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Construção de sentido charges, cartuns, memes, HQs, tirinhas e anúncios - Resumo

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Construção de sentidos “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 1 
 
Construção de sentidos em charges, cartuns, memes, HQs e tirinhas e anúncios 
Profª Eva Aparecida Teixeira 
 
“O humor nem sempre é para rir. Existe a crítica, 
existem camadas de entendimento no que se fala.” 
(Roberto Kaz) 
 
Existe uma infinidade de textos que operam com a 
linguagem não verbal, explorando imagens, símbolos, 
cores e formas para a produção de sentidos diversos. 
Essas formas de humor são produtos da capacidade 
que o ser humano tem de poder ver graça nas pessoas e 
situações. O humor – peculiaridade inerente ao homem – 
se manifesta por meio de gestos, encenações, olhares, 
sons e textos. 
Num momento inspirado, ele faz uma crítica de 
costumes, de moral, de comportamento social, seja 
cantando, imitando, encenando uma situação que reflete 
aquilo que viu e / ou sentiu. Claro que, às vezes, ele 
distorce e exagera o fato para dar um toque cômico à sua 
demonstração, com o intuito apenas de obter o riso. 
Quando consegue isso, fica satisfeito, pois seu objetivo 
foi alcançado. 
Muito hábil, o homem, quando não consegue contar, 
encenar ou cantar, usa o desenho. Nesse momento, surge 
a caricatura, uma forma que existe desde que ele 
aprendeu a rabiscar nas cavernas, ou seja, um recurso 
que inventou para manifestar sua imaginação em relação 
ao mundo que o cercava. 
Caricaturar é deformar as características marcantes 
de uma pessoa, animal, coisa, fato, mantendo-as 
próximas do original para haver referência na 
identificação. A caricatura, em geral, pode ser usada 
como ilustração de uma matéria (fato), mas, quando esse 
“fato” pode ser contado inteiramente numa forma 
gráfica, é chamado de charge. Portanto, a charge nasceu 
da caricatura. 
Charge 
 
A charge é um texto multimodal e humorístico que 
tem por objetivo criticar uma personalidade, fato ou 
acontecimento político ou social específico, tornando o 
leitor desse texto mais consciente de sua realidade. 
Como ela se alimenta da novidade, dos fatos que 
estão acontecendo e são notícia, consequentemente tem 
prazo curto de validade: vale para o dia, para a semana 
ou o mês em que determinado assunto foi destaque. 
A forma gráfica da charge pode ter uma imagem (a 
mais comum) e também ter uma sequência de duas ou 
três cenas ou estar dentro de quadrinhos ou totalmente 
aberta, com balões ou legendas. 
 
 São textos que, geralmente, associam linguagem 
verbal à não verbal e que abordam um acontecimento 
contemporâneo à sua produção, com humor, ironia, 
sarcasmo. 
 Em geral, as charges fazem uma releitura crítica de 
fatos que ocorreram pouco tempo antes de elas serem 
idealizadas por seus autores, por isso muitas delas não 
são totalmente compreendidas fora desse contexto. 
Observe: 
 
 Pode-se dizer que as charges têm o efeito de um 
artigo de opinião, mas, em vez de argumentos, usam a 
linguagem não verbal e a força de símbolos para fazer o 
leitor refletir, de uma só vez, sobre múltiplos aspectos da 
realidade. 
Essa poderosa arma está ligada aos costumes de uma 
época e região. Se for transportada para fora desse 
ambiente, a charge perde o impacto, pois é feita para 
compreensão imediata daqueles que conhecem os 
Construção de sentidos “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 2 
 
símbolos e costumes usados na referência. Essa é uma 
limitação da charge, pois torna-a temporal e perecível. 
 As charges são textos multimidiáticos, ou seja, 
circulam em mais de uma mídia. São costumeiramente 
publicadas em jornais, muitas vezes na seção dedicada a 
textos de opinião. Isso ocorre porque elas expressam, 
ainda que implicitamente e por meio do humor, uma 
avaliação sobre um fato amplamente noticiado, de 
interesse da população ou do público-leitor do jornal. 
Dependendo de sua força informativa, pode ocupar o 
lugar de uma matéria ou artigo. Por isso, hoje, é 
merecidamente definida como um “artigo assinado”. 
 
Tome nota! 
- Releitura humorística de temas contemporâneos. 
- Possui ambiguidade ou duplo sentido. 
- Linguagem verbo-visual. 
- Exagero na forma. 
- Intertextualidade com dados reais. 
- Temporal e perecível. 
 
