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Resumo de Periodontia

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Periodontia 
 
ANATOMIA E HISTOLOGIA DO 
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO 
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO 
Composto pelo Ligamento Periodontal, Cemento 
e Osso. 
O propósito do periodonto de sustentação é dar 
suporte aos dentes durante a mastigação. 
Deve haver equilíbrio entre as forças oclusais e as 
estruturas periodontais. 
Se houver quebra deste equilíbrio, como o desuso, 
o periodonto se atrofia. Se houver sobrecarga, 
haverá processos patológicos. 
LIGAMENTO PERIODONTAL 
Estrutura de tecido conjuntivo que recobre a raiz e 
a liga ao osso. É contínuo ao tecido conjuntivo 
gengival. É visível na radiografia como uma linha 
radiolúcida que circunda a raiz e sua largura é da 
0,1mm a 0,25mm, dependendo da idade e 
funcionalidade do dente, sendo maior para 
dentes em função pesada e menor para dentes 
não erupcionados ou sem antagonistas. 
Seu principal objetivo é a ancoragem do dente, e 
isto é dado por fibras de colágeno que prendem 
o cemento da raiz ao osso alveolar. 
A maioria das fibras do ligamento é organizada 
em feixes denominado Grupo de Fibras Principais, 
e são os elementos mais importantes do 
ligamento. São compostas principalmente de 
colágeno tipo I (80%). As fibras principais são 
classificadas de acordo com sua localização e 
inserção. São onduladas no seu curso, 
atravessando o espaço entre a raiz e parede do 
osso alveolar. 
PRINCIPAIS FIBRAS DO LIGAMENTO 
ALVEOLAR 
✓ Crista alveolar: previnem a extrusão do 
dente e oferecem oposição às forças 
laterais. 
✓ Horizontais: oposição às forças laterais. 
✓ Oblíquas: suportam o impacto vertical das 
forças de mastigação. 
✓ Inter radiculares: presentes em áreas de 
furca, previnem a inclinação e extrusão. 
✓ Apicais: previnem a inclinação e extrusão, 
protegem vasos e nervos que suprem o 
dente; só presentes em raízes com 
rizogênese completa. 
ELEMENTOS CELULARES DO LIGAMENTO 
PERIODONTAL 
✓ Células do tecido conjuntivo; 
✓ Restos epiteliais; 
✓ Células de defesa; 
✓ Células associadas com elementos 
neurovasculares. 
CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO 
✓ Fibroblastos são as mais frequentes, 
localizam-se ao longo das fibras principais. 
✓ Sintetizam colágeno e degradam fibras 
colágenas antigas. Assim, a renovação 
(turnover) do colágeno parece ser 
regulada pelos fibroblastos. 
✓ Osteoblastos, cementoblastos, 
osteoclastos e odontoclastos também 
podem ser encontrados. 
RESTOS EPITELIAIS 
Restos epiteliais de Malassez, distribuídos próximos 
ao cemento, são considerados remanescentes da 
Periodontia 
 
bainha epitelial de Hertwig. Podem estar 
distribuídos em toda a extensão do ligamento 
periodontal. Se calcificados, dão origem aos 
cementículos. Se estimulados, se proliferam, 
podendo participar na formação de cistos 
periapicais e radiculares laterais. 
CÉLULAS DE DEFESA E CÉLULAS ASSOCIADAS 
A ELEMENTOS NEUROVASCULARES 
São similares às células encontradas em outros 
tecidos conjuntivos (macrófagos, mastócitos e 
eosinófilos). 
FIBRAS DE SHARPEY 
As fibras principais do ligamento periodontal se 
inserem no cemento e osso alveolar. A esta 
porção inserida é dado o nome de fibras de 
Sharpey. 
SUSBTÂNCIA FUNDAMENTAL 
Presente em grande quantidade no ligamento 
periodontal, com alto conteúdo de água, 
preenche espaços entre fibras e células. 
FUNÇÕES DO LIGAMENTO PERIODONTAL 
1. Transmitir forças oclusais para o osso: na 
mastigação, imprime-se uma força de 110 
a 140 Kg/f. O ligamento amortece o 
impacto e o distribui. 
2. União dente/osso: dada pelas fibras de 
Sharpey. 
3. Manter os tecidos gengivais: na porção 
coronária, o ligamento é contínuo com o 
conjuntivo da gengiva. 
4. Resistência a impactos: capacidade de 
absorver choques. 
5. Abrigar vasos e nervos 
6. Função formadora e remodeladora: o 
ligamento abriga células que atuam na 
formação e remodelação do cemento e 
osso alveolar. 
7. Função nutricional e sensorial: proporciona 
nutrientes para o cemento, osso e gengiva. 
É responsável pela drenagem linfática. 
Aloja grande número de fibras nervosas 
sensoriais (sensação tátil, de pressão e de 
dor) 
O ligamento periodontal depende de estímulos 
dados pela função oclusal para preservar sua 
estrutura. Dentro de limites fisiológicos, ele aceita 
aumento de trabalho e sua adaptação se dá pelo 
fortalecimento das fibras de Sharpey 
(alargamento, espessamento dos feixes ou 
aumento do número). Pelo desuso, as fibras se 
enfraquecem terminando por se colocarem 
paralelas à superfície radicular. 
O ligamento periodontal, o cemento e o osso 
alveolar são tecidos dinâmicos que 
constantemente se adaptam a estados funcionais 
alterados e ao atrito dos dentes. 
CEMENTO 
Tecido calcificado que recobre externamente as 
raízes dos dentes. 
TIPOS DE CEMENTO 
- Acelular ou primário 
- Celular ou secundário 
ACELULAR OU PRIMÁRIO 
É o primeiro a ser formado. Recobre o terço 
cervical / metade da raiz e não contém células. 
Periodontia 
 
É formado antes que o dente alcance o plano 
oclusal, quando o processo de formação é lento, 
permitindo o afastamento dos cementoblastos 
antes que haja a calcificação. É constituído, na 
maior parte, pelas fibras de Sharpey. 
CELULAR OU SECUNDÁRIO 
Localiza-se aproximadamente da metade 
radicular para apical. É formado após a raiz 
alcançar o plano oclusal. A calcificação da matriz 
ocorre antes que os cementoblastos se afastem, 
ficando células aprisionadas (cementócitos, que 
se comunicam entre si). 
QUAL É A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DOS 
CEMENTÓCITOS? 
Quando contaminados, são denominados 
grânulos patológicos. 
FIBRAS COLÁGENAS 
FIBRAS DE SHARPEY 
Extrínsecas, são as porções aprisionadas das fibras 
principais do ligamento periodontal. 
São formadas por fibroblastos. 
FIBRAS QUE PERTENCEM À MATRIZ DO 
CEMENTO 
Intrínsecas. 
São produzidas por cementoblastos. 
 
