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Exercícios de Processo Civil III - AV1 - Prontos

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Exercícios de Processo Civil III – - AV1 
TODAS AS QUESTÕES OBJETIVAS, DEVERÃO CONTER EM SUA RESPOSTA:
- O ARTIGO DA LEI E A FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA .
(VALENDO ATÉ 0,5 PT)
1)	O processo de execução ou a fase de cumprimento de sentença:
Resposta - a) busca, através de atos materiais, obter o resultado que deveria ser alcançado pela voluntária satisfação do interesse subordinante. Art. 771 CPC - A existência do título, portanto, é a prova mínima necessária ao ensejo da ação. Todavia, a mera apresentação do título não garante a certeza do processo de execução. Isto porque, como pontua Didier, a execução pode ser provisória.
 b) busca a formulação, em sentença definitiva, de uma regra jurídica concreta que discipline a situação litigiosa.
 c) leva ao conhecimento do julgador os fatos que constituem o direito alegado pelo o autor.
 d) leva ao conhecimento do julgador os fatos alegados pelo réu que extinguem, modificam ou impedem o direito do autor.
2)	Não constitui título executivo extrajudicial: art. 784cpc
 a) a letra de câmbio e a duplicata. 
 b) os contratos garantidos por hipoteca, o penhor e a caução.
 Resposta. c) a sentença judicial condenatória transitada em julgado. Art. 501 Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a sentença que julgar procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá todos os efeitos da declaração não emitida e no art. 975, então, a parte terá até 2 anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo para entrar com a ação do CPC.
 d) o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas.
3)	A execução para cobrança de crédito deve-se fundar em título líquido, certo e exigível. Se a condenação constante no título judicial depender de novos documentos, deverá haver, primeiramente, a liquidação. A liquidação por arbitramento é feita quando:
 a) a determinação do quantum depender de mero cálculo aritmético.
 Resposta - b) determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação; Artigos 509 – a liquidação de sentença é considerada um incidente processual, que visa apurar o quantum devido, que foi arbitrado em sentença condenatória cujo valor seja ilíquido. A liquidação pode ser requerida pelo credor ou pelo devedor.
A súmula 344 do STJ, diz que a liquidação por forma diversa estabelecida na sentença não ofende a coisa julgada.
 c) para determinar o valor da condenação, houver necessidade de se alegar e provar fato novo.
 d) nenhuma das respostas anteriores.
4)	Assinale a alternativa correta. É nula a execução:
 a) se o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível. v
 b) se o executado não for regularmente citado. v
 c) se instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrido o termo. v
 	Resposta - d) em todos os casos acima previstos. v - art. 803 cpc, As previsões trazidas pelo art. 803, do cpc, dialogam com os requisitos da ação. A nulidade em seu parágrafo único temos que por fim, poderá ser reconhecida, ainda que não se oponham embargos à execução, conforme seu parágrafo único. Do mesmo modo, poderá, também, ser proferida pelo juízo de ofício ou a requerimento das partes.
5)	Na execução por quantia certa, se o Oficial de Justiça não encontrar o executado para citá-lo, poderá, independentemente de qualquer determinação judicial:
 a) seqüestrar tantos bens quanto bastem para garantir a execução.
Resposta - b) arrestar tantos bens quanto bastem para garantir a execução. De acordo com o art. 830 do cpc, trata-se da pré-penhora ou arresto executivo no processo de execução. 
 c) penhorar tantos bens quanto bastem para garantir a execução.
 d) apreender tantos bens quanto bastem para garantir a execução.
6)	Far-se-á segunda penhora no processo de execução, exceto:
 a) se a primeira for anulada.v
Resposta - b) se executados, os bens forem suficientes para o pagamento do credor. Art. 851cpc.
 c) se os bens penhorados forem litigiosos.v
 d) se o credor desistir da primeira penhora por estarem os bens penhorados em outras execuções.v
7)	Sobre execução por quantia certa de devedor solvente, assinale a alternativa incorreta:
 a) A arrematação de bens móveis ou semoventes far-se-á em leilão.
 b) Se na primeira praça o bem não alcançar lanço superior à importância da avaliação, o juiz designará a realização de segunda praça, existindo, entre ambas, intervalo de 10 a 20 dias.
