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Circulações especiais

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3 de setembro de 2020	[cínthia toledo medvr73]
Circulações especiais.
· Sistema circulatório: estrutura complexa formada por uma rede de tubos interconectados. É dividido em cardiovascular e linfático.
· Função: circulação de nutrientes, metabólitos e gases, controle de temperatura e manutenção do PH.
· Necessidade da microcirculação: troca de nutrientes.
· Débito cardíaco: volume de sangue bombeado pelo coração no intervalo de 1 minuto
 FC x Volume Sistólico = DC
· O débito cardíaco comum em repouso é de quase 5 litros e pode chegar a 30 L/min durante a realização de exercício intenso.
· O que pode afetar a freqüência cardíaca? Idade, preparo físico, hormônios e inervação autônoma.
· O que pode alterar o volume físico? Tamanho do coração, preparo físico, contratilidade e duração da contração, sexo, pré carga e pós carga cardíaca
.
· Esses números estão constantemente se alterando porque depende da necessidade de cada órgão em cada momento.
· redirecionamento do sangue para onde há maior necessidade como, por exemplo, no músculo esquelético durante o exercício, aumenta drasticamente a necessidade de oxigênio e nutrientes, diminuindo o suprimento sanguíneo em outros órgãos.
· Há uma plasticidade muito grande .
· Circulação coronariana:
· Dois ramos principais: coronária direita e esquerda que vão sofrer ramificações 
· Seio coronário que recebe quase todo o sangue da circulação coronária.
· Veias cardíacas anteriores e veias de Thebesius.
· Coronariopatias são responsáveis por 1/3 das mortes nos Estados Unidos
· Características: vasos estreitos, poucas anastomoses (progressão lenta), auto regulação programada.
· Função: nutrir o músculo cardíaco.
· Tipos de anastomoses: arterio-venosas e arterio-arteriais.
· REPOUSO: 225 ml/min 4-5% do débito cardíaco.
· EXERCÍCIO: 
· Aumento de 4 a 7 vezes no débito cardíaco.
· Aumento de 6 a 9 vezes no trabalho cardíaco.
· Aumento de 3 a 4 vezes no fluxo coronariano
· Isso leva ao aumento da eficiência energética.
· Desproporção entre o suprimento de sangue e o trabalho realizado pelo coração. Se essa desproporção for muito alta pode trazer conseqüências como dor no peito e infarto.
· Por que o fluxo sanguíneo nas coronárias é maior na diástole do que na sístole?por que durante a sístole há a contração do músculo cardíaco o que comprime a circulação coronária permitindo um menor fluxo sanguíneo. Na diástole o coração está relaxado e não obstrui o fluxo coronariano.
ESSA MESMA INFORMAÇÃO SEGUNDO O SLIDE:
· Sístole: reduz o fluxo coronariano contração das fibras musculares que comprimem os capilares.
· Diástole: aumento do fluxo coronariano fibras relaxadas reduzem a compressão sobre os capilares.
· Controle local do fluxo sanguíneo:
· Regulado majoritariamente pelo metabolismo muscular local depende da demanda.
· Fator principal é a demanda de oxigênio (70% absorvido – alta eficiência)
· Liberação de adenosina (estimula a vasodilatação) atrelada a demanda de oxigênio.
· Outros fatores vasodilatadores locais: H+, K+, CO2, NO, PGs e bradicina.
· O estimulo simpático aumenta a frequência mas causa vasoconstrição o que não é legal durante o exercício. Isso é resolvido a com a sinalização bioquímica local que vai indicar que está com falta de oxigênio causando a vasodilatação o que permite a fuga e a realização de exercícios pesados.
· As ações da inervação simpática são antagônicas
· O estimulo parassimpático tem pouca inervação direta mas causa dilatação da circulação coronariana. Esse sistema reduz a freqüência cardíaca, diminui a contratilidade e redução de consumo de O2 sobrando O2, ou seja, a adenosina não está presente o que causa vasocronstrição.
· A SINALIZAÇÃO BIOQUIMICA LOCAL É MUITOOO IMPORTANTE. (a sinalização bioquímica é um controle indireto)
· Metabolismo cardíaco:
· Exercício intenso/Isquemia:
· Redução da oferta de oxigênio.
· Consumo elevado de glicose (anaeróbica/baixa eficiência) disponibilização de glicose e liberação de ácido lático o qual causa dor no peito.
· Se a isquemia não for revertida a tempo pode ocorrer morte celular.
· Acúmulo de metabólitos tóxicos (angina).
· O que pode causar um evento isquêmico? Um descompasso entre a oferta e a demanda e coronariopatia como a aterosclerose, a qual pode ser causada por pré disposição genética, sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, dieta irregular...