Cartum 
 Os cartuns são textos muito semelhantes às charges, 
mas diferem-se destas por abordarem temáticas mais 
amplas, ou seja, que não estão diretamente relacionadas 
a um acontecimento específico. Também são baseados 
no humor e na ironia e têm um forte caráter crítico. 
O cartum veio depois da charge e é diferente. A 
palavra inglesa cartoon significa “cartão”, “papelão 
duro”, e deu origem ao termo “cartunista”, ou seja: 
desenhista de cartazes. 
No Brasil, o cartum também é uma forma de expressar 
ideias e opiniões, seja uma crítica política, esportiva, 
religiosa, social. O desenho pode ter uma imagem 
(isolado), duas ou três (sequenciado) dentro de 
quadrinhos ou aberto; pode ter balões, legendas e se 
beneficiar de temas fixos. O cartum retrata figuras 
comuns, que representam o homem e a condição 
humana. 
 
Cartum: adaptado do inglês cartoon, significa “esboço ou 
modelo desenhado em cartão”. Como gênero do domínio 
jornalístico, passou a ser usado como desenho 
humorístico ou satírico veiculado, em geral, por jornais e 
revistas. Acompanhado ou não de legenda, de caráter 
extremamente crítico, retrata, de forma bastante 
sintetizadora, algo que envolve o dia a dia da sociedade. 
Trata-se de um desenho humorístico ou caricatural, ou 
seja, uma espécie de anedota gráfica, geralmente 
destinada a publicação, que satiriza comportamentos 
humanos. 
COSTA, Sérgio R. Dicionário de gêneros textuais. 2. ed. 
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. p 67. 
 
O cartum é um texto multissemiótico que não se 
restringem a cultura ou local específicos. Propõe a 
reflexão em torno das críticas e dos questionamentos 
que ocorrem diante do novo, do diferente. 
 
Alguns cartuns têm caricatura, mas é muito raro – a 
não ser quando são usados para satirizar figuras 
históricas conhecidas (Hitler, Napoleão etc.). 
A forma do Cartum é universal, atemporal e não-
perecível, porque não se remete a uma situação 
temporária, mas critica um fato que está sempre 
presente. 
O comportamento geral de políticos, militares e 
religiosos também, pois não é preciso definir seus países, 
uma vez que agem de forma igual. Num jornal, o cartum 
pode até ilustrar uma matéria (ilustração), porém muito 
raramente ocupará o lugar de um artigo assinado como a 
ferina e combativa charge. 
A sequência narrativa do cartum está próxima à dos 
quadrinhos – principalmente quando se desenrola em 
várias cenas -, mas isso não o torna quadrinho, pois falta-
lhe personagem fixo e elenco. Por outro lado, o cartum 
pode ser feito com apenas um quadro (cena) e os 
quadrinhos não (com exceção da tira). 
 
Observe o cartum a seguir. 
 
http://www2.uol.com.br/angeli/ 
Construção de sentidos “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 3 
 
 Um cartum tem também como principal intenção 
incomodar o leitor, ou seja, instigar uma reflexão, um 
pensamento, uma crítica por meio da linguagem 
predominantemente não verbal. 
 
Leia outros cartuns sobre temas bastante abordados 
na atualidade. 
Segregação social 
 
Violência 
 
 
Aquecimento global 
 
 
Tome nota! 
- Temática social, coletiva, universal; 
- Atemporal e não perecível; 
- Críticas à sociedade através de figuras comuns; 
- Satiriza e questiona comportamentos sobre o cotidiano; 
- Extremamente crítico; 
- Retrata o homem, a condição humana, questões 
coletivas. 
 
 
 
Memes 
 Estudos apontam que a palavra meme teve origem na 
Biologia. O biólogo britânico Richard Dawkins utilizou o 
termo “meme” (do grego mimeme – o que pode ser 
imitado) para se referir à capacidade de os genes se 
replicarem e se reproduzirem em uma seleção natural. 
Com o novo milênio, passou a ser usada para se referira 
acontecimentos e assuntos virais que se propagaram e se 
popularizaram na web por meio de compartilhamento ou 
cópias. 
 
 Normalmente, os memes apresentam imagens de 
pessoas conhecidas (ainda que sejam tidas como 
comuns), veiculadas nas mídias e que chamou a 
atenção por estar atrelada a uma situação específica 
ou a um comportamento social que se quer enfocar 
no meme. 
 
