Buscar

PRINCÍPIOS DAS FRATURAS (18-08-2021)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONCEITOS BÁSICOS 
o Luxação: perda da congruência articular entre 1 ou + 
ossos 
o Contusão: trauma contuso 
o Entorse: 
o Torção: mecanismo de trauma 
o Fratura: perda da estrutura óssea 
 
Luxação 
Perda da congruência articular pelo deslocamento de 1 
ou mais ossos 
 
 
 
O ato de colocar o osso de volta ao lugar é chamado 
de redução 
 
Caso clínico: paciente, sexo masculino, 22 anos, queixa 
de dor e incapacidade funcional do ombro direito após 
cair jogando futebol. 
 
 Sinal da dragona 
 
Existem algumas manobras para fazer a redução de 
ombro: 
 
o Stimson: deixar o paciente em decúbito ventral com 
o ombro rente a maca, dar uma analgesia e colocar 
um peso no punho do paciente. Conforme ocorre o 
relaxamento do deltoide, pode ser que reduza o 
ombro luxado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Tração e Contra tração 
 
Tratamento da luxação: 
o Imobilização com a tipóia por 2 semanas 
 
Epidemiologia 
o Mais comum 
o <25 anos recorrência > 95% 
o Associada 
o <40 anos lesões do lábio 
o >40 anos lesão do manguito rotador 
o Fraturas do tubérculo, ou margens da glenóide 
o Fraturas por impressão na cabeça do úmero (Lesão 
de Hill-Sachs) 
 
Classificação: 
o Anterior 
o Posterior 
o Inferior (luxatio erecta) 
Isabelle Maia 
 
 
o Superior (raríssima) 
 
Caso clínico: Paciente sexo masculino, 45 anos, queixa 
de dor e incapacidade funcional do cotovelo direito após 
escorregar e cair de escada. 
 
 
Perda do contorno normal do cotovelo 
 
Manobras para reduzir a luxação do cotovelo: 
Parvin (paciente em decúbito ventral, com o membro 
pendente, tração e contratração + direcionamento do 
olecrano) 
 
 
Quigley e Meyn (mesmo procedimento, porém só o 
antebraço fica pendente). 
 
Tratamento: imobilização por 2-3 semanas 
o Queda ao solo 
o Associada 
o Fraturas 
o Lesões Ligamentares 
o Tríade “Terrível” 
- Luxação do cotovelo 
- Fratura da cabeça do rádio 
- Fratura do processo coronóide 
 
Classificação 
o Posterior (posterolateral >80%) 
o Medial 
o Lateral (rara) 
o Anterior (rara) – quingley e meyn 
o Divergente (raríssima) – quingley e meyn 
 
Luxação de Joelho: ficar atento quanto a artéria poplítea 
e testar todos os ligamentos 
 
 
 
Fratura 
Ruptura da estrutura do tecido ósseo 
 
 
 
Objetivo do tratamento: reestabelecer a função 
 
 
 
 
Tratamento conservador: 
o Imobilização, através do bloqueio de uma articulação 
proximal e uma distal a fratura 
o Proteger protuberâncias ósseas com algodão 
ortopédico (patela, calcâneo...), porque se deixar em 
contato com o gesso, causará escaras 
o Proteger a pele de queimaduras 
o Cuidados com Sd. Compartimental 
o Colocar o membro em posição Funcional 
 
o Provisória 
- Enfaixamento 
- Esparadrapagem 
- Tração 
- Tipóia 
- Talafix: só serve para transporte, e não imobilização 
 
o Definitivas: estará durante o tratamento todo 
- Tala gessada 
- Gesso tubular 
- Órteses 
 
Tratamento Cirúrgico 
o Conceitos 
- Osteossíntese 
Síntese de fragmentos ósseos com auxílio de 
implante metálico. 
- Implante 
Imobiliza a fratura até sua consolidação mantendo sua 
estabilidade. Posiciona o osso para que esse osso 
cole; o osso colado pode tirar qualquer implante 
porque ele perde a função. Mas só tira-se o implante, 
se precisar, se causar incomodo. 
 
A cirurgia não acelera a consolidação, quem é 
responsável pela consolidação é o organismo. 
 
Tipos de implantes 
o Haste intramedular 
 
 
o Fio Metálico: fixando a articulação e a fratura. Serve 
para articulações menores. 
 
 
o Fixador Externo: na maioria das vezes é provisório, 
preso nos ossos e preserva a região da fratura 
 
 
 
o Placa e Parafusos 
 
 
 
o Banda de Tensão: funcionam em ossos que sofrem 
tensão, exemplo: olecrano. 
 
Consolidação das fraturas 
Depende da movimentação do foco da fratura 
 
 
 
 
 
Fases da consolidação secundária 
1. Formação de hematoma na região: logo após o 
trauma; acúmulo de sangue no local; período mais 
doloroso e com maior edema no local 
2. Inflamatória: ocorre a proliferação de células 
inflamatórias na região da fratura; formação de novos 
vasos (angiogênese); fibroblastos (ajudam a criar um 
tecido novo) e estimulação do crescimento de tecido 
chamado calo mole. 
3. Calo Mole: ocorre de 2-3 semanas; é um calo 
fibrocartilaginoso provisório, por isso não aparece na 
radiografia. Prepara para a consolidação de fato. 
4. Calo Duro: ocorre de 4-12 semanas. É um calo 
definitivo e é visualizado na radiografia. 
5. Remodelação óssea: ocorre de meses a anos. 
Formação exuberante; reabsorvida e formação de 
uma cicatriz. 
 
Consolidação óssea primária 
Osteoclastos: tira o tecido ósseo lesado 
Osteoblasto: forma tecido novo 
 
O osso intacto cresce em direção a fratura e o 
osteoclasto vai “comendo” o osso velho e o osteoblasto 
forma o osso novo. Não há formação de calo, porque 
não existe movimento no local da fratura. 
 
 
 
Quem irá definir se será estabilidade absoluta ou 
relativa, será o implante. Alguns permitem um micro 
movimento e outros não 
 
Se não consolidar: pode ser uma falha do tipo de 
implante escolhido, infecção bacteriana no foco de 
fratura e etc. 
 
Fio metálico, banda de tensão e placa darão estabilidade 
absoluta 
Haste metálica, fixadores externos e a placa darão 
estabilidade relativa. 
A placa pode conferir pouco movimento ou nenhum 
movimento, depende da técnica aplicada.

Outros materiais