consentimento da gestante. 
Pena: Reclusão de 03 a 10 anos. 
 
Parágrafo único: Aplica-se a pena dos dois artigos anteriores 
se a gestante não é maior de 14 anos ou é alienada ou débil 
mental ou se o consentimento é obtido mediante fraude, 
grave ameaça ou violência. 
 
 
 
 
• Art. 127. As penas cominadas, dos artigos anteriores 
são aumentadas em 1/3 se, em conseqüência do 
aborto ou dos meios empregados para provocá-lo a 
gestante sofre lesão corporal de natureza grave, e são 
duplicadas se por qualquer dessas causas lhe sobrevêm 
a morte. 
 
Art. 128. Não se pune aborto provocado por médico: 
Se não há outro meio de salvar a vida da mãe. 
Se a gravidez resulta estupro e o aborto é precedido de 
consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu 
representante legal. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM. 
 
Não se refere às formas de abortos descrita pelo Código 
Penal mas proibe expressamente o aborto em seu art.9 
inciso VI. Isto isenta o enfermeiro da possibilidade de ser 
chamado pelos médicos a colaborar em abortamento 
permitido por lei, mas não contemplado pelo Código de 
Ética de enfermagem nem aceito por sua consciência. 
Embora um código de ética não possa contradizer o 
código penal por lhe estar hierarquicamente submisso, 
não há obrigatoriedade de colaborar em atos, ainda que 
legais, que atentem contra a vida do concepto e a 
consciência do profissional. 
 
EUTANÁSIA 
• A palavra eutanásia significa "boa morte", que 
uns consideram um ato de misericórdia e 
outros, um crime contra a vida. É o ato de 
facultar a morte sem sofrimento a uma pessoa 
cujo estado de doença é crônico, incurável e 
normalmente associado a um imenso 
sofrimento físico e psicológico. 
• A eutanásia é dividida entre positiva, ativa, voluntária e 
involuntária: 
• - Eutanásia ativa e voluntária: a pessoa doente recebe uma 
dose letal de remédios. Nesse caso o paciente tem 
consciência do ato; 
• - Eutanásia involuntária e passiva: um dos itens que o 
paciente precisa para sobreviver é retirado do seu convívio 
como por exemplo a suspensão da alimentação. Esse tipo de 
eutanásia é feita com um paciente que não tem consciência 
de que aquilo está ocorrendo; 
• - Eutanásia Libertadora: quando é reduzida a dor de um 
paciente com uma doença incurável; 
• - Eutanásia Piedosa: essa é aplicada em pacientes 
inconscientes e terminais. 
• A legislação brasileira não permite a eutanásia e 
estabelece que se deve preservar a vida e, para que 
isso ocorra, todos os esforços devem ser adotados. 
Mas alguns consideram que, a partir do momento que 
se desliga o aparelho de uma pessoa que não possui 
condições de autosobrevivência, já está praticando a 
eutanásia. Para defensores da prática, esse método 
não pode ser considerado eutanásia, pois o direito à 
vida é se manter vivo com os próprios meios e essa é 
só uma maneira de deixar que a vida tome seu rumo 
natural sem uma atuação artificial dos aparelhos. 
• Já outras opiniões mostram que homem nenhum tem 
direito de tirar a vida do seu semelhante, 
independente das condições que ele esteja. 
• Em 2012, o Conselho Federal de Medicina 
aprovou a Resolução CFM 1.995 , que dispõe 
sobre as diretivas antecipadas de vontade dos 
pacientes, deixando claro que o paciente tem 
autonomia, junto ao seu médico, de decidir 
sobre a não realização de procedimentos 
inúteis em fase de terminalidade da vida. A 
resolução assegura ao paciente o direito de 
não prolongar seu sofrimento (distanásia) 
 
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL 
• O método de fertilização consiste na injeção de 
espermatozoides dentro do útero da mulher, no 
seu período fértil, ou seja, quando ela está 
ovulando, facilitando assim a união dos gametas 
para a formação do embrião. O primeiro teste de 
inseminação artificial foi feito nos Estados Unidos 
em 1884. Por muito tempo, ela foi a única 
alternativa de gravidez para casais com algum 
problema de infertilidade. Aqui no Brasil ele já 
existe desde a década de 1970. 
 
http://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/18024-periodo-fertil-como-calcular-e-sintomas-comuns
http://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/16480-inseminacao-artificial-como-funciona-a-fertilizacao
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/infertilidade
• Para quem a Inseminação Artificial é indicada 
• Esse método normalmente é indicado para casais com 
alguma leve alteração nos espermatozoides (como 
gametas lentos ou com dificuldades de 
movimentação), para casos de alteração no útero, 
como uma endometriose leve ou mesmo quando não 
há uma razão aparente para a infertilidade. 
 
