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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSO DE C IÊNC IAS CONTÁBE IS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DAIANA APARECIDA LOPES
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 2016
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE C IÊNC IAS CONTÁBE IS
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
DAIANA APARECIDA LOPES
São José dos Campos - SP 2016
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE C IÊNC IAS CONTÁBE IS
DAIANA APARECIDA LOPES
Trabalho de estágio de curso apresentado à Universidade Paulista – UNIP – campus São José dos Campos, como requisito básico para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Prof. Paulo Vinicius
São José dos Campos - SP 2016
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Dedico este trabalho a meus familiares e a todos que contribuíram para minha formação pessoal e
profissional.
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“A mente que se abre a uma ideia, jamais voltará ao
seu tamanho original.”
Albert Einstein
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado à oportunidade de cursar o ensino superior e a minha família e namorado pelo apoio e incentivo.
A todos meus amigos, que sempre estiveram juntos dando força ou trocando ideais para
o engrandecimento deste estudo.
RESUMO
O Brasil tem uma carga tributária muito alta e devido ao atual cenário de crise econômica, as empresas têm buscado alternativas para a redução dos custos. Uma das opções é através do planejamento tributário, que visa à redução dos custos com tributos do forme legal. Uma das formas para obter o planejamento tributário é através do estudo do regime tributário, que pode ser Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. Devem ser observadas as características de cada regime e da cada empresa para um planejamento eficaz e eficiente. Através de análises bibliográficas e do estudo dos tributos em cada regime, chegou-se a conclusão que as empresas devem optar pelo enquadramento que melhor atenda as necessidades, de acordo com a atividade da empresa.
Palavras Chave: Planejamento tributário; Regime de tributação; Tributos.
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Descrição dos anexos do Simples Nacional.	30
Tabela 2 – Dados da empresa analisada.	41
Tabela 3 – Apuração ICMS	41
Tabela 4 – Apuração PIS/PASEP (Não Cumulativo).	42
Tabela 5 – Apuração COFINS (Não Cumulativo).	42
Tabela 6 – Apuração do Simples Nacional	43
Tabela 7 – Impostos pelo Simples Nacional.	43
Tabela 8 – Apuração pelo Lucro Real	44
Tabela 9 – Cálculo do Adicional de IR	44
Tabela 10 – Cálculo do total recolhido pelo Lucro Real	44
Tabela 11 – Cálculo do Lucro Presumido	44
Tabela 12 – Comparação dos regimes tributários.	45
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	11
1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO	13
1.1 Razão Social	13
1.2 Origem	13
1.3 Evolução	13
1.4 Endereço	14
1.5 Ramo de atividade	14
1.6 Filiais	15
1.7 Missão e objetivo da empresa	15
1.8 Principais concorrentes	15
1.9 Principais Produtos	16
1.10 Organograma geral da organização	16
2. DESCRIÇÃO DA ÁREA ESTAGIADA	16
2.1 Nome do Departamento / Setor	16
2.2 Organograma	16
2.2.1 Organograma geral	17
2.2.2 Organograma específico	17
2.3 Descrição das Funções Contidas no Organograma	18
2.4 Descrição das Atividades Executadas	19
3. VISÕES TEÓRICA E CONTEXTUAL DO PROBLEMA	20
3.1 Problemati zação	20
3.2 Hipóteses	20
3.2.1 Hipótese básica	20
3.3 Contextualização teórica referente ao problema	21
4. DESENVOLVIMENTO DO PROBLEMA	41
4.1 Descrições do contexto na prática	41
4.2 Possibilidades de melhoria	46
CONCLUSÃO	47
ANEXOS	48
Anexo A	48
Anexo B	49
Anexo C	50
Anexo D	51
Anexo E	52
Anexo F	56
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	58
APÊNDICES	59
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INTRODUÇÃO
O planejamento tributário é um conjunto de medidas que visam a economia de tributos, através da elisão fiscal, ou seja, dentro da lei. No Brasil, a quantidade de tributos é tão grande e a legislação tributária é tão complexa, que se faz essencial para a continuidade das empresas, um planejamento tributário eficaz, que reduza a carga tributária das empresas.
A necessidade de um planejamento tributário é fato para as grandes empresas e até mesmo as de pequeno e médio porte, visto que pode simplificar e facilitar o cumprimento das obrigações e as tomadas de decisão do empresário e ainda assim, minimizar os custos tributários, sem comprometer o resultado da arrecadação.
Este estudo visa demonstrar que as empresas devem avaliar qual o melhor regime de tributação, a ser optado em cada ano-calendário, para arrecadar menos impostos. As empresas podem optar pelo Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido, sendo necessário observar que cada regime tem suas características e regras.
Para alcançar um planejamento tributário seguro, que não traga problemas com o Fisco, as empresas devem ter uma contabilidade fidedigna, que represente sua situação real.
Assim, este estudo busca demonstrar qual o melhor regime de tributação para uma empresa fictícia do ramo comercial. É importante que todas as decisões tomadas pela empresa, estejam amparadas pela legislação em vigor.
Diante do atual cenário econômico – financeiro das empresas do País,
em meio à crise, que tem afetado todos os setores da economia, as empresas buscam a redução dos custos e despesas. Para manterem-se no mercado, buscam alternati vas para reduzir ou minimizar o impacto dos tributos, que oneram uma parte considerável do resultado.
Este relatório de estágio foi elaborado através de pesquisas bibliográficas, tais como, livros e a legislação em vigor. Sendo feito uma análise de uma empresa fictícia para determinar qual a melhor regime de tributação, baseado nas informações sobre planejamento tributário determinando qual a melhor opção para a empresa estudada.
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Este relatório também apresenta informações sobre a empresa onde foi realizado o estágio obrigatório do curso de Ciências Contábeis. A empresa em questão é uma filial de um escritório de contabilidade que nasceu em Minas Gerais e vem expandindo pelo Brasil com o passar dos anos.
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1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
A Planorh é um escritório de contabilidade, que oferece soluções de contabilidade e planejamento tributário às empresas comerciais, industriais e de prestadoras de serviço de diversos segmentos. Atende diversas áreas econômicas (varejo, atacado e indústria) tendo como foco o comércio. Com o passar dos anos, o mercado exigiu que abrangesse uma gama heterogênea de empresas e hoje têm em sua carteira de clientes , distribuidoras, farmácias, fábrica de telhas, fábrica de embalagens, entre outros.
1.1 Razão Social
O presente relatório de estágio foi desenvolvido com base na empresa FISCORESULT – Planejamento e Organização Empresarial Eirelli, tendo como nome fantasia Planorh.
1.2 Origem
A Planorh está no mercado a cerca de 35 anos, sua origem foi em
Uberlândia – Minas Gerais e com o passar dos anos está expandindo e
ganhando novas filiais pelo Brasil.
1.3 Evolução
O idealizador Sr. Edmar Ferreira da Silva, nascido em 22 de abril de 1951 na pequena cidade de Rio Verde – Goiás, começou ajudando o pai na profissão de ferreiro, mas logo descobriu que o futuro lhe guardava um destino bem diferente.
Começou a trabalhar em escritórios de empresas da cidade de Quirinópolis – Goiás e em pouco tempo, aos 23 anos, descobriu o mundo da contabilidade. Naquela época era tudo manual e muito difícil, mas o empenho e
dedicação ajudaram a moldar um profissional diferente cujos objetivos ultrapassavam as fronteiras locais.
Passou por Goiânia, Belo Horizonte, entre outras cidades, mas após seu casamento se estabeleceu em Uberlândia – MG. Atuou em grandes empresas, sempre na contabilidade e administração geral, quando teve a ideia de criar uma empresa que lhe permitisse trabalhar com a modalidade tributária que mais lhe fascinava – o Lucro Real, e que ainda era novidade na época e logo descobriria o seu verdadeiro talento.
Contava com cerca de 22 anos de experiência contábil e administrativa, quando deu inicio à Planorh - Planejamento e Organi zação Hospitalar, uma salinha nos fundos de sua casa, onde trabalhava após o horário comercial, pois nesta época ele trabalhava no maior hospital particular da região e percebeu a deficiência do segmento em sua área de atuação.
Com o passar do tempo a família cresceu e as dívidas também e ele se viu diante de uma escolha: a Planorh ou o emprego. Não teve dúvidas, empreendedor de nascença, rompeu mais uma barreira e se dedicou exclusivamente à sua empresa. Enfrentou sérias dificuldades, pois agora, acima dos 45 anos, estava por si só, mas a vida devolve o esforço com sabedoria e logo sua empresa, agora Planorh – Planejamento e Organização Empresarial conquistava um espaço desocupado, aproveitando a exclusividade para crescer.
1.4 Endereço
A Planorh Matri z está situada na Rua Itabira, 511, no Bairro Daniel
Fonseca – Uberlândia/MG. Já a unidade de São José dos Campos, objeto
deste estudo, fica na Rua José Francisco Alves, 54, no bairro Vila Ema, São José dos Campos – SP.
1.5 Ramo de atividade
A Planorh - Planejamento e Organi zação Empresarial do ramo da
contabilidade e é voltada ao atendimento empresarial, tendo como principais
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produtos, a contabilidade, a assessoria e consultoria na área contábil e fiscal, e, ainda, o desenvolvimento de planejamento tributário personalizado para cada um dos seus clientes.
1.6 Filiais
A matriz está situada em Uberlândia – MG e as filiais estão distribuídas pelo país nas seguintes cidades: Pouso Alegre (MG), Iturama (MG), Patos de Minas (MG), Brasília (DF), Ribeirão Preto (SP), São José dos Campos (SP), Maringá (PR) e Umuarama (PR), atendendo vários clientes em Guanambi (BA) e Rio de Janeiro (RJ).
1.7 Missão e objetivo da empresa
A missão da empresa é oferecer serviços de contabilidade e planejamento tributário às empresas comerciais, industriais e de serviços em todo o território nacional, proporcionando soluções que superem as expectativas e visando o crescimento dos clientes, cumprindo as obrigações legais de forma a proteger o patrimônio das empresas.
O objetivo é continuar expandindo através de novos clientes e novas
tecnologias e se tornar referência em escritórios de contabilidade.
A missão e o objetivo foram definidos, conforme os princípios e objetivos do fundador da Planorh, para crescer com excelência na prestação de serviço.
1.8 Principais concorrentes
A concorrência teve nos últimos tempos um forte crescimento, sendo que os principais concorrentes da Planorh de São José dos Campos são os escritórios de contabilidade da região.
Outro ponto que pode ser considerado como concorrência ou ponto de melhoria, é que muitas empresas da região, devido ao crescimento tem optado por ter contabilidade interna, ou seja, ter a sua própria contabilidade dentro da empresa.
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1.9 Principais Produtos
Os principais produtos é a prestação de serviços nas áreas fiscal,
tributária,	contábil,	planejamento	tributário,	departamento	de	pessoal,
constituição de empresas e consultorias, atendendo à empresas de qualquer ramo e porte.
1.10 (
Planorh 
Filial
 