· Coronariopatia isquêmica:
· Evento agudo:
· desenvolvimento da circulação colateral (dias após o evento).
· Perda de adenosina (mais de 30 min/baixa reposição/dano colateral/morte celular).
· Evento crônico:
· Perda da força contrátil/perda da eficiência de bombeamento.
· Redução da musculatura cardíaca (isquemia)
· Morte ocorre em 85% dos pacientes.
· Pode causar rompimento da parede do coração devido a morte celular.
· Circulação cerebral:
· Necessidade de suprimento de sangue ininterrupto devido a morte celular rápida.
· Permeabilidade muito limitada (barreira hemato-encefálica)
· Tecido frágil – sistema de proteção e isolamento.
· Circuito de Willis (redundância no aporte de sangue).
· Estrutura onde varias artérias se juntam e se separam com função que se um vaso se obstruir os outros conseguem manter a oferta de sangue.
· Majoritariamente Auto-regulação.
· Rico em nervos vasodilatadores não adrenérgicos/colinérgicos.
· Inervação local rica em NO sintase síntese de óxido nítrico, o qual induz a vasodilatação.
· Fluxo sanguíneo diretamente proporcional a atividade metabólica local
· Proteção e isolamento: crânio, meninges, líquido cerebroespinhal e barreira hematoencefálica.
· Regulação: 
· Hipoxemia: liberação de vasodilatadores (adenosina, íons de potássio, prostaglandinas, aminoácidos excitadores e óxido nítrico)
· Hipercapnia: aumento da concentração de dióxido de carbono que é um dos mais potentes vasodilatadores.
· Hipocapnia: redução da concentração de dióxido de carbono que é um potente vasoconstritor. 
· Circulação cutânea:
· Localizada próxima ao meio externo.
· Presença de anastomoses arteriovenosas.
· Fluxo total= fluxo capilar + fluxo anastomoses.
· Função: nutrição da pele e termorregulação.
· Termorregulação: no calor as artérias perdem calor para o ambiente e no frio ocorre uma vasocronstrição para evitar a perda de calor.
· Regulação: 
· Regulada por uma grande variedade de fatores locais e extrínsecos.
· Destaque para a termorregulação.
· Frio = vasoconstrição aumento da atividade simpática.
· Calor=vasodilatação redução da atividade simpática.
· Lesão promove vasodilatação local (+ próinflamação = extravasamento de plasma e edema)
· Circulação esplâncnica:
· Inclui os vasos sanguíneos do trato gastrointestinal, baço, pâncreas e fígado.
· Fluxo venoso do trato gastrointestinal, baço e pâncreas combinam-se na veia porta.
· Impõe efeito de primeira passagem no que for absorvido pelo TGI
· Fluxo arterial proveniente da artéria hepática.
· Controle do fluxo associado a atividade metabólica do TGI.
· Auto regulação pouco pronunciada (resposta miogênica e mediadores locais.
· 25% aporte arterial (artéria hepática) e 75% aporte venoso (sistema porta).
· É preciso passar o máximo de sangue venoso possível para suprir as necessidades metabólicas do fígado e passar certa quantidade de aporte arterial para oxigenar o orgão.
· Resposta tampão arterial hepática fluxo sanguíneo arterial inversamente proporcional ao fluxo venoso (regulação local)
· Desvio de sangue para a circulação central pode ser estimulado por varias vias (hipóxia, hemorragia).
· Períodos estendidos de fluxo sanguíneo esplâncnico comprometido podem lesionar o parênquima intestinal.
· Circulação do músculo esquelético
· Auto regulação muito pronunciada.
· Durante o repouso – resposta miogênica. (músculo liso nas artérias)
· Durante o exercício – ação da adenosina.
· Volume do fluxo diretamente proporcional a atividade metabólica
· Função: nutrição do tecido muscular.
· Grau de tônus muscular = equilíbrio resultante entre os efeitos vasoconstritores e vasodilatadores.
· Preparação parao exercício: aumento de fluxo sanguineo devido ao aumento da pressão arterial e redução da resistência vascular local.
· Inicio do exercício: aumento do fluxo sanguíneo devido a resposta ativa muscular bomba muscular, aumento do retorno venoso..
· Exercício moderado: pequena alteração do fluxo sanguineo ao longo do exercício.
· O aumento do fluxo causa redução de resistência vascular, aumento da PA e débito cardíaco, bomba muscular.
· Exercício intenso> fluxo preferencial para os músculos em atividade (mecanismo local). Aumento de sangue devido a resposta ativa muscular bomba muscular e aumento do retorno venoso.

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