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Conceitos: • Emergência: situação imprevista, socorro imediato, sem perda de tempo; o A vítima corre risco de vida. • Urgência: aparecimento rápido, pode aguardar a chegada da equipe médica, solução em curto prazo. Objetivo: Basicamente deve-se observar a vitima, para tentar entender o que aconteceu, qual a situação. Isso tudo deve ser realizado para informar o serviço de emergência sobre a situação da vítima, visto que pode acontecer de existir uma vitima em estado mais grave, que deve ser atendida primeiro. Depois, avalia-se a segurança da vítima. No local do acidente, é importante sinalizar o local do acidente, e SE POSSÍVEL, caso ocorra em rodovias, tentar movimentar a vitima para o acostamento, ou se o asfalto está muito quente. O intuito é cuidar da segurança da vítima; Se for observado que na primeira observação o individuo está com ferimentos graves, é necessário realizar um atendimento rápido e solicitar emergência, para tentar salvar a vida do paciente. E por fim, tem a questão das informações. Se a vítima estiver consciente, perguntas se há algum contato para avisar sobre o acidente, quando possível. Se a vítima estiver inconsciente, tenta-se procurar na vestimenta os nos pertences algo que ajudará. ◊ Primeiro momento: • Local: sinalizar o local do acidente, visando chamar a atenção de outros motoristas, para que não corra novos acidentes. Ou também se for em um local fechado, evitar que muitas pessoas fiquem em volta. • Verificar se é um atendimento de urgência. • Observar os sintomas da vitima, e os sinais. ◊ Aspectos legais: Art. 135 cód. Penal: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo, ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena – detenção de 1 a 6 meses, ou multa. A pena é aumentada de metade, da omissão resulta da çesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. ◊ Tomada de decisão: • Quantas vítimas tem; • Local; • Perigos; • Quem precisa de mais urgência. ◊ Materiais e equipamentos: • EPI: equipamentos de segurança. • Sinalização: pressão arterial, ambu, etc. • Material de emergência: desfibrilador, etc. ◊ ABC da assistência: • A – Abertura das vias aéreas e controle cervical; • B – Boa ventilação; • C- Controle hemodinâmico; • D – Déficit neurológico – nível de consciência; • E – Exposição completa da vítima e controle térmico. ◊ Exames Primários: • Verificar se está consciente; • Verificar se está observando; • Observar se as vias aéreas estão desobstruídas; • Aferir o pulso; • Avaliação das pupilas. ◊ Exame Secundário: Se o paciente estiver consciente, deve-se: • Tentar avaliar os 4 sinas vitais: o Pulso: criança 70 a 120 bpm / adulto 60 a 80 bpm. o Respiração: 16 a 20 irpm / crianças 20 a 25 irpm / lactentes 20 a 40 irpm. o Pressão arterial: 100/60 a 120/90 mmHg. o Temperatura: axilar 36 a 37 ºC. ◊ RCP – Posicionamento: O individuo está inconsciente, pulso e respiração estão fracas. Se o individuo sofreu uma parada cardiopulmonar: • Avaliar o local, se ele é propicio, pois o individuo deve estar em uma superfície plana e firme. • Deve estar em decúbito dorsal. • A cabeça tem que estar mais alta que os pés, para melhorar a circulação. • Se necessário, realizar manobras de rolamento, para deixar a vítima na posição ideal. O socorrista: • Ajoelhado ao lado, ombros sob o esterno da vítima. • Mãos sobre mão, no esterno. • 100 a 120 compressões/ minuto. • Compressão de 5 cm a 6 cm. • Se começar as compressões, não pode parar até o socorro chegar. ◊ Acidente Vascular Encefálico: • Bloqueio ou rompimento de vaso sanguíneo no cérebro; o Isquêmico: bloqueio ou constrição. o Hemorrágico: o vaso rompe e o sangramento ocorre dentro ou ao redor do cérebro. • Interrupção do fornecimento de O2 e morte celular; • Sinais e sintomas: área afetada; • Efeitos temporários ou duradouros: sequelas. - Sinais e sintomas: • Dormência, paralisia, fraqueza dos músculos em um hemicorpo; • Dificuldade para falar; • Paralisia dos músculos da face; • Dor de cabeça inexplicável; • Perda da acuidade visual em um ou ambos os olhos. - Como reconhecer um AVE/ AVC: Escala de Cincinnati: • Pedir pra levantar os dois braços, e apresenta discrepância ou um lado não ergue. • Pedir para dar um sorriso, e um lado não movimenta; • Pedir para assoviar. Escala SAMU: • Sorria: apresenta dificuldade. • Abrace: um dos braços não ergue; • Música: apresenta dificuldade na fala ou para assoviar. • Urgente: ligar para o SAMU 192. ◊ Convulsão: É um transtorno agudo da função cerebral devido a uma descarga neuronal e excessiva. Ocorre uma contração violenta, ou serie de contrações dos músculos voluntários, com ou sem perda de consciência. Epilepsia: são mais de 2 convulsões. - Causas: • Intoxicação; • Febre alta; • Hipoglicemia, hipocalcemia; • Abstinência; • Trauma ou tumor na cabeça; • Epilepsia. ◊ Transporte de Feridos: • Fraturas – pescoço e caixa torácica; o Imobilizar as regiões e evitar ficar movimentando para não piorar a situação. • Movimento craniocaudal; • Tábua ou maca de apoio de cabeça; • RCP; • Imobilizar fraturas. ◊ Queimaduras: Podem ser geradas por: • Meio térmico; • Meio químico; • Meio elétrico; • Radiação; • Fricção. Grau: 1, 2 e 3. Pode ter extensão leve, moderada ou grave. O ideal é somente deixar água corrente cair sobre o ferimento, não passar pomada e nem pasta de dente. Quanto mais a extensão de queimadura, maior a probabilidade de SRA, que é uma síndrome respiratória aguda como resposta da inalação de gás e queimadura intensa. • Não retirar a roupa; • Retirar adornos e sapatos; • Manter a umidade e cobertura com panos limpos. ◊ Ataduras e bandagens: • Estabilizar e isolar o segmento de contaminação. • Lesões de pele, ósseas, queimaduras, entre outras. • Curativo ou ataduras. • Bandagens triangulares ou em rolo. 10 Mandamentos: • Manter a calma; • Primeiro eu, depois a equipe, depois a vítima; • Ligar para atendimento; • Riscos a você e a equipe; • Bom senso; • Liderança; • Distribuir tarefas; • Evitar manobras intempestivas; • Múltiplas vítimas: quem corre mais risco de vida; • Não seja herói, proteja-se. Atuação da Fisioterapia Após os Primeiros Socorros: ◊ Após a PCR: • Ventilação mecânica invasiva e não invasiva (quadros de insuficiência respiratória). • Reabilitação cardiorrespiratória. ◊ Após AVC: • Reabilitação neurológica; • Readaptação do estilo de vida. ◊ Após queimaduras e ferimentos: • Laserterapia; • Técnicas manuais (fase tardia). ◊ Nas bandagens e ataduras: • Estabilização dos segmentos. • Contenção do sangramento.
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