O cemento não é vascularizado, sendo nutrido 
pelo ligamento periodontal. 
Os dois tipos de cemento são dispostos em lamelas 
separadas por linhas incrementais, paralelas ao 
longo eixo da raiz. Disposto em lamelas, separado 
por linhas incrementais. 
JUNÇÃO AMELO CEMENTÁRIA 
✓ Cemento recobre o esmalte 60% dos casos 
✓ União topo a topo 
✓ Não há união entre cemento e esmalte (há 
sensibilidade) 
✓ Esmalte invade o cemento 
FUNÇÕES DO CEMENTO 
1. Ancorar o dente ao alvéolo: através das 
fibras do ligamento periodontal 
2. Compensar o desgaste oclusal: através de 
seu contínuo crescimento. 
A deposição do cemento é contínua e sua 
espessura vai aumentando com a idade. 
Hipercementose (hiperplasia cementária): grande 
espessamento do cemento. 
REABSORÇÃO E REPARAÇÃO DO 
CEMENTO 
REABSORÇÃO 
Evento comum, pode ocorrer devido a causas 
locais, sistêmicas ou idiopáticas. 
ANQUILOSE 
Fusão do cemento e osso alveolar com 
obliteração do ligamento periodontal. 
Ocorre em dentes com reabsorção de cemento, 
podendo ser uma forma anormal de reparação. 
OSSO ALVEOLAR 
PROCESSO ALVEOLAR 
Periodontia 
 
Porção da maxila e mandíbula que forma e 
suporta os alvéolos dentários. 
É formado quando o dente está em erupção, 
para promover inserção óssea para o ligamento 
periodontal em formação. 
CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO ALVEOLAR 
✓ Osso alveolar (lâmina dura, osso alveolar 
propriamente dito, lâmina cribiforme, osso 
fasciculado); 
✓ Trabéculas medulares 
✓ Cortical externa. 
A parede do alvéolo (osso alveolar) mostra a 
resposta às forças oclusais, onde osteoblastos 
estão presentes em área de tensão e osteoclastos 
em área de pressão. 
PERIÓSTEO E ENDÓSTEO 
PERIÓSTEO 
Camada interna de células com potencial de se 
diferenciarem em osteoblastos, e camada 
externa rica em vasos sanguíneos e nervos, 
composta por fibras colágenas e fibroblastos. 
OSSO MEDULAR 
✓ (Trabéculas + endósteo) 
✓ Forças oclusais reduzidas levam à redução 
no número e espessura das trabéculas. 
✓ O osso medular é formado por trabéculas 
e endósteo. 
✓Há grande variação no padrão trabecular, 
e ele é afetado por forças oclusais. 
✓ O osso medular está em constante 
mudança devido à reabsorção e 
formação. 
FENESTRAÇÕES E DEISCÊNCIAS 
Áreas de raiz sem osso e recobertas por periósteo 
e gengiva. 
Acometem 20% dos dentes, de causa 
desconhecida, podem complicar a cirurgia 
periodontal planejada. 
PERIODONTO 
Peri: em torno de 
Odonto: dente 
A principal função do periodonto é inserir o dente 
no tecido ósseo dos maxilares e manter a 
integridade da mucosa mastigatória da cavidade 
oral. 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA 
PERIODONTIA / ANATOMIA E HISTOLOGIA 
DO PERIODONTO PROTEÇÃO. 
As doenças periodontais acometem a espécie 
humana desde os primórdios da história. Nos 
escritos antigos, tanto a presença de cálculo 
quanto problemas sistêmicos eram apontados 
como causadores de desordem periodontal. 
(Carranza. N., Periodontia) 
INFECÇÃO FOCAL 
Pierre Fauchard (1728) “Pai da Odontologia 
Moderna” 
Se conhecia apenas uma única doença dos 
tecidos de suporte dos dentes: a piorréia. Há 
menção ao tratamento da DP, com textos 
ilustrados e instrumentação específica. 
✓ Os primeiros instrumentos raspadores 
(1940); 
Periodontia 
 
✓ Os achados iniciais do tártaro; 
✓ As primeiras escovas dentárias. 
O QUE ESTUDA A PERIODONTIA? 
As estruturas situadas ao redor do dente. 
Peri (ao redor). 
A principal função do periodonto é inserir o dente 
no tecido ósseo dos maxilares e manter a 
integridade da mucosa mastigatória da cavidade 
oral. 
ESTRUTURA DE PERIODONTO 
O periodondo é composto ou subdividido em: 
Periodonto de Proteção e Sustentação. 
PERIODONTO DE PROTEÇÃO 
ESTRUTURAS 
1. Gengiva marginal ou livre 
2. Gengiva inserida 
3. Gengiva Interdentária. 
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO 
ESTRUTURAS 
✓ Cemento 
✓ Ligamento Periodontal 
✓ Osso Alveolar 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE 
NORMALIDADE DO PERIODONTO 
GENGIVA MARGINAL LIVRE 
Circunda os dentes em forma de colarinho (topo 
da crista gengival ao sulco marginal. 
Apresenta largura ao redor de 1mm e forma a 
parede de tecido mole do sulco gengival. 
SULCO GENGIVAL 
Fenda rasa ou espaço em torno do dente limitado 
de um lado pela superfície dentária e de outro 
pelo epitélio que reveste a gengiva livre ou 
marginal. Na gengiva clinicamente normal, em 
cortes histológicos, a profundidade desse sulco 
está em torno de 1,8 mm. A profundidade de 
sondagem de um sulco gengival clinicamente 
normal é de 2 a 3 mm. 
SULCO OU RANHURA MARGINAL 
Encontrado em 50% dos casos. É uma depressão 
rasa que separa a gengiva marginal da inserida. 
GENGIVA INSERIDA 
Do sulco marginal à junção mucogengival. É firme, 
resiliente e firmemente aderida ao periósteo do 
osso alveolar. Na face vestibular, é maior na 
região dos incisivos e menor nos segmentos 
posteriores. Na face lingual da mandíbula, a 
gengiva inserida termina na junção da mucosa 
alveolar lingual. Não se visualiza junção muco 
gengival. A superfície palatina da gengiva inserida 
da maxila une-se imperceptivelmente à mucosa 
palatina. 
JUNÇÃO MUCOGENGIVAL 
Linha divisória entre a gengiva inserida e mucosa 
alveolar. 
MUCOSA ALVEOLAR 
De cor escura e superfície lisa. 
GENGIVA INTERDENTÁRIA 
Periodontia 
 
Ocupa o espaço interproximal situado abaixo da 
área de contato dentário. 
A forma da gengiva interdentária ou papila 
interdental é determinada pelas formas dos 
pontos ou superfícies de contato entre os dentes, 
pela largura da superfície proximal e pela 
anatomia da junção cemento esmalte. Pode ter 
forma piramidal ou COL (epitélio delgado não 
queratinizado). 
O COL: Concavidade, determinada pelas áreas 
de contato dos dentes vizinhos. 
As bordas laterais e a ponta das papilas 
interdentárias são formadas pela gengiva 
marginal dos dentes adjacentes. A porção 
intermediária é de gengiva inserida. 
Se existe diastema, a gengiva está firmemente 
aderida ao osso, formando uma superfície lisa sem 
papila interdentária. 
✓ Cor: rósea ou rosa pálido 
✓ Tamanho: altura e espessura, variável entre 
indivíduos e região bucal 
✓ Contorno: Em arco. A anatomia dos arcos 
dependerá da forma do dente, seu 
alinhamento e tamanho do espaço 
interproximal. 
✓ Forma: em lâmina de faca 
✓ Consistência: a gengiva inserida é 
fortemente aderida ao osso subjacente, 
pontilhada (casca de laranja. A gengiva 
inserida é pontilhada, a marginal não é. O 
pontilhado é uma forma de reforço 
funcional. 
A mucosa alveolar é elástica. 
A gengiva marginal é móvel. 
✓ Posição: nível da gengiva marginal em 
relação junção amelo-cementária 
✓ Ausência de sangramento: uma gengiva 
clinicamente normal não existe 
sangramento gengival 
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 
GENGIVA 
É tecido conjuntivo recoberto por epitélio 
escamoso estratificado. 
TIPOS DE EPITÉLIO 
QUERATINIZADO 
Camada superficial de ortoqueratina. Estrato 
granuloso definido, sem núcleo no estrato córneo. 
(lábio). 
PARAQUERATINIZADO 
É o de maior incidência. Sem estrato granuloso, 
estrato córneo com núcleo. 
NÃO QUERATINIZADO 
Sem estrato granuloso e córneo. 
 
