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1 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. Conceito Os ossos do esqueleto apendicular contribuem para a movimentação e equilíbrio do corpo, oferecendo pontos de inserção e alavancas para os músculos. Além disso, fornece suporte para os órgãos internos, além de atuar no armazenamento e liberação de cálcio. O corpo humano possuiu dois cíngulos, que podem ser chamados de cinturas, sendo o cíngulo do membro superior e o cíngulo do membro inferior. No membro superior podemos observar duas clavículas e duas escápulas. Clavícula É um osso anterior, articula-se com o manúbrio do esterno na extremidade medial, chamada articulação esternoclavicular. A escápula se articula com a clavícula na articulação acromioclavicular. A clavícula é um osso delgado e com formato de S, se encontra na horizontal na região anterior ao tórax e superior a primeira costela. A clavícula é subcutânea (debaixo da pele) e facilmente palpável ao longo de sua extensão. Tem o formato de S por que sua metade medial é convexa e sua metade lateral é côncava anteriormente. Ela é mais rugosa e mais curvada nos homens. O tubérculo conoide na face inferior da extremidade lateral do osso é o ponto de inserção do ligamento conoide que liga a clavícula à escapula. Tipo de osso Longo Articulações Acrômio Esterno Estruturas Extr emid ade este rnal Extremi dade acromia l Tubérc ulo acnoid e Impressã o pro. Lig.cost al. Cíngulo do membro superior (ombro) Resumo 6: Ossos do membro superior 2 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. Escápula É um osso grande, triangular e plano, na parte superior e posterior do tórax, entre os níveis da segunda e sétima costelas. A região posterior, apresenta uma espinha que passa diagonalmente da região medial até a extremidade lateral se projetando como um processo achatado e expandido chamado de acrômio¹. Como já abordado, o acrômio se articula com a extremidade acromial da clavícula para formar a articulação acromioclavicular. Inferiormente, encontra-se uma depressão rasa, a cavidade glenoidal , que acolhe a cabeça do úmero para formar a articulação do ombro. Tipo plano triangular Dorsal Faces Dorsal Costal Bordas Superior Medial Lateral Ângulos Inferior Superior Lateral A fina margem da escápula próxima à coluna vertebral é chamada de margem medial (vértebral). E a margem espessa da escápula próxima ao braço é chamada margem lateral (axilar). As margens medial e lateral se unem no ângulo inferior. A parte superior da escápula é chamada de margem superior e se une à margem medial no ângulo superior. A incisura da escápula é um entalhe proeminente ao longo da margem superior pelo qual passa o nervo supraescapular. Na extremidade lateral da margem superior da escápula há uma projeção da face anterior chamada de processo coracoide, onde tendões (do peitoral menor, coracobranquial, bíceps braquial) e ligamentos (coracoacromial, conoide e trapezoide) se inserem. 3 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. Superior e inferiormente à coluna vértebral, na face posterior da escápula estão duas fossas: A fossa supraespinal, superfície de inserção para o músculo supraespinal do ombro. A fossa infraespinal, que serve de superfície de inserção para o musculo infraespinal do ombro. Na face anterior da escápula há uma área ligeiramente côncava chamada fossa subescapular, uma superfície de inserção para o músculo subescapular. Acidentes anatômicos da escápula 1. Espinha (da escápula) 2. Acrômio 3. Incisura (da escápula) 4. Processo coracóide 5. Cavidade Genoide 6. Fossas: Supraespinal Infraespinal Subescapular O úmero é o osso mais longo e maior do membro superior. Sua extremidade proximal se articula com a escápula e a distal com os dois ossos do antebraço, a ulna e o rádio, formando a articulação do cotovelo. A extremidade proximal do úmero apresenta uma cabeça arredondada que se articula com a cavidade glenoidal da escápula para formar a articulação do ombro. O colo anatômico está logo abaixo, circundando a cabeça do úmero, no adulto é o local da antiga placa epifisária (de crescimento). O tubérculo maior é uma projeção lateral distal ao colo anatômico, é o acidente ósseo mais lateral da região do ombro, imediatamente abaixo do acrômio da escápula. O Tubérculo menor se projeta anteriormente. Esqueleto do braço (úmero) 4 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. Entre os dois tubéculos, há um sulco chamado de sulco intertubercular. O colo cirúrgico é uma constrição no úmero imediatamente distal aos tubérculos , local onde a cabeça se afila de maneira gradativa até a diáfise, é chamado de colo cirúrgico por que muitas vezes ocorrem fraturas nesse local. O corpo (diáfise) do úmero em sua maioria é cilindrico, porém, de maneira gradativa, vai se tornando triangular até ficar achatado e largo na extremidade distal. Acidentes anatômicos do úmero Nome Forma Articula ção Localizaç ão Capítulo Protuberâ ncia arredonda da. Articula -se com a cabeça do rádio. Parte lateral do osso. Fossa radial Depressão anterior. Articula -se com a cabeça do rádio quando o antebraç o é flexiona do. Acima do capítulo. Tróclea Superfíci e em forma de carretel. Articula -se com a incisura troclear da ulna. Medialmen te ao capítulo. Fossa coronóid ea Depressão anterior Recebe o processo coronoid e da ulna quando o antebraç o é flexiona do. Acima da tróclea, vista frontal. Fossa do olécrano Depressão posterior Recebe o olécrano da ulna quando o antebraç o é extendid o. Acima da tróclea,v ista posterior . Epicôndi los medial e lateral Projeções rugosas. - Nos dois lados da extremida de distal do úmero O nervo ulnar pode ser palpado movimentando-se o dedo sobre 5 