 Resposta - c) Será ineficaz a alienação de bem gravado com hipoteca, mesmo que o credor hipotecário tenha sido intimado da penhora. Art. 799, I – se o credor hipotecário, intimado da penhora sobre o bem hipotecado, deixa de manifestar o seu interesse, opera-se a extinção da hipoteca; no entanto, se deixou de ser intimado, a alienação será ineficaz em relação a ele, que conserva a garantia sobre o bem
 d) A arrematação será precedida de edital, que conterá, dentre outras coisas, a descrição do bem penhorado, bem como seu valor.
8)	Na execução para entrega de coisa certa, o devedor será intimado para entregar a coisa certa no prazo de:
 a) 10 dias
 b) 05 dias
 	Resposta - c) 15 dias O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a obrigação. (art. 806, CPC).
 d) 30 dias
9)	Nas obrigações de fazer se, no prazo fixado, o devedor não satisfizer a obrigação, o credor poderá:
 a) pleitear pela conversão da obrigação em perdas e danos.
 b) requerer, nos próprios autos do processo, que ela seja executada à custa do devedor.
 c) exercer o direito de preferência, executando a obrigação pessoalmente, em igualdade de condições de oferta ao terceiro.
Resposta - d) Todas as respostas anteriores estão corretas. Na execução de obrigação de fazer, se o devedor - citado - não satisfizer a sua obrigação, o credor poderá pleitear pela conversão da obrigação em perdas e danos ou executar a obrigação às custas do devedor (arts. 816 do CPC), uma vez que se converta em perdas e danos, conforme o parágrafo único, o valor será apurado em liquidação. Enfim, calculado o valor, o processo de execução seguirá para adimplemento de obrigação de dar quantia certa.. O credor poderá, ainda, exercer o direito de preferência, executando a obrigação pessoalmente, em igualdade de condições de oferta, em relação ao terceiro (art. 820 do CPC), Uma vez que a proposta do terceiro seja aprovada, o exequente terá até 5 dias para exercer seu direito de preferência, conforme o parágrafo único do art. 820, NCPC.
10)	Sobre execução da prestação alimentícia, é incorreto afirmar:
Resposta - a) Se o inadimplemento do devedor for escusável, o juiz decretará a prisão civil do executado. A execução da prestação alimentícia poderá ser executada por três formas: cumprimento de sentença (art. 528 do CPC); execução com prisão civil (art. 528 do CPC) ou execução mediante desconto em folha de pagamento (art. 529 do CPC). Se o inadimplemento do devedor for inescusável, o juiz poderá decretar a prisão civil do executado.
 b) Poderá ser executada por três formas: execução por quantia certa; execução com prisão civil ou execução mediante desconto em folha de pagamento.
 c) O devedor citado poderá: pagar as prestações; provar que já efetuou o pagamento ou justificar o inadimplemento.
 d) Se o juiz decretar a prisão do devedor inadimplente, este poderá valer-se de duas medidas: habeas corpus ou agravo de instrumento.
11)	O devedor que quiser se opor à execução de título executivo extrajudicial deverá:
 a) garantir o juízo mediante caução prestada ao exeqüente.
 b) garantir o juízo mediante a penhora ou depósito da coisa.
 	Resposta - c) opor-se através de embargos à execução. A oposição de embargos pelo devedor não depende mais da garantia do juízo, nos termos do art. 914, "caput", do CPC, os embargos do executado independem de penhora, depósito ou caução, do mesmo modo que no art. 702, Novo CPC
 d) requerer caução ao exeqüente para garantir eventuais prejuízos que venha ocorrer.
