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Farmacodinâmica mecanismos de ação dos fármacos

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1 Elisa Paranhos – FCMMG (73C) 
Cáp. 3 – Farmacodinâmica: mecanismos de ação dos fármacos (pág. 65). 
 Efeitos do fármaco no organismo. 
CONCEITOS DE FAMACODINÂMICA: 
 Receptor/alvo farmacológico: macromolécula com o qual o fármaco interage para produzir uma 
resposta celular, localizado na superfície da célula e em compartimentos intracelulares específicos. 
o OBS: Aceptores = componentes que não causam diretamente qualquer alteração na resposta 
bioquímica ou fisiológica, mas sua interação com o fármaco pode alterar a farmocinética 
desses (ex: albumina sérica). 
o Receptor fisiológico: proteínas. 
 Reconhece e responde com grande seletividade às moléculas sinalizadoras 
específicas  atuação de fármacos seletivos. 
 Fármacos: 
o Agonista: se liga ao receptor e simula os efeitos dos compostos endógenos. 
 OBS: agonista primário = fármaco liga-se ao mesmo sítio de reconhecimento que o 
agonista endógeno 
o Antagonista: bloqueiam ou reduzem a ação de um agonista. 
 O antagonismo resulta da competição com um agonista pelo mesmo sítio de ligação 
do receptor, principalmente. 
 Canais iônicos: modulados pelos fármacos 
 Enzimas: 
o Competição enzimática  atraso no metabolismo e potencialização do efeito. 
 Transportadores 
ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS INTERAÇÕES DOS FÁRMACOS COM SEUS RECEPTORES: 
 Curva dose-resposta (ou concentração-resposta): 
 
o Interação fármaco-receptor: ligação e geração de resposta. 
o Eficácia = grau máximo de resposta. 
 OBS: eficácia nula = antagonista. 
 Eixo y: resposta ou efeito 
 Eixo x: dose ou [ ] 
 EC50 (efeito 50%): dose necessária para causar 
50% do efeito máximo 
Saturação do receptor 
 2 Elisa Paranhos – FCMMG (73C) 
o Potência: relacionada com a capacidade do fármaco se ligar ao receptor. 
 
o Quantificação do antagonismo: 
 Antagonismo competitivo direto (agonista x antagonista): competição com um 
agonista pelo receptor. 
 Padrão: desvio da curva do agonista para a direita sem alteração da resposta 
máxima. 
o QUANTO MAIS PARA A DIREITA, MENOR A POTÊNCIA! 
o Um inibidor com maior afinidade causa um desvio para direita 
mais amplo. 
 Agonista parcial x agonista “pleno”: agonistas parciais podem ser usados para 
“atenuar” uma resposta por inibição da estimulação excessiva dos receptores, sem 
suprimir por completo sua estimulação. 
 Antagonismo não competitivo: Em presença de um antagonista com dissociação 
lenta, a resposta máxima ao agonista é deprimida com algumas concentrações do 
antagonista. 
 Ligação covalente antagonista-receptor: irreversível. 
 Antagonista e agonista alostérico: Esse tipo de fármaco produz seu efeito ligando-se 
a um sítio receptor diferente do que é usado pelo agonista primário e, deste modo, 
altera a afinidade do receptor por seu agonista. No caso de um antagonista 
alostérico, a afinidade do receptor por seu agonista é reduzida pelo antagonista. Já o 
fármaco que se liga a um sítio alostérico pode potencializar os efeitos dos agonistas 
primários; este fármaco poderia ser descrito como agonista ou coagonista alostérico. 
 3 Elisa Paranhos – FCMMG (73C) 
 
 
MECANISMOS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS 
 Receptores que alteram as concentrações dos ligandos endógenos = atuam alterando a síntese, o 
armazenamento, a liberação, o transporte ou o metabolismo dos ligandos endógenos como 
neurotransmissores, hormônios e outros mediadores intercelulares. 
 Receptores que regulam o equilíbrio iônico = atuam alterando o equilíbrio iônico do sangue, da urina 
e do trato GI. Os receptores desses fármacos são bombas e transportadores iônicos. 
 Tipos: 
 4 Elisa Paranhos – FCMMG (73C) 
 
1. Receptores acoplados a proteína G (GPCR): 
 Transmembrana; regulam: atividade neural, tensão da musculatura lisa, metabolismo, 
frequência e força das contrações cardíacas e secreções glandulares. 
 Ligandos: Ach, Nor, GABA etc 
 Receptores do sistema nervoso autônomo periférico 
 Proteína G = transdutora de sinal. Informa que o agonista está ligado ao receptor da 
proteína efetora. Possui 3 subunidades: α (com GDP ligado), β e γ  complexo 
α-GDP:βγ 
 Como funciona: 
 
Complexo basal inativo  proteína G acopla ao receptor  presença do ligando  
complexo proteína-receptor + subunidade α-GDP  mudança conformacional  troca 
GDP por GTP  subunidade α-GTP se desliga do receptor e de βγ  modulação dos 
 5 Elisa Paranhos – FCMMG (73C) 
efetores  hidrólise GTP em GDP  recombinação com o complexo βγ e o receptor  
complexo basal inativo 
 
OBS: Proteína G fica ativa até que o GTP seja hidrolisado em GDP  proteínas RGSs 
(Reguladores da sinalização da proteína G) aceleram o processo 
 
 Segundos mensageiros: 
o AMP cíclico: quando a subunidade α se desliga de βγ, ela ativa a adenilato 
ciclase, que quebra o ATP em AMP cíclico, que fosforila (ativa) a PKA e gera 
uma resposta celular. 
2. Receptores transmembrana associados com enzimas intracelulares (tirosina quinase): 
 Como funciona: 
 
Dois receptores próximos tendem a formar dímeros se aproximando  parte do receptor 
que está dentro da membrana se autofosforila  ativação do receptor e da proteína 
reconhecedora de tirosina quinase  ativação de outras proteínas  cascata de 
fosforilação. 
 6 Elisa Paranhos – FCMMG (73C) 
 
 
 
Desenssibilização  tolerância farmacodinâmica

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