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. a pele acima da face posterior do epicôndilo medial. Esse nervo é aquele que nos faz sentir um forte “choque” quando sofremos uma pancada no cotovelo. Ulna A Ulna está localizada na parte medial (na mesma direção do dedo minímo) do antebraço, sendo mais longa que o rádio. Na extremidade próximal da ulna está o olécrano, que é uma projeção anterior ao processo coronóide, entre estes se encontra a incisura troclear, onde a troclear do úmero se encaixa para forma parte da articulação do cotovelo. Logo abaixo do processo coronóide, se encontra a incisura radial, onde ocorre a articulação da cabeça do rádio à ulna. Inferiormente ao processo coronóide se encontra a tuberosidade ulnar, onde ocorre a inserção do músculo braquial. Na extremidade distal da ulna encontra-se uma cabeça (circunferência articular), separada do punho por um disco fibrocartilagenoso. Um processo estiloide está localizado no lado posterior da extremidade distal Esqueleto do antebraço 6 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. da ulna, oferecendo inserção para o ligamento colateral ulnar. Rádio O rádio é o menor osso do antebraço, está localizado lateralmente (do mesmo lado do dedo polegar). O rádio possui forma mais estreita na região proximal e larga na região distal. A extremidade proximaldo rádio apresenta uma cabeça (circunferência articular), em formato de disco que se articula ao capítulo do úmero e com a incisura radial da ulna. Inferiormente, está o colo, uma área comprimida. Posteriormente, localizada no lado anteromedial, se encontra a tuberosidade do rádio que é o ponto de inserção para o tendão do músculo bíceps braquial. A diáfise do rádio alarga-se distalmente para formar o processo estiloide na face lateral, que pode ser palpado proximalmente ao polegar. A extremidade distal do rádio contém uma concavidade estreita, a incisura ulnar, se articula com 7 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. a cabeça da ulna. O processo estiloide fornece inserção para o músculo braquiorradial e para o ligamento colateral radial do punho. A ulna e o rádio se articula em dois locais: A cabeça do rádio se articula com o capítulo do úmero. A incisura troclear se articula com a tróclea do úmero. Articulações da ulna e rádio A ulna e o rádio se articulam em três locais. 1. Um tecido conjuntivo fibroso largo e plano, a membrana interóssea, une as diáfises dos dois ossos. 2. A ulna e o rádio se articulam diretamente nas extremidades proximal e distal. Na região proximal a cabeça do radio se articula com a incisura radial da ulna, essa articulação é chamada de articulação radioulnar proximal. Na região distal, a cabeça da ulna se articula com a incisura ulnar do rádio, essa articulação é chamada de articulação radioulnar distal. 3. A extremidade distal do rádio se articula com três ossos do punho- o semilunar, o escafoide e o piramidal- para formar a articulação radiocarpal (punho). Carpo O carpo também chamado de punho, é região proximal da mão que possue um conjunto de pequenos ossos, totalizando 8 ossos unidos por ligamentos. As articulações entre estes ossos são chamadas de articulações intercarpais. 8 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. Os ossos carpais estão dispostos em duas fileiras transversas de quatro ossos cada. Seus nomes refletem o seus formatos. Os ossos são lidos da LATERAL MEDIAL Lateral (mesma direção do dedo polegar) Medial (mesma direção do dedo mínimo). Ossos próximo aos ossos do metacarpo: (Fileira proximal) 1. Trapézio 2. Trapezóide 3. Capitato (maior osso) 4. Hamato Ossos próximo a extremidade distal do rádio: (Fileira distal) 5. Pisiforme 6. Piramidal 7. Semilunar 8. Escafóide Em cerca de 70% das fraturas carpais, apenas o escafóide sofre a fratura. Isso por que a força da queda sobre a mão superestendida é transmitida do capitato pelo escafóide para o rádio. Túnel do carpo É formado pelo espaço côncavo anterior formado pelo pisiforme e hamato (ao lado da ulna) e escafóide e trapézio com a cobertura superior do retináculo dos músculos flexores (fortes feixes fibrosos de tecido conjuntivo). Os longos tendões dos flexores dos dedos e do polegar, além do nervo mediano, passam pelo túnel do carpo. O estreitamento desse túnel, em decorrência de fatores como inflamação, pode dar origem a uma condição chamada de síndrome do túnel do carpo. s Frase de Associação 9 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. É a região intermediária da mão que consiste em 5 ossos, numerados de I a V no sentido de contagem da LATERAL ------ MEDIAl. Cada osso metacarpal é formado por uma base proximal, uma diáfise intermediaria e uma cabeça distal. As bases se articulam com a fileira distal dos ossos carpais para formar as articulações metacarpofalângicas. As cabeças metacarpais também são chamadas de nós, e podem ser visualizadas facilmente quando a mão está fechada. As falanges (ossos dos dedos), formam a parte distal da mão. Há 14 falanges nos cinco dedos das duas mãos. São também numerados de I a V, no sentido de contagem da LATERAL ----- MEDIAL. Cada falange consiste em uma base proximal, uma diáfise intermediaria e uma cabeça distal. O polegar possui duas falanges, os outros dedos (médio, mínimo, indicador e anelar) possue três falanges, chamadas de falange distal, média e proximal. As falanges proximais de todos os dedos se articulam com os ossos metacarpais. As falanges médias dos dedos de II a V se articulam com as falanges distais. A falange proximal do polegar se articula com a falange distal. As Metacarpo Falanges 10 Ossos do membro superior, ANATOMIA, 2020. articulações entre as falanges são chamadas de articulações interfalângicas.
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