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z A estigmatização da saúde mental nas Forças Armadas do Brasil: Desafios e perspectivas no contexto da Marinha do Brasil 1T (Md)Ananda dos Santos Conde R1Bernardo Moraes Centoducatte 1T (Md) Carolina Sá Nascimento de Paula Dondici 1T (Md) Carlos Alberto Morais Menezes Júnior 1T (Md) Victor Hugo Nunes Barros ESCOLA DE SAÚDE DA MARINHA METODOLOGIA CIENTÍFICA z HIPOTÉSES 1. A estigmatização dos pacientes que fazem acompanhamento é um fator de baixa adesão do acompanhamento de militares da ativa na Saúde Mental da Marinha? 2. Quais os grupos mais vulneráveis? 3. Quais as possíveis repercussões da estigmatização na funcionalidade desses militares? 4. É possível obter informações para elaboração de políticas de apoio saúde mental na Marinha? 5. Quais os grupos mais vulneráveis? 6. Qual é a percepção do militares sobre saúde mental? z §Estudo transversal quantitativo e qualitativo de uma amostra representativa de militares da Marinha do Brasil (MB) § Incluídos: oficiais e praças da ativa, atendidos na Unidade Integrada de Saúde Mental da Marinha (UISM). § Excluídos: dependentes de militares, militares na reserva e militares reformados. §-Base de dados secundária: Prontuário Eletrônico do sistema PIN da Marinha. METODOLOGIA z METODOLOGIA -Para sistematização e coleta de dados: questionário adaptado, em ferramentas de avaliação da Saúde Mentala partir do Social Adjustment Scale (SAS), de Weissman e Paykel, derivado da Structured and Scaled Interview to Assess Maladjustment (SSIAM), assim como a escala Self Report Questionnaire (SRQ20), desenvolvida por Harding, em versão validada em português. § Os questionários serão inseridos em formulário eletrônico on-line por link de internet, assim como digitalizados. z METODOLOGIA 1. Os dados serão coletados após a autorização os participantes, mediante assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), nos atendimentos entre os meses de janeiro de 2022 e janeiro de 2023. Serão considerados dados de caráter retrospectivo em casos de seguimento médico anterior à data de coleta. 1. Ressalta-se que a pesquisa será conduzida após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). z IDENTIFICAÇÃO DA ETAPA JAN/ 2022 FEV/ 2022 MAR/ 2022 ABR/ 2022 MAI/ 2022 JUN/ 2022 JUL/ 2022 AGO/ 2022 SET/ 2022 OUT/ 2022 NOV/ 2022 DEZ/ 2022 Apresentação do trabalho X Revisão bibliográfica X Elaboração de Questionário Eletrônico para tabulação X Aplicação de Questionário e coleta de dados X X X X X X X X Organização dos resultados X X Revisão X X Análise descritiva dos dados X X X Revisão X Finalização do Trabalho X C R O N O G R AM A z Descrição Quantidade Valores Estimados(R$) Papel A4 1000 100 Contratação de Revisor Linguístico 1 300 Assinatura de Acesso à Banco de Dados 4 600 Internet para acesso aos websites 1 120 Encadernação e cópias 100 Impressão final 1 50 Cartucho de Impressora 3 240 Estatístico 500 Compra de livros 120 Assinatura de Acesso à Banco de Dados 500 Deslocamento 200 Computador 1 1600 Total 4.430 ORÇAMENTO zRISCOS/DANOS POSSÍVEIS MEDIDAS, PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTAS FRENTE AOS RISCOS/DANOS Baixa adesão à pesquisa devido sstigmatizarão da população estudada. ORIENTAR o paciente para minimizar desconfortos, garantindo local reservado e liberdade para não responder questões constrangedoras. Divulgação de informações presentes em prontuário de dados de identificação do PIN. CERTIFICAR a confidencialidade e a privacidade, a proteção da imagem e a não estigmatização do paciente. ASSEGURAR que os dados obtidos na pesquisa serão utilizados exclusivamente para a finalidade prevista no seu protocolo e conforme acordado no TCLE; Invasão de privacidade. Garantir o acesso aos resultados individuais e coletivos apenas aos pesquisadores envolvidos. Divulgação de dados confidenciais, sem permissão do paciente e da Instituição. GARANTIR que os dados obtidos na pesquisa serão utilizados exclusivamente para a finalidade prevista no seu protocolo e conforme acordado no TCLE; Risco a segurança dos prontuários. UTILIZAR os prontuários apenas pelo tempo, quantidade e qualidade das informações específicas para a pesquisa. ASSEGURAR a não violação e a integridade dos documentos (danos físicos, cópias, rasuras). Risco de viés hierárquico. MANTER a confidencialidade e a privacidade, a proteção da imagem e a não estigmatização, garantindo a não utilização das informações em prejuízo das pessoas, inclusive em termos de autoestima, de prestígio e/ou econômico – financeiro ou hierárquico. Deficiência de registro militares no atendimento, devido problemas no sistema de prontuário eletrônico. AVALIAR os registros, inclusive em prontuário físico. Gerar agravamento do sofrimento que busca a saúde mental GARANTIR que o estudo será suspenso imediatamente ao perceber algum risco ou dano à saúde mental e física do sujeito participante da pesquisa. z REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Ahmedani BK. Mental Health Stigma: Society, Individuals, and the Profession. J Soc Work Values Ethics, v. 2, n. 8, p.1-16, 2011. 2. Fear NT, Rubin GJ, Hatch S, Hull L, Jones M, Hotopf M, Wessely S, Rona RJ. Job strain, rank, and mental health in the UK Armed Forces. Int J Occup Environ Health 2009; 15(3):291- 298. 3. Minayo, MCS et al. Impacto das atividades profissionais na saúde física e mental dos policiais civis e militares do Rio de Janeiro: 2011. Ciência & Saúde Coletiva, 16(4), 2199-2209. doi: 10.1590/S1413-81232011000400019 4. Martins LCX, Kuhn L. Prevalência de transtornos mentais comuns em jovens brasileiros recém-incorporados ao Serviço Militar Obrigatório e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2013, v. 18, n. 6 [Acessado 27 Setembro 2021] , pp. 1809-1816. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000600031. 5. Batista LTMB. Os profissionais de saúde e o estigma da doença mental. 2013. 32 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina, Universidade do Porto, Porto, 2013. 6. Foucault M. História da loucura. 8th ed. São Paulo: Perspectiva; 2007 7. Ferreira MS. Estigma Associado ao Transtorno Mental: Uma breve reflexão sobre suas consequências. 8. World Health Organization (WHO). Livro de Recursos da WHO sobre Saúde Mental, direitos humanos e legislação. Genebra: Who, 2005.