Os epitélios para e não queratinizados são 
considerados estádios intermediários de 
maturação, onde poderá haver maturação em 
condições patológicas ou fisiológicas específicas. 
O epitélio se une ao conjuntivo pela membrana 
basal. 
O Epitélio que cobre a gengiva é classificado em: 
✓ Epitélio Oral 
✓ Epitélio Do Sulco 
✓ Epitélio Juncional 
Periodontia 
 
EPITÉLIO ORAL 
Reveste a crista e a superfície externa da gengiva 
marginal e a superfície da gengiva inserida. Perde 
sua queratinização quando entra em contato 
com a superfície do dente. 
Paraqueratinizado em sua maioria. 
EPITÉLIO DO SULCO 
Não é aderido ao dente e reveste o sulco 
gengival. Epitélio escamoso estratificado fino, não 
queratinizado, que se estende desde o limite 
coronário do epitélio juncional até a crista da 
margem gengival. Se exposto à cavidade oral, se 
queratiniza. 
EPITÉLIO JUNCIONAL 
É aquele que promove a união da gengiva ao 
dente. Faixa em formato de colar de epitélio 
escamoso estratificado não queratinizado. Seu 
comprimento varia de 0,25 a 1,35 mm. Pode se 
inserir em esmalte ou cemento. Está aderido à 
superfície dentária (aderência epitelial) por meio 
de uma lâmina basal interna, e ao tecido 
conjuntivo através de uma lâmina basal externa. 
A lâmina basal consiste de uma lâmina densa 
(adjacente ao esmalte) e uma lâmina lúcida, 
onde estão aderidos os hemidesmossomas. Suas 
células produzem lamininas (glicoproteínas - 
fazem adesão). Além dos hemidesmossomos, a 
aderência do epitélio juncional ao dente é 
reforçada pelas fibras gengivais, que apertam a 
gengiva marginal contra a superfície dentária. 
 
Por essa razão, o epitélio juncional e as fibras 
gengivais são consideradas uma unidade 
funcional: UNIDADE DENTOGENGIVAL. 
O limite entre o epitélio oral e o tecido conjuntivo 
subjacente segue um curso ondulado. 
As partes de tecido conjuntivo que se projetam no 
epitélio são chamadas papilas do tecido 
conjuntivo e são separadas entre si pelas cristas 
epiteliais. 
O Periodonto de proteção tem aspecto 
pontilhado “casca de laranja” é devido à fusão 
das cristas epiteliais com papilas do tecido 
conjuntivo. 
COMPONENTES CELULARES DO EPITÉLIO 
GENGIVAL 
✓ Queratinócitos 
✓ Células de Langerhans (fagócitos) 
✓ Células de Merckel (terminações de fibras 
nervosas / sensibilidade tátil) 
✓ Melanócitos 
Através de mitoses, os queratinócitos migram da 
camada basal para a superfície: proliferação. 
À medida que ele vem da camada basal para a 
superfície ocorre a queratinização: diferenciação. 
Para o queratinócito sair da camada basal e 
atingir a camada córnea do epitélio oral leva em 
torno de 10 a 12 dias (experimentos com animais). 
Células, na maioria queratinócitos, vão se 
achatando à medida que se aproximam da 
superfície. 
Pode apresentar combinaçõesdos 3 tipos de 
epitélio, mas prevalece o epitélio escamoso 
estratificado paraqueratinizado. 
SULCO GENGIVAL 
Periodontia 
 
Na gengiva clinicamente normal, em cortes 
histológicos, a profundidade desse sulco está em 
torno de 1,8 mm. A profundidade de sondagem 
de um sulco gengival clinicamente normal é de 2 
a 3 mm. 
PORQUE A PROFUNDIDADE DO SULCO 
GENGIVAL HISTOLÓGICO NÃO É IGUAL AO 
SULCO CLÍNICO, QUANDO À SONDAGEM? 
À sondagem, em gengiva normal, o epitélio 
juncional pode se desprender. 
FLUIDO GENGIVAL 
O sulco gengival contém um fluido que exuda 
dentro do sulco. É proveniente do conjuntivo 
gengival. Com o fluido são expelidos os neutrófilos, 
que é a primeira linha de defesa frente à agressão. 
FUNÇÕES DO FLUIDO GENGIVAL 
✓ Lavar o sulco 
✓ Melhorar a adesividade do epitélio ao 
dente 
✓ Propriedades antimicrobianas 
✓ Ativar anticorpos 
No fluido gengival de grávidas com doença 
periodontal, há grande quantidade de 
prostaglandina, que é um potente indutor do 
parto prematuro. 
TECIDO CONJUNTIVO GENGIVAL 
Conhecido como lâmina própria. Apresenta-se 
com duas camadas: papilar, junto ao epitélio, e 
reticular, adjacente ao periósteo do osso alveolar. 
O elemento celular preponderante é o fibroblasto, 
que são encontrados entre os feixes de fibras 
colágenas. Eles sintetizam e degradam colágeno. 
Também são encontrados mastócitos, 
macrófagos e histiócitos. 
COLÁGENO TIPO I 
Forma o corpo do tecido conjuntivo e garante 
resistência e tensão ao tecido gengival. 
Formam as fibras gengivais, que podem ser 
classificadas em: 
1. Fibras dentogengivais 
2. Fibras circulares 
3. Fibras transeptais 
As fibras tem por sua vez a função de: 
1. Comprimir a gengiva de encontro ao 
dente 
2. Dar rigidez para que não haja 
deslocamento na mastigação 
3. Unir gengiva marginal ao cemento e 
gengiva inserida 
FIBRAS TRANSEPTAIS 
São classificadas, algumas vezes, junto com as 
fibras principais do ligamento periodontal. 
Extendem-se interproximalmente sobre a crista 
alveolar e estão inseridas no cemento de dentes 
adjacentes. 
Impedem que haja perda de contato entre eles. 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO, LINFÁTICO E 
NERVOS 
DE ONDE VEM O SUPRIMENTO SENGUÍNEO QUE 
IRRIGA O PERIODONTO DE PROTEÇÃO? 
1. Vasos do ligamento periodontal 
2. Arteríolas que emergem da crista do septo 
interdentário 
Periodontia 
 