12)	"A" recebeuum cheque de "B". No entanto, ao ser descontado, o cheque não foi pago pelo banco por falta de fundos. Ainda não tendo prescrito a executoriedade do cheque, o credor "A" poderá:
 a) ingressar apenas com ação de conhecimento condenatória contra "B", para que este efetue o pagamento da ordem do título.
 b) ingressar com ação de indenização contra "B", pois o cheque não poderá ser pago pois ainda não prescreveu.
Resposta - c) executar "B" diretamente, mediante o título executivo extrajudicial, uma vez que ainda não prescreveu. Como ainda não prescreveu o cheque, o credor poderá valer-se da execução do título extrajudicial. A ação de conhecimento poderá ser ajuizada após a prescrição do cheque, caso o devedor não efetue o pagamento.
 d) executar "B" diretamente, sob pena de prisão civil.
13)	Na execução contra a Fazenda Pública, não há penhora, em regra, porque:
 Resposta - a) os bens públicos não estão sujeitos a atos de constrição judicial. Art. 100 do Código Civil,  os bens públicos não estão sujeitos a penhora, o qual dispõe que "os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar".
 b) a Fazenda Pública não pode efetuar o pagamento do débito em vinte e quatro horas.
 c) a Fazenda Pública não pode efetuar o pagamento do débito em três dias.
 d) o interesse da Fazenda Pública é disponível.
14)	Na execução de prestação alimentícia, depois de cumprida a prisão pelo devedor:
 a) extingue-se a execução.
 b) extingue-se a obrigação do devedor.
 c) o devedor poderá ser novamente preso, caso não pague essas mesmas prestações vencidas.
Resposta - d) a obrigação poderá ser novamente executada pelo rito da penhora.
 obrigação do devedor não se extingue (art. 528, §5º do CPC), porém não poderá ser mais preso pelo não pagamento das prestações vencidas, que deverão ser executadas pelo rito do art. 732 do CPC (penhora). No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. 528, §5º cpc O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas.
15)	Na execução, 
a)	quando esta puder ser promovida por vários meios, cabe ao credor a escolha, pois a demanda é instaurada em seu benefício.
b)	verificando o juiz que a petição inicial está incompleta, ou sem os documentos essenciais à propositura da execução, indeferirá de imediato a inicial, extinguindo o feito sem resolução de mérito. 
Resposta - c)	o exequente poderá, no ato de sua distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento respectivo, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto; feita a averbação, presume-se em fraude à execução a alienação ou oneração de bens efetuada posteriormente. Art. 615-A, § 3, Presume-se em fraude à execução a alienação ou oneração de bens efetuada após a averbação (art. 593) – 828 NCPC.
d)	a ausência de liquidez e certeza do título executivo é irrelevante se não for arguida pelo devedor, dado o princípio dispositivo.
e)	recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos bens, prevalecerá a mais antiga, vedada a multiplicidade de gravames na hipótese.
16)	Analise as alternativas e escolha a resposta correta:
I - Recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos bens, cada credor conservará o seu título de preferência.
II - A execução se faz por conta e risco do credor.
III - Quando a execução puder ser realizada por vários meios, deverá ser feita pela forma menos gravosa para o devedor.
a) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
b) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
c) Apenas as alternativas I e III estão corretas.
Resposta - d) Todas as alternativas estão corretas. Nos termos do art. 797, parágrafo único, do Código de Processo Civil, "Recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo bem, cada exequente conservará o seu título de preferência".
A execução se faz por conta e risco do credor (art. 776 do CPC). Apesar de realizada no interesse do credor, quando a execução puder ser realizada por vários meios, deverá ser feita pela forma menos gravosa para o devedor (art. 805 do CPC).
17)	Far-se-á segunda penhora no processo de execução, exceto:
a) se a primeira for anulada.
Resposta - b) se executados, os bens forem suficientes para o pagamento do credor.
A segunda penhora será feita se a primeira for anulada; se executados, os bens forem insuficientes para o pagamento do credor; se credor desistir da primeira penhora, por serem litigiosos os bens, ou por estarem penhorados, arrestados ou onerados. (art. 851 do CPC).
c) se os bens penhorados forem litigiosos.
d) se o credor desistir da primeira penhora por estarem os bens penhorados em outras execuções.
