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Relatório - palestra sobre os Povos Tradicionais e Conflitos Latifundiarios

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Direitos Humanos e Fronteiras
Discente: Wysner Crispim da Silva
Faculdade de Direito e Relações Internacionais - FADIRI
Relatório: Palestra sobre os povos tradicionais e conflitos latifundiários.
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A palestra sobre Direito Agrário, Povos Tradicionais e Conflitos Latifundiários, que
teve como integrantes os convidados e convidadas Manoel Volkmer de Castilho, Oriel
Rodrigues de Moraes, Carlos Marés e Elisa Cruz Rueda, construiu a discussão e a trajetória
desses impasses por cada momento histórico que nos trouxe até o momento. Demonstrou a
constante luta dos povos originários para conseguir manter viva sua cultura e comunidade,
batalhando por direitos, pela aplicação desses direitos e pela possibilidade de viver de forma
digna novamente, como era antes do sequestro do seu bem viver.
A formação do Brasil como país é marcada por inúmeros sacrifícios culturais,
manchando a história e criando barreiras para a aplicação dos mecanismos reparadores, que
possuem o intuito de diminuir os buracos e incongruências deixadas na história de inúmeras
comunidades e povos.
Tais remédios, como a reforma agrária e a demarcação de terras sofrem com golpes
que tentam diminuir, e até mesmo zerar seus efeitos reparativos, distribuidores e construtores
de dignidade humana e social. A discussão acerca da proposta do Marco Temporal evidencia
tais ameaças à continuidade das comunidades e povos indígenas e quilombolas.
Deve-se compreender e interpretar, conforme a constituição, que as terras públicas são
destinadas a reforma agrária e distribuição para as pessoas que realmente necessitam,
possibilitando a transformação dessas terras em espaço de construção cultural e comunitária,
prospectando os direitos dos quilombolas e a defesa das suas terras e atividades comunitárias,
desmistificando o racismo estrutural. Essas propriedades são espaços onde a comunidade
possui uma vida coletiva, com regras e hierarquias internas, com autodeterminação e
autonomia, aplicar o conceito de alteridade ao julgamento e legislação é um dos gritos que
deve ser ouvido.

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