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Nome: Amalrim Oliveira de Sousa 
R A: 1920926 
Nome do polo: UNIP- Capacitar Sapiranga 
Curso: Licenciatura – Geografia 
Data: 11/10/2020 
 
Entrevista com Professor (realizada por áudio, na rede social Instagram) 
Nome do Professor: Isaías 
Atualmente leciona em escola da rede privada e pública nas cidades de Novo 
Hamburgo e Sapiranga no estado Rio Grande do Sul. 
 
1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de 
pandemia? 
Resposta - Viver a educação nesse momento de pandemia tem sido único. Então, 
todos os professores quanto os alunos e famílias, todos nós estamos nos adaptando 
às situações que estão acontecendo, encontrando formas de lidar com o processo 
de aprendizagem, o processo de ensino, o processo de atividades remotas. Tudo 
isso é um novo memento “pra” educação, e que vai servir como ponte “pra gente”, e 
pensar sobre ações futuras, e sobre as possibilidades de estudos domiciliares. 
Então, tudo sem sido um desafio e uma novidade no contexto da educação. 
 
 
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos 
oferece? 
Resposta: Acredito que a principal lição que esse momento nos oferta é a 
autogestão do tempo. Então, pessoas que conseguiram se organizar, que 
conseguiram planejar seu tempo, provavelmente tem mais sucesso nas tarefas, 
sejam nas tarefas, remotas, nas atividades de casa, nas organizações pessoais. 
Esse momento nos ensina que mesmo em casa ou no trabalho, a autogestão do 
tempo é uma qualidade mais necessária, tanto para otimizar o tempo, quanto para 
aproveitá-lo, seja para aprendizagem, ou outras possibilidades de desenvolvimento 
de habilidades. 
 
 
 
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, 
que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
Resposta: Sobre as minhas sugestões para esse momento. Então, acredito que “a 
gente” primeiramente precisa ter um olhar gentil à todas as situações, seja dos 
alunos, seja das famílias. Precisa repensar nos modelos de ensino-aprendizagem, e 
principalmente pra quem tem acessos precários ou restritos, porque isso implica 
muito. Então, talvez “a gente” precise começar pela estrutura, pra depois ter um 
olhar mais atendo ao pedagógico. E a partir do momento que se tem estrutura, “a 
gente” consegue pensar em alternativas eficazes para o processo de aprendizagem, 
mas são vários contextos que precisam de atenção. O primeiro de tudo, a 
infraestrutura na minha percepção, porque a aprendizagem acontece, mas todo 
mundo tem que ter estrutura para ter acesso à aprendizagem. 
 
 
 
4 - Qual sua percepção em relação ao aprendizado dos alunos nesse período de 
ensino remoto? 
Resposta: Acredito que nada substitui a interação presencial, mas muitas coisas 
podem ser geridas através dos sistemas remotos. Então, sobre esse momento, 
acredito que “a gente” vem se desafiando, vem construindo novas pontes e novas 
formas de desenvolver habilidades. As formas que “a gente” conduz, e isso com 
certeza vão mudando, e que também no futuro vai mudar mais ainda. Então, 
acredito que à aprendizagem ocorra também através da digitalidades e/ou das 
virtualidades, e super de acordo com o aluno desse século. O grande problema da 
aprendizagem, nesse momento em geral, é a estrutura e infraestrutura. Porque 
todos deveriam ter uma infraestrutura satisfatória para conseguir ter acesso a essa 
aprendizagem que também ocorre nesse ambiente remoto. 
 
 
 
 
Entrevista com uma Mãe.(Realizada por áudio através do aplicativo WhatsApp) 
Nome: Maria (Mãe de aluna Eduarda, que frequenta os anos finais de uma escola da 
rede pública da cidade de Campo Bom, RS) 
 
 
 
1- distancia nesse período de 
pandemia? 
Resposta: Percebo que está bem difícil pra ela acompanhar às aulas, porque ela 
tem muita dúvida sobre os conteúdos das disciplinas, e é muito difícil para 
esclarecer, porque nós já terminamos os estudos à muitos anos através, e não 
conseguimos ajudar nossa filha. 
 
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos 
oferece? 
Resposta: A minha principal lição que tenho desse momento é que, é impossível 
numa certa faixa de idade aprender à distância, porque as atividades enviadas 
dos professores é de baixa qualidade, e o interesse dos alunos também é pouco, 
e consequentemente não se aprende nada. 
 
