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Milena Barbosa – Medicina IX Julho (Turma VI - SBC) Bases Teórico Cognitivas dos Sistemas Cardiovascular, Respiratório e Digestório 29/10/2021 Regulação da Respiração ↠ A regulação da respiração pode ser tanto voluntária como involuntária; ↠ O centro respiratório fica localizado tanto na ponte, quanto no bulbo, nessas regiões teremos a geração dos potenciais de ação que vão mandar impulsos para os músculos respiratórios contraírem; Grupos respiratórios • Na ponte temos o centro pneumotáxico e centro apnêustico; • No bulbo temos o grupo respiratório ventral e o grupo respiratório dorsal; • Esses grupos respiratórios são um aglomerado neurônios que geraram potenciais de ação para o sistema respiratório; • Vias motoras respiratórias: são eferentes por exemplo o nervo frênico; • Vago e glossofaríngeo: são aferentes; • Homeostasia e aferentes • Sensores e aferentes: químicos e mecânicos; • Controle central: córtex, ponte e bulbo; • Efetores: músculos respiratórios. Controle involuntário • Ocorre a partir do tronco encefálico mais especificamente na ponte e bulbo; ↠ Grupo respiratório dorsal do bulbo: temos neurônios que são basicamente responsáveis pela inspiração (neurônios inspiratórios), age em uma respiração basal, a partir dessa porção teremos os potenciais de ação saindo em direção ao músculo via nervo frênico para contrair o diafragma; • Ação: emissão de sinais repetitivos de potenciais de ação inspiratórios (potencial em rampa); • O sinal inspiratório inicia fraco e aumenta de modo constante, durante cerca de 2 segundos; • Após isso o sinal inspiratório cessa durante 3 segundos (expiração); • Depois o sinal inspiratório se inicia novamente e um novo ciclo se inicia. ↠ Centro Pneumotáxico: controla a frequência respiratória e amplitude, transmitindo sinais para a área inspiratória. • Manda a informação para que seja inibido o grupo respiratório dorsal fazendo com que os potenciais de ação deixem de ser gerados e se inicie a expiração, por isso de certa forma esse centro também controla a frequência respiratória; • Sinal pneumotáxico normal: em média 15 respirações por minuto; • Quanto maior for o aumento do sinal pneumotáxico, maior será a frequência respiratória; ↠ Grupo respiratório ventral do bulbo: temos neurônios inspiratórios e expiratórios, sendo ativados apenas quando necessitamos de uma maior ventilação (por exemplo em uma atividade física). • Contém uma região chamada complexo pré- Botzinger, que atua como marcapasso básico da respiração, pois contém neurônios auto excitáveis iniciando os potenciais de ação iniciais da inspiração, que começam a emitir potenciais de ação para o meu músculo inspiratório (diafragma); • Acredita-se que ele também envie potenciais de ação para o grupo respiratório dorsal para que se inicie o sinal em rampa no diafragma; • O grupo respiratório ventral contém neurônios expiratórios que, quando ativados, excitam a musculatura expiratória intercostal e abdominal; • A ativação dos neurônios inspiratórios estimula o nervo frênico, ativando o diafragma, que é o principal músculo inspiratório. Controle voluntário da respiração Ocorre Via Córticoespinal • Córtex cerebral e outros centros superiores (Sistema Límbico); • Trato córtico-espinal; • Neurônios dos nervos frênicos e intercostais; • Músculos Intercostais e Diafragma. Controle reflexo da respiração Receptores de estiramento (RE): para que o nosso pulmão não inflar muito esses mecanorreceptores, mandam um sinal para o centro respiratório (mais especificamente o grupo respiratório dorsal) para parar a inspiração; • Localização: camadas musculares lisas das paredes dos bronquíolos e brônquios de todo o pulmão; • Ação: enviam sinais através no nervo vago até Grupo Respiratório Dorsal quando os pulmões sofrem estiramento excessivo; • Importância: Reflexo Hering Breuer. Regulação da respiração ↠ O sistema respiratório é altamente sensível às alterações de O2, CO2 e H+; ↠ Para que o sistema de controle da respiração opere adequadamente, as PO2 e PCO2 no plasma são monitoradas continuamente por receptores especializados, denominados quimiorreceptores. Quimiorreceptores centrais: estão localizados no bulbo, mais especificamente bilateralmente da superfície ventral do bulbo; • São mais sensíveis a alterações do Hidrogênio, pois detectam preferencialmente H+, detectando alterações no líquor encefalorraquidiano; • A alteração será inicialmente no sangue, mas temos a barreira hemato encefálica que não deixa o H+ atravessar, porém ocorre um aumento da pressão CO2 (que consegue passar a barreira) que depois vira H+, então os quimiorreceptores detectaram essa alteração e ao detectar essa diminuição no pH, ele vai enviar a informação para o centro respiratório, aumentando a frequência respiratória para eliminar mais CO2; • Age em uma resposta aguda, nas primeiras horas da alteração; • Se tivermos uma alteração crônica não ocorre alterações respiratórias centrais, pois teremos uma grande quantidade de HCO3 (bicarbonato) no fluído que depois vai virar H2CO3 ---> CO2 + H20 e é utilizado o mecanismo renal para o controle. Quimiorreceptores periféricos • Localização: principalmente nos corpos carotídeos e uma menor quantidade nos corpos aórticos. • Eles detectam informações do nosso sangue arterial, pois os quimiorreceptores periféricos estão expostos ao sangue arterial, e mandam para o centro respiratório; • Detectam principalmente alterações no PO2, porém também detectam alterações na pressão de CO2 e pH • Arco da aorta ---> nervo vago; • Seio carotídeo ---> nervo glossofaríngeo (vias aferentes). Resumindo...
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