São
 
José
 
dos
 
Campos
 
(SP)
Planorh Filial
 
Ribeirão Preto
 
(SP)
Planorh Filial
Maringá
 
(PR)
Planorh Filial
Umuarama
 
(PR)
Planorh
 
Matriz
 
-
Uberlândia
 
MG
Planorh Filial
 
Patos de
 
Minas
 
(MG)
Planorh Filial
 
Iturama
 
(MG)
Planorh Filial
 
Pouso
 
Alegre
 
(MG)
Planorh Filial
Brasília
 
(DF)
)Organograma geral da organização
2. DESCRIÇÃO DA ÁREA ESTAGIADA
2.1 Nome do Departamento / Setor
O estágio foi reali zado no departamento fiscal.
2.2 Organograma
17
2.2.1 Organograma geral
O organograma abaixo é referente à Planorh, filial de São José dos Campos.
 (
Matriz
 
-
Uberlândia
 
-
MG
Diretoria
Gerência
Departamento
Comercial
Departamento
Fiscal
Departamento
Federal
Departamento
Contábil
Departamento
Pessoal
Departamentos
Auxiliares
)
2.2.2 Organograma específico
O organograma	abaixo	é	referente	ao Departamento Fiscal da PLANORH filial de São José dos Campos.
 (
Gerência
Função: Coorde nação geral
 
do
 
escritório.
Coordenador
Função: Coorde nar do
 
Departamento
 
Fiscal.
Coordenador
Função:
 
Coorde
 
nar
 
o
departamento
 
fiscal.
)
18
	Funcionário
	Funcionário
	Funcionário
	Funcionário
	Funcionário
	Funcionário
	Funcionário
	Função:
	Função:
	Função:
	Função:
	Função:
	Função:
	Função:
	Atividades do
	Atividades do
	Atividades do
	Atividades do
	Atividades do
	Atividades do
	Atividades do
	departamento.
	departamento.
	departamento.
	departamento.
	departamento.
	departamento.
	departamento.
2.3 Descrição das Funções Contidas no Organograma
O Departamento Fiscal tem como objetivo trazer ao cliente direcionamento, instrução nos aspectos legislativos do âmbito tributário e fiscal, com competência e responsabilidade para atuar nessa área que sempre enfrenta constantes mudanças. Desenvolvendo também escrituração e controle da situação fiscal dos tributos das empresas enquadradas em todos os regimes de apuração.
Atualmente o setor conta com sete funcionários e dois coordenadores, além da gerência, que é responsável por todo o escritório. Os coordenadores são os responsáveis pelo departamento, onde conferem e aprovam todas as operações realizadas no setor, como apuração de impostos, geração de guias de recolhimento, entre outros. Auxiliam quanto a questões da legislação, como novas alterações e interpretações e são responsáveis pelo atendimento as
solicitações do Fisco,como fiscalizações de empresas, entre outros. Os coordenadores zelam pelo cumprimento das datas e entrega das declarações obrigatórias.
Os funcionários são responsáveis pelo fechamento mensal das empresas. O fechamento mensal das empresas enquadradas no regime Simples Nacional é realizado através da escrituração das notas fiscais de entrada e saída de mercadorias, conferência dos valores e geração de guias de recolhimento.
O procedimento para empresas do Lucro Real e Lucro Presumido, é a conferência do arquivo SPED, que é enviado pela própria empresa, apuração do imposto e geração da guia de recolhimento, além das obrigações acessórias exigidas pelo Fisco. Estes procedimentos são concluídos até o dia 20 de cada mês. Após este período, faz-se a consulta dos débitos da empresa, no âmbito federal, estadual e municipal, entre outras tarefas.
2.4 Descrição das Atividades Executadas
No departamento fiscal, são realizadas as obrigações de empresas enquadrados no Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Quanto às empresas enquadradas no regime Simples Nacional são escrituradas as notas fiscais de entrada e saída de mercadorias ou prestação de serviços no Livro de Entradas e Livro de Saídas. Após a escrituração, o faturamento é utilizado para
o cálculo e geração da DASN - Declaração Anual do Simples Nacional. Há
também outros procedimentos como entrega de obrigações acessórias, como a DeSTDA (Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação), além da geração de demais guias de recolhimento.
Quando as empresas estão enquadradas no regime LUCRO REAL ou
LUCRO PRESUMIDO, é recebido o arquivo SPED (Sistema Público de
Escrituração Digital) mensalmente, onde é feita a conferência da escrituração
dos documentos fiscais, observando as particularidades de cada empresa.
Após a conferência do arquivo e correção dos erros de escrituração, gera-se a apuração do imposto, no caso o ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte
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31/10/2021
 