3- A partir dessas vivências, o que sug 
 distancia. 
Resposta: Primeiro, melhorar a qualidade à distância, porque todo mundo tinha 
que ter estrutura pra poder participar das aulas, e muitos alunos não tem essa 
oportunidade. E outra que eu acho que o professor deveria obrigar os alunos a 
ligar a câmera pra verificar se eles estão realmente ali, atendo e participando, 
porque na maioria das vezes, “eles” ligam e nem ficam perto. 
 
4- O período de aulas remotas trouxe benefício ou prejudicou os estudos dos seus 
filhos? 
Resposta: Eu acho que prejudicou por completo. Percebo que ela não tem 
interesse nenhum nos conteúdos, têm dificuldades para realizar os trabalhos. Em 
minha opinião, deveriam finalizar os estudos por esse ano, e começar tudo do 
zero ano que vem. Porque esse conteúdo “perdido” pode fazer muita falta lá na 
frente, seja em um vestibular ou em outra coisa, Porque conteúdo mesmo ela está 
até recebendo, mas aprendendo não está aprendendo nada, e por mim, finalizava 
tudo esse ano e iniciava tudo do zero no ano que vem. 
 
 
 
 
Entrevista com Aluno (a). Entrevista realizada através de mensagem de texto na 
plataforma WhatsApp) 
Nome: Geovana 
Atualmente (cursa o 2º ano no ensino médio na instituição IFPA (Instituto Federal 
do Pará) na cidade de Santarém – Pará) 
 
 - distancia nesse período de 
pandemia? 
Resposta: Minha vivência no EAD tem sido complicada, pois nunca tive aula de 
forma remota e tenho que organizar meu tempo, criar um hábito de estudar 
sozinha, que antes eu não tinha, e criar um ambiente que me ajudasse a ser mais 
produtiva. Como tudo isso é novo para mim, comecei a estudar em casa por conta 
própria, para não ficar tão prejudicada. 
 
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos 
oferece? 
Resposta: Nesse tempo de aulas remotas pude perceber que apesar do 
crescimento constante da educação à distância, muitas escolas principalmente da 
rede pública, não tem estrutura para adaptar-se a essa prática. E muitos alunos 
da rede pública optam por abandonar os estudos ou reprovar, já que acabam 
ficando para trás e perdem a motivação. Ademais, outra lição importante a ser 
absorvida é que a escola não tem como fazer “tudo” sozinha, pois os alunos têm 
que dá o melhor de si, e o apoio e participação da família é indispensável para 
não desistirem, já que no Brasil as escolas acabam tendo que reeducar os alunos. 
 
 
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da 
educação, distância? 
Resposta: Para melhorar a educação é necessário haver uma assistência do 
governo para as escolas que tem mais precariedade, colocando um investimento 
para transformar a EAD em uma forma eficaz de aprendizado e não só pra 
cumprir carga horária. A escola tendo um apoio financeiro do governo pode ajudar 
os alunos que não tem condição de assistir aula devida falta de internet em sua 
residência. Além disso, seria ótimo criar canais de comunicação entre os pais e as 
 
 
escolas, para ambos compreenderem o lado da escola e aluno e fazerem isso 
funcionar. 
 
4- Qual sua percepção em relação aos métodos de ensino dos professores nesse 
período de pandemia? 
Resposta: Tenho alguns professores (2 ou 3) que tem uma metodologia muito 
boa, conseguem passar o conteúdo,fazem aula de forma online, deixam a aula 
em alguma plataforma (drive ou YouTube) para aqueles que não puderam ver no 
horário exato, disponibilizam textos para complementar, passam exercícios com 
um tempo bom para os alunos entregarem, alguns até fazem macetes para ajudar 
na fixação do conteúdo, além de manterem a comunicação para tirar a dúvida dos 
alunos. Porém, a maioria dos professores que tenho nunca deu aula de forma 
remota, são mais velhos e acostumados com a sala de aula e estão tentando 
aprender a esse novo método. Tenho outros professores que, simplesmente 
jogam o assunto e somem durante a semana toda, e isso prejudica os alunos que 
se esforçam. 
Vejo que tá sendo difícil para todos, ter que conciliar o ensino para os alunos, 
cuidar dos filhos e casa. Então, era bom considerar a ideia de disponibilizar 
cursos para esses professores com mais dificuldade e futuramente usar o EAD 
em todas as escolas, não só na pandemia, mas para ser uma alternativa 
facilitadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 
 
