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Nome: Amalrim Oliveira de Sousa R A: 1920926 Nome do polo: UNIP- Capacitar Sapiranga Curso: Licenciatura – Geografia Data: 11/10/2020 Entrevista com Professor (realizada por áudio, na rede social Instagram) Nome do Professor: Isaías Atualmente leciona em escola da rede privada e pública nas cidades de Novo Hamburgo e Sapiranga no estado Rio Grande do Sul. 1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? Resposta - Viver a educação nesse momento de pandemia tem sido único. Então, todos os professores quanto os alunos e famílias, todos nós estamos nos adaptando às situações que estão acontecendo, encontrando formas de lidar com o processo de aprendizagem, o processo de ensino, o processo de atividades remotas. Tudo isso é um novo memento “pra” educação, e que vai servir como ponte “pra gente”, e pensar sobre ações futuras, e sobre as possibilidades de estudos domiciliares. Então, tudo sem sido um desafio e uma novidade no contexto da educação. 2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? Resposta: Acredito que a principal lição que esse momento nos oferta é a autogestão do tempo. Então, pessoas que conseguiram se organizar, que conseguiram planejar seu tempo, provavelmente tem mais sucesso nas tarefas, sejam nas tarefas, remotas, nas atividades de casa, nas organizações pessoais. Esse momento nos ensina que mesmo em casa ou no trabalho, a autogestão do tempo é uma qualidade mais necessária, tanto para otimizar o tempo, quanto para aproveitá-lo, seja para aprendizagem, ou outras possibilidades de desenvolvimento de habilidades. 3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? Resposta: Sobre as minhas sugestões para esse momento. Então, acredito que “a gente” primeiramente precisa ter um olhar gentil à todas as situações, seja dos alunos, seja das famílias. Precisa repensar nos modelos de ensino-aprendizagem, e principalmente pra quem tem acessos precários ou restritos, porque isso implica muito. Então, talvez “a gente” precise começar pela estrutura, pra depois ter um olhar mais atendo ao pedagógico. E a partir do momento que se tem estrutura, “a gente” consegue pensar em alternativas eficazes para o processo de aprendizagem, mas são vários contextos que precisam de atenção. O primeiro de tudo, a infraestrutura na minha percepção, porque a aprendizagem acontece, mas todo mundo tem que ter estrutura para ter acesso à aprendizagem. 4 - Qual sua percepção em relação ao aprendizado dos alunos nesse período de ensino remoto? Resposta: Acredito que nada substitui a interação presencial, mas muitas coisas podem ser geridas através dos sistemas remotos. Então, sobre esse momento, acredito que “a gente” vem se desafiando, vem construindo novas pontes e novas formas de desenvolver habilidades. As formas que “a gente” conduz, e isso com certeza vão mudando, e que também no futuro vai mudar mais ainda. Então, acredito que à aprendizagem ocorra também através da digitalidades e/ou das virtualidades, e super de acordo com o aluno desse século. O grande problema da aprendizagem, nesse momento em geral, é a estrutura e infraestrutura. Porque todos deveriam ter uma infraestrutura satisfatória para conseguir ter acesso a essa aprendizagem que também ocorre nesse ambiente remoto. Entrevista com uma Mãe.(Realizada por áudio através do aplicativo WhatsApp) Nome: Maria (Mãe de aluna Eduarda, que frequenta os anos finais de uma escola da rede pública da cidade de Campo Bom, RS) 1- distancia nesse período de pandemia? Resposta: Percebo que está bem difícil pra ela acompanhar às aulas, porque ela tem muita dúvida sobre os conteúdos das disciplinas, e é muito difícil para esclarecer, porque nós já terminamos os estudos à muitos anos através, e não conseguimos ajudar nossa filha. 2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? Resposta: A minha principal lição que tenho desse momento é que, é impossível numa certa faixa de idade aprender à distância, porque as atividades enviadas dos professores é de baixa qualidade, e o interesse dos alunos também é pouco, e consequentemente não se aprende nada. 3- A partir dessas vivências, o que sug distancia. Resposta: Primeiro, melhorar a qualidade à distância, porque todo mundo tinha que ter estrutura pra poder participar das aulas, e muitos alunos não tem essa oportunidade. E outra que eu acho que o professor deveria obrigar os alunos a ligar a câmera pra verificar se eles estão realmente ali, atendo e participando, porque na maioria das vezes, “eles” ligam e nem ficam perto. 