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Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e faz-se a transmissão das declarações acessórias, como GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS) e SPED ICMS/IPI, entre outras. Há também a análise do SPED PIS/COFINS para gerar a DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) e entrega das obrigações acessórias, além de outros recolhimentos especiais de âmbito federal.
Além das atividades mencionadas, há a orientação aos clientes, quanto à emissão e escrituração de notas fiscais, observando as particularidades de cada empresa e a legislação vigente no estado de São Paulo e as leis de outros estados, quando os clientes fazem operações para fora do estado.
3. VISÕES TEÓRICA E CONTEXTUAL DO PROBLEMA
3.1 Problematização
Devido à alta carga tributária no Brasil, qual o melhor regime de tributação para se pagar menos impostos dentro da lei, através do planejamento tributário?
3.2 Hipóteses
3.2.1 Hipótese básica
A escolha do melhor regime de tributação deve ser feita conforme a atividade e ramo de atuação das empresas, visto que a legislação impõe barreiras à determinados seguimentos empresarias. Deve ser optado pelo regime que beneficie a entidade, reduzindo os custos com impostos, através de meio lícitos.
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3.3 Contextualização teórica referente ao problema
Segundo Pêgas (2011, pág. 17), a contabilidade é uma ciência. Esta afirmativa, embora questionado por alguns é verdadeira, principalmente quando tentamos imaginar como seria possível obter dados e informações em qualquer entidade que não seja através da contabilidade. Estas informações obtidas através da contabilidade são essenciais para uma boa administração, visto que as demonstrações contábeis devem refletir a situação das empresas.
Para Chaves (2010, pág. 3), a contabilidade registra os fatos geradores de tributos na pessoa jurídica, como também fatos econômicos que não geram tributos e outros que tem reflexos indiretos na carga tributária da empresa.
De acordo com Fabretti (2009, pag. 7), a definição de contabilidade é:
Contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio e as mutações que nele operam os atos e fato administrativos, demonstrando no final de cada exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade.
Dentro da contabilidade, há um ramo especifico que trata diretamente dos tributos e da legislação fiscal, a contabilidade tributária. Para Fabretti (2009, pág. 5), a contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, pri ncípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária de forma simultânea e adequada.
De acordo com Chaves (2010, pág. 1), atualmente, com a carga tributária muito elevada, a contabilidade tributária é ferramenta necessária para todos os profissionais ligados à gestão empresarial, sejam contadores, economistas, administradores de empresas, advogados e outros.
Conforme Fabretti (2009, pag. 8),
O objetivo da contabilidade tributária é apurar com exatidão o resultado econômico do exercício social, demonstrando-o de forma clara e sintética, para, em seguida, atender de forma extracontábil às exigências das legislações do IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro, determinando a base de cálculo fiscal para formação das provisões destinadas ao
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)
pagamento desses tributos, as quais serão abatidas do resultado econômico (contábil), para determinação do lucro
líquido à disposição dos acionistas, sócios individual.
Ainda segundo Fabretti (2015, pág.9),
ou titular de firma
O método da Contabilidade Tributária consiste basicamente em:
a) adequado planejamento tributário (que exige conhecimento da legislação tributária);
b) relatórios contábeis eficazes que demonstrem a exata situação das contas do patrimônio e do resultado (que exige conhecimento de contabilidade);
c) controle apurado das despesas indedutíveis e das receitas
não tributáveis, temporárias ou definitivas para apuração da base de cálculos dos tributos.
A carga tributária brasileira é muito alta, fazendo com que as empresas tenham um elevado custo com o recolhimento de tributos exigidos pelo Fisco. Dependendo do enquadramento tributário da empresa, a carga tributária é em média 34% sobre o faturamento. Isto reflete diretamente no custo dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas, sendo repassado ao consumidor final.
Segundo Pêgas (2011, pag. 18), a carga tributária representa a parcela que é retirada da economia para o pagamento de tributos aos entes federativos, ou seja, a União, estados e municípios.
Diante do atual cenário econômico – financeiro das empresas do País,
em meio à crise, que tem afetado todos os setores da economia, as empresas buscam a redução dos custos e despesas. Para manterem-se no mercado, as empresas buscam alternati vas para reduzir ou minimizar o impacto dos tributos. Visando a redução dos custos com tributos, o planejamento tributário é uma ferramenta legal muito utilizada com o objetivo de obter a economia fiscal. Para estudo do planejamento tributário, é necessário entender o que é tributo.
Conforme o artigo 3 da lei 5.172 (Brasil,1966) ,
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de
ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Em outras palavras, o pagamento do tributo é obrigatório e só pode ser feito em moeda oficial do país, sendo que sua cobrança é prevista em lei. Visando intervir em situações sociais ou econômicas, tributando a renda, o patrimônio e o consumo.
De acordo com Oliveira et. al. (2015, pág. 10):
Os impostos podem ser classificados em impostos diretos e indiretos:
· impostos diretos: o imposto é direto quando em uma só pessoa reúnem-se as condições de contribuintes de fato (aquele que arca com o ônus representado pelo tributo) e de direito (aquele que é responsável pelo cumprimento de todas as obrigações tributárias previstas na legislação). Ou seja, tal denominação refere-se aos impostos em que não há compensação, ou repasse num primeiro momento ao preço da mercadoria, por exemplo. Desses impostos os mais conhecidos são o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL);
· impostos indiretos são aqueles em que o contribuinte legal apenas recolhe o valor exigido na apuração que é suportada de fato pelo consumidor final. Nessa modalidade, existe a compensação do imposto na compra de insumos para revenda ou para industrialização. Exemplificando, é gerado o efeito cascata até que o imposto acabe por ser pago pelo consumidor ou usuário final.
São exemplos de tal modalidade deste imposto: o Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços de transporte interestaduais e intermunicipais e de comunicação (ICMS) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O tributo ai nda pode ser classificado em impostos, taxas e contribuições de melhoria.
De acordo com o artigo 16 da lei 5.172 (Brasil, 1966), “o imposto é o
tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”.
24
Os impostos que são da competência da União são:
1. Impostos sobre a Importação (II);
2. Imposto sobre a Exportação (IE);
3. Imposto de Renda (IR);
4. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
5. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); e
6. Imposto sobre Territorial Rural (ITR).
No âmbito estadual, os impostos cobrados são:
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IC MS); e
2. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). E na esfera Municipal, os impostos são:
1. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IP TU);
2. Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis (ITBI);
3. Impostos sobre Serviços (ISS).
As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, ou seja, as taxas são pagas em troca de algum serviço público fundamental, oferecido pelo estado.
A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Um exemplo comum de contribuição de melhoria é quando o governo realiza uma obra de mobilidade urbana, como o asfalto de uma rua.
Para Pêgas (2011, pag. 44), os elementos fundamentais de qualquer tributo são: contribuinte, fato gerador, base de cálculo e alíquota.
De acordo com Pêgas (2011, pag. 45), o contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária que possui relação direta com o fato gerador, ou seja, é aquele que tem a obrigação de recolher os tributos. Os contribuintes podem ser classificados em dois tipos, o contribui nte de fato, que suporta o ônus tributário e o contribuinte responsável, o qual a lei determina para responder pela obrigação tributária.
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O fato gerador é o que faz nascer a obrigação tributária, seja esta principal ou acessória. De acordo com o artigo 113 da Lei nº 5.172 (Brasil, 1966):
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
A base de cálculo é o valor sobre o qual será aplicada a alíquota para determinar o tributo a pagar. A alíquota é o percentual definido em lei, que é aplicada sobre a base de cálculo.
Além dos tributos de âmbito federal, municipal e estadual, há os encargos sobre a folha de pagamento, os encargos sociais, previstos na Previdência Social.
Segundo Pêgas (2011, pag. 147),
A previdência social é representada por um conjunto de tributos, que constitui o que chamamos de encargos sociais, que representam significativa parcela da carga tributária nacional, alcançando quase um quarto de tudo que por aqui se arrecada.
A Previdência Social é um direito social, previsto na Constituição, que tem como objetivo reconhecer e conceder os direitos aos seus segurados. Além do salário pago aos funcionários, as empresas devem recolher os seguintes encargos sobre a folha de pagamento:
a. Instituto Nacional de Seguro Social – INSS;
b. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS;
c. Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP;
d. Contribuição para o Sistema S – SESC/SENAC, SENAI/SESI,
SEBRAE, INCRA (emprego no setor privado empresarial);
e. Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho; e
f. Salário Educação (emprego no setor pri vado empresarial).
Diante dessa carga tributária enfrentada pelas empresas brasileiras, faz- se necessário o estudo de como reduzir o custo com impostos. É possível fazer esta redução dentro da lei, com o planejamento tributário. O sistema tributário brasileiro é muito complexo e parte disso pode ser explicado pela autonomia que a Constituição Federal dá à União, Estados e Municípios, para criar e exigir tributos, sua fonte de recursos.
De acordo com Pohlmann (2012, pág. 17), “planejamento tributário é
toda e qualquer medida lícita adotada pelos contribui ntes no sentido de diminuir o ônus tributário ou postergar a incidência de deter minado tributo”.
O planejamento tributário não deve ser comparado ou confundido com sonegação ou fraude fiscal, pois planejar é decidir entre meios legais para pagar menos impostos. Sonegar é utilizar de meios ilícitos para não arrecadar o tributo devido. Para realização do planejamento tributário, é necessário saber a atividade econômica da empresa, o tipo de produto ou serviço que é vendido ou prestado, seu regime de tributação, entre outros.
De acordo com Fabretti (2015, pág.15), o planejamento tributário é o estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrati vo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternati vas legais menos onerosas.
Para Oliveira, et. al. (2015, pag. 23)
Entende-se por planej amento tributário um a forma l ícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento téc nico e bom - senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente corporati vo.
O planejamento tributário antes da ocorrência do fato gerador leva a elisão fiscal, ou seja, a redução dos impostos dentro da lei. Assim, não faz partedo planejamento tributário qualquer meio ilícito para redução dos
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impostos ou sonegação fiscal. O profissional que realiza o planejamento tributário deve estar resguardado em caso de questionamentos pelo Fisco.
De acordo com Fabretti (2009, pag. 133) “a economia tributária resultante da adoção da alternativa legal menos onerosa ou de lacuna na lei, denomina-se elisão fiscal.” Assim a elisão fiscal é legal, pois adota medidas dentro das lacunas da lei.
Para Oliveira (2013, pág. 193),
[...] a elisão fiscal pressupõe a licitude de comportamento do contribuinte que objetive identificar as consequências fiscais de uma decisão, resultando e uma economia de tributos, haja vista que, dentro do direito de se auto-organizar, está inserida a liberdade o contribuinte organizar seus negócios de modo menos oneroso sob o aspecto fiscal.
Ainda para Fabretti (2009, pag. 134) “a evasão fiscal, ao contrário da elisão, consiste em prática contrária à lei. Geralmente é cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, objetivando reduzi-la ou ocultá-la”.
Oliveira et. al (2015, pág.26) dá exemplos de atos ilícitos:
Exemplos de atos ilícitos (evasão fiscal):
a) omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
b) falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo a operação tributável;
c) elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento
que saiba ou deva saber falso ou inexato;
d) utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública;
e) fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento do tributo.
Buscando um planejamento tributário eficiente, deve-se fazer uma análise do histórico, observando as operações realizadas pela empresa. Uma das formas de fazê-lo é através do estudo das opções de enquadramento tributário disponíveis. O planejamento tributário atende as necessidades de grandes corporações e de médias e pequenas empresas.
De acordo com Oliveira et. al. (2015, pág.24), “a finalidade principal de um bom planejamento tributário é, sem dúvida, a economia de impostos sem infri ngir a legislação”.
As empresas pagam os tributos de acordo com a atividade de cada uma. Por exemplo, uma empresa que atua na indústria recolhe alguns tributos que uma empresa do comércio não recolhe, como o IP I. Outro fator que determina, se uma empresa pagará mais ou menos impostos, é o seu enquadramento tributário, que pode ser Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.
Segundo Oliveira (2013, pág. 205), para a realização de um sistema de planejamento tributário eficaz, é imprescindível que sejam considerados todos os tributos incidentes na operação empresarial.
A escolha do melhor regime de tributação para as empresas deve ser feita conforme o ritmo da empresa. Geralmente, esta é uma grande dúvida, na constituição das empresas, pois os empresários muitas vezes desconhecem as diferenças entre os regimes existentes . Os regimes de tributação podem ser Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido e a opção por cada um deles pode ser alterado no início de cada ano. Existe também o Lucro Arbitrado, que é aplicado pelo Fisco quando a receita não for reconhecida.
De acordo com Oliveira (2013, pág. 211),
Logo no inicio de cada ano, surge uma importante questão: as pessoas jurídicas que não possuem impedimento algum para optar por um regime de tributação (Lucro Presumido, Real ou Arbitrado) devem defini-lo para fins de recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Como consequência, a opção realizada pelo contribuinte implica obrigatoriedade de
apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na mesma base definida.
Um dos objetivos do planejamento tributário é optar pelo melhor regime de tributação, fazendo com que a empresa pague menos impostos. A escolha feita pelo regime é válida durante todo o ano -calendário e por isto é tão importante, pois uma escolha mal planejada pode prejudicar a empresa durante o ano todo.
O Simples Nacional foi criado com a Lei Complementar nº123, de 14 de dezembro de 2006, para simplificar a arrecadação de tributos das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Segundo a lei, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso.
É considerada microempresa, se auferir, em cada ano-calendário,
receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). E no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
Se uma empresa deseja entrar na modalidade Simples Nacional, ela deve enquadrar-se na defi nição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, cumprir os requisitos previstos na legislação e formalizar a opção pelo Simples Nacional.
As empresas do Simples Nacional recolhem as obrigações tributárias, mediante o Documento Único de Arrecadação (DAS), que engloba os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, P IS/Pasep, COFINS , IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP).
Algumas atividades específicas são vedadas de ingressar no Simples Nacional, como empresas que realize cessão ou locação de mão -de-obra, que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis, que exerça ati vidade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas, entre outros. As
30
demais atividades impedidas podem ser consultadas no Artigo 17 da Lei Complementar nº123 de 2016.
De acordo com Reis et. al. (2012, pág. 116),
Para se apurar o SIMPLES Nacional, devem seguir alguns passos:
1. calcular o total da receita bruta dos 12 últimos meses anteriores ao mês de apuração;
2. quando o período da atividade for inferior a 12 meses, encontrar a média aritmética da receita bruta (dividir a soma desta pela quantidade de meses que se usou para calcular a receita bruta acumulada) e multiplicar este valor por 12 meses. Dessa forma, será encontrada a receita bruta anual;
3. localizar na tabela por tipo de atividade (utilizando os “Anexos”) a faixa da receita bruta acumulada. Assim, será encontrada a receita bruta anual;
4. calcular o tributo a pagar utilizando a base de cálculo (receita bruta do mês em questão) x a alíquota.
Pelo Simples Nacional, as alíquotas para recolhimento dos impostos variam, conforme o anexo que a empresa está enquadrada. Os anexos são destinados às empresas conforme abaixo e estão disponíveis na íntegra nos Anexos deste relatório.
 (
Anexo
 