 
 
PALESTRA: 
“FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDU AÇÃO BÁSI A: UM PANORAMA DAS 
QUESTÕES FUNDAMENTAIS” 
 
 
 
 
 
 
 
AMALRIM OLIVEIRA DE SOUSA 
RA: 1920926 
 
 
 
 
 
POLO SAPIRANGA- RS 
2020 
 
 
 
Nome: Amalrim Oliveira de Sousa 
R A: 1920926 
Nome do polo: UNIP- Capacitar Sapiranga 
Curso: Licenciatura – Geografia 
Data: 28/09/2020 
 
 
Palestra: “Formação do professor da Educação Básica: Um panorama das 
questões fundamentais”. 
 
 De acordo com a Profª Bernadete Gatti, os cursos de Licenciaturas no Brasil 
abordam de maneira superficial as prárticas de ensino, o que impacta em uma série 
de consequências negativas no decorrer da graduação, e mais ainda durante a 
 “g é ” 
educadores, os adolescentes serão afetados de maneira negativa, porque há grande 
possibilidade da repetição das metodologiais tradicionais de ensino, às quais a 
educação brasileira está submetida. 
 Professor é a pedra angular de uma nação, além de formadores de 
verdadeiros cidadãos, a frase mencionada merece uma reflexão sobre a 
responsabilidade que os professores possuem para a criação de uma nação e 
sociedade com cidadãos críticos, mas pouco é discutido na qualidade da formação 
desses profissionais. Portanto, se observa que as licenciaturas estão cada vez 
formando mais alunos de maneira técnica, ao invés de prepará-los para atuar como 
professores. 
 A falta de dinamismo das metodologias empregadas durante a graduação dos 
professores, pelas instituições de ensino superior, tanto públicas quanto privadas, 
poderão influenciar negativamente nos métodos que empregarão quando 
licenciarem, dado que, se o estudante de licenciatura não possuir familiaridade 
mínima com dinâmicas, a possibilidade de criar ideias para despertar atenção dos 
adolescentes será menor, desse modo, mais dificuldades ele poderá encontrar para 
contextualizar os acontecimentos da atualidade, tornando as aulas 
desinteressantes. 
 A pandemia do corona vírus escancarou a fragilidade do sistema público 
escolar, porque ao mesmo tempo que as escolas privadas se adaptaram com novos 
 
 
modelos de ensino remoto, as públicas meramente apresentaram atividades 
simples, através de redes sociais, como o facebook e instagran. Por esta razão, 
muitos alunos carentes tiveram pouco ou nenhum acesso a essas atividades 
propostas pelas escolas públicas, pois, apesar de a internet está cada vez mais 
acessível, muitas famílias não dispõe de condições financeiras. Não cabe 
abrangermos aqui quais os investimentos direcionados à educação pública, somente 
expor a fragilidade que o ensino público enfrenta. 
 Não é de hoje que a educação em nosso país é desvalorizada, e 
consequentemente menos estudantes escolhem as licenciaturas como ramo de 
atuação, mesmo após graduados não desejam seguir carreira. A baixa valorização 
dos profissionais de educação, em especiífico de licenciaturas, a falta de segurança 
dos professores em algumas unidades federativas de nosso país, e frequentes 
atrasos no repasse do salário, são algumas das muitas questões que influenciam a 
não escolha da profissão. Ainda assim, somos apaixonados pela arte de ensinar, de 
transmitir os conhecimentos das ciências, e contribuir para formação de jovens, cada 
vez mais éticos e críticos, que cooperem e sejam atuantes na sociedade ao qual 
estiverem inseridos. 
 
Referências 
Palestra na plataforma Youtube, Bernardete Gatti : Formação do Professor da 
Educação Básica: Um panorama das questões fundamentais 
https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
Análise de um desafio atual: 
Como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da 
desigualdade educacional no Brasil? 
 
 
 
 
 
AMALRIM OLIVEIRA DE SOUSA 
RA: 1920926 
 
 
 
 
 
POLO SAPIRANGA- RS 
2020 
 
 
Como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da 
desigualdade educacional no Brasil? 
 