 A multimodalidade presente no gênero meme é 
diferente daquela que se observa no cartum e na charge. 
Nestes últimos, o texto verbal e as imagens são criados 
por um único autor, ao passo que, no meme, a imagem 
provém de uma fonte externa ao produtor do meme 
(pinturas, fotos de celebridades, políticos, cenas de 
novelas e anúncios etc.). O fator predominantemente 
autoral no meme reside no significado do conjunto texto 
verbal+ imagem. Portanto, o meme manifesta-se como 
resultado da cultura do remix, também presente no 
trabalho dos DJs. Mas, também em contraste com o 
cartum e a charge, a autoria geralmente é anônima. 
 Como gênero textual, identifica textos criados por 
usuários da web que mesclam uma imagem relativa à 
situação de destaque nas mídias ou imagens culturais 
icônicas com frases cotidianas, criando um significado, 
normalmente humorístico. 
 Uma distinção importante entre cartum e charge de 
um lado, e meme, de outro, são os textos verbais. 
Enquanto nos dois primeiros pode haver vinhetas, título, 
fala de personagens; no meme, o texto, na maioria das 
vezes, é a fala do retratado. 
 No Brasil, uma das imagens mais usadas para memes 
é a do cantor Chico Buarque, presente em uma capa de 
um LP. Observe a imagem original e um meme feito a 
partir dessa foto pelo próprio Chico Buarque: 
 
 
Construção de sentidos “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 4 
 
 Uma característica do texto verbal no meme é o uso 
de fonte de tamanho grande, letras maiúsculas e em cor 
contrastante à imagem para facilitar a leitura. O texto 
geralmente é centralizado. 
 
Tome nota! 
– Os memes são elaborados a partir de uma imagem 
retirada de uma cena do cotidiano; 
– O texto do meme é proveniente de outro contexto, não 
relacionado à imagem; 
– A associação entre texto e imagem assume, na 
configuração final do meme, um significado específico; 
– A produção do meme é colaborativa, o que faz dele uma 
obra sem autor conhecido; 
– Os memes retratam situações do dia a dia de forma 
cômica e satírica. 
 
 O meme tem algumas características comuns com o 
cartum e com a charge: 
1. É um texto multissemiótico e multimidiático, 
construído geralmente em somente um quadro; 
2. A imagem escolhida provém de áreas bastante diversas 
(arte, ciência, mídia...); 
3. As temáticas pertencem ao domínio da vida cotidiana. 
4. Por meio do humor, fazem crítica a um fato, 
comportamento, atitude etc. 
5. Caracterizam-se pela brevidade. 
6. Linguagem informal, texto verbal e não verbal. 
7. Quanto à natureza crítica, discute-se se a temática dos 
textos é mais universal, atemporal ou se está associada a 
um momento social ou histórico específico. 
 
HQs e tirinhas 
 No Brasil, as revistas de histórias em quadrinhos (HQs) 
também são chamadas de gibis. A razão desse nome foi o 
surgimento, em 1939, de uma revista em quadrinhos 
chamada Gibi, palavra que significa moleque. Ela se 
tornou tão popular que acabou emprestando seu nome a 
todas as revistas de histórias em quadrinhos que surgiram 
depois. Além da palavra gibi, existe o termo gibiteca. 
 Uma História em Quadrinhos é ampla e maleável. Pode 
ser temporal, atemporal, regional, política, policial, 
científica, social, erótica, esportiva, esotérica, histórica, 
infantil, adulta, underground, terror e de humor. Utiliza 
figuras humanas perfeitas ou destorcidas (caricaturadas), 
animais humanizados, homens animalizados, bonecos, 
objetos etc. 
 
 O leitor de HQs e tirinhas, para melhor compreender a 
história, precisa estar atento e observar os recursos 
usados: 
• vinhetas (também chamadas de quadros, cercaduras ou 
requadros) – consistem no espaço onde acontecem uma 
ou mais ações; 
• linhas demarcatórias contínuas – indicam a ação em um 
momento presente; 
• vinheta sem linha demarcatória (vinheta 2) – usada para 
que a narrativa se expanda e aconteça de modo mais 
livre, transmitindo a ideia de espaço ilimitado; 
• balões de fala com rabicho (apêndice) – usados para 
indicar quem está falando; 
• onomatopeias – tenta reproduzir o som “ouvido” pelo 
leitor. 
• metáforas visuais – representações gráficas conhecidas 
da maioria das pessoas, indicando 
para o leitor situações especiais. 
• linhas cinéticas – indicam a trajetória do movimento. 
• O autor pode usar legendas, que trazem a fala de um 
narrador. 
 As tirinhas têm algumas semelhanças com as charges 
e os cartuns. São textos carregados de humor e de crítica. 
O que as difere dos cartuns e das charges é a presença de 
personagens fixas. As tiras apresentam o mundo e a 
realidade através da perspectiva de suas personagens, 
cujas características são quase sempre caricaturescas. 
 
 Todos os temas abordados relacionam-se, de alguma 
forma, com o caráter dessas personagens. 
Entre os personagens dos quadrinhos brasileiros mais 
conhecidos estão os da Turma da Mônica. Você sabia que 
a primeira vez que a Mônica apareceu em uma história 
foi no ano de 1963? Leia, a seguir, a tirinha que apresenta 
a personagem ao público. 
 