I
Comércio
 
Anexo
 
II
Indústria
Receitas
 
de
 
Locação
 
de
 
Bens
 
Móveis
 
e
 
de
 
Prestação
 
de
 
Serviços
 
Anexo III
não
 
relacionados
 
nos
 
§§
 
5o-C
 
e
 
5o-D
 
do
 
art.
 
18
 
desta
 
Lei
Complementar.
Anexo
 
IV
Receitas decorrentes
 
da prestação de serviços relacionados
 
no
 
§
 
5o-C
 
do
 
art.
 
18
 
desta
 
Lei
 
Complementar
Anexo
 
V
Receitas decorrentes
 
da prestação de serviços relacionados
 
no
 
§
 
5o-D
 
do
 
art.
 
18
 
desta
 
Lei
 
Complementar.
Anexo
 
VI
Receitas decorrentes
 
da prestação de serviços relacionados
 
no
 
§
 
5o-I
 
do
 
art.
 
18desta
 
Lei
 
Complementar.
)
Tabela 1 – Descrição dos anexos do Simples Nacional.
Fonte: próprio autor.
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31/10/2021
 
23:11:12
)
O Lucro Real, de acordo com o artigo 247 do Regulamento do Imposto de Renda, é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação em vigor.
De acordo com ao artigo 14 da lei nº 9.718 (Brasil, 1998) estão
obrigadas a apuração pelo Lucro Real, as empresas que se enquadrem nas situações abaixo:
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a
12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013) (Vigência)
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
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)
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.(Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010).
De acordo com Reis (2012, pág. 32), “a legislação tributária prevê a possibilidade do recolhimento do tributo na forma trimestral”.
Se a opção for pela apuração a cada trimestre, esta deve ser encerrada em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, com base no resultado líquido de cada trimestre. Este resultado deve ser apurado com base nas demonstrações contábeis, o qual deve ser ajustado pelas adições ou exclusões e compensações conforme a legislação.
Ainda segundo Reis (2012, pág. 33),
Quando a pessoa jurídica optar pelo Lucro real Anual, o recolhimento dos tributos deverá ser feito mensalmente, ou seja, no mês subsequente ao período de apuração. A legislação permite duas modalidades de recolhimento mensalmente, que são: recolhimento por estimativa e recolhimento por balancete de suspensão ou redução.
Em ambas os casos as alíquotas são as mesmas, 15% para o IRPJ, 10% para o adicional sobre o lucro que exceder R$ 20.000,00 ao mês e 9% para a CSLL. [...].
De acordo om Chaves e Muniz (2010, pág.337):
As adições são referentes a valores que devem ser somados ao lucro contábil, que pode ser em função das seguintes situações:
a) despesas que afetaram o resultado contábil do período,
mas não estão autorizadas pela legislação fiscal como redutoras da base de cálculo do Imposto de Renda. Exemplos: comissão, multas por infração de trânsito, realização de reserva de reavaliação etc.;
b) receitas que no período anterior tenham sido excluídas do lucro contábil para definir o lucro real, por uma condição de deferimento para ser adicionado em períodos posteriores. Exemplo: venda a prazo e bens ou serviços para órgãos públicos, para recebimento nos períodos seguintes;
c) despesas que em períodos anteriores foram excluídas do resultado contábil para definição do lucro real, em função da antecipação do reconhecimento da despesa fiscal, mas somente agora está sendo contabilizado. Exemplo: empresa que tenha a atividade rural e compra equipamentos; o contribuinte considera totalmente depreciado para fins do imposto de renda; contabilmente reconhece a despesa no prazo da vida útil do bem. (Grifou-se)
As exclusões são referentes a valores que devem ser deduzidos do lucro contábil, que podem ser em função das seguintes situações:
a) 	receitas que afetaram o resultado contábil, mas a legislação defini como receitas isentas do imposto de renda. Exemplo: receita de equivalência patrimonial;
b) despesas que no período anterior tenham sido adicionadas ao resultado contábil, por uma condição necessária para a sua dedutibilidade;
c) deduções por incentivos fiscais. Exemplo: depreciação acelerada para fins fiscais. (Grifou-se)
Dessa forma, o Imposto de Renda é calculado com base no lucro real que será apurado em li vro próprio, que é o LALUR.
Segundo Reis et. al. (2012, pág. 35) o LALUR – Li vro de Apuração do Lucro Real – é um livro de escrituração fiscal, obrigatório a todas as empresas contribuintes do IR com base no Lucro Real, destinado à apuração extracontábil do Lucro Real sujeito à tributação para o IR em cada período de apuração, contendo elementos que poderão impactar no resultado dos períodos futuros.
Conforme Chaves e Muniz (2010, pág. 338), “O LALUR é dividido em duas partes, quais sejam, A e B. Na primeira parte, são demonstrados os cálculos do imposto; na segunda, são controlados os créditos tributários, tanto a favor da Fazenda quanto do contribuinte”.
O Lucro Presumido ou estimado, de acordo com Fabretti (2015, pág. 35), tem a finalidade de facilitar o recolhimento do Imposto de Renda, sem ter que recorrer a apuração pelo lucro real.
Segundo Reis et.al. (2012, pág. 50), “o lucro presumido é um regime tributário das pessoas jurídicas em que o objetivo pri ncipal, como o próprio nome já diz, se trata de uma presunção do lucro para se apurar o tributo devido (IRPJ e CSLL)”.
Só poderão optar pelo Lucro Presumido, as pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas ao Lucro Real.
Para Pêgas (2011, pág. 501),
A opção pelo lucro presumido deve ser exercida com todo cuidado, sendo manifestada através do primeiro recolhimento do imposto. Uma vez recolhido o IR com o código do lucro presumido, não há possibilidade de mudança de opção, ficando o contribuinte obrigado a recolher IR e CSLL no restante do ano nesta forma de tributação.
De acordo com Chaves e Muniz (2010, pág. 345),
Sobre a receita bruta ajustada será aplicado um percentual que varia de acordo com a atividade exercida pelo contribuinte, conforme descrito a seguir:
a) Percentual de 8% (oito por cento)
Revenda de mercadoria, fabricação própria, industrialização por encomenda, transporte de cargas, serviços hospitalares, atividade rural e venda de imóveis das empresas com esse objeto social.
b) Percentual de 1,6% (um virgula seis por cento)
Receita de combustíveis.
c) Percentual de 32% (trinta e dois por cento)
Nas receitas de prestação de serviço, exceto a de serviços hospitalares.
d) Percentual de 16% (dezesseis por cento)
Nas receitas de prestação de serviço em geral das pessoas jurídicas com receita bruta anual de até R$ 120.000 (cento e vinte mil reais), exceto serviços hospitalares, de transportes e de profissão regulamentares.
Após o cálculo do lucro presumido, a empresa deve adicionar os ganhos de capital, os rendimentos e os ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de
receitas não abrangidas pela atividade, recebidos no trimestrepodendo diminuir o imposto de renda retido na fonte sobre os rendimentos de aplicações financeiras em que for computado o rendimento.
Para Pêgas (2011, pág. 513), “Regra geral, a opção pelo lucro presumido deve ocorrer para empresas bem lucrativas. Por outro lado, quando a empresa tem uma margem de lucro reduzida, a tendência natural é que o lucro real seja a melhor opção”.
Já o Lucro Arbitrado, segundo Reis et. al. (2012, pág. 66), é um regime tributário das pessoas jurídicas, porém é mais utilizado pelo Fisco nas hipóteses da legislação vigente, com o objetivo de arbitrar o lucro da pessoa jurídica para aplicar a tributação devida.
Segunda Pêgas (2011, pág. 539),
O artigo 530 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000, de 1999) detalha as hipóteses em que o lucro da pessoa jurídica será arbitrado:
a) Escrituração imprestável;
b) Não apresentação de livros comerciais ou fiscais;
c) Não apresentação de arquivos ou sistemas de escrituração de que tratam os artigos 11 a 13 da Lei nº 8.218/91 (revogado pela Lei nº 9.718/98, artigo 18); ou
d) Não apresentação de livro ou fichas de Razão.
Desde eu ocorra uma das hipóteses previstas acima, o lucro poderá ser arbitrado pela própria pessoa jurídica, quando conhecida sua receita bruta. Mas, a maior frequência de arbitramento de lucro é por iniciativa do Fisco e ocorre por falta de contabilização das operações bancárias referentes a depósitos e emissões de cheques.