A inseminação artificial também pode ser feita com 
espermatozoides doados em casos em que o parceiro 
da mulher não os possui no seu sêmen ou no caso de 
casais homoafetivos. 
 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/infertilidade
ÉTICA EM SAÚDE E SUA INFLUÊNCIA 
• A missão da seção ética em Saúde é de 
incrementar a qualidade da assistência em 
saúde e da capacidade de decisão por parte 
dos profissionais e pacientes, por meio da 
discussão de temas que envolvem a ética, em 
especial os que constituem dilemas e desafios 
conseqüentes aos avanços tecnológicos da 
Medicina. 
• As ocorrências éticas são episódios prejudiciais 
causados pelos profissionais da área de saúde 
podem vir a acontecer decorrente de uma atitude 
desrespeitosa em relação ao paciente, ao colega 
de trabalho, aos familiares ou ainda em qualquer 
lugar de atuação onde estes acontecimentos 
podem cooperar para prejuízos ou danos ao 
paciente ou a outros profissionais de saúde. A 
ocorrência ética pode, também, relacionar-se à 
imprudência do profissional, a qual se caracteriza 
pela atitude impetuosa no momento da ação, 
seja em relação ao paciente ou nas relações 
interpessoais. 
• Assim, para o ensino da ética, é necessário a 
inclusão da realidade social e o exercício da 
crítica às questões mais gerais da saúde e da 
sociedade que repercutem no dia-a-dia da 
profissão e na assistência que dispensamos 
aos usuários. 
BIOÉTICA E PESQUISA 
• A discussão de temas polêmicos faz parte da 
rotina de trabalho dos profissionais que 
atuam na Comissão de Ética em Pesquisa 
(Conep) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) 
e nos quase 600 Comitês de Ética em Pesquisa 
(CEP) de instituições técnico-científicas 
brasileiras, como o Instituto Nacional de 
câncer (IncA). 
 
• Com o termo “pesquisa” entendemos a 
produção e transmissão do conhecimento em 
geral, a inovação em ciência e tecnologia em 
todos os seus ramos, isto é, no âmbito das 
ciências humanas, exatas, biológicas, da 
comunicação, da arte etc. 
 
• A Resolução 196 da CNS é pautada pela chamada 
bioética principialista (princípios fundamentais: 
autonomia, beneficência, não maleficênciae justiça. 
 O princípio da autonomia, que diz respeito ao 
direito de os indivíduos tomarem suas decisões, é 
representado pelo Termo de Consentimento Livre e 
esclarecido – uma declaração da vontade do paciente em 
participar ou não do protocolo de pesquisa. 
 Os conceitos de beneficência e não maleficência 
são complementares e indicam que todo projeto de 
pesquisa clínica deve visar ao bem e não promover o mal 
– físico, psíquico ou emocional – do paciente. 
 O princípio da justiça sintetiza a proposta do SUS: 
garantir que todos tenham acesso ao tratamento em 
igualdade de condições 
• Os especialistas alertam para o significado da 
palavra esclarecido. “Não basta apenas 
informar o indivíduo, no sentido de transferir 
unilateralmente informações que muitas vezes 
não são compreendidas. É preciso comunicar, 
tratando o paciente como um interlocutor do 
processo, para que se possa ter certeza do 
esclarecimento de todos os aspectos 
envolvendo o protocolo”, 
 
• consentimento livre e esclarecido dos 
indivíduos-alvo e a proteção a grupos 
vulneráveis e aos legalmente incapazes 
(autonomia). Neste sentido, a pesquisa 
envolvendo seres humanos deverá sempre 
tratá-lo em sua dignidade, respeitá-lo em sua 
autonomia e defendê-lo em sua 
vulnerabilidade. 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E 
ESCLARECIDO 
• ponderação entre riscos e benefícios, tanto 
atuais como potenciais, individuais ou 
coletivos ( beneficência), comprometendo-se 
com o máximo de benefícios e o mínimo de 
danos e riscos 
 
• Respeito à autonomia, liberdade e privacidade 
• dos participantes: 
• A participação é voluntária 
• Eles devem ser informados com clareza sobre 
os objetivos, usos e procedimentos da 
pesquisa, bem como suas possíveis 
conseqüências. 
 