3. Arteríolas supraperiósticas 
DRENAGEM LINFÁTICA 
É feita pelos linfáticos do tecido conjuntivo das 
papilas, segue pelo periósteo, indo para os 
nódulos linfáticos regionais. 
Os vasos linfáticos próximos ao epitélio juncional se 
estendem em direção ao ligamento periodontal. 
INERVAÇÃO 
Fibras provenientes do ligamento periodontal, 
nervo palatino, nervo bucal e nervo lingual. 
PERIODONTIA E BIOSSEGURANÇA 
Conjunto de medidas que visa proteger de 
doenças transmissíveis os profissionais, professores, 
alunos e funcionários em um ambiente de 
trabalho clínico de uma área da saúde. 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
Processos e precauções para controlar a 
propagação de uma infecção. 
A cavidade bucal contém maior carga e melhor 
diversidade bacteriana do que as outras áreas do 
corpo humano. 
Saliva ou o biofilme podem obter vírus 
clinicamente significativos (HIV, hepatite, herpes, 
influenza, SARS – cov), além de bactérias 
patogênicas. 
A prática odontológica requer uso de uma 
variedade de artigos perfurocortantes. 
Geração de aerossóis e gotículas contaminadas 
por microrganismos – via de transmissão dos 
microrganismos. 
CLASSIFICAÇÃO SE BASEIA NO RISCO DE 
TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS E NOS 
PROCEDIMENTOS REALIZADOS 
✓ Alto nível: paciente isolado de todo 
contato com profissionais da saúde ou 
membros da família. Pacientes com 
infecções que se transmitidas são fatais. 
✓ Nível médio: utilização de barreiras de 
proteção, risco de infecção é baixo, mas 
possível. Fluídos, sengue e saliva podem 
transmitir agentes etiológicos/ infecciosos. 
Paciente pode ser assintomático: tratar todos os 
pacientes e fluídos corporais potencialmente 
infecciosos com as mesmas precauções. 
MEDIDAS UNIVERSAIS DE GESTÃO DE 
QUALIDADE E BIOSSEGURANÇA 
✓ Estrutura organizacional definidas; 
✓ Manual e documentos com 
procedimentos em biossegurança; 
✓ Programa de capacitação da equipe; 
✓ Uso de equipamentos de proteção 
coletiva é individualizada; 
✓ Monitoramento ambiental; 
✓ Lavagem das mãos; 
✓ Prevenção de exposição de sangue e 
fluidos orgânicos; 
✓ Prevenção contra acidentes que 
envolvem instrumentos perfuro cortantes. 
RISCO EM LABORATÓRIO 
1. Físico; 
2. Biológico; 
3. Químico. 
FÍSICO 
✓ Equipamentos; 
Periodontia 
 
✓ Radiações ionizantes; 
✓ Radiações não ionizantes; 
✓ Pressões anormais; 
✓ Umidade e temperatura extremas; 
✓ Ruídos e vibrações. 
BIOLÓGICO 
Decorrentes da exposição à produtos animais, 
vegetais e microrganismos. 
Acidentes biológicos: risco real ou potencial para 
o homem e para o meio ambiente. 
CARACTERÍSTICAS PECULIARES DOS AGENTES 
MICROBIOLÓGICOS 
✓ Grau de patogenicidade; 
✓ O poder de invasão; 
✓ A resistência a processos de esterilização; 
✓ A virulência; 
✓ A capacidade mutagênica. 
VEÍCULOS PARA AGENTES QUE OFERECEM 
RISCOS BIOLÓGICOS 
✓ Aerossóis 
✓ Poeira 
✓ Alimentos 
✓ Amostras biológicas 
✓ Instrumentos 
✓ Água 
✓ Culturas 
Descontaminação das regiões de trabalho com 
álcool 70%, ácido par acético, clorexidina 4%. 
✓ Invólucros em todas as regiões tocadas 
com luvas contaminadas; 
✓ Descontaminação do instrumental; 
✓ Descontaminação das superfícies; 
✓ Descartes de materiais em locais corretos. 
VIAS DE PENETRAÇÃO POR 
MICRORGANISMOS 
VIA CUTÂNEA 
Picada com agulhas contaminas – 
recapeamento; 
Corte ou perfuração por vidraria quebrada ou por 
instrumentos perfurocortantes contaminados. 
VIA OCULAR 
Contaminação da mucosa conjuntival: 
Lançamentos de gotículas ou aerossóis de 
material infectante nos olhos; 
Contato dos olhos com oculares de microscópios 
ou de aparelhos ópticos. 
INFECÇÃO CRUZADA 
A passagem de um agente etiológico de uma 
doença, de um indivíduo para outro susceptível; 
✓ De paciente para o pessoal odontológico; 
✓ Do pessoal odontológico para o paciente; 
✓ De paciente para paciente via pessoal 
odontológico; 
✓ De paciente para paciente por intermédio 
de instrumentos e equipamentos não 
esterilizados. 
ANTISSEPSIA 
Uso de agentes químicos na pele ou outros tecidos 
vivos para inibir ou eliminar micróbios. Não implica 
ação esporicida. 
DESISNFECÇÃO 
Uso de procedimentos físicos ou agentes químicos 
para destruir a maioria das formas microbianas. 
Periodontia 
 
Esporos bacterianos e outros microrganismos 
relativamente resistente podem permanecer 
viáveis. 
Os desinfetantes são divididos em agentes de alto, 
intermediário e baixo nível. 
ESTERILIZAÇÃO 
Uso de procedimentos físicos ou agentes químicos 
pata destruir todas as formas microbianas, 
inclusive esporos bacterianos. 
INSTRUMENTAL E AFIAÇÃO 
Divididos em: 
✓ Manual; 
✓ Elétrico: ultrassônico; 
INSTRUMENTAL PERIODONTAL 
REQUISITOS 
a. Delicado, confortável, forma adequada; 
b. Rígido (sem ser grosseiro); 
c. Permitir manipulação e liberdade de 
movimento; 
d. Ponta ativa compatível com o cabo; 
e. Afiação rápida e fácil. 
SÃO DESENHADOS COM FINALIDADES 
ESPECÍFICAS 
✓ Remoção de cálculo dental; 
✓ Acabamento e polimento dentário; 
✓ Cirurgias periodontais; 
Existem com grande quantidade, porém, com 
tempo e experiência um grupo pequeno 
preenche todas as necessidades. 
COMPOSIÇÃO 
✓ Cabo; 
✓ Haste; 
✓ Extremidade ativa. 
CABO 
✓ Possui variações, quanto ao tamanho, 
forma, textura e estrutura. 
✓ Facilidade na empunhadura: diâmetro 
regular, textura estriado, estrutura oco. 
HASTE 
Mais fina que o cabo 
✓ Localização: entre o cabo e a 
extremidade ativa. 
✓ Angulação: acesso a face dental a ser 
tratada. 
Quanto menor for a angulação, maisanterior a 
indicação do instrumento. 
A escolha deve ser determinada pelo tamanho 
da coroa, profundidade da bolsa e região a ser 
tratada. 
EXTREMIDADE ATIVA 
✓ Parte do instrumento que remove o 
cálculo; 
✓ Número de extremidades ativas 
(instrumentos simples ou duplos); 
✓ Fixas ou removíveis; 
IDENTIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS 
Classificados de acordo com a finalidade a que 
servem: 
✓ Sondas periodontais; 
✓ Exploradores; 
✓ Curetas; 
Periodontia 
 
✓ Foices; 
✓ Limas; 
✓ Enxadas. 
SONDAS PERIODONTAIS 
Usadas para localizar, medir e assinalar bolsas, 
bem como determinar seu curso nas superfícies 
dentárias individualmente. 
INDICAÇÕES 
Sondagem e medição; 
IMPORTÂNCIA 
Diagnóstico da Doença Periodontal; 
MILIMETRADA 
Instrumento afilado, semelhante à haste, 
calibrado em milímetros, com ponta 
arredondada. 
 
a. Sonda de Marquis; 
b. Sonda UNC (15mm); 
c. Sonda “O” Univ. Michigan/ Marcação 
Williams; 
d. Sonda “O” de Michigan, marcação de 3, 
6, 8mm; 
e. Sonda do PSR. 
 