Existem duas formas para arbitramento do lucro, quando a receita bruta for conhecida e quando a receita bruta não for conhecida.
De acordo com Reis et. al. (2012, pág. 67), quando a receita bruta for
conhecida, o Lucro Arbitrado será determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta, dos percentuais fixados pelo lucro presumido, acrescidos de 20%, no caso para determinação da base de cálculo do IRPJ.
Ainda de acordo com Reis et. al. (2012, pág. 67), “o Lucro Arbitrado poderá ser determinado quando a receita bruta não for conhecida, através de procedimento de oficio (somente pelo Fisco) [...]”.
Com base nos enquadramentos tributários existentes, as empresas devem fazer a melhor opção no inicio de cada ano-calendário, visando à redução dos custos com impostos.
Para uma empresa do comércio, os tributos que oneram o resultado são: IRPJ, CSLL, ICMS, PIS, COFINS e os encargos sobre a folha de pagamento.
O IRPJ (Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas) é um dos
tributos sobre o lucro. Segundo Pêgas (2011, pag. 349):
O imposto de renda deve atender três critérios básicos, definidos na Constituição Federal: os critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade.
O critério da Generalidade diz que toda e qualquer forma de renda ou provento deverá ser tributada nos limites e condições da Lei.
O critério da Universalidade destaca que o tributo deverá ser cobrado de todos que auferirem renda, nos termos da Lei, sem distinção de sexo, cor, nacionalidade, profissão, etc.
Já o critério da Progressividade diz que o imposto de renda deve ser graduado por faixas, de modo que alíquotas mais elevadas recaiam sobre as faixas maiores de renda. O objetivo da progressividade de alíquotas é aplicar a justiça tributária que diz: cobra-se mais de quem tem mais e menos de quem tem menos.
A base de cálculo do imposto de renda é o lucro e o cálculo deve ser feito com base no lucro real, arbitrado ou presumido.
A alíquota do IR pode variar entre 15% e 25%, sendo que as alíquotas em vigor, segundo Pêgas (2011, pág. 353) são:
a. Alíquota básica de 15% sobre o lucro (Real, Presumido ou Arbitrado);
b. Adicional de 10% sobre a parcela que exceder a R$240.000 por ano, sendo aplicada proporcionalmente em períodos menores (R$20.000 por mês).
De acordo com Reis et. al. (2012, pág. 32):
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi instituída pela Lei nº 7.689/88, também de competência da União. Sua apuração é semelhante à do IRPJ e, com isso, a pessoa jurídica que optar pela apuração do IRPJ por um regime, está optando também para a CSLL.
A CSLL (Contribuição sobre o lucro líquido) tem alíquota de 9% e também um bônus de 1% adimplência fiscal. De acordo com Pêgas (2011, pág. 355), “O bônus corresponde a 1% da base de cálculo da CSLL no regime de apuração com base no lucro presumido, mesmo que a empresa esteja no lucro real”.
Ainda segundo Pêgas (2011, pág. 355),
[...] Este bônus será concedido apenas as empresas que nos últimos cinco anos-calendário tenham conseguido a proeza de não ter se enquadrado em nenhuma das seguintes hipóteses em relação aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil:
1º) Lançamentos de oficio;
2º) Débitos com exigibilidade suspensa; 3º) Inscrição em dívida ativa;
4º) Recolhimentos ou pagamentos em atraso, exceto os espontâneos; e
5º) Falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória.
O ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) está presente na maioria dos produtos que a população utiliza ou consome. Como o ICMS é de competência dos estados e do Distrito Federal, cada estado tem seu regulamento, que acrescenta como o imposto será cobrado.
De acordo com Pêgas (2011, pag. 167) o fato de ter competência estadual traz ao ICMS um enorme grau de dificuldade em seu entendimento, o que seria bem menor se este imposto fosse federal ou se, pelo menos, tivesse sua legislação unificado. Atualmente cada estado tem um regulamento do ICMS.
O ICMS é um imposto não cumulativo, compensando -se o valor devido em cada operação ou prestação com o montante cobrado anteriormente. Conforme o artigo 2º da lei complementar nº 87 (Brasil, 1996),
O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Munic ípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
§ 1º O imposto incide também:
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
§ 2º A caracterização do fato gerador independe da
natureza jurídica da operação que o constitua.
Segundo Reis (2012, pág. 150),
Dentre as suas características, o ICMS possui basicamente duas formas de apuração, a saber:
a) Regime Normal de Apuração: regime de apuração pelo qual a empresa realiza o aproveitamento dos créditos provenientes da aquisição de matérias-primas destinadas à produção e de mercadorias destinadas à revenda, compensando dos referidos créditos com os débitos oriundos da venda de produtos e mercadorias. Por esse regime, ao final do mês, as empresas devem apurar o saldo a pagar ou a recuperar do imposto, relativo apenas às operações realizadas por elas mesmas;
b) Regime de Substituição Tributária: regime pelo qual o ICMS
é recolhido na fonte em determinadafase de sua circulação, sendo que, nas fases subsequentes, não há débito ou créditos de imposto, pois o mesmo já foi recolhido pelo contribuinte eleito como substituto tributário.
O ICMS é caracterizado como um dos principais impostos, pois o produto de sua arrecadação corresponde, conforme estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a aproximadamente 20% do total de tributos arrecadados por todas as esferas de governo (Fonte: IBPT: http://www.ibpt.com.br/img/_publicacao/13710/181.pdf).
O PIS/PASEP (Programa de Integração Social – P IS e o Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP) são contribuições
criadas em 1970, com o objetivo de integrar os trabalhadores na vida e no desenvolvimento das empresas.
A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi criada em 1991, com o objetivo de tributar o faturamento mensal das empresas. Os objetivos da seguridade social são os de assegurar os direitos relati vos à saúde, à previdência e à assistencial social.
Segundo Pêgas (2011, pag. 556) as empresas tributadas pelo lucro presumido ou com lucro arbitrado devem calcular o PIS e COFINS com base na regra da cumulativa, utilizando alíquotas de 0,65% e 3% sobre a receita bruta menos as exclusões permitidas.
40
Ainda segundo Pêgas (2011, pag. 559) a empresa tributada pelo lucro real será obrigada a utilizar o método não-cumulativo. As alíquotas são 1,65% e 7,6% sobre as receitas totais. Dependendo da atividade da empresa, mesmo estando enquadrado no regime Lucro Real, poderá recolher o P IS e a COFINS pelo método cumulativo.
Segundo Reis et. al. (2012, pág. 74),
O regime monofásico de tributação do PIS e da COFINS consiste em um mecanismo especial, pois atribui a um único contribuinte da cadeia a responsabilidade pelo imposto devido por toda a cadeia. Sendo assim, o Fisco criou o regime monofásico de tributação para alguns produtos como de higiene pessoal, medicamentos, entre outros, como forma de combater a informalidade.
 (
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ou
 
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31/10/2021
 
23:12:35
)
41
4. DESENVOLVIMENTO DO PROBLEMA
4.1 Descrições do contexto na prática
Para exemplificação do planejamento tributário de uma empresa que atua no Comércio, foram realizados os cálculos abaixo, para demonstrar qual a melhor opção de regime tributário. Os cálculos foram realizados com base em uma empresa fictícia.
Supondo que es ta empresa tivesse um faturamento anual de R$ 2.211.009,62 (Dois milhões e duzentos e onze mil e nove reais e sessenta e dois centavos) no ano de 2015, foram apresentadas as tributações de acordo com os regimes tributários.
 (
Dado
 
s
 
referentes
 
a
 
2015
Tatos
 
das
 
compras
R$
 
1.426.340,09
Total
 
das
 
vendas
R$
 
2.211.009,62
 
ICMS
 
pago
R$
 
8.041,19
PIS/PASEP
 
–
 
Não
 
cumulativo
R$
 
12.947,05
COFINS
 
–
 
Não
 
cumulati
 
vo
R$
 
59.634,88
Lucro
 
apurado
 
contabilmente
R$
 
265.321,15
 
Folha
 
de
 
pagamento
R$
 
172.800,00
 
Encargos
 
sociais
 
sobre
 
a
 
FOPAG
27,60%
Tabela
 
2
 
–
 
Dados
 
da
 
empresa
 
analisada.
 