4- O período de aulas remotas trouxe benefício ou prejudicou os estudos dos seus filhos? Resposta: Eu acho que prejudicou por completo. Percebo que ela não tem interesse nenhum nos conteúdos, têm dificuldades para realizar os trabalhos. Em minha opinião, deveriam finalizar os estudos por esse ano, e começar tudo do zero ano que vem. Porque esse conteúdo “perdido” pode fazer muita falta lá na frente, seja em um vestibular ou em outra coisa, Porque conteúdo mesmo ela está até recebendo, mas aprendendo não está aprendendo nada, e por mim, finalizava tudo esse ano e iniciava tudo do zero no ano que vem. Entrevista com Aluno (a). Entrevista realizada através de mensagem de texto na plataforma WhatsApp) Nome: Geovana Atualmente (cursa o 2º ano no ensino médio na instituição IFPA (Instituto Federal do Pará) na cidade de Santarém – Pará) - distancia nesse período de pandemia? Resposta: Minha vivência no EAD tem sido complicada, pois nunca tive aula de forma remota e tenho que organizar meu tempo, criar um hábito de estudar sozinha, que antes eu não tinha, e criar um ambiente que me ajudasse a ser mais produtiva. Como tudo isso é novo para mim, comecei a estudar em casa por conta própria, para não ficar tão prejudicada. 2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? Resposta: Nesse tempo de aulas remotas pude perceber que apesar do crescimento constante da educação à distância, muitas escolas principalmente da rede pública, não tem estrutura para adaptar-se a essa prática. E muitos alunos da rede pública optam por abandonar os estudos ou reprovar, já que acabam ficando para trás e perdem a motivação. Ademais, outra lição importante a ser absorvida é que a escola não tem como fazer “tudo” sozinha, pois os alunos têm que dá o melhor de si, e o apoio e participação da família é indispensável para não desistirem, já que no Brasil as escolas acabam tendo que reeducar os alunos. 3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, distância? Resposta: Para melhorar a educação é necessário haver uma assistência do governo para as escolas que tem mais precariedade, colocando um investimento para transformar a EAD em uma forma eficaz de aprendizado e não só pra cumprir carga horária. A escola tendo um apoio financeiro do governo pode ajudar os alunos que não tem condição de assistir aula devida falta de internet em sua residência. Além disso, seria ótimo criar canais de comunicação entre os pais e as escolas, para ambos compreenderem o lado da escola e aluno e fazerem isso funcionar. 4- Qual sua percepção em relação aos métodos de ensino dos professores nesse período de pandemia? Resposta: Tenho alguns professores (2 ou 3) que tem uma metodologia muito boa, conseguem passar o conteúdo,fazem aula de forma online, deixam a aula em alguma plataforma (drive ou YouTube) para aqueles que não puderam ver no horário exato, disponibilizam textos para complementar, passam exercícios com um tempo bom para os alunos entregarem, alguns até fazem macetes para ajudar na fixação do conteúdo, além de manterem a comunicação para tirar a dúvida dos alunos. Porém, a maioria dos professores que tenho nunca deu aula de forma remota, são mais velhos e acostumados com a sala de aula e estão tentando aprender a esse novo método. Tenho outros professores que, simplesmente jogam o assunto e somem durante a semana toda, e isso prejudica os alunos que se esforçam. Vejo que tá sendo difícil para todos, ter que conciliar o ensino para os alunos, cuidar dos filhos e casa. Então, era bom considerar a ideia de disponibilizar cursos para esses professores com mais dificuldade e futuramente usar o EAD em todas as escolas, não só na pandemia, mas para ser uma alternativa facilitadora. LICENCIATURA EM GEOGRAFIA PALESTRA: “FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDU AÇÃO BÁSI A: UM PANORAMA DAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS” AMALRIM