10mm 
A margem gengival deve estar coincidente com 
a junção esmalte cemento. 
Normalidade: de 2 a 3mm de profundidade. 
A perda óssea é totalmente regular e 
normalmente mais severa nas face proximais, pois 
é uma região de maior dificuldade de 
higienização (fio dental). 
NABERS 
Sonda curva para medições de bifurcações 
(molares inferiores) e trifurcações (molares 
superiores). 
 
Periodontia 
 
PSR 
Periodontal Screening & Recording. 
INSTRUMENTOS EXPLORADORES 
São usados para localizar depósitos de cálculos 
(supra e subgengival). 
 
IMPORTÂNCIA 
✓ Antes da Raspagem e Aplainamento 
radicular 
✓ Durante a raspagem e aplainamento 
radicular 
✓ Após a raspagem 
INSTRUMENTAIS RASPADORES 
Utilizados para raspagem, alisamento e 
curetagem. 
Remoção de placa, depósitos calcificados na 
coroa e raiz do dente, cemento alterado da raiz, 
limpeza de tecido mole que reveste a bolsa. 
✓ Limas 
✓ Enxadas 
✓ Foices 
✓ Curetas: universais e áreas específicas 
FOICES 
✓ Corte transversal na forma triangular. 
 
✓ Apresenta dois ângulos de corte RETOS. 
✓ Ponta da extremidade ativa pontiaguda. 
Devem ser utilizados supra gengival, não se 
adapta as concavidades radiculares. 
 
CURETAS PERIODONTAIS 
✓ São instrumentais de raspagem mais 
delicados; 
✓ Permitem boa sensibilidade táctil; 
✓ Pequeno tamanho, dorso arredondado; 
✓ Ângulos de cortes curvos; 
RIGIDEZ DA HASTE 
Hastes longas e curvas em vários ângulos: 
dentição posterior e bolsas profundas. 
Hastes curtas com pouco ou nenhuma 
angulação: dentição anterior. 
TAMANHO DA LÂMINA 
A seleção do tamanho e tipo da lâmina da cureta 
dependem de: 
✓ Profundidade da bolsa 
✓ Consistência tecidual 
✓ Quantidade de cálculo 
Periodontia 
 
✓ Envolvimento de bifurcações 
✓ Acesso a área 
 
a. Cureta universal (Mc Call) 
b. Cureta específica (Gracey) 
Secção transversal de forma trapezoidal. 
CURETA UNIVERSAL 
Desenhada para adaptar-se a todas as superfícies 
e ambos os bordos da lâmina são cortantes e 
utilizados para raspagem dental. 
✓ Utilização universal. 
✓ Angulação de 90°. 
✓ Ambos os ângulos de corte podem ser 
utilizados. 
✓ Lâmina é curva em um único plano. 
✓ Indicado para remoção de cálculo, supra 
gengival. 
✓ Mc Call 13-14 (anteriores) e 17-18 
(posteriores) – supra gengival, pode usar 
ambas em todas as faces. 
CURETA ESPECÍFICA 
Cada uma é desenhada para determinada área 
ou face de um dente. Somente um ângulo de 
corte de cada lâmina é utilizada. 
LÂMINA COMPENSATÓRIA 
Angulação que permite que haste fique paralela 
o longo eixo do dente, quando utilizada 
subgengivalmente. 
✓ Emprego de apenas um ângulo de corte 
✓ Lâmina curva em dois planos 
✓ Indicada para raspagem e alisamento 
radicular subgengival. 
RELAÇÃO NUMERAÇÃO ÁREA 
N° 1-2 e 3-4 (dentes anteriores) 
N° 5-6 (dentes anteriores e pré molares) 
N° 7-8 e 9-10 (dentes posteriores vestibular e 
lingual/palatina) 
N° 11-12 (mesial de posteriores) 
N° 13-14 (distal de posteriores) 
✓ Dentes posteriores, para faces livres 
(vestibular e lingual), utilizamos a n° 5-6 e 3-
4. 
AFIAÇÃO DO INSTRUMENTAL 
É impossível realizar a raspagem e o aplainamento 
radicular com instrumentos que tenham perdido o 
corte. 
OBJETIVO 
Transformar um ângulo arredondado sem corte 
em um ângulo agudo cortante. 
IMPORTÂNCIA 
Seja qual for a técnica utilizada para a afiação do 
instrumental, a angulação do Bisel da lâmina 
deverá ser rigorosamente mantida. 
INSTRUMENTO AFIADO 
O ângulo de corte é uma linha delgada que se 
estende da parte inferior da haste à extremidade 
final do instrumento. 
Periodontia 
 
AVALIAÇÃO DA AFIAÇÃO 
Forma visual: a borda cortante não reflete luz! 
Nenhuma linha brilhante pode ser observada. 
Forma táctil: posicionando o ângulo de corte 
sobre um cilindro plástico (tubete) e tracionando 
o instrumento. (NÃO SE UTILIZA) 
INSTRUMENTO SEM CORTE 
✓ Requer maior pressão por parte do 
operador; 
✓ Reduzem a sensibilidade táctil; 
✓ Promovem o brunimento do cálculo. 
PEDRAS DE AFIAÇÃO 
ARKANSAS 
TÉCNICA DE RASPAGEM E ALISAMENTO 
RADICULAR 
RASPAGEM DENTAL 
DEFINIÇÃO 
É o processo pelo qual placa e cálculo são 
removidos das superfícies dentárias supra e 
subgengivalmente – CARRANZA 
OBJETIVOS 
Restaurar a saúde gengival, removendo 
completamente os elementos que promovem a 
inflamação gengival (placa/biofilme, cálculo e 
endotoxinas). 
ALISAMENTO RADICULAR 
DEFINIÇÃO 
Processo pelo qual o cálculo residual e porções de 
cemento e/ou dentina não removidos, 
proporcionando uma superfície lisa e resistente. 
É o processo pelo qual o cálculo incrustrado e 
porções de cemento são removidos das raízes 
para produzir uma superfície lisa, dura e polida – 
CARRANZA. 
RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR 
✓ Difícil determinar onde termina a 
raspagem e inicia o alisamento radicular. 
✓ Geralmente são atos inseparáveis. 
✓ A diferença é uma questão de grau. 
✓ Placa/biofilme e cálculo formados sobre o 
esmalte, geralmente são aderidos 
superficialmente às superfícies (raspagem) 
✓ Já em superfícies radiculares (cemento e 
dentina/túbulos dentinários) ficam 
incrustrados, devendo assim se fazer a 
remoção de uma camada da superfície 
(alisamento radicular). 
MOVIMENTOS DE RASPAGEM 
✓ São firmes, curtos de tração. 
✓ Utilizados para remoção do cálculo supra 
e sub gengival. 
✓ Realizados com a movimentação de 
rotação da mão, punho e antebraço. 
✓ Apoiados sobre o dedo médio e/ou anular. 
 