Fonte:
 
Própri
 
o
 
autor
Sobre
 
os
 
valores
 
pagos
 
referente
 
ao
 
ICMS,
 
abai
 
xo
 
está
 
apresentado
 
a
 
apuração
 
do
 
imposto
 
durante
 
o
 
ano.
ICMS
 
-
 
REGIM
 
E
 
PERIÓDICO
 
DE
 
APURAÇÃO
Mês
Compra
 
s
ICMS
 
a
Recuperar
Vendas
ICMS
 
a
Recolher
ICMS
 
a
Pagar
)Abaixo constam os dados necessários para os cálculos:
	Janeiro
	R$ 110.740,69
	R$ 1.394,28
	R$ 171.830,55
	R$ 2.199,67
	R$ 805,39
	Fevereiro
	R$ 114.062,91
	R$ 1.140,63
	R$ 176.797,51
	R$ 1.767,98
	R$ 627,35
	Março
	R$ 115.170,32
	R$ 1.151,70
	R$ 178.513,99
	R$ 1.785,14
	R$ 633,44
	Abril
	R$ 116.277,72
	R$ 1.162,78
	R$ 180.230,47
	R$ 1.802,30
	R$ 639,53
	Maio
	R$ 117.385,13
	R$ 1.173,85
	R$ 181.946,95
	R$ 1.819,47
	R$ 645,62
	
	
	
	
	
	42
	
Junho
	
R$ 118.492,54
	
R$ 1.184,93
	
R$ 183.663,43
	
R$ 1.836,63
	
R$ 651,71
	Julho
	R$ 119.599,95
	R$ 1.196,00
	R$ 185.379,92
	R$ 1.853,80
	R$ 657,80
	Ago sto
	R$ 120.707,35
	R$ 1.207,07
	R$ 187.096,40
	R$ 1.870,96
	R$ 663,89
	Setembro
	R$ 121.814,76
	R$ 1.218,15
	R$ 188.812,88
	R$ 1.888,13
	R$ 669,98
	Outubr o
	R$ 122.922,17
	R$ 1.229,22
	R$ 190.529,36
	R$ 1.905,29
	R$ 676,07
	Novembro
	R$ 124.029,57
	R$ 1.240,30
	R$ 192.245,84
	R$ 1.922,46
	R$ 682,16
	Dezembro
	R$ 125.136,98
	R$ 1.251,37
	R$ 193.962,32
	R$ 1.939,62
	R$ 688,25
	TOTAL
	R$ 1.426.340,09
	R$ 14.550,27
	R$ 2.211.009,62
	R$ 22.591,46
	R$ 8.041,19
Tabela 3 – Apuração ICMS. Fonte: Própri o autor
Sobre os valores pagos referente ao PIS/PASEP e COFINS pelo regime não cumulativo, abaixo está apresentado a apuração do imposto durante o ano.
PIS/PASEP NÃO CUMULATIVO
Mês	Compra s		PIS a Recuperar
Vendas		PIS a Recolher
PIS a
Pagar
	Janeiro
	R$ 110.740,69
	R$ 1.827,22
	R$ 171.830,55
	R$ 2.835,20
	R$ 1.007,98
	Fevereiro
	R$ 114.062,91
	R$ 1.882,04
	R$ 176.797,51
	R$ 2.917,16
	R$ 1.035,12
	Março
	R$ 115.170,32
	R$ 1.900,31
	R$ 178.513,99
	R$ 2.945,48
	R$ 1.045,17
	Abril
	R$ 116.277,72
	R$ 1.918,58
	R$ 180.230,47
	R$ 2.973,80
	R$ 1.055,22
	Maio
	R$ 117.385,13
	R$ 1.936,85
	R$ 181.946,95
	R$ 3.002,12
	R$ 1.065,27
	Junho
	R$ 118.492,54
	R$ 1.955,13
	R$ 183.663,43
	R$ 3.030,45
	R$ 1.075,32
	Julho
	R$ 119.599,95
	R$ 1.973,40
	R$ 185.379,92
	R$ 3.058,77
	R$ 1.085,37
	Ago sto
	R$ 120.707,35
	R$ 1.991,67
	R$ 187.096,40
	R$ 3.087,09
	R$ 1.095,42
	Setembro
	R$ 121.814,76
	R$ 2.009,94
	R$ 188.812,88
	R$ 3.115,41
	R$ 1.105,47
	Outubr o
	R$ 122.922,17
	R$ 2.028,22
	R$ 190.529,36
	R$ 3.143,73
	R$ 1.115,52
	Novembro
	R$ 124.029,57
	R$ 2.046,49
	R$ 192.245,84
	R$ 3.172,06
	R$ 1.125,57
	Dezembro
	R$ 125.136,98
	R$ 2.064,76
	R$ 193.962,32
	R$ 3.200,38
	R$ 1.135,62
	TOTAL
	R$ 1.426.340,09
	R$ 23.534,61
	R$ 2.211.009,62
	R$ 36.481,66
	R$ 12.947,05
Tabela 4 – Apuração PIS/PASEP (Não Cumulati vo). Fonte: Própri o autor
COFINS NÃO CUMULATIVO
Mês	Compra s	COFINS a Recuperar
Vendas	COFINS a Recolher
COFINS a
Pagar
	Janeiro
	R$ 110.740,69
	R$ 8.416,29
	R$ 171.830,55
	R$ 13.059,12
	R$ 4.642,83
	Fevereiro
	R$ 114.062,91
	R$ 8.668,78
	R$ 176.797,51
	R$ 13.436,61
	R$ 4.767,83
	
	
	
	
	
	43
	
Março
	
R$ 115.170,32
	
R$ 8.752,94
	
R$ 178.513,99
	
R$ 13.567,06
	
R$ 4.814,12
	Abril
	R$ 116.277,72
	R$ 8.837,11
	R$ 180.230,47
	R$ 13.697,52
	R$ 4.860,41
	Maio
	R$ 117.385,13
	R$ 8.921,27
	R$ 181.946,95
	R$ 13.827,97
	R$ 4.906,70
	Junho
	R$ 118.492,54
	R$ 9.005,43
	R$ 183.663,43
	R$ 13.958,42
	R$ 4.952,99
	Julho
	R$ 119.599,95
	R$ 9.089,60
	R$ 185.379,92
	R$ 14.088,87
	R$ 4.999,28
	Ago sto
	R$ 120.707,35
	R$ 9.173,76
	R$ 187.096,40
	R$ 14.219,33
	R$ 5.045,57
	Setembro
	R$ 121.814,76
	R$ 9.257,92
	R$ 188.812,88
	R$ 14.349,78
	R$ 5.091,86
	Outubr o
	R$ 122.922,17
	R$ 9.342,08
	R$ 190.529,36
	R$ 14.480,23
	R$ 5.138,15
	Novembro
	R$ 124.029,57
	R$ 9.426,25
	R$ 192.245,84
	R$ 14.610,68
	R$ 5.184,44
	Dezembro
	R$ 125.136,98
	R$ 9.510,41
	R$ 193.962,32
	R$ 14.741,14
	R$ 5.230,73
	TOTAL
	R$ 1.426.340,09
	R$ 108.401,85
	R$ 2.211.009,62
	R$ 168.036,73
	R$ 59.634,88
Tabela 5 – Apuração COFINS (Não Cumulati vo). Fonte: Própri o autor
Se a empresa estivesse enquadrada no regime Simples Nacional, teria pagado impostos ao Fisco no valor de R$223.975,27, conforme o exemplo abaixo:
SIMPLES NACIONAL
Faturamento do ano 2015	R$ 2.211.009,62
Alíquota do Simples Nacional (Anexo I)	10,13%
Imposto pago pelo Simples Nacional em 2015	R$ 223.975,27
TOTAL	R$ 223.975,27
Tabela 6 – Apuração do Simples Nacional. Fonte: Própri o autor
Segue abaixo um detalhamento dos impostos recolhidos pelo Simples Nacional:
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	PIS/PASEP
	CPP
	ICMS
	0,47%
	0,47%
	1,40%
	0,33%
	4,01%
	3,45%
	R$ 10.391,75
	R$ 10.391,75
	R$ 30.954,13
	R$ 7.296,33
	R$ 88.661,49
	R$ 76.279,83
Tabela 7 – Impostos pel o Simples Nacional. Fonte: Própri o autor
44
Se a empresa optasse peloLucro Real, teria pagado imposto no valor R$194.525,11, conforme tabela abaixo:
LUCRO REAL
Imposto	Base de cálculo	Alíquota	Total
	IRPJ
	R$
	265.321,15
	15,00%
	R$
	39.798,17
	CSLL
	R$
	265.321,15
	9,00%
	R$
	23.878,90
	PIS/PASEP - Não cumulativo
	