• O pesquisador deve assegurar-se da plena 
capacidade legal, cognitiva e emocional do 
assinante do termo 
• Pesquisas que envolvam crianças ou 
adolescentes, o consentimento deve ser dado por 
pais ou guardiães 
• Às crianças e adolescentes participantes deve ser 
garantida a voluntariedade e o devido 
esclarecimento sobre a pesquisa em linguagem 
adequada. 
 
• A informação a ser utilizada no Termo de 
Consentimento Informado deve estar 
adequada ao estágio de desenvolvimento do 
indivíduo e ao seu grau de compreensão 
RISCOS DA PESQUISA 
• Ao se realizar uma pesquisa, atentar para: 
• Não causar danos aos seus participantes 
• Analisar os riscos e quão sérios e prováveis 
eles são, tanto pelos procedimentos como 
pela divulgação. 
• Perguntar se participante experimentou 
desconforto ou problemas psicológicos 
 
ÉTICA NA COMUNIDADE CIENTÍFICA 
• Primazia: quem publica o primeiro artigo 
sobre o tema, tem o crédito da descoberta (ou 
da invenção) 
 
• Avanço do conhecimento: todo artigo 
científico deve conter um resultado inédito e 
relevante para a Ciência 
 
• Reprodutibilidade: todo experimento 
publicado deve ser replicável por outrem 
PLÁGIO 
• REESCREVA, NÃO FAÇA PLÁGIO 
 
• Reuso de até 30% de um artigo científico anterior 
é o limite máximo aceitável para um novo artigo 
• Artigo em conferência pode ser aproveitado para 
revista 
• Partes de um artigo científico podem também ser 
reusadas para um artigo de divulgação 
 
PESQUISA EM SAÚDE - gerontologia 
• O Brasil vive hoje um mundo de envelhecidos. 
Segundo Camarano (2002) a população 
brasileira com idade igual ou superior a 60 
anos é da ordem de 15 milhões de habitantes. 
A população mais idosa, também está ai para 
comprovar o fato, pois já é bastante 
significativo o número de pessoas de 80 anos 
e mais em nosso meio. Como diz LEHR (1999), 
pertencemos a uma sociedade em estado de 
envelhecimento 
 
• A pesquisa em saúde tem como objetivo maior 
minorar o sofrimento humano, resgatando a felicidade 
desejada por todas as pessoas. 
• Estudos incluindo pessoas idosas determinam a 
evolução da ciência do envelhecimento, a gerontologia, 
ciência nova e uma das últimas grandes fronteiras 
biológicas. 
• Trata do estudo não apenas da biologia do 
envelhecimento mas também de seus aspectos 
sociológicos, psicológicos e outros. 
• É importante assegurar à população que envelhece 
uma melhor qualidade de vida. 
• Existe um problema ético de fundo da 
situação do idoso que tem sua origem na 
contradição entre valorização e desvalorização 
da velhice e cuja causa está no paradigma 
cultural que sustenta a sociedade atual 
 
• A valorização desse período da vida vai depender da 
concepção que se tem de velhice, de idoso e do valor que 
se imprime a esse período da vida. Como diz Pessini (1992): 
• “Dar espaço ao idoso em nosso próprio ser não é uma 
tarefa fácil. A velhice está escondida não somente de 
nossos olhos, mas muito mais de nossos sentimentos. No 
mais profundo de nós mesmos, vivemos a ilusão de que 
sempre seremos os mesmos. Nossa tendência não é de 
somente negar a existência real do idoso, mas também o 
idoso que está despertando dentro de nosso próprio ser” 
 
 Ele é um estranho e, como todo desconhecido, nos 
incute medo. 
 
• No relacionamento entre envelhecimento e Bioética há 
questões básicas que merecem ser destacadas: os 
princípios da Bioética podem servir de caminho para 
apontar diretrizes éticas para enfrentar o envelhecimento a 
partir de diferentes perspectivas. Conhecendo e 
interpretando de forma adequada e pertinente os aspectos 
que constituem o envelhecimento, a velhice, o idoso, à luz 
dos princípios de autonomia, igualdade e justiça, pode a 
Bioética facultar a mudança da imagem da sociedade frente 
ao idoso; ampliar o espaço na ética clínica para as questões 
do envelhecimento, levando em conta o respeito à 
integridade do idoso, à sua pessoa, o tratamento digno, a 
sua qualidade de vida 
• Atualmente, não existe de fato uma ciência 
bioética e deontológica aplicada aos processos 
de envelhecimento. Os gerontólogos 
apresentam dificuldades em encontrar 
orientações éticas nas suas condutas 
profissionais, uma vez que não existem 
propostas consistentes de um código 
deontológico baseado nas concepções 
filosóficas, nas preocupações dos profissionais 
e nas investigações empíricas. 
 