18)	O oficial de justiça não pode penhorar as máquinas de costura de uma costureira empresária individual, pois essas máquinas são consideradas impenhoráveis? 
Resposta: O oficial de justiça não poderá penhora, pois são bens impenhoráveis, de acordo com o art. 833, inciso V do CPC - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
19)	É lícito ao autor cumular várias execuções fundadas em títulos diferentes, sendo necessário, para tanto, apenas que o juízo competente seja o mesmo?
Resposta: É errado o autor acumular várias execuções, Art. 780.  O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas, seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento. O art. 780, CPC/2015, por fim, remete ao art. 573 do CPC/1973. E prevê, então, que um mesmo processo de execução seja fundado em mais de um título executivo. Entretanto, é imprescindível atentar-se aos requisitos estipulados no caput. Assim, é preciso que:
· os títulos sejam referentes ao mesmo executado;
· o juízo competente seja o mesmo
· o procedimento estipulado para a execução do título seja idêntica.
20)	Sobre execução por quantia certa de devedor solvente, assinale a alternativa incorreta:
a) A arrematação de bens móveis ou semoventes far-se-á em leilão.
b) Se na primeira praça o bem não alcançar lanço superior à importância da avaliação, o juiz designará a realização de segunda praça, existindo, entre ambas, intervalo de 10 a 20 dias.
Resposta - c) Será ineficaz a alienação de bem gravado com hipoteca, mesmo que o credor hipotecário tenha sido intimado da penhora. Se o credor hipotecário, intimado da penhora sobre o bem hipotecado, deixa de manifestar o seu interesse, opera-se a extinção da hipoteca; no entanto, se deixou de ser intimado, a alienação será ineficaz em relação a ele, que conserva a garantia sobre o bem (art. 799, I do CPC).
d) A arrematação será precedida de edital, que conterá, dentre outras coisa, a descrição do bem penhorado, bem como seu valor.
21)	Em relação à execução:
a)	Podem ser executados os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis.
Resposta - b)	Entre outros, são absolutamente impenhoráveis os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor. Art. 833, inciso III, do CPC.
c)	À falta de outros bens, podem ser penhorados os frutos e rendimentos dos bens inalienáveis, mesmo que destinados à satisfação de prestação alimentícia.
d)	É penhorável a quantia depositada em caderneta de poupança, de qualquer valor, salvo se ficar provado que se destina à futura aposentadoria do executado.
e)	O seguro de vida é penhorável, por não ter natureza de crédito alimentício.
22)	É INCORRETO afirmar:
a)	São títulos executivos extrajudiciais o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ouhonorários forem aprovados por decisão judicial.
b)	É definitiva a execução fundada em título extrajudicial.
c)	Considera-se em fraude à execução a alienação ou oneração de bens quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência.
d)	O fiador, quando executado, poderá nomear à penhora bens livres e desembargados do devedor.
Resposta - e)	Os bens do sócio administrador de empresa, em regra, respondem pelas dívidas da sociedade. Art. 1024 Cód. Civil, pertencendo o patrimônio à sociedade, não pode o credor particular do sócio penhorá-lo para o pagamento de seu crédito
23)	São títulos executivos extrajudiciais, EXCETO
Resposta - a)	o contrato de abertura de crédito, desde que acompanhado de extrato da conta- corrente. Súmula 233 do STJ: o contrato de abertura de crédito ainda que acompanhado de extrato da contra corrente, não é título executivo.
b)	a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque.
c) o crédito decorrente de foro e laudêmio.
d)	o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio.
e)	os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro de vida.
24)	De acordo com a sistemática adotada pelo Código de Processo Civil, a execução de sentença proferida por juízo cível se dá pelo mesmo procedimento da execução de títulos extrajudiciais, ou seja, não é a natureza do título executivo que determina o tipo de execução. O que distingue a execução de título judicial da execução de título extrajudicial é a extensão da matéria que pode ser arguida em sede de embargos do devedor?