Todas as vezes que formos fazer uma boa 
raspagem, precisamos de: 
Periodontia 
 
Ambiente seco (isolamento relativo – gaze estéril) 
e ambiente iluminado. 
OBJETIVO DA RASPAGEM 
✓ Eliminação e substituição da microbiota 
patogênica por microbiota normal. 
✓ Transformar bolsas ativas em inativas ou 
sulcos rasos e sadios. 
✓ A instrumentação da raspagem e 
alisamento corono radicular (RACR) reduz 
consideravelmente o número de 
microrganismos subgengivais e produz 
alteração na sua composição. 
✓ Substituindo gram-negativas anaeróbicas 
por bactérias facultativas gram-positivas, 
que são compatíveis com saúde. 
✓ Após a RACR, ocorrem uma considerável 
redução de espiroquetas, cepas móveis e 
patógenos putativos (Aa, Pg e Pi) e um 
aumento de célula cocóides. 
✓ Essas mudanças da microbiota são 
acompanhadas da redução ou 
eliminação da inflamação clínica. 
IMPORTÂNCIA DA RACR 
✓ Assegurar a remoção completa de todos 
os depósitos adquiridos na superfície 
dental. 
✓ Remover o cemento alterado ou 
necrótico. 
✓ Criar superfícies lisas. 
✓ Facilitar o controle da placa. 
MOVIMENTO DE RACR 
✓ Movimento de impulsão e tração. 
✓ Compressão moderada e leve. 
✓ Movimentos verticais, horizontais e 
oblíquos, os quais os horizontais são os 
menos utilizados. 
TIPOS DE APOIO DE RACR 
INTRA ORAL 
✓ Convencional normal 
✓ Apoio de arcada cruzada 
✓ Arcada oposta✓ Dedo sobre dedo 
EXTRA ORAL 
ULTRASSOM – INSTRUMENTAÇÃO SÔNICA 
E ULTRA-SÔNICA 
✓ Em qualquer doença periodontal, nós 
temos que promover a descontaminação 
da boca, especificamente da superfície 
radicular, a qual é importante para a nossa 
“cura”, resolução, através do fechamento 
da bolsa periodontal. 
✓ Redução do sangramento; melhora na 
composição das bactérias existentes. 
A superfície de um dente com periodontite é 
incompatível com os tecidos. 
1. Biofilme bacteriano sub-gengival 
2. Cálculo sub-gengival 
3. Cemento contaminado 
Essa superfície apresenta: 
✓ Efeito citotóxico superfície radicular – 
periodontalmente comprometida 
✓ Presença de endotoxinas/ LPS (Gram 
negativas) no cemento 
✓ Endotoxinas penetram o cemento exposto 
– remoção do cemento contaminado. 
Periodontia 
 
HISTÓRICO 
Hartzell 1911 – remoção do cemento “poroso e 
infectado”; 
Riffle 1956 – remoção dos corpos estranhos do 
cemento; 
Schaffer 1956 – eliminação do cálculo; 
Riffle 1956 – raspagem; 
Chace 1951 – superfície lisa; 
Green, Ramfjord 1966 – evitar acúmulo de placa; 
Hatfield, Baumhammers 1971 – efeito citotóxico do 
cemento; 
TERAPIA PERIODONTAL 
✓ Cirúrgica (especialista) 
✓ Não cirúrgica (graduação) 
Tornar a superfície radicular compatível. 
TECIDO PERIODONTAL NÃO/ CIRÚRGICA 
✓ Mecânica (raspagem) 
✓ Terapêutica (em casos selecionados, 
como uma antibioticoterapia) 
 
Racionalização da raspagem dental. 
A raspagem é efetiva quando estivermos com 
uma superfície lisa, dura e polida, a fim de garantir 
a eliminação do cálculo, biofilme e cemento 
contaminado. 
CONHECER TODOS OS FATORES ENVOLVIDOS 
1. O que causa a doença; 
2. As estruturas envolvidas; 
3. Os limites da técnica; 
4. Os limites do hospedeiro; 
5. O objetivo da técnica. 
ETIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL 
AGUDA 
1. Gengivite ulcerativa necrosante aguda; 
2. Periodontite ulcerativa necrosante aguda; 
3. Abscesso do Periodonto 
CRÔNICO 
1. Gengivite; 
2. Periodontite crônica; 
3. Periodontia agressiva 
AGRESSÃO E HOSPEDEIRO 
BIOFILME DENTAL BACTERIANO 
 
TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA 
PLACA BACTERIANA SUPRA GENGIVAL E A 
DOENÇA PERIODONTAL 
O controle de placa SUPRA: 
1. Previne/ cura inflamação gengival; 
2. Previne o início a periodontite 
estabelecida; 
3. Importante para o sucesso do tratamento 
da periodontite; 
Periodontia 
 
4. Melhora clínica; 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS ENVOLVIDAS 
 
✓ Cemento 
✓ Ligamento 
✓ Osso 
✓ Inserção conjuntiva 
PAREDE DURA DA BOLSA 
 
TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA 
MECÂNICA 
Objetivo imediato: prevenir, controlar ou eliminar 
a doença periodontal; 
Objetivo ideal: promoção de saúde através de 
regeneração dos tecidos perdidos; 
Objetivo pragmático: reparo do dano resultante 
da doença; 
Objetivo final: manter o aparelho mastigatório. 
FATORES QUE INFLUENCIAM – OBJETIVOS 
PROFISSIONAL 
✓ Conhecimento 
✓ Experiência 
✓ Disponibilidade de equipamentos 
apropriados 
PACIENTE 
✓ Cooperação 
✓ Severidade da doença 
✓ Resposta imune 
RASPAGEM 
Instrumentação das superfícies coronárias e 
radiculares dos dentes, para a remoção de placa, 
cálculo e pigmentações. 
ALISAMENTO RADICULAR 
Procedimento de remoção de dentina e LPS 
deixando a superfície compatível. 
REMOÇÃO DE CÁLCULO 
Devemos avaliar se as curetas e o ultrassom serão 
úteis para a remoção total, avaliando a 
profundidade de sondagens. 
Completa remoção de cálculo é rara. 
CIRURGIA DE ACESSO 
 
Periodontia 
 
 
Ambos deixaram cálculo residual (superfície 
aberta e fechada). 
INSTRUMENTAL 
EFETIVIDADE DA RASPAGEM E ALISAMENTO 
RADICULAR 
Não tem diferença entre os instrumentais, por isso, 
a escolha depende unicamente da preferência 
do profissional. 
ALISAMENTO RADICULAR 
RUGOSIDADE RADICULAR 
✓ 180 dentes; 
✓ Métodos: curetas, ultrassônico, curetas + 
ultrassônico, ultrassônico + curetas; 
✓ Dentes extraídos/perfilômetro; 
Maior lisura – curetas 
Mais rugoso – ultrassônico 
RUGOSIDADE CLINICAMENTE 
 
INSTRUMENTAÇÃO RADICULAR 
✓ Completa remoção do cemento – rara 
✓ Completa remoção de cálculo – rara 
✓ Endotoxinas fracamente aderida 
“Limpeza” sub gengival 
TIPOS DE INSTRUMENTO 
✓ Manual (cureta) 
✓ Elétrico (ultrassom) 
O movimento da cureta é de apical para coronal. 
O nosso ultrassom vai de coronal para apical. 
INSTRUMENTOS SÔNICOS E 
ULTRASSÔNICOS 
Alternativa comum aos instrumentos manuais no 
tratamento periodontal não cirúrgico. 
INSTRUMENTAÇÃO MANUAL 
✓ Tecnicamente difícil; 
✓ Demanda tempo; 
✓ Procedimento exaustivo; 
MECANISMO DE AÇÃO 
✓ Frequência; 
✓ Golpe de trabalho; 
✓ Jato de água. 
 