OLIVEIRA DE SOUSA RA: 1920926 POLO SAPIRANGA- RS 2020 Nome: Amalrim Oliveira de Sousa R A: 1920926 Nome do polo: UNIP- Capacitar Sapiranga Curso: Licenciatura – Geografia Data: 28/09/2020 Palestra: “Formação do professor da Educação Básica: Um panorama das questões fundamentais”. De acordo com a Profª Bernadete Gatti, os cursos de Licenciaturas no Brasil abordam de maneira superficial as prárticas de ensino, o que impacta em uma série de consequências negativas no decorrer da graduação, e mais ainda durante a “g é ” educadores, os adolescentes serão afetados de maneira negativa, porque há grande possibilidade da repetição das metodologiais tradicionais de ensino, às quais a educação brasileira está submetida. Professor é a pedra angular de uma nação, além de formadores de verdadeiros cidadãos, a frase mencionada merece uma reflexão sobre a responsabilidade que os professores possuem para a criação de uma nação e sociedade com cidadãos críticos, mas pouco é discutido na qualidade da formação desses profissionais. Portanto, se observa que as licenciaturas estão cada vez formando mais alunos de maneira técnica, ao invés de prepará-los para atuar como professores. A falta de dinamismo das metodologias empregadas durante a graduação dos professores, pelas instituições de ensino superior, tanto públicas quanto privadas, poderão influenciar negativamente nos métodos que empregarão quando licenciarem, dado que, se o estudante de licenciatura não possuir familiaridade mínima com dinâmicas, a possibilidade de criar ideias para despertar atenção dos adolescentes será menor, desse modo, mais dificuldades ele poderá encontrar para contextualizar os acontecimentos da atualidade, tornando as aulas desinteressantes. A pandemia do corona vírus escancarou a fragilidade do sistema público escolar, porque ao mesmo tempo que as escolas privadas se adaptaram com novos modelos de ensino remoto, as públicas meramente apresentaram atividades simples, através de redes sociais, como o facebook e instagran. Por esta razão, muitos alunos carentes tiveram pouco ou nenhum acesso a essas atividades propostas pelas escolas públicas, pois, apesar de a internet está cada vez mais acessível, muitas famílias não dispõe de condições financeiras. Não cabe abrangermos aqui quais os investimentos direcionados à educação pública, somente expor a fragilidade que o ensino público enfrenta. Não é de hoje que a educação em nosso país é desvalorizada, e consequentemente menos estudantes escolhem as licenciaturas como ramo de atuação, mesmo após graduados não desejam seguir carreira. A baixa valorização dos profissionais de educação, em especiífico de licenciaturas, a falta de segurança dos professores em algumas unidades federativas de nosso país, e frequentes atrasos no repasse do salário, são algumas das muitas questões que influenciam a não escolha da profissão. Ainda assim, somos apaixonados pela arte de ensinar, de transmitir os conhecimentos das ciências, e contribuir para formação de jovens, cada vez mais éticos e críticos, que cooperem e sejam atuantes na sociedade ao qual estiverem inseridos. Referências Palestra na plataforma Youtube, Bernardete Gatti : Formação do Professor da Educação Básica: Um panorama das questões fundamentais https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM LICENCIATURA EM GEOGRAFIA Análise de um desafio atual: Como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade educacional no Brasil? AMALRIM OLIVEIRA DE SOUSA RA: 1920926 POLO SAPIRANGA- RS 2020 Como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade educacional no Brasil? 