Resposta: está errado, pois de acordo com Art. 587cpc.  É definitiva a execução fundada em título extrajudicial; é provisória enquanto pendente apelação da sentença de improcedência dos embargos do executado, quando recebidos com efeito suspensivo (art. 739).
25)	NÃO é título executivo extrajudicial:
a)	o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público.
b)	a debênture.
Resposta - c)	documento particular assinado somente pelo devedor. 
d)	os contratos de seguro de vida.
e)	o crédito decorrente de foro e laudêmio.
26)	Discorra sobre a liquidação de sentença e suas modalidades.
Art. 509 – Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor.” Porque é da responsabilidade das partes e do tribunal determinar imediatamente o âmbito da obrigação de acordo com o artigo 491 do CPC. Quando o valor da mora não puder ser claramente determinado ou a determinação do valor da mora depender de uma prova de realização tardia ou excessivamente onerosa, a sentença será resolvida. 
27)	Discorre sobre fraude a execução e fraude ao credor.
Fraude contra credores
Resposta: é a obrigação que o devedor assume antes da transmissão pelo comportamento malicioso que o devedor descobre que está falido ou está prestes a falir, e começa gratuitamente (doando ou cancelando a dívida) ou se desfazendo de seus ativos (compra e venda) sem responder. O devedor utilizou meios maliciosos para evitar o reembolso da dívida ao credor. Envolve a transferência gratuita ou paga dos bens do devedor, que são difíceis de obter do credor em caso de insolvência ou solvência reduzida.
A fraude contra credores é regida pelo art. 158, CC/02, em rol taxativo:
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos
O primeiro requisito da fraude contra credores, então, é que seja praticado um ato por devedor já insolvente ou reduzido à insolvência pelo ato praticado.
O segundo requisito é que o ato seja causador de um prejuízo, ou seja, o eventus damni. É fundamental que, na prática do ato, haja um prejuízo aos credores.
O terceiro requisito é o consilium fraudis, ou seja, o conluio para a prática da fraude, praticado entre o devedor e o terceiro que pratica o ato conjuntamente com ele.
O quarto requisito é que os atos sejam anulados, através da propositura de uma ação pauliana (ação revocatória). Aqui, exige-se que a ação seja ajuizada pelo credor quirografário ou aquele cuja garantia se tornou insuficiente. Nesta ação, o pedido a ser interposto é de anulabilidade, ou seja, o ato é anulável (não nulo).
A Fraude contra credores pode ser reconhecida incidentalmente em outra ação? Não. Exige a propositura de uma ação específica – ação pauliana.
Assim, a interposição da ação pauliana (ou ação revocatória) é condição indispensável para o reconhecimento da fraude contra credores, não se podendo reconhecer tal fraude incidentalmente em outra ação, conforme já disposto na Súmula 195/STJ:
Súmula 195 Em embargos de terceiro não se anula ato jurídico, por fraude contra credores.
Reposta: Fraude a execução 792 CPC
Nas palavras do ilustre processualista Fredie Didier:
“A fraude à execução é manobra do devedor que causa dano não apenas ao credor (como na fraude pauliana), mas também à atividade jurisdicional executiva. Trata-se de instituto tipicamente processual. É considerada mais grave do que a fraude contra credores, vez que cometida no curso de processo judicial, executivo o apto a ensejar futura execução, frustrando os seus resultados. Isso deixa evidente o intuito de lesar o credor, a ponto de ser tratada com mais rigor”
configura fraude à execução o ato de alienação ou oneração de bens do devedor quando o bem for litigioso ou quando, ao tempo da alienação, correr, contra o devedor, demanda capaz de reduzí-lo à insolvência (art. 593, I e II, CPC/73.
REFERÊNCIAS:
1. DIDIER Jr., Fredie. Curso de Direito Processual Civil: meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais. Salvador: JusPodivm, 2016, 13. ed., p. 421.
BOA SORTE!

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