1. Introdução 
 A pandemia do COVID-19 revelou as fragilidades da educação 
brasileira, além de evidenciar a discrepância de ensino das escolas da rede 
pública com a rede privada. A qualidade de ensino da educação básica no 
Brasil não é prioridade para a maioria dos governantes atuais, e pouco foi pelos 
governos anteriores, para chegar a essa conclusão não é necessário que seja 
realizada por um nenhum especialista em educação. 
 Em uma pesquisa realizada pela OCDE (Organização para a 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para avaliar o nível da educação 
básica em diversas Nações, o Brasil desponta em apenas 57º posição no total 
de 79 nações. A partir dessa posição mensuramos a qualidade de ensino que 
os jovens estão recebendo. Ao falarmos sobre como disponibilizar padrões 
básicos e de qualidade para educação devemos analisar primeiramente a 
desigualdade social e econômica enraizada em nosso país, em que os jovens 
predominantemente negros e os jovens residentes das periferias são os mais 
prejudicados. 
 Ademais, existem tipos de desigualdades educacionais. Existe a 
desigualdade de não ter acesso ao sistema de ensino escolar, a padrões 
diferentes de qualidade, desigualdade de tratamento, oferta educacional, 
e a mais agravante que é desigualdade de conhecimentos adquiridos. 
 A qualidade de ensino, bem como manter padrões básicos devem ser 
destacadas em novas formulações de políticas públicas e de qualidade. A 
pandemia causou alteração na rotina da maioria das famílias, sem distinção de 
classe social, mas os estudantes da rede pública foram os mais afetados. 
Durante esse período, os professores empenharam-se e utilizaram diversos 
métodos de ensino, conforme os recursos disponíveis para ambos os lados 
(professores e alunos), a fim de procurar diminuir o impacto do distanciamento 
controlado em que impossibilitou a realização de aulas presenciais. 
 
 
 
2. Desenvolvimento 
 A atual situação que estamos presenciando em razão da propagação do 
COVID-19 tornou inviável a realização da rotina de aulas de forma presencial 
na maioria das Nações do mundo, por essa razão, e em virtude de proteger as 
pessoas, principalmente alunos e professores, o ensino na modalidade virtual 
foi uma das saídas encontradas e utilizadas em muitos países, inclusive no 
Brasil. 
 A sociedade em geral foi de alguma maneira impactada com essas 
alterações, seja de forma direta ou indireta. Porém, a pandemia evidenciou a 
precariedade do sistema público escolar brasileiro. Quando relembramos a 
história da educação em nosso país, distinguimos que sempre houve uma forte 
desigualdade de ensino, seja pela falta de acesso ao sistema escolar, ou a 
exclusão dentro do sistema,esses pontos explanaremos mais adiante, 
destacaremos algumas dificuldades que a rede pública está enfrentando nesse 
período turbulento de adaptação de aulas em ambientes virtuais. 
 De fato, as escolas privadas demonstraram que dispõe de melhor 
qualidade de ensino já algum tempo, mas a rede pública deveria está ao 
menos caminhando para esta direção, mas não estamos observando essa 
melhoria. Enquanto a rede privada oferece aos seus alunos ambientes 
modernos e com possibilidades reais de interações para prosseguir com o 
aprendizado continuado, as públicas mal oferecem de métodos de ensino a 
distância. Alguns relatos de estudantes e pais me levaram à percepção da falta 
de estrutura das escolas públicas quanto à organização de um modelo de 
ensino à distância e de qualidade. Um dos principais motivos mencionados foi 
que, a maioria dos jovens nunca dispôs ou conhecia o ensino EAD, e por isso 
enfrentaram grandes dificuldades para organizar seu tempo de estudo. Além de 
que alguns pais relataram que as ativid “ á ” 
que seus filhos não aprenderam nada de novo durante esse período. 
 Os professores de forma alguma devem ser apontados como os 
responsáveis pela ineficiência da qualidade da educação brasileira, que fora 
exteriorizada nesse momento de pandemia. A falta de políticas públicas 
combinado com o despreparo dos governantes e gestores são os principais 
responsáveis pela situação de descaso que estamos enfrentando, pois não 
priorizam investimentos e recursos financeiros na área de educação. Porém, 
 