	
	1,65%
	R$
	12.947,05
	COFINS - Não cumulati vo
	
	
	7,60%
	R$
	59.634,88
	ICMS - Regime Periódico de Apuração
	
	
	
	R$
	8.041,19
	Encargos Sociais - Folha de Pagamento
	R$
	172.800,00
	27,60%
	R$
	47.692,80
	
	
	
	TOTAL
	R$
	191.992,99
	Tabela 8 – Apuração pelo Lucro Real. Fonte: Própri o autor
	
	
	
	
	
Adicional 10% sobre o Imposto de Renda
Excesso faturam ento	R$ 25.321,15 Alíquota		10,00%
Adicional de IR	R$ 2.532,12
Tabela 9 – Cálculo do Adicional de IR. Fonte: Própri o autor
Total arrecadado pelo Lucro Real R$ 194.525,11
Tabela 10 – Cálculo do total recolhido pelo Luc ro Real. Fonte: Própri o autor
Se a empresa optasse pelo Lucro Presumido, teria pagado imposto no valor R$186.846,86, conforme tabela abaixo:
LUCRO PRESUMIDO
	Base de Cálculo do
Lucro Presumido
	
Base de cálculo
	
Alíquota
	Lucro
Presumido
	
Alíquota
	
Total
	IRPJ
	R$ 2.211.009,62
	8,00%
	R$ 176.880,77
	15,00%
	R$ 26.532,12
	CSLL PIS/PASEP -
Cumulati vo
	R$ 2.211.009,62
R$ 2.211.009,62
	12,00%
	R$ 265.321,15
	9,00%
0,65%
	R$ 23.878,90
R$ 14.371,56
	COFINS - Cum ulati vo
	R$ 2.211.009,62
	
	
	3,00%
	R$ 66.330,29
	ICMS – RPA
	
	
	
	
	R$ 8.041,19
	Encargos Sociais
	R$ 172.800,00
	
	
	27,60%
	R$ 47.692,80
45
Folha de Pagamento
Tabela 11 – Cálculo do Lucro Presumido. Fonte: Própri o autor
Total R$ 186.846,86
Ressalto que as tabelas, foram elaboradas com base em uma empresa do comércio, que poderia estar enquadrada em qualquer um dos três regimes apresentadas. Porém, é necessário observar que existem vedações ao ingresso nos regimes tributários. Por exemplo, de acordo com a legislação, um banco, somente poderá optar pelo Lucro Real. Do mesmo jeito que algumas atividades são impedidas de optar pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Presumido.
Com base nos cálculos, observa-se que o melhor enquadramento tributário para esta empresa é o Lucro Presumido, onde irá recolher R$186.846,86 em impostos. Este valor representa uma economia de R$37.128,41 em relação ao Simples Nacional e de R$7.678,25 em relação ao Lucro Real. Segue abaixo uma tabela comparando os regimes:
REGIME	IRPJ	CSLL	PIS/PASEP COFINS	ICMS	ENCARGOS
SOCIAS
TOTAL
	Simples
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	Nacional
	10.391,75
	10.391,75
	7.296, 33
	30.954,13
	76.279,83
	88.661,49
	223.975,28
	