1. Introdução A pandemia do COVID-19 revelou as fragilidades da educação brasileira, além de evidenciar a discrepância de ensino das escolas da rede pública com a rede privada. A qualidade de ensino da educação básica no Brasil não é prioridade para a maioria dos governantes atuais, e pouco foi pelos governos anteriores, para chegar a essa conclusão não é necessário que seja realizada por um nenhum especialista em educação. Em uma pesquisa realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para avaliar o nível da educação básica em diversas Nações, o Brasil desponta em apenas 57º posição no total de 79 nações. A partir dessa posição mensuramos a qualidade de ensino que os jovens estão recebendo. Ao falarmos sobre como disponibilizar padrões básicos e de qualidade para educação devemos analisar primeiramente a desigualdade social e econômica enraizada em nosso país, em que os jovens predominantemente negros e os jovens residentes das periferias são os mais prejudicados. Ademais, existem tipos de desigualdades educacionais. Existe a desigualdade de não ter acesso ao sistema de ensino escolar, a padrões diferentes de qualidade, desigualdade de tratamento, oferta educacional, e a mais agravante que é desigualdade de conhecimentos adquiridos. A qualidade de ensino, bem como manter padrões básicos devem ser destacadas em novas formulações de políticas públicas e de qualidade. A pandemia causou alteração na rotina da maioria das famílias, sem distinção de classe social, mas os estudantes da rede pública foram os mais afetados. Durante esse período, os professores empenharam-se e utilizaram diversos métodos de ensino, conforme os recursos disponíveis para ambos os lados (professores e alunos), a fim de procurar diminuir o impacto do distanciamento controlado em que impossibilitou a realização de aulas presenciais. 2. Desenvolvimento A atual situação que estamos presenciando em razão da propagação do COVID-19 tornou inviável a realização da rotina de aulas de forma presencial na maioria das Nações do mundo, por essa razão, e em virtude de proteger as pessoas, principalmente alunos e professores, o ensino na modalidade virtual foi uma das saídas encontradas e utilizadas em muitos países, inclusive no Brasil. A sociedade em geral foi de alguma maneira impactada com essas alterações, seja de forma direta ou indireta. Porém, a pandemia evidenciou a precariedade do sistema público escolar brasileiro. Quando relembramos a história da educação em nosso país, distinguimos que sempre houve uma forte desigualdade de ensino, seja pela falta de acesso ao sistema escolar, ou a exclusão dentro do sistema,esses pontos explanaremos mais adiante, destacaremos algumas dificuldades que a rede pública está enfrentando nesse período turbulento de adaptação de aulas em ambientes virtuais. De fato, as escolas privadas demonstraram que dispõe de melhor qualidade de ensino já algum tempo, mas a rede pública deveria está ao menos caminhando para esta direção, mas não estamos observando essa melhoria. Enquanto a rede privada oferece aos seus alunos ambientes modernos e com possibilidades reais de interações para prosseguir com o aprendizado continuado, as públicas mal oferecem de métodos de ensino a distância. Alguns relatos de estudantes e pais me levaram à percepção da falta de estrutura das escolas públicas quanto à organização de um modelo de ensino à distância e de qualidade. Um dos principais motivos mencionados foi que, a maioria dos jovens nunca dispôs ou conhecia o ensino EAD, e por isso enfrentaram grandes dificuldades para organizar seu tempo de estudo. Além de que alguns pais relataram que as ativid “ á ” que seus filhos não aprenderam nada de novo durante esse período. Os professores de forma alguma devem ser apontados como os responsáveis pela ineficiência da qualidade da educação brasileira, que fora exteriorizada nesse momento de pandemia. A falta de políticas públicas combinado com o despreparo dos governantes e gestores são os principais responsáveis pela situação de descaso que estamos enfrentando, pois não priorizam investimentos e recursos financeiros na área de educação. Porém, vale ressaltar que a população escolhe seus governantes, mas a grande maioria dos candidatos apresentam discursos automáticos, e que se comprometem a reivindicar e executar maiores investimentos para à educação, e como bem sabemos, dificilmente cumprem com suas promessas de campanha. Em uma pesquisa realizada em 2018 pelo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), em que foram avaliados os critérios de leitura, ciências e matemática em 79 países, o Brasil ficou em 59ª posição. A prova foi aplicada aos alunos do 7º ano do ensino fundamental. Mesmo alcançando pontuação superior ao ano de 2015, ficamos abaixo da média mundial definida pela organização. Enquanto os países líderes pontuaram a média de 487 a 489 pontos, o Brasil chegou aos 413 pontos, e em contrapartida a China alcançou 577 pontos. A partir dessa pesquisa mensuramos o quanto a qualidade da educação brasileira encontra estagnada em relação à qualidade da educação básica, visto que países como Chile, Uruguai e Costa Rica obtiveram resultados superiores ao Brasil. Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,11 05435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml Conforme informações acima houve progresso nos índices, mas ainda estamos longe da média global. Ao analisarmos a média pelas regiões do https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml Brasil apenas em leitura, verificamos que as regiões Norte e Nordeste apresentam índices inferiores às demais, a Região Sul alcançou os melhores índices. Critério avaliado: Leitura Norte - 392 pontos Nordeste - 389 pontos Sul - 432 pontos Sudeste - 424 pontos Centro-Oeste - 425 pontos Ao observarmos a discrepância de resultados no comparativo das regiões, podemos atribuir à desigualdade socioeconômica como grande influenciadora para essa distância de resultados entre as regiões Norte e Nordeste com as demais, dado que os alunos com mais vulnerabilidade social, isto é, pertencentes a famílias de baixa renda, residentes de áreas de riscos como favelas, áreas de invasões e outras, têm menor infraestrutura que os jovens das regiões Sul e Sudeste. Apesar de existirem problemas sociais nessas regiões, são nas regiões Norte e Nordeste que esses dados são mais agravantes. Enquanto muitas vezes os alunos precisam trabalhar em um turno e estudar no outro para ajudar na renda familiar, e em muitas vezes os jovens não dispõe de infraestrutura básica para realizar seus estudos de maneira eficaz. Além de todos os aspectos apresentados até o momento, devemos considerar as desigualdades educacionais no Brasil, em que podemos listar a desigualdade de não ter acesso ao sistema de ensino escolar, a de padrões diferentes de qualidade, desigualdade de tratamento, oferta educacional, e a desigualdade de conhecimentos adquiridos. A desigualdade de não ter acesso ainda é um problema existente no país. De fato, a busca de tentar igualar o acesso à educação foi o foco de políticas púbicas no século passado, em que foi proporcionada a gratuidade e obrigatoriedade ao sistema educacional escolar. Porém, ainda existem muitos jovens que não conseguem frequentar as escolas, seja por não dispor de escolas nas proximidades como, por exemplo, os jovens ribeirinhos da Amazônia, em que não conseguem frequentar em razão das grandes distâncias, ou até mesmo a falta de estrutura de prédios para suportar a quantidade de alunos presentes naquela região. A qualidade de ensino em todo o país não é a mesma, e conseguimos mensurar essa diferença através do gráfico das regiões apresentado anteriormente. De fato, não chegaremos à unidade de ensino em um curto período, porém, é preciso chegar ao nível mais aproximado possível no menor tempo, para que não haja favorecimento. Uma desigualdade está interligada a outra, por exemplo, os alunos que não dispõe de acesso não terão a mesma qualidade de ensino de alunos que tem equipamentos apropriados. A oferta de ensino deveria ser igualitária para todos, mesmo com a criação das políticas como o FUNDEB e o Piso Salarial Profissional Nacional visando diminuir essa lacuna da desigualdade de tratamento, existe a precariedade dos prédios escolares, a falta de espaço apropriado para prática de esporte, falta de ambientes específicos como a videoteca, e ainda a falta de biblioteca. Portanto, a falta de infraestrutura afeta diretamente a qualidade do ensino, e consequentemente haverá desigualdade no tratamento, porque nem todos os jovens terão as mesmas condições, e ainda pior, não haverá ofertas de vagas suficientes para a quantidade de jovens existentes. Todos os fatores mencionados afetarão diretamente na qualidade de conhecimento adquirido, pois professores mal remunerados não produzirão da mesma forma que professores bem remunerados, de fato que o fator financeiro não é motivo para a baixa qualidade, porém, é um agravante, e a partir desse ponto teremos a junção de todas as desigualdades apresentadas, e