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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Petição Inicial Modo formal de apresentação de uma pretensão de direito à Jurisdição. É apresentada pelo autor da demanda ou autores. Deve preencher os requisitos do Art. 319 do CPC. CONTESTAÇÃO Maneira pela qual o Réu, indicado na petição inicial, apresenta sua oposição formal, em querendo, à pretensão do autor formulada na peça inicial. Pode opor resistência de ordem material (fático ou legal) e processual. (Arts. 336-337 do CPC). SENTENÇA O pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. É terminativa quando não há resolução de mérito (art. 485) e definitiva quando há resolução do mérito (art. 487). PARTES Na forma dos Arts. 70 a 76 do CPC, compete definir quem são os integrantes do polo ativo e passivo da lide, para a suas qualificações e, principalmente, identificar a ação que enseja o direito de um (autor) e a obrigação do outro (réu). CAUSA DE PEDIR São as razões que levam a parte autora a solicitar a prestação jurisdicional. A causa de pedir é formada pela causa remota, ou seja, os fatos que geraram a situação litigiosa e a causa próxima, isto é, a relação jurídica decorrente dos fatos que entrelaçaram as partes. É possível ainda se falar da causa necessária, que é a resistência ofertada a pretensão. PEDIDOS O pedido é distinguido em imediato que se refere a providência jurisdicional pretendida, que pode ser de conhecimento, de execução ou cautelar. E, ainda, mediato que diz respeito ao bem jurídico de direito material que se quer tutelado pela jurisdição. A regra geral é que o pedido seja CERTO e DELIMITADO. ENDEREÇAMENTO ART 139,I CPC A petição inicial indicará o juízo a que é dirigida. Portanto, é o momento em que tendo conhecimento das regras relativas à competência (art. 44 do CPC), deve- se indicar o juízo competente. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES ART 139, II � Compete ao Autor apresentar sua qualificação completa e a do Réu, conforme disciplina o inciso II do art. 319. � São elementos da qualificação: Nome, estado civil, profissão, registro de CPF ou CNPJ, endereço eletrônico, endereço do domicílio e residência de ambos. � Caso não se seja possível os dados completos das partes, poderá o autor diligenciar ao juízo (art. 319, § 1º) ou o juiz poderá considerar suficiente os dados para a citação (§ 2º) ou entender ser excessivamente oneroso o acesso à justiça (§ 3º). PEDIDOS � O pedido é distinguido em imediato que se refere a providência jurisdicional pretendida, que pode ser de conhecimento, de execução ou cautelar. E, ainda, mediato que diz respeito ao bem jurídico de direito material que se quer tutelado pela jurisdição. � A regra geral é que o pedido seja CERTO e DELIMITADO. Porém, admite-se que seja genérico (art. 324, § 1º) quando versar sobre ações universais; quando não for possível determinar as consequências do ato ou fato ilícito, desde logo; e, ainda, quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. � São Tipos de pedidos: A. SIMPLES – Formula-se um único pedido. B. CUMULADO – Requer-se dois ou mais pedidos, mas eles são independentes, de forma que o acolhimento ou rejeição de um não interfira na análise do outro ou demais. Ambos ou todos podem ser aceitos ou rejeitados. C. ALTERNATIVO – Ocorre quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo. O pedido é único, porém fundado em obrigação alternativa. D. SUBSIDIÁRIO ou EVENTUAL – Quando o autor opta por requerer ao juízo que conheça do pedido posterior, caso não haja acolhimento do pedido anterior, por não ser possível. E. SUCESSIVO – O autor (ou réu) pede ao juiz que conheça do pedido posterior, caso tenha acolhido o anterior. Há uma relação de prejudicialidade entre os pedidos. � Obs. Há pedidos implícitos, ou seja, não é necessário se requerer, conforme disciplinado nos arts. 322, § 1º e 323. VALOR DA CAUSA � A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico aferível (art. 291 CPC). � Deve constar da petição inicial e também da reconvenção, se houver. � O balizamento do valor é feito de acordo com as regras previstas no art. 292 do CPC, entre elas: na ação de cobrança, o valor da dívida atualizada; na ação de alimentos, 12 vezes o valor da prestação mensal requerida; na ação indenizatória, o valor pretendido. � O réu poderá impugnar, em preliminar de contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão. � O valor da causa tem importância processual no momento que baliza competência, rito, recorribilidade, honorários sucumbenciais, condenação em litigância de má-fé, multas, depósito em ação rescisória, etc.
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