Estudo dirigido 1 - Higor Figueiredo Rodrigues

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL BAIANO 
MESTRADO PROFISSIONAL EM PRODUÇÃO VEGETAL NO SEMIÁRIDO 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO 1 
CURSO: Bacharelado em Engenharia Agronômica 
DISCIPLINA: Fisiologia Vegetal 
Competências: Produção Vegetal 
Bases Tecnológicas: 4626 - BEL.0032 - Fisiologia Vegetal - Graduação_conhecendo a planta 
PROFESSOR: Alessandro Arantes 
ANO: 2020 SEMESTRE: 2o TURMA: 5AE DATA: 16/11/2020 
 
Aula 2 (Atividade assíncrona). Disponibilizada/orientada através do Teans_Leitura e interpretação de 
texto_Atividade 1_ Capítulo 1. Arquitetura da Célula e do Vegetal do livro Fisiologia e Desenvolvimento vegetal 
(Taiz, L.; Zeiger, E.; Moller, I. M.; Murphy, A. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 
2017. 858p.); 
Data: 20/04/2021 Horário: 07:30 – 11:30 (4h) 
Unidade 1 - Conceitos e fundamentos básicos em Ecofisiologia 
1.1 - Conhecendo a planta 
 
ROTEIRO: 
 
1. Fazer a leitura do Capítulo 1. Arquitetura da Célula e do Vegetal do livro Fisiologia e Desenvolvimento 
vegetal (Taiz, L.; Zeiger, E.; Moller, I. M.; Murphy, A. Fisiologia e desenvolvimento vegetal. 6.ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 858p.); 
 
2. Responder as perguntas abaixo: 
 
a. Descreva a sequência de tradução, modificação pós-tradução e transporte de uma proteína 
secretora recém-feita através do sistema de endomembrana para a parede celular. Referência 
de livro: O sistema de Endomembranas, pp. 16-23 
 
O processo de tradução ocorre no citoplasma e inicia quando um ribossomo se liga a fita de 
RNAm. Um RNAt traz os códons que são formados por trincas de bases e inicia pelo códon de 
iniciação, essas trincas possuem em si um código de uma proteína que ao se juntarem até o 
códon de terminação formam uma cadeia polipeptídica. As proteínas sintetizadas nos 
ribossomos citosólicos que são direcionadas para organelas após a tradução possuem uma 
inserção pós-traducional. As proteínas que vão ser secretadas são inseridas no RE, estas 
apresentam um peptídeo sinal uma sequência “líder” hidrofóbica de 18 a 30 resíduos de 
aminoácidos na extremidade aminoterminal da cadeia. Uma partícula de reconhecimento de 
sinal (PRS), constituída de proteína e RNA, liga-se a essa sequência-líder hidrofóbica e ao 
ribossomo, interrompendo a tradução. A membrana do RER contém receptores de PRS, que 
podem se associar aos translocons, nos quais a proteína recém-sintetizada é inserida. Durante 
a inserção cotraducional no RE, o complexo mRNA-ribossomo-PRS no citosol liga-se ao 
receptor de PRS na membrana do RE, e o ribossomo acopla no translocon. Essa ligação abre 
o poro do translocon, liberando a partícula PRS e reiniciando a tradução, e o peptídeo em 
formação entra no lume do RE. 
 
 
 
 
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MESTRADO PROFISSIONAL EM PRODUÇÃO VEGETAL NO SEMIÁRIDO 
 
 
b. Quais são as diferenças na estrutura e função das membranas externas duplas dos 
cloroplastos e mitocôndrias? Referência de livro: Organelas de divisão ou fusão independente 
derivadas do sistema de endomembranas, pp. 23-29 
 
Nas mitocôndrias a membrana interna que possui sua forma altamente dobrada contém uma 
ATP- sintase, que utiliza um gradiente de prótons para sintetizar ATP para a célula, que é uma 
fonte de energia para esta, suas dobras são denominadas cristas que delimitam a matriz 
mitocondrial que contém enzimas da rota do metabolismo e o nucleoide. A membrana externa 
é lisa e contém lipídeos e proteínas as deporinas e controlam a entrada de moléculas. 
Nos cloropastos suas membranas são ricas em galactolipídeos e além das membranas 
internas e externas os cloropastos tem uma outro sistema de membranas os tilacoides, e nele 
estão contidas as proteínas e os pigmentos (clorofila e carotenoides) que captam a radiação 
luminosa. 
 
 
c. Compare a ramificação dos filamentos de actina e a ramificação dos microtúbulos em termos 
do envolvimento de proteínas acessórias e monômeros citoesqueléticos modificados em 
plantas. Referência de livro didático: O citoesqueleto vegetal, pp. 29-33 
 
Ambos possuem extremidade menos e mais, no crescimento dos microtúbulos estão 
envolvidos os complexos de anel γ-tubulina. Cada heterodímero de tubulina contém duas 
molécu las de GTP, uma no monômero de α-tubulina e outra no de β-tubulina. Na α-tubulina, 
o GTP está fortemente ligado e é não hidrolisável, enquanto o GTP ligado à β-tubulina é 
hidrolisado a GDP, algum tempo após a ligação da subu nidade na extremidade mais de um 
microtúbulo. Os filamentos de actina possuem ligação reversível com as miosinas (ABPs) 
essas miosinas se movem em direção a extremidade mais desses filamentos, neles são 
gerados forças motoras quando o ATP é hidrolisado a ADP e fosfato inorgânico (Pi ). 
. 
 
 
d. Como a organização do envelope endoplasmático e nuclear muda durante a divisão celular? 
Referência de livro: A regulação do ciclo celular, pp. 35-39. 
 
Toda a arquitetura da célula é alterada, à medida que ela entra em mitose o vacúolo central da 
célula quando grande é dividido em duas partes por uma coalescência dos cordões 
transvacuolares citoplasmáticos que contém o núcleo, nesta região formada ocorrerá a divisão 
nuclear. Os sistemas de endomembranas são amplamente rearranjados, os cromossomos 
mudam do estado de organização da interfase no núcleo e se condensam para formar os 
cromossomos metafásicos( Iniciando a fase metáfase) e estes só são mantidos unidos pela 
proteína coesina localizada na região centromérica em cada par de cromossomos. 
 
 
 
 
 
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e. Como o vacúolo difere e muda durante o desenvolvimento dos tipos de células envolvidos no 
transporte de longa distância (xilema, floema e laticíferos) na planta? Referência de livro: Tipos 
de células vegetais, pp. 42-47 
 
No trans porte de longa distância os vacúolos pequenos (células jovens) vão se unificando 
formando um único vacúolo central. As partículas de látex estão contidas em vacúolos do 
lactífero e nesses lactíferos se conduz esse látex. Assim também ocorre no xilema que 
transporta água e sais minerais e floema que conduz os produtos da fotossíntese. 
 
3. Participar da discussão em grupo via videoconferência no próximo encontro.