como resultado negativo ocorrerá à introdução de cidadãos despreparados para o mercado de trabalho, cidadãos com dificuldades em leitura e comunicação. A partir dos dados e informações mencionados anteriormente conseguimos verificar o quanto a educação básica possui desigualdade no Brasil, porém devemos ser mais participativos com relação às políticas públicas de educação, pois somos responsáveis para cobrar de nossos governantes que foram eleitos pela democracia. Com cidadãos e participantes da sociedade ao qual estamos inseridos, devemos propor melhorias para à educação, e não somente enumerar os problemas, que bem sabemos que estão presentes. Somente quando a maioria da sociedade se conscientizar de que os políticos eleitos são funcionários públicos e não privados, e que devem prestar contas das promessas de campanha, é que encaminharemos para um futuro com mais igualdade de ensino, no qual os alunos receberão conteúdos melhores elaborados, e possuirão as mesmas ferramentas e infraestruturaapresentarem melhores desempenhos. Enquanto os investimentos não acontecem e à educação não for priorizada e mais valorizada no país, as desigualdades permanecerão fluindo negativamente. Cabe aos docentes e a administração escolar propor ideias que sejam capazes de atingir a maior quantidade de estudantes com as ferramentas e investimentos disponíveis. Os professores continuam sendo os “ ” b g dificuldades que esses profissionais enfrentam para levar o melhor conteúdo aos alunos. 3. Conclusão Apesar no ano atípico de 2020 causado em razão da pandemia mundial, ao qual a maioria dos países do mundo teve que se adaptar e se reinventar ao “ ” b á z í públicas de educação, e a desvalorização que os governos deixaram de conceder para a área educação não são impactos diretos desse ano. De fato houve consequências causadas por esse momento de distanciamento controlado, porém é incorreto atribuir baixa qualidade de ensino apenas para esse ano. Os dados apresentados demonstraram o nível de educação que os alunos estão recebendo de acordo com os resultados apresentados na pesquisa realizada com os estudantes. Isso impactará negativamente em nossa sociedade, porque sempre é abordada a questão em sustentabilidade, e em refletir nossas ações sobre meio ambiente, e que tipo de planeta iremos deixar para as próximas gerações, mas não se ouve dizer que tipos de geração estão formando!! Precisamos pensar no hoje, pois de nada adianta pensar em futuro se a mudança não começar no hoje. Professores sempre foram desvalorizados em nosso país, além de serem os culpados pelos resultados de muitos adolescentes. As escolas tornaram depósitos de crianças e jovens. Pais pouco se importam o que seus filhos aprendem ou deixam de aprender. Precisamos de mais políticas públicos de educação sim, mas também precisamos que toda a sociedade se uma em prol da educação. 4. Referências http://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/education-pt/ DESIGUALDADE DE ESINO E POLÍTICAS PUBLICAS: http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser- considerado-nas-politicas-publicas/ DESIGUALDADES DE ENSINO: http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?p=727 ARTIGO DE DESIGUALDADES DA EDU AÇÃO: O g “D g : í úb ” G b Thomazinho, publicado em 30 de janeiro de 2017, encontra-se disponível em: http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser- considerado-nas-politicas-publicas/ RANKING MUNDIAL DE EDUCAÇÃO: https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,11 05435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a- educacao.shtml http://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/education-pt/ http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/ http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/ http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?p=727 http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/ http://econoeduc.com.br/2017/01/desigualdade-na-educacao-um-ponto-a-ser-considerado-nas-politicas-publicas/ https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2019/12/03/internas_educacao,1105435/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml
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