• Portanto, a nosso ver, e baseados na diminuta 
investigação feita nesta área, para exercer sua 
profissão dentro dos limites legais e éticos, tem 
de ser capaz de: 
• 1) respeitar os direitos, dignidade e autonomia 
dos idosos e suas famílias; 
• 2) ter conhecimento das normas nacionais 
einternacionais que orientam a prática 
profissional; 
• 3) cumprir os códigos de conduta existentes; 
• 4) compreender as responsabilidades legais e 
éticas do seu grupo profissional; 
• 5) manter os padrões e requisitos dos organismos 
regulamentares legais e profissionais; 
• 6) exercer sua atividade de acordo com a 
legislação em vigor aplicável a profissionais de 
saúde; 
• 7) manter a confidencialidade e obter o 
consentimento esclarecido dos idosos ou seus 
representantes legais para todos os 
procedimentos técnicos; e, finalmente, 
• 8) participar nas comissões de ética e zelar para 
que suas competências próprias sejam exercidas 
por profissionais diplomados e reconhecidos. 
 
• Deste modo, agindo em conformidade com os 
pressupostos anteriormente apresentados, o 
gerontólogo será capaz de exercer sua prática 
clínica repleta de profissionalismo, em 
conjunto com uma conduta ética, evitando, 
assim, possíveis dilemas éticos 
 
• Atualmente, a prestação de cuidados à 
terceira idade é encarada numa perspectiva 
de interdependência e responsabilização dos 
vários profissionais. 
 
RELAÇÕES FAMILIARES E 
ENVELHECIMENTO 
• Para alguns é discutível se os filhos têm deveres para 
com seus pais. 
• Aristóteles, propunha que a dívida dos filhos para com 
os seus pais era impagável. 
• Myers e colaboradores propõem que: "quando se trata 
de prover a Subsistência, temos de ajudar nossos pais 
antes de quaisquer outras pessoas, já que lhes 
devemos a nossa subsistência até certa idade" 
• Segundo JaneEnglish “os deveres dos filhos adultos 
são aqueles dos amigos, e resultam do amor entre eles 
e seus pais, ao invés de ser uma obrigação de 
retribuição aos sacrifícios anteriores de seus pais”. 
 
• Pessoas idosas autônomas que apresentam 
convívio social efetivo, bem integradas às 
famílias, ampliam sua capacidade para 
recuperar-se dos agravos de saúde e 
aperfeiçoar sua longevidade. Desta forma, o 
prejuízo na autonomia da pessoa idosa 
compromete diretamente sua qualidade de 
vida e toda a dinâmica familiar. 
• Devemos ter atitudes bioéticas de respeito ao 
idoso como um ser autocapaz. Sugere-se que 
novos estudos possam ampliar a discussão 
acerca do tema, a fim de garantir uma vida 
mais digna ao idoso, em uma sociedade que 
envelhece rapidamente. 
 
• Torna-se relevante compreender que o termo 
envelhecimento pode assumir duas perspectivas 
diferenciadas: senescência ou senilidade. 
 A senescência caracteriza-se pelo 
envelhecimento saudável, no qual as alterações nos 
órgãos e tecidos ocorrem de forma sincronizada. 
 A senilidade caracteriza-se pelo 
envelhecimento não saudável, em que se observam 
processos patológicos associados 
• Ao se ter a consciência de que o 
envelhecimento saudável se consubstancia a 
partir das atividades de promoção da saúde, 
do acesso universal dos idosos aos serviços de 
saúde e do bem-estar social durante toda a 
vida, o envelhecimento caracteriza-se como 
tema emergente no campo da bioética, 
clamando por reflexão sobre os idosos, seu 
convívio com as demais gerações e o processo 
de inserção e participação na sociedade 
 
• Torna-se então relevante que as ações em 
saúde sejam discutidas não apenas para eles, 
mas principalmente com eles, para que se 
preserve e incremente a autonomia do idoso. 
A busca pelo direito de agir de maneira 
independente possibilitará a longevidade 
saudável e agradável para a população, que 
segue envelhecendo, e também para aqueles 
que profissionalmente se responsabilizam 
pela proteção à saúde dos idosos. 
 