 
vale ressaltar que a população escolhe seus governantes, mas a grande 
maioria dos candidatos apresentam discursos automáticos, e que se 
comprometem a reivindicar e executar maiores investimentos para à educação, 
e como bem sabemos, dificilmente cumprem com suas promessas de 
campanha. 
 Em uma pesquisa realizada em 2018 pelo Pisa (Programa 
Internacional de Avaliação de Estudantes), em que foram avaliados os 
critérios de leitura, ciências e matemática em 79 países, o Brasil ficou em 59ª 
posição. A prova foi aplicada aos alunos do 7º ano do ensino fundamental. 
Mesmo alcançando pontuação superior ao ano de 2015, ficamos abaixo da 
média mundial definida pela organização. Enquanto os países líderes 
pontuaram a média de 487 a 489 pontos, o Brasil chegou aos 413 pontos, 
e em contrapartida a China alcançou 577 pontos. A partir dessa pesquisa 
mensuramos o quanto a qualidade da educação brasileira encontra estagnada 
em relação à qualidade da educação básica, visto que países como Chile, 
Uruguai e Costa Rica obtiveram resultados superiores ao Brasil. 
Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,11
05435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml 
 
 Conforme informações acima houve progresso nos índices, mas ainda 
estamos longe da média global. Ao analisarmos a média pelas regiões do 
https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml
 
 
Brasil apenas em leitura, verificamos que as regiões Norte e Nordeste 
apresentam índices inferiores às demais, a Região Sul alcançou os melhores 
índices. 
Critério avaliado: Leitura 
 Norte - 392 pontos 
 Nordeste - 389 pontos 
 Sul - 432 pontos 
 Sudeste - 424 pontos 
 Centro-Oeste - 425 pontos 
 Ao observarmos a discrepância de resultados no comparativo das 
regiões, podemos atribuir à desigualdade socioeconômica como grande 
influenciadora para essa distância de resultados entre as regiões Norte e 
Nordeste com as demais, dado que os alunos com mais vulnerabilidade social, 
isto é, pertencentes a famílias de baixa renda, residentes de áreas de riscos 
como favelas, áreas de invasões e outras, têm menor infraestrutura que os 
jovens das regiões Sul e Sudeste. Apesar de existirem problemas sociais 
nessas regiões, são nas regiões Norte e Nordeste que esses dados são mais 
agravantes. Enquanto muitas vezes os alunos precisam trabalhar em um turno 
e estudar no outro para ajudar na renda familiar, e em muitas vezes os jovens 
não dispõe de infraestrutura básica para realizar seus estudos de maneira 
eficaz. 
 Além de todos os aspectos apresentados até o momento, devemos 
considerar as desigualdades educacionais no Brasil, em que podemos listar a 
desigualdade de não ter acesso ao sistema de ensino escolar, a de padrões 
diferentes de qualidade, desigualdade de tratamento, oferta educacional, e a 
desigualdade de conhecimentos adquiridos. 
 A desigualdade de não ter acesso ainda é um problema existente no 
país. De fato, a busca de tentar igualar o acesso à educação foi o foco de 
políticas púbicas no século passado, em que foi proporcionada a gratuidade e 
obrigatoriedade ao sistema educacional escolar. Porém, ainda existem muitos 
jovens que não conseguem frequentar as escolas, seja por não dispor de 
escolas nas proximidades como, por exemplo, os jovens ribeirinhos da 
Amazônia, em que não conseguem frequentar em razão das grandes 
 