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	Lucro Real
	42.330,29
	23.878,90
	12.947,05
	59.634,88
	8.041, 19
	47.692,80
	194.525,11
	Lucro
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	R$
	Presumido
	26.532,12
	23.878,90
	14.371,56
	66.330,29
	8.041, 19
	47.692,80
	186.846,86
Tabela 12 – Com paração dos regimes tributários. Fonte: Própri o autor
Neste exemplo, podemos observar que nem sempre o Simples Nacional é o mais vantajoso. Ele pode simplificar as formas de recolhimento e as obrigações, mas muitas vezes, as empresas acabam pagando mais por isso.
Estes cálculos devem ser realizados uma vez ao ano, especificamente ao final ou inicio de cada ano, para que possa ser defi nido qual o regime de tributação que será utili zado no ano seguinte. Deve-se tomar
muito cuidado, pois uma escolha mal feita poderá ameaçar a continuidade da empresa, visto que a opção pelo regime é irretratável durante o ano-calendário.
4.2 Possibilidades de melhoria
Todas as empresas, independente do ramo de atuação ou enquadramento tributário devem fazer o planejamento tributário. Pois, através deste estudo pode-se reduzir consideravelmente o custo com tributos e consequente aumentar a margem de lucro.
Na escolha do regime de tributação devem ser observados todos os impostos incidentes nas atividades da empresa, visto que planejar com base em apenas um imposto, pode acarretar o pagamento de um valor maior de outro imposto. Assim deve ser analisado, o conjunto de tributos.
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47
CONCLUSÃO
Considerando as particularidades desta empresa, pode-se concluir que a melhor opção de regime tributário para a empresa é o Lucro Presumido, visto que ela irá recolher R$186.846,86 em impostos.
Nesta análise, o Simples Nacional é que mais onera o resultado da empresa e pelo Lucro Real, a empresa recolheria R$194.525,11 em impostos, por este regime a empresa ainda deve arrecadar R$ 2.532,12, referente ao adicional de 10% do Imposto de Renda. Os cálculos devem ser realizados com bases históricas das empresas, projetando possíveis acontecimentos para o ano seguinte.
Conclui-se que o planejamento tributário é essencial para a continuidade das empresas, visto que proporciona uma redução dos custos através de meios legais.
Atualmente, não basta somente pagar os impostos, requer um estudo e conhecimento dos tributos que estão onerando os recursos da empresa. Com este estudo foi possível demonstrar que não há uma regra geral sobre a forma de tributação, pois a situação das empresas é individual e pode mudar com o passar dos anos.
Muitos empresários optam pela sonegação fiscal ou pelo não
pagamento do imposto devido. Muitas empresas são fiscalizadas por causa da sonegação fiscal e acabam sendo multadas em milhares de reais. Multas podem comprometer seriamente o fluxo de caixa das empresas, ameaçando sua existência.
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48
ANEXOS
Anexo A
ANEXO I DA LE I COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio (vigência: a partir de 01/01/2012)
Receita Bruta em 12 mes es (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
	Até 180.000,00
	4,00%
	0,00% 0,00%
	0,00%
	0,00%
	2,75% 1,25%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	5,47%
	0,00% 0,00%
	0,86%
	0,00%
	2,75% 1,86%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	6,84%
	0,27% 0,31%
	0,95%
	0,23%
	2,75% 2,33%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	7,54%
	0,35% 0,35%
	1,04%
	0,25%
	2,99% 2,56%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	7,60%
	0,35% 0,35%
	1,05%
	0,25%
	3,02% 2,58%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	8,28%
	0,38% 0,38%
	1,15%
	0,27%
	3,28% 2,82%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	8,36%
	0,39% 0,39%
	1,16%
	0,28%
	3,30% 2,84%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	8,45%
	0,39% 0,39%
	1,17%
	0,28%
	3,35% 2,87%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	9,03%
	0,42% 0,42%
	1,25%
	0,30%
	3,57% 3,07%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	9,12%
	0,43% 0,43%
	1,26%
	0,30%
	3,60% 3,10%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	9,95%
	0,46% 0,46%
	1,38%
	0,33%
	3,94% 3,38%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	10,04%
	0,46% 0,46%
	1,39%
	0,33%
	3,99% 3,41%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	10,13%
	0,47% 0,47%
	1,40%
	0,33%
	4,01% 3,45%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	10,23%
	0,47% 0,47%
	1,42%
	0,34%
	4,05% 3,48%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	10,32%
	0,48% 0,48%
	1,43%
	0,34%
	4,08% 3,51%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	11,23%
	0,52% 0,52%
	1,56%
	0,37%
	4,44% 3,82%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	11,32%
	0,52% 0,52%
	1,57%
	0,37%
	4,49% 3,85%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	11,42%
	0,53% 0,53%
	1,58%
	0,38%
	4,52% 3,88%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	11,51%
	0,53% 0,53%
	1,60%
	0,38%
	4,56% 3,91%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	11,61%
	0,54% 0,54%
	1,60%
	0,38%
	4,60% 3,95%
49
Anexo B
ANEXO II DA LE I COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – 01/01/2012
Indústria (vigência: a partir de
	ReceitaBruta em 12 meses (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	Cofins
	PIS/Pasep
	CPP
	ICMS
	IPI
	Até 180.000,00
	4,50%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	0,00%
	2,75%
	1,25%
	0,50%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	5,97%
	0,00%
	0,00%
	0,86%
	0,00%
	2,75%
	1,86%
	0,50%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	7,34%
	0,27%
	0,31%
	0,95%
	0,23%
	2,75%
	2,33%
	0,50%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	8,04%
	0,35%
	0,35%
	1,04%
	0,25%
	2,99%
	2,56%
	0,50%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	8,10%
	0,35%
	0,35%
	1,05%
	0,25%
	3,02%
	2,58%
	0,50%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	8,78%
	0,38%
	0,38%
	1,15%
	0,27%
	3,28%
	2,82%
	0,50%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	8,86%
	0,39%
	0,39%
	1,16%
	0,28%
	3,30%
	2,84%
	0,50%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	8,95%
	0,39%
	0,39%
	1,17%
	0,28%
	3,35%
	2,87%
	0,50%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	9,53%
	0,42%
	0,42%
	1,25%
	0,30%
	3,57%
	3,07%
	0,50%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	9,62%
	0,42%
	0,42%
	1,26%
	0,30%
	3,62%
	3,10%
	0,50%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	10,45%
	0,46%
	0,46%
	1,38%
	0,33%
	3,94%
	3,38%
	0,50%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	10,54%
	0,46%
	0,46%
	1,39%
	0,33%
	3,99%
	3,41%
	0,50%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	10,63%
	0,47%
	0,47%
	1,40%
	0,33%
	4,01%
	3,45%
	0,50%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	10,73%
	0,47%
	0,47%
	1,42%
	0,34%
	4,05%
	3,48%
	0,50%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	10,82%
	0,48%
	0,48%
	1,43%
	0,34%
	4,08%
	3,51%
	0,50%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	11,73%
	0,52%
	0,52%
	1,56%
	0,37%
	4,44%
	3,82%
	0,50%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	11,82%
	0,52%
	0,52%
	1,57%
	0,37%
	4,49%
	3,85%
	0,50%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	11,92%
	0,53%
	0,53%
	1,58%
	0,38%
	4,52%
	3,88%
	0,50%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	12,01%
	0,53%
	0,53%
	1,60%
	0,38%
	4,56%
	3,91%
	0,50%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	12,11%
	0,54%
	0,54%
	1,60%
	0,38%
	4,60%
	3,95%
	0,50%
50
Anexo C
ANEXO III DA LE I COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011) (vigência: a partir de 01/01/2012)
Alíquotas e Partilha do Simples
Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços não relacionados nos §§ 5o-C e 5o-D do art. 18 desta Lei Complementar.
	Receita Bruta em 12 mes es (em R$)
	ALÍQUOTA
	IRPJ CSLL
	COFINS
	PIS/PASEP
	CPP	ISS
	Até 180.000,00
	6,00%
	0,00% 0,00%
	0,00%
	0,00%
	4,00% 2,00%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	8,21%
	0,00% 0,00%
	1,42%
	0,00%
	4,00% 2,79%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	10,26%
	0,48% 0,43%
	1,43%
	0,35%
	4,07% 3,50%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	11,31%
	0,53% 0,53%
	1,56%
	0,38%
	4,47% 3,84%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	11,40%
	0,53% 0,52%
	1,58%
	0,38%
	4,52% 3,87%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	12,42%
	0,57% 0,57%
	1,73%
	0,40%
	4,92% 4,23%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	12,54%
	0,59% 0,56%
	1,74%
	0,42%
	4,97% 4,26%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	12,68%
	0,59% 0,57%
	1,76%
	0,42%
	5,03% 4,31%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	13,55%
	0,63% 0,61%
	1,88%
	0,45%
	5,37% 4,61%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	13,68%
	0,63% 0,64%
	1,89%
	0,45%
	5,42% 4,65%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	14,93%
	0,69% 0,69%
	2,07%
	0,50%
	5,98% 5,00%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	15,06%
	0,69% 0,69%
	2,09%
	0,50%
	6,09% 5,00%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	15,20%
	0,71% 0,70%
	2,10%
	0,50%
	6,19% 5,00%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	15,35%
	0,71% 0,70%
	2,13%
	0,51%
	6,30% 5,00%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	15,48%
	0,72% 0,70%
	2,15%
	0,51%
	6,40% 5,00%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	16,85%
	0,78% 0,76%
	2,34%
	0,56%
	7,41% 5,00%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	16,98%
	0,78% 0,78%
	2,36%
	0,56%
	7,50% 5,00%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	17,13%
	0,80% 0,79%
	2,37%
	0,57%
	7,60% 5,00%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	17,27%
	0,80% 0,79%
	2,40%
	0,57%
	7,71% 5,00%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	17,42%
	0,81% 0,79%
	2,42%
	0,57%
	7,83% 5,00%
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51
Anexo D
ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011) (vigência: a partir de 01/01/2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação
de serviços relacionados no § 5o-C do art. 18 desta Lei Complementar.
	Receita Bruta em 12 mes es (em R$)
	Alíquota
	IRPJ
	CSLL
	Cofins
	PIS/Pasep
	ISS
	Até 180.000,00
	4,50%
	0,00%
	1,22%
	1,28%
	0,00%
	2,00%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	6,54%
	0,00%
	1,84%
	1,91%
	0,00%
	2,79%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	7,70%
	0,16%
	1,85%
	1,95%
	0,24%
	3,50%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	8,49%
	0,52%
	1,87%
	1,99%
	0,27%
	3,84%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	8,97%
	0,89%
	1,89%
	2,03%
	0,29%
	3,87%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	9,78%
	1,25%
	1,91%
	2,07%
	0,32%
	4,23%
	De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
	10,26%
	1,62%
	1,93%
	2,11%
	0,34%
	4,26%
	De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
	10,76%
	2,00%
	1,95%
	2,15%
	0,35%
	4,31%
	De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
	11,51%
	2,37%
	1,97%
	2,19%
	0,37%
	4,61%
	De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
	12,00%
	2,74%
	2,00%
	2,23%
	0,38%
	4,65%
	De 1.800.000,01 a 1.980.000,00
	12,80%
	3,12%
	2,01%
	2,27%
	0,40%
	5,00%
	De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
	13,25%
	3,49%
	2,03%
	2,31%
	0,42%
	5,00%
	De 2.160.000,01 a 2.340.000,00
	13,70%
	3,86%
	2,05%
	2,35%
	0,44%
	5,00%
	De 2.340.000,01 a 2.520.000,00
	14,15%
	4,23%
	2,07%
	2,39%
	0,46%
	5,00%
	De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
	14,60%
	4,60%
	2,10%
	2,43%
	0,47%
	5,00%
	De 2.700.000,01 a 2.880.000,00
	15,05%
	4,90%
	2,19%
	2,47%
	0,49%
	5,00%
	De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
	15,50%
	5,21%
	2,27%
	2,51%
	0,51%
	5,00%
	De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
	15,95%
	5,51%
	2,36%
	2,55%
	0,53%
	5,00%
	De 3.240.000,01 a 3.420.000,00
	16,40%
	5,81%
	2,45%
	2,59%
	0,55%
	5,00%
	De 3.420.000,01 a 3.600.000,00
	16,85%
	6,12%
	2,53%
	2,63%
	0,57%
	5,00%
52
Anexo E
ANEXO V DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
(vigência: a partir de 01/01/2012)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-D do art. 18 desta Lei Complementar.
1) Será apurada a relação (r) conforme abaixo:
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)
Receita Bruta (em 12 meses)
2) Nas hipóteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde “<” significa menor que, “>” significa maior que, “≤” significa igual ou menor que e “≥” significa maior ou igual que, as alíquotas do Simples Nacional relati vas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP corresponderão ao seguinte:
TABELA V-A
Receita Bruta em 12 mes es (em R$)
(r)<0,10
0,10≤ (r)
e
(r) <
 (
0,15≤
0,20≤
0,25≤
0,30≤
0,35≤
(r)
(r)
(r)
(r)
(r)
)e
(r) <
e
(r) <
e
(r) <
e
(r) <
e
(r) <
(r) ≥ 0,40
	
	0,15
	0,20
	0,25
	0,30
	0,35
	0,40
	
	Até 180.000,00
	17,50%
	15,70%
	13,70%
	11,82%
	10,47%
	9,97%
	8,80%
	8,00%
	De 180.000,01 a 360.000,00
	17,52%
	15,75%
	13,90%
	12,60%
	12,33%
	10,72%
	9,10%
	8,48%
	De 360.000,01 a 540.000,00
	17,55%
	15,95%
	14,20%
	12,90%
	12,64%
	11,11%
	9,58%
	9,03%
	De 540.000,01 a 720.000,00
	17,95%
	16,70%
	15,00%
	13,70%
	13,45%
	12,00%
	10,56%
	9,34%
	De 720.000,01 a 900.000,00
	18,15%
	16,95%
	15,30%
	14,03%
	13,53%
	12,40%
	11,04%
	10,06%
	De 900.000,01 a 1.080.000,00
	18,45%
	17,20%
	15,40%
	14,10%
	13,60%
	12,60%
	11,60%
	10,60%
	
De 1.080.000,01 a
1.260.000,00
	
18,55%
	
17,30%
	
15,50%
	
14,11%
	
13,68%
	
12,68%
	
11,68% 10,68%
53
	18,62%
	17,32%
	15,60%
	14,12%
	13,69%
	12,69%
	11,69%
	10,69%
	
18,72%
	
17,42%
	
15,70%
	
14,13%
	
14,08%
	
13,08%
	
12,08%
	
11,08%
	
18,86%
	
17,56%
	
15,80%
	
14,14%
	
14,09%
	
13,09%
	
12,09%
	
11,09%
	
18,96%
	
17,66%
	
15,90%
	
14,49%
	
14,45%
	
13,61%
	
12,78%
	
11,87%
	
19,06%
	
17,76%

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