PRIVACIDADE E CONFIDENCIALIDADE 
• Confidencialidade - embora um dos preceitos morais 
mais antigos da prática médica, continua um tema 
extremamente atual no exercício da relação com o 
paciente. Confidencialidade tem origem na palavra 
confiança, que é a base para um bom vínculo 
terapêutico. 
• As informações fornecidas pelos pacientes, quando de 
seu atendimento em um hospital, posto de saúde ou 
consultório privado, assim como os resultados de 
exames e procedimentos realizados com finalidade 
diagnóstica ou terapêutica, são de sua propriedade. 
• Os médicos, enfermeiros e demais 
profissionais de saúde e administrativos que 
entram em contato com as informações têm 
apenas autorização para o acesso às mesmas 
em função de sua necessidade profissional, 
mas não o direito de usá-las livremente. Dessa 
forma, os profissionais somente deverão ter 
acesso às informações que efetivamente 
contribuam ao atendimento do paciente. 
• A garantia da preservação do segredo das 
informações, além de uma obrigação legal 
contida no Código Penal e na maioria dos 
Códigos de Ética profissional, é um dever de 
todos os profissionais e também das 
instituições. 
• Privacidade - é a limitação do acesso às informações 
de uma dada pessoa, bem como do acesso à própria 
pessoa e à sua intimidade. É a preservação do 
anonimato e dos segredos. É o respeito ao direito de o 
indivíduo manter-se afastado ou permanecer só. É o 
direito que o paciente tem de não ser observado sem 
sua autorização. 
• O artigo XII da Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, proposta pela ONU em 1948, já estabelecia 
o direito à não interferência na vida privada pessoal ou 
familiar. 
• As instituições têm a obrigação de manter um 
sistema seguro de proteção aos documentos 
que contenham registros com informações de 
seus pacientes. As normas e rotinas de 
restrição de acesso aos prontuários e de 
utilização de senhas de segurança em 
sistemas informatizados devem ser 
continuamente aprimoradas. 
• A exceção à preservação de informações pode existir, 
desde que por justa causa e com amparo na legislação, 
em circunstâncias tais como: 
 
 - testemunhar em corte judicial, em situações 
especiais previstas em leis e compatíveis com a gravidade; 
 
 - comunicar, à autoridade competente, a ocorrência 
de doença, procedimento ou situação de informação 
compulsória, de maus-tratos em crianças ou adolescentes, 
de abuso de cônjuge ou idoso _ ou de ferimento por arma 
de fogo ou de outro tipo, quando houver a suspeita de que 
esta lesão seja resultante de um ato criminoso. 
 
• Situações especiais: HIV-AIDS 
• A AIDS trouxe um desafio ao princípio da 
confidencialidade, na medida em que um 
valor mais alto, no caso a vida das pessoas que 
têm contato direto com o paciente, surge na 
discussão. Na prática, estamos obrigados 
tanto moralmente como legalmente a 
informarmos ao cônjuge/companheiro do 
nosso paciente a sua situação de doença 
 
• A quebra de privacidade: 
• A quebra de privacidade ocorre quando se 
usam informações ou se observa um paciente 
sem a sua devida autorização. Atualmente a 
privacidade está cada vez mais sendo 
entendida como sendo uma característica e 
não como um dever, que seria a 
confidencialidade. 
 