FREQUÊNCIA 
Número de vezes por segundo que a ponta do 
instrumento oscila durante um ciclo. 
Movimento circular, elíptico ou linear. 
Periodontia 
 
✓ Frequência – 25.000Hz = 25.0000 
movimentos/segundo 
✓ Frequência – 30.000Hz = 30.0000 
movimentos/segundo. 
Determina a ponta ativa do instrumento 
Maior frequência, menor a ponta ativa. 
GOLPE DE TRABALHO 
Distância máxima na qual a ponta se desloca 
durante um ciclo. 
Potência – ajustada pelo operador. 
Aumento da potência – resulta em maior 
deslocamento da ponta – mantém frequência. 
JATO DE ÁGUA 
Irrigação da ponta do inserto. 
Características: 
✓ Microcorrente sônica: fluxo unidirecional 
da água causado pelas ondas 
ultrassonoras; 
✓ Turbulência sônica: aceleração do líquido 
de refrigeração; 
✓ Cavitação: formação de microbolhas de 
água. 
Auxilia na desorganização da microflora. 
RASPADORES SÔNICOS 
Funcionam com o ar-comprimido e irrigação do 
alta e do baixa rotação. 
Movimento circular. 
Frequência – 2000 a 6500 Hz. 
 
RASPADORES ULTRASSÔNICOS 
Ligados a corrente elétrica. 
Geralmente unidade independente do equipo. 
Frequência – 18.000 a 50.000 Hz. 
PIEZELÉTRICOS 
✓ Placas de cerâmica – alterações 
dimensionais. 
✓ Movimento oscilatório de padrão linear. 
✓ Ponta – duas faces ativas. 
MAGNETOESTRITIVOS 
✓ Corrente elétrica – campo magnético – 
deformações na haste de metal. 
✓ Movimento circular ou elíptico. 
✓ Ponta ativa – 4 faces ativas. 
ULTRASSOM 
Segundo alguns autores o instrumento ultrassônico 
é melhor usado para remoção de depósitos 
grosseiros de cálculos e pigmentos sobre os 
dentes. 
Remoção do cálculo supra gengival. 
Alguns avanços nos aparelhos ultrassônicos 
expandiram seu uso na instrumentação 
subgengival. 
EFICIÊNCIA – DESENHOS DAS PONTAS 
Procedimento rápido, menos exaustivo, de 
execução técnica mais fácil; 
Periodontia 
 
Desenvolvimento: diversos desenhos + pontas 
delgadas; 
Melhor acesso as diversas áreas do dente, 
principalmente em bolsas profundas e áreas de 
furca. 
Permite trabalhar numa potência menor – maior 
conforto para o paciente. 
 
✓ Pontas grossas; 
✓ Desenho universal; 
✓ Remoção de grandes depósitos de 
cálculo; 
✓ Cálculo supragengival. 
 
✓ Pontas finas; 
✓ Sítios específicos; 
✓ Debridamento subgengival. 
Tendo uma ponta ativa legal, temos uma redução 
do tempo de instrumentação, mantendo a 
qualidade. 
PRINCÍPIOS DE INSTRUMENTAÇÃO 
Diferente do manual. 
 
✓ Caneta modificada – ponto de apoio dos 
dedos extra-oral, arcada oposta ou lado 
oposto da mesma arcada. 
✓ Pressão leve. 
✓ Aumento de pressão – interferência na 
frequência e golpe de trabalho. 
 
✓ Usar a lateral da ponta de ultrassom. 
✓ Evitar cavitação. 
 
EFICÁCIA E RESULTADOS CLÍNICOS 
BIOFILME E CÁLCULO 
✓ Grande eficácia na remoção de cálculo e 
biofilme subgengivais. 
✓ Maior rugosidade da superfície radicular 
(desvantagem). 
Periodontia 
 
✓ Manor desgaste de estrutura dental 
(vantagem). 
REDUÇÃO DA CARGA BACTERIANA E DE 
ENDOTOXINAS 
✓ Remoção mecânica; 
✓ Cavitação e microcorrente sônica – 
ruptura de células bacterianas; 
✓ Redução efetiva de LPS e outras toxinas da 
superfície radicular. 
Resultados semelhantes nas respostas cicatricialdo periodonto em relação a bolsas profundas 
(7mm ou mais), sangramento à sondagem e nível 
de inserção clínica. 
Melhor acesso a bolsas profundas e a áreas de 
furca. 
Grau I, grau II, grau III – dificuldades de 
instrumentação. 
Menor sensibilidade tátil. 
ULTRASSOM 
POCKET PENETRATION 
 
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS 
✓ Raspadores ultrassônicos magnoestritivos. 
✓ Interferência no ritmo cardíaco ventricular 
e atrial de aparelhos de marco passo, por 
conta das correntes e campo magnético. 
✓ Não utilizar em pacientes com marca 
passo. 
 
✓ Raspadores sônicos – não promovem 
interferência. 
AEROSÓIS 
Os agentes infecciosos. 
Meios para controlar a contaminação: 
✓ Sistema de circulação de ar 
✓ EPI 
✓ Sugador de alta potência acoplado ao 
ultrassom 
✓ Gluconato de clorexidina – bochecho por 
1 minuto. 
Portadores de doenças infecciosas conhecidas 
devem ser tratados com instrumentos manuais. 
CONTAMINAÇÃO DA UNIDADE DE ÁGUA 
 
DESINFECÇÃO DA UNIDADE DE ÁGUA 
EXAME DE PERIOGRAMA E PSR 
O PSR foi introduzido em 1992 pela Academia 
Americana de Periodontologia (AAP) e 
Associação Dentária Americana (ADA). 
A iniciativa partiu dessas entidades devido à 
grande quantidade de processos legais contra os 
profissionais associados. 
Periodontia 
 
Nos EUA, grande parte dos tratamentos é coberta 
por seguradoras, que pressionavam por 
tratamentos periodontais mais econômicos (de 
diagnóstico precoce). 
Esse exame irá indicar necessidade de tratamento 
– diagnóstico simples e que não exigisse grandes 
investimentos, tanto de treinamento quanto de 
equipamento. 
1. Avaliação geral do paciente; 
2. Exame físico extra oral / anamnese; 
3. Exame físico intra oral; 
4. Exame de PSR; 
5. Periograma; 
6. Exame radiográfico; 
7. Diagnóstico e prognóstico; 
8. Plano de tratamento; 
9. Controle e manutenção periódicos. 
PERIODONTO NORMAL 
 
GENGIVITE 
 
- Sem perda óssea 
PERIODONTITE 
 
DIVISÃO POR SEXTANTES 
 
São feitas três marcações em cada face, 
prevalece o maior valor. 
NA FACE VESTIBULAR/LINGUAL 
✓ Distal; 
✓ Mediana; 
✓ Mesial. 
As marcações são feitas por sextante, onde o 
maior valor encontrado prevalece. 
 
Periodontia 
 
OBSTÁCULOS PARA A CORRETA 
SOLDAGEM 
 
SONDAGEM PERIODONTAL 
A OMS recomenda que não se faça soldagem em 
indivíduos com idade inferior a 15 anos, pois esses 
pacientes estão com dentes erupcionando. 
 
SONDA WHO 
 
Ponta esférica e tarja colorida de 3,5 a 5,5 mm. 
CÓDIGOS 
✓ Código 0 
✓ Código 1 
✓ Código 2 
✓ Código 3 
✓ Código 4 
✓ Código * (código a mais) 
Indica, no sextante, presença de mobilidade, 
envolvimento de furca, retrações gengivais 
maiores que 3 mm, problemas muco 
gengivais. 
CÓDIGO 0 
Parte colorida da sonda totalmente visível, sem 
sangramento (gengiva normal ou normalizada). 
 