Momentos que compõem o enredo de uma tirinha: 
Construção de sentidos “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 5 
 
• Situação inicial ou apresentação – momento em que, 
geralmente, aparecem os elementos norteadores da 
narrativa, tais como: detalhes sobre os personagens, o 
tempo e o espaço em que a história se passa. A situação 
é de equilíbrio, de harmonia, ou seja, ainda não surgiu o 
conflito. 
• Conflito – surgimento de algum elemento/situação que 
interrompe a harmonia inicial em que o personagem 
se encontrava. 
• Clímax – momento de maior tensão em uma narrativa, 
em que o conflito atinge maior intensidade. 
• Desfecho – solução dada ao conflito, a qual pode ser 
definitiva ou não. Além disso, a solução não precisa 
necessariamente ser harmoniosa: pode ou não gerar um 
final feliz. 
 Nem sempre esses momentos estão claramente 
delimitados em uma narrativa. Em textos curtos, pode ser 
que a situação inicial e o conflito já apareçam logo no 
início. Em textos mais longos, pode haver a separação 
entre o desfecho (solução do conflito) e o final da história. 
 
Tome nota! 
Arte sequencial é a forma de arte que usa imagens em 
sequência para narrar uma história. As HQs são uma 
forma conhecida de arte sequencial. Essa expressão 
também é aplicada a outros textos, como filmes, 
animações ou storyboards (o roteiro visual de um filme, 
antes que ele seja projetado, por exemplo, poderia ser 
visto como uma história em quadrinhos muito lenta). 
Recordatório ou legenda é a caixa de texto que 
acompanha os quadrinhos. No recordatório podem ser 
acrescentados fatos, informações adicionais sobre 
tempos e lugares diversos ou outros aspectos que não 
estão nos desenhos. 
 
 Há bastante diferença entre uma história em 
quadrinhos e uma tira de quadrinhos. A história 
geralmente é mais complexa e elaborada, sendo 
publicada em revistas ou livros. ... Já a tira de quadrinhos 
é mais simples, consistindo numa sequência simples de 
poucos quadrinhos (geralmente cinco, no máximo), um 
ao lado do outro. 
 
Textos publicitários 
O texto publicitário é aquele que visa a convencer o 
destinatário, criando uma imagem positiva de um 
produto, serviço ou ideia. Trata-se de um texto de caráter 
persuasivo, que procura jogar com símbolos e valores a 
fim de levar o leitor a consumir determinado produto ou 
a tomar certa atitude. 
Esse tipo de texto apresenta estrutura e linguagem 
bastante variáveis, de modo que é difícil fazer 
generalizações. Tal variedadese deve à diversidade de 
produtos, serviços e ideias anunciados, de públicos e de 
estratégias usadas na persuasão. Agências de 
publicidade, antes da elaboração de uma campanha, 
costumam fazer extensas pesquisas, a fim de conhecer 
bem o produto, sua história no mercado, seus 
concorrentes, o público-alvo etc. Todos esses fatores 
interferem no modo como o texto publicitário se 
apresenta ao leitor. 
 
Apesar dessa variedade, há algumas informações que, 
na maioria dos casos, aparecem em um texto publicitário: 
1. Título: similar às manchetes de jornais e revistas, tem 
o objetivo de fazer com que o leitor / destinatário se 
interesse pela imagem por ele delimitada e continue a 
leitura para conhecer o produto ou a ideia anunciada. 
2. Imagem: é a ilustração que normalmente compõe um 
anúncio. Costuma ter seu sentido delimitado pelo título 
que a acompanha e orienta sua significação. 
3. Texto: de natureza expositivo-argumentativa, visa a 
informar sobre o produto ou serviço e provar a validade 
do que se anuncia, a fim de ampliar o argumento do 
título. 
4. Marca: evidencia a imagem da organização, 
particulariza o produto e lhe confere conotação afetiva. 
5. Slogan: é uma frase concisa e marcante, de fácil 
memorização, a qual apregoa a qualidade e a 
superioridade do produto, do serviço ou da ideia. 
 Observe: 
 
Muitos desses elementos estão presentes na 
publicidade, em que se associa a rede de lanchonetes 
Bob’s a uma imagem retrô, recriando o clima das décadas 
de 1940 e 1950, a fim de divulgar os hambúrgueres 
tradicionais da rede. 
Nesse caso, o elo é estabelecido pelo adjetivo 
“clássico”, que está presente no título da publicidade, no 
nome dos produtos anunciados e nas imagens utilizadas 
para apresentá-los. 
É preciso ressaltar, entretanto, que nem sempre 
haverá todas essas informações em um texto publicitário. 
Muitas vezes, usam-se apenas alguns elementos que, 
pela força expressiva, são capazes de ressaltar as 
qualidades do produto.

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