• A quebra de confidencialidade: 
• É a ação de revelar ou deixar revelar informações 
fornecidas pessoalmente em confiança. 
• A quebra de confidencialidade somente é eticamente 
admitida quando: 
• 1) um sério dano físico, a uma pessoa identificável e 
específica, tiver alta probabilidade de ocorrência; 
2) um benefício real resultar desta quebra de 
confidencialidade; 
3) for o último recurso, após ter sido utilizada persuasão ou 
outras abordagens, e, por último, 
4) este procedimento deve ser generalizável, sendo 
novamente utilizado em outra situação com as mesmas 
características, independentemente de quem seja a pessoa 
envolvida. 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
• Cada profissão conta com respectivo código de ética. Na 
enfermagem, existe um código que “reúne normas e 
princípios, direitos e deveres, pertinentes à conduta ética 
do profissional que deverá ser assumido por todos”. 
• Ao ser reformulado, o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem (CEPE) levou em consideração, 
prioritariamente, a necessidade e o direito de Assistência 
de Enfermagem à população, os interesses do profissional e 
de sua organização. 
• Está centrado na clientela e pressupõe que os Agentes de 
Trabalho da Enfermagem estejam aliados aos usuários na 
luta por uma assistência de qualidade, sem riscos e 
acessível a toda a população. 
CUIDADO ÉTICO 
• No mundo complexo em que vivemos, 
estamos cercados por questões éticas em 
todas as facetas de nossa vida. 
Consequentemente, tem havido um interesse 
aumentado pelo campo da ética, numa 
tentativa de obter melhor compreensão de 
como essas questões nos influenciam. 
• No cuidado de saúde, o enfoque sobre a ética 
intensificou-se, em respostas a 
acontecimentos controversos, incluindo 
maiores avanços tecnológicos e menores 
cuidados de saúde e recursos financeiros. 
• Os avanços tecnológicos também contribuíram 
no aumento da expectativa de vida. No entanto, 
estes avanços levantaram questões quanto se 
apropriado usar, e sob que circunstância 
poderiam usar essa tecnologia. Embora muitos 
indivíduos tenham condições de ter uma melhor 
qualidade de vida, outros enfrentam maior 
sofrimento em consequência de esforços de 
prolongar a vida, normalmente a grande custos. 
Questões éticas cercam as práticas políticas que 
parecem alocar recursos de cuidado de saúde 
injustamente com base na idade, na raça, no sexo 
ou nos costumes. 
DOMÍNIO DA ÉTICA 
• Os dilemas éticos que profissional pode 
encontrar na arena de saúde do trabalhador 
podem ser numerosos e diferentes. 
• Uma consciência dos conceitos filosóficos 
subjacentes ajudarão o profissional a resolver 
dilemas por meio de raciocínio. 
• Entender o papelda profissão na tomada de 
decisão ética ajudará os técnicos a expressar 
suas posições éticas e desenvolver as 
habilidades necessárias para tomar decisões 
éticas. 
• É necessário avaliar suas ações em saúde, de 
modo que os princípios bioéticos possam 
reger suas práticas, respeitando o paciente e 
no cuidado humanizado, ampliando a visão 
meramente biotecnicista. 
TEORIAS DA ÉTICA 
• Baseia-se no conceito do maior bem para o 
maior número. Sustenta os princípios ou 
padrões morais existentes 
independentemente dos fins ou das 
conseqüências. O técnico tem o dever de agir 
com base no princípio moral primário ou mais 
de vários princípios morais. 
ABORDAGENS À ÉTICA 
• A ética aplicada é o termo usado quando são 
feitos perguntas de uma disciplina específica 
para identificar problemas éticos dentro da 
prática dessa disciplina. Várias disciplinas 
usam as estruturas de teorias éticas gerais e 
princípios morais e aplicam-nas a problemas 
específicos dentro do seu domínio. 
• Os princípios comuns que se aplicam 
abrangem a autonomia, beneficência, 
confidência, efeito duplo, fidelidade, justiça, 
não maleficência, paternalismo, respeito pelas 
pessoas, sanidade da vida e veracidade. 
• Imperícia - falta de conhecimento ou de 
preparo técnico ou habilidade para executar 
determinada atribuição; 
• Imprudência - descuido ou falta de cautela de 
uma ação que poderia ter sido prevista e 
evitada; 
• Negligência - ato omisso de deixar de fazer o 
que é necessário gerando resultados 
prejudiciais. 
• As consequências oriundas de imperícia, 
imprudência e negligência podem variar de 
acordo com a presença ou não do dano. No 
caso de não haver prejuízo, o profissional será 
repreendido a princípio pelo seu supervisor, o 
enfermeiro. 
 