 
- Código 0* (normalizada, com mobilidade dental 
e retrações gengivais). 
CÓDIGO 1 
Parte colorida totalmente visível, com 
sangramento. 
 
CÓDIGO 2 
Periodontia 
 
Parte colorida totalmente visível, com 
sangramento e cálculo, excesso ou falta de 
material restaurador, prótese mal adaptada. 
 
CÓDIGO 3 
Parte colorida parcialmente visível ou 
parcialmente coberta. 
Pode ou não sangrar (fumante). 
 
Pode ser uma bolsa falsa (pedir exame 
complementar – radiografia). 
CÓDIGO 4 
Parte colorida totalmente coberta. 
 
CÓDIGO X 
Paciente edêntulo total ou em uma determinada 
região. 
 
SEXTANTE COM VALOR 3 
Periograma e exame radiográfico do sextante. 
UM SEXTANTE COM VALOR 4 
Periograma e exame radiográfico de todos os 
dentes. 
DOIS SEXTANTES COM VALORES 3 OU 4 
Periograma e exame radiográfico de todos os 
dentes. 
PREENCHIMENTO DE FICHA CLÍNICA 
Sem exame radiográfico, não fazemos o 
periograma. 
 
Periodontia 
 
“A linha dos dentes” equivalem a 2 cada linha. 
ROTEIRO DE PREENCHIMENTO DA FICHA 
DE PERIOGRAMA 
1° 
Dente e/ou porção coronária ausente: preencher 
em preto; 
2° 
Dente incluso: contornar em preto; 
3° - PRIMEIRO QUADRADINHO 
UEC-MG (distância entre união esmalte cemento 
e margem gengival). Marcar os valores na linha 
correspondente de cada quadrado em preto; 
Lembrar que o ponto de partida é a UEC. 
Retração gengival: valor positivo. Ex: 2. 
Hiperplasia gengival: valor negativo. Ex: -2. 
MG = UEC: valor zero. 
Traça no gráfico a posição da margem gengival 
em relação à UEC em azul. 
Utiliza a sonda North Carolina (15mm). 
 
Fazemos da distal para a mesial (sentido horário 
também). 
 
SONDAGEM PERIODONTAL 
✓ A penetração da sonda pode variar de 
acordo com a força de introdução, a 
forma e o tamanho da ponta ativa e o 
grau de inflamação tecidual; 
✓ Há duas profundidades diferentes de 
bolsa (biológica/histológica e clínica/de 
sondagem); 
✓ A sonda deve ser inserida paralelamente 
ao eixo vertical do dente; 
✓ Sempre determinado por três pontos 
(distal, mediana, mesial). 
 
4° – SEGUNDA QUADRADINHO 
PCS (profundidade clínica de sondagem). 
Marcar os valores nas linhas correspondentes de 
cada quadrado em preto; 
Lembrar que o ponto de partida é a margem 
gengival; 
Sangramento à sondagem (SS) fazer um ponto 
vermelho acima ou abaixo do número 
correspondente; 
Pintar no gráfico, em vermelho, valores maior ou 
igual a 4mm. 
Valores menores que 4mm, não pintamos. 
Periodontia 
 
ÍNDICE DE SANGRAMENTO GENGIVAL 
✓ Somar todos os pontos sangrantes; 
✓ Número de dentes X Faces aferidas (seis – 
3 por vestibular, 3 por palatina); 
 
 
5° – TERCEIRO QUADRADINHO 
NCI – nível clínico de inserção 
Somatória do primeiro e da segunda 
quadradinhos. 
NIC maior que 3mm, significa que teve perda 
óssea. 
6° 
Mobilidade – seguir a classificação de Miller (grau 
1, 2, 3); 
Anotar em azul na face oclusal do dente 
correspondente. 
GRAU 1 
Movimentação no sentido vestíbulo lingual 
GRAU 2 
Movimentação no sentido vestíbulo lingual e 
mésio distal 
GRAU 3 
Movimentação em torno do seu eixo 
7° 
Envolvimento de furca – seguir a classificação de 
Hamp (grau I, II ou III); 
Desenhar em vermelho, triângulos, com a seguir: 
 
A ponta do triângulo deve estar voltada para a 
furca envolvida. 
GRAU I 
Introduz a ponta da Naber 
GRAU II 
Introduz metade da Nabers 
GRAU III 
Passa em todo sentido de uma face a outra 
8° 
Problema muco gengival – freio recessão 
gengival, quantidade insuficiente de gengiva 
inserida, etc... 
Marcar um asterisco verde 
9° 
Tratamento endodôntico e/ou lesão periapical. 
Desenhar em azul imitando a condição 
radiográfica. 
10° 
Diastema – sinal em azul na vertical indicando a 
área. 
11° 
Contatos interproximais insuficientes; 
Desenhar em azul o símbolo de igual (=) entre os 
dentes envolvidos. 
Periodontia 
 
12° 
Cárie e/ou excesso marginal; 
Desenhar em vermelho o símbolo ≈ entre os 
dentes envolvidos. 
13° 
Implante dentário; 
Desenhar em preto, o símbolo para 
representar o implante. 
Tendo um implante, não iremos ondar esse dente. 
14° 
Prótese fixa; 
Desenhar em preto o símbolo sobre os 
dentes adjacentes ao espaço protético. Os 
pônticos são simbolizados pelo preenchimento 
da raiz em preto. 
Sondaremos a prótese fixa normalmente. 
 
RISCOS ERGONÔMICOS 
✓ Postura inadequada; 
✓ Ritmo intenso; 
✓ Períodos prolongados de trabalho. 
ODONTOLOGIA A QUATRO MÃOS 
Postura e posições de trabalho do operador e 
auxiliar; 
Posição do paciente. 
 
Um operador destro trabalha em uma posição de 
9 a 12 horas, dependendo da arcada e do 
sextante que estamos trabalhando. Auxiliar em 
12 a 3 horas 
Se o nosso operado for canhoto, ele trabalhará 
em uma posição das 12 a 3 horas. Auxiliar em 9 a 
12 horas. 
O mais indicado para raspar os dentes inferiores 
anteriores é 11 horas (destro) e 1 hora para 
(canhoto). 
Posição de 7 horas para o destro, 5 horas para o 
canhoto: fazer a anamnese, a entrevista com o 
paciente. Sempre de frente com o paciente. 
Posiçãode 9 horas (destro) e 3 horas (canhoto): 
arcada superior 
Posição de 11 horas (destro) e 1 hora (canhoto): 
arcada inferior – cotovelo na altura da boca do 
paciente 
Manter coluna ereta com os dois pés no chão. 
Auxiliar de dentista destro: sempre na posição de 
1 a 3 horas 
Auxiliar de dentista canhoto: sempre na posição 
de 9 a 11 horas. 
Periodontia 
 
POSIÇÃO DO PACIENTE 
✓ Paciente sentado: vias digestivas e 
respiratória abertas; 
✓ Paciente deitado: vias digestiva e 
respiratória fechadas. 
Posição supino: trabalho na arcada superior – 
paciente mais deitado. 
Encosto um pouco deitado, somente, e cadeira 
mais próxima do chão: arcada inferior. 
Mudanças na posição do corpo produzem 
modificações na pressão sanguínea, associadas 
com a secreção de saliva da parótida; 
✓ Em pé: 100% produção de saliva; 
✓ Sentado: 69% produção de saliva; 
✓ Deitado: 25% produção de saliva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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