 
distâncias, ou até mesmo a falta de estrutura de prédios para suportar a 
quantidade de alunos presentes naquela região. 
 A qualidade de ensino em todo o país não é a mesma, e conseguimos 
mensurar essa diferença através do gráfico das regiões apresentado 
anteriormente. De fato, não chegaremos à unidade de ensino em um curto 
período, porém, é preciso chegar ao nível mais aproximado possível no menor 
tempo, para que não haja favorecimento. Uma desigualdade está interligada a 
outra, por exemplo, os alunos que não dispõe de acesso não terão a mesma 
qualidade de ensino de alunos que tem equipamentos apropriados. 
 A oferta de ensino deveria ser igualitária para todos, mesmo com a 
criação das políticas como o FUNDEB e o Piso Salarial Profissional Nacional 
visando diminuir essa lacuna da desigualdade de tratamento, existe a 
precariedade dos prédios escolares, a falta de espaço apropriado para prática 
de esporte, falta de ambientes específicos como a videoteca, e ainda a falta de 
biblioteca. 
 Portanto, a falta de infraestrutura afeta diretamente a qualidade do 
ensino, e consequentemente haverá desigualdade no tratamento, porque nem 
todos os jovens terão as mesmas condições, e ainda pior, não haverá ofertas 
de vagas suficientes para a quantidade de jovens existentes. Todos os fatores 
mencionados afetarão diretamente na qualidade de conhecimento adquirido, 
pois professores mal remunerados não produzirão da mesma forma que 
professores bem remunerados, de fato que o fator financeiro não é motivo para 
a baixa qualidade, porém, é um agravante, e a partir desse ponto teremos a 
junção de todas as desigualdades apresentadas, e como resultado negativo 
ocorrerá à introdução de cidadãos despreparados para o mercado de trabalho, 
cidadãos com dificuldades em leitura e comunicação. 
 A partir dos dados e informações mencionados anteriormente 
conseguimos verificar o quanto a educação básica possui desigualdade no 
Brasil, porém devemos ser mais participativos com relação às políticas públicas 
de educação, pois somos responsáveis para cobrar de nossos governantes 
que foram eleitos pela democracia. Com cidadãos e participantes da sociedade 
ao qual estamos inseridos, devemos propor melhorias para à educação, e não 
somente enumerar os problemas, que bem sabemos que estão presentes. 
 
 
 Somente quando a maioria da sociedade se conscientizar de que os 
políticos eleitos são funcionários públicos e não privados, e que devem prestar 
contas das promessas de campanha, é que encaminharemos para um futuro 
com mais igualdade de ensino, no qual os alunos receberão conteúdos 
melhores elaborados, e possuirão as mesmas ferramentas e infraestruturaapresentarem melhores desempenhos. 
 Enquanto os investimentos não acontecem e à educação não for 
priorizada e mais valorizada no país, as desigualdades permanecerão fluindo 
negativamente. Cabe aos docentes e a administração escolar propor ideias que 
sejam capazes de atingir a maior quantidade de estudantes com as 
ferramentas e investimentos disponíveis. Os professores continuam sendo os 
“ ” b g 
dificuldades que esses profissionais enfrentam para levar o melhor conteúdo 
aos alunos. 
3. Conclusão 
 Apesar no ano atípico de 2020 causado em razão da pandemia mundial, 
ao qual a maioria dos países do mundo teve que se adaptar e se reinventar ao 
“ ” b á z í 
públicas de educação, e a desvalorização que os governos deixaram de 
conceder para a área educação não são impactos diretos desse ano. De fato 
houve consequências causadas por esse momento de distanciamento 
controlado, porém é incorreto atribuir baixa qualidade de ensino apenas para 
esse ano. 
 Os dados apresentados demonstraram o nível de educação que os 
alunos estão recebendo de acordo com os resultados apresentados na 
pesquisa realizada com os estudantes. Isso impactará negativamente em 
nossa sociedade, porque sempre é abordada a questão em sustentabilidade, e 
em refletir nossas ações sobre meio ambiente, e que tipo de planeta iremos 
deixar para as próximas gerações, mas não se ouve dizer que tipos de geração 
estão formando!! Precisamos pensar no hoje, pois de nada adianta pensar em 
futuro se a mudança não começar no hoje. 
 Professores sempre foram desvalorizados em nosso país, além de 
serem os culpados pelos resultados de muitos adolescentes. As escolas 
 
 
tornaram depósitos de crianças e jovens. Pais pouco se importam o que seus 
filhos aprendem ou deixam de aprender. Precisamos de mais políticas públicos 
de educação sim, mas também precisamos que toda a sociedade se uma em 
prol da educação. 
 
 
4. Referências 
 
http://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/education-pt/ 
DESIGUALDADE DE ESINO E POLÍTICAS PUBLICAS: 
http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-
considerado-nas-politicas-publicas/ 
DESIGUALDADES DE ENSINO: 
http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?p=727 
ARTIGO DE DESIGUALDADES DA EDU AÇÃO: O g “D g 
 : í úb ” G b 
Thomazinho, publicado em 30 de janeiro de 2017, encontra-se disponível em: 
http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-
considerado-nas-politicas-publicas/ 
RANKING MUNDIAL DE EDUCAÇÃO: 
https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,11
05435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-
educacao.shtml 
http://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/education-pt/
http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/
http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/
http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?p=727
http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/
http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/
https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml

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