Princípio da solidariedade no SUS 
• O que significa este princípio e qual o seu 
fundamento? O princípio da solidariedade 
tem sido invocado para impor as mesmas 
responsabilidades em relação ao direito à 
saúde a todos os entes federativos, sem se 
considerar suas diferenças demográficas, 
econômicas, sociais, culturais. Nesse sentido, 
todos são iguais econômica e 
demograficamente falando na garantia do 
direito à saúde. 
• Há, ainda, o disposto no art. 7º, II, da Lei 
8080/90, que estabelece ser a integralidade da 
assistência à saúde um conjunto de ações e 
serviços individuais e coletivos que deve ser 
garantida no âmbito do sistema de saúde e não 
no âmbito de cada ente federativo. E o sistema 
de saúde é um sistema nacional abrangente de 
todas as ações e serviços de saúde dos entes 
federativos, organizados em rede de atenção à 
saúde, de forma regionalizada e hierarquizada 
quanto à sua complexidade de serviços. 
POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO 
• A Política de Humanização da Assistência à 
Saúde oferece uma Diretriz que contempla os 
projetos de caráter humanizador 
desenvolvidos nas diferentes instituições de 
saúde, estimulando a criação e sustentação 
permanente de espaços de comunicação e 
divulgação, que facultem e estimulem a livre 
expressão, o diálogo, o respeito e a 
solidariedade. 
• O desenvolvimento das ações propostas pela 
Política de Humanização da Assistência à 
Saúde (PHAS) tem como princípios 
fundamentais o respeito às especificidades de 
cada instituição, estimula a cooperação entre 
as mesmas pela troca de experiências 
produzidas, que visam a qualificação do 
serviço público de saúde. 
• Humanizar é garantir à palavra a sua dignidade ética. 
Ou seja, para que o sentimento humano, as percepções 
de dor ou de prazer sejam humanizadas, é preciso que 
as palavras que o sujeito expressa sejam reconhecidas 
pelo outro. É preciso, ainda, que esse sujeito ouça do 
outro palavras de seu reconhecimento. É pela 
linguagem que fazemos as descobertas de meios 
pessoais de comunicação com o outro. Sem isso, nos 
desumanizamos reciprocamente. Ou seja, sem 
comunicação, não há humanização. A humanização 
depende de nossa capacidade de falar e de ouvir, 
depende do diálogo com nossos semelhantes 
• Quando preenchemos uma ficha de histórico clínico, 
não estamos escutando a palavra do paciente. As 
informações são indispensáveis, sem dúvida. Mas o 
lado humano ficou excluído. O ato técnico, por 
definição, elimina a dignidade ética da palavra, pois 
esta é necessariamente pessoal, subjetiva e precisa ser 
reconhecida na palavra do outro. Um hospital ou um 
posto de saúde pode ser excelente do ponto de vista 
tecnológico e, mesmo assim, ser desumano no 
atendimento. Isso acontece quando os pacientes são 
tratados como simples objetos de intervenção técnica 
e não acolhidos em suas angústias, temores e 
expectativas, ou sequer são informados sobre 
procedimentos necessários. 
• Humanizar a assistência à saúde é dar lugar não 
só à palavra do usuário como também à palavra 
do profissional de saúde, de forma que tanto um 
quanto outro possam fazer parte de uma rede de 
diálogo. O compromisso com a pessoa que sofre 
pode ter as mais diversas motivações, assim 
como o compromisso com os cuidadores e destes 
entre si. Cabe a esta rede promover as ações, 
campanhas, programas e políticas assistenciais, 
tendo como base fundamentalmente a ética, o 
respeito, o reconhecimento mútuo, a 
solidariedade e responsabilidade. 
PADRÕES DE QUALIDADE EM 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
• Cliente é a pessoa mais importante em nossa 
profissão, ou seja, para quem prestamos 
serviços. 
• Prestar atendimento cada vez mais humano. 
• Garantir confiabilidade e rapidez nos serviços 
prestados. 
• Permitir uma melhor integração e qualificação 
profissional entre sua equipe. 
• Promover um ambiente saudável de trabalho . 
• Qualidade não pode ser avaliada como um 
termo técnico, é preciso reconhecer as 
preferências individuais e sociais, buscando 
garantir a equidade? 
• A qualidade é um conceito que agrega muitos 
componentes, tendo como objetivo principal, 
solucionar problemas e satisfazer 
necessidades prioritárias 
• Qualidade é definida como “ tudo aquilo que 
alguém faz ao longo de um processo para 
garantir que o cliente obtenha, exatamente, 
aquilo que deseja. 
• Para a boa qualidade do atendimento de 
saúde, dar atenção às preocupações dos 
clientes é tão importante quanto a 
competência técnica. 
 
• A eficiência de um serviço ou atendimento 
está estreitamente ligada à qualidade pessoal. 
Embora haja diferentes padrões de qualidade 
e mesmo que não seja fácil descrevê-los, os 
clientes percebem facilmente quando se trata 
de um atendimento com qualidade superior 
ou inferior. 
 
ELEMENTOS DEFINIDORES DA QUALIDADE DO 
ATENDIMENTO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
• Seleção de métodos; 
• Informação dada ao cliente; 
• Competência técnica; 
• Relacionamento pessoal; 
• Mecanismos para motivar a continuidade; 
• Combinação adequada de serviços. 
• Qualidade pessoal significa realizar o trabalho 
da melhor forma possível todos os dias. A 
qualidade do desempenho é orientada por 
padrões que possui o indivíduo e essa, por sua 
vez está relacionada diretamente com sua 
auto-estima 
 
QUALIDADE PESSOAL 
• O rendimento do trabalho de um funcionário 
está, também, ligado aos seus ideais. Segundo 
especialistas das ciências do comportamento, 
quanto mais altos forem os ideais, maior será o 
nível de qualidade do desempenho e, em todas 
as circunstâncias, esse padrão de qualidade 
constitui um dos valores mais importantes, pois 
servirá como referência tanto da sua própria 
avaliação como a dos outros colegas no seu 
ambiente de trabalho 
 
• O aspecto humano no atendimento é 
determinante na fidelidade do cliente e, 
muitas vezes, assume maior importância que a 
qualidade objetiva do serviço. 
 
 Para prestar um serviço eficaz, no contato pessoal, 
é muito importante e recomendável: 
• ser educado e cortês; 
• sorrir e se portar com naturalidade; 
• falar em tom de voz agradável; 
• tratar o cliente pelo nome e lhe dar atenção exclusiva; 
• respeitá-lo independente de raça, sexo e formação 
cultural;• demonstrar-se comprometido, orgulhoso e seguro na 
execução de seu trabalho, mostrando que conhece o 
trabalho que faz. 
 
 
• Partindo de uma base de valores, éticos, 
morais e religiosos, conhecer-se melhor 
desenvolve a autoconfiança, o autocontrole, 
possibilitando identificar não só as próprias 
reações, como as do cliente em determinadas 
situações, podendo, se for o caso, entendê-las 
e contorná-las sem perder a tranqüilidade. 
 
 
• Criando um estilo de vida no ambiente do 
trabalho, de consideração e respeito mútuos, 
o tempo passado com os colegas passa a ser 
agradável, a convivência prazerosa e, usando 
criatividade e humor, é possível estabelecer 
relações mais gratificantes. 
 
• A opção pela qualidade é imprescindível na 
conquista e na preservação da fidelidade do 
cliente. 
• Toda a qualidade está ligada ao fator humano. 
Desse modo, um ser humano bem formado, com 
valores éticos, morais e religiosos, ao lado do 
preparo profissional, saberá realizar o seu 
trabalho com excelência, resultando em 
benefícios a todos envolvidos no processo de 
prestação serviços: a organização, o funcionário e 
o cliente. 
 
LEI FEDERAL 8080/90 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes. 
 
Art. 2º → “A saúde é um direito fundamental do ser humano, 
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu 
pleno exercício. 
§1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na 
reformulação e execução de políticas econômicas e sociais 
que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos 
no estabelecimento de condições que assegurem acesso 
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua 
promoção, proteção e recuperação.” 
 
 
Art. 4º → “O conjunto de ações e serviços de 
saúde, prestados por órgãos e instituições 
públicas federais, estaduais e municipais, da 
administração direta e indireta e das fundações 
mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema 
Único de Saúde-SUS. 
§2º - A iniciativa privada poderá participar do 
Sistema Único de Saúde-SUS, em caráter 
complementar.” 
 
Art. 7º → “As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - 
SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 
198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes 
princípios: 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis 
de assistência; 
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto 
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, 
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema; 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua 
integridade física e moral; 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios 
de qualquer espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua 
saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos 
serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de 
prioridades, a alocação de recursos e a orientação 
programática; 
VIII - participação da comunidade; 
IX - descentralização político-administrativa, com direção 
única em cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de 
saúde; 
UNIVERSALIDADE 
Reconhecimento da saúde como um direito 
fundamental do ser humano, cabendo ao Estado 
garantir as condições indispensáveis ao seu pleno 
exercício e o acesso a atenção e assistência à saúde 
em todos os níveis de complexidade. 
 
 Para isso, é preciso eliminar barreiras 
jurídicas, econômicas, culturais e sociais que se 
interpõem entre a população e os serviços. 
 
EQUIDADE 
Diz respeito à necessidade de se “tratar desigualmente os 
desiguais” de modo a se alcançar a igualdade de 
oportunidades de sobrevivência, de desenvolvimento 
pessoal e social entre os membros de uma dada sociedade. 
Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as 
pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. 
 
 Em saúde, especificamente, as desigualdades sociais se 
apresentam como desigualdades diante do adoecer e do 
morrer, reconhecendo-se a possibilidade de redução dessas 
desigualdades, de modo a garantir condições de vida e saúde 
mais iguais para todos. 
INTEGRALIDADE 
Considera as pessoas como um todo, atendendo 
a todas as suas necessidades. Para isso, é 
importante a integração de ações de: 
 Promoção da saúde; 
 Prevenção/Proteção de riscos e agravos; 
 Recuperação/Tratamento a doentes. 
